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Notícias

Jornal da Manhã

Quarta-feira, 26 de outubro de 2016

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Escola 25 de Julho tem projeto na Mostratec Desde ontem, estudantes e professores de escolas públicas e privadas do País e de outros 21 países participam da 31ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec). Representando Ijuí está o aluno do 3º ano Técnico Integrado ao Médio da Escola Estadual 25 de Julho, André Luciano Rakowski e a sua orientadora, a professora Luciana Ramos Oliveira, com o projeto Guia para deficientes visuais. De acordo com André, o App tem a funcionalidade de obter a posição no celular através do chip de GPS. Como ele explica, os pontos são gravados no App e, toda vez que a pessoa passar pelo local, o celular reproduz um áudio fazendo toda a descrição do ambiente. A Mostratec reúne jovens cientistas entre 14 e 20 anos de idade. Nesta edição, serão apresentados 420 projetos, distribuídos em 13 diferentes áreas. A Mostratec Júnior contará com 220 projetos do Ensino Fundamental.

O estudante André com a orientadora Luciana representam Ijuí na mostra A 31ª Mostratec é considerada a maior feira do gênero da América Latina, e acontece até a sexta-feira, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. Ao todo, participam representantes de 21 países e de todos os Estados brasileiros. Além da mostra, uma referência internacional entre as feiras do gênero, ocorrerá a Mostratec Júnior (para estudantes do Ensino Fundamental), o Seminário Internacional de Educação Tec-

nológica (Siet), os Jogos Mostratec, a Corrida Mostratec Sesc, o Festival Maker Mostratec de Robótica e a Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo. Nesta edição participam, além do Brasil, a Argentina, a Bósnia e Herzegovina, o Cazaquistão, o Chile, a China, a Colômbia, a Dinamarca, a Espanha, os EUA, a Holanda, a Índia, a Indonésia, a Itália, o México, o Paraguai, o Peru, Portugal, a Tunísia, a Turquia e o Uruguai.

Escola Chico Mendes visita Jornal

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Grupo Estácio, Uniseb alega razões técnicas Escolhida como mantenedora para o novo curso de Medicina a ser instalado em Ijuí, a União dos Cursos Superiores SEB (Uniseb) não apresentou as garantias bancárias exigidas pelo Ministério da Educação (MEC) e foi excluída do processo. Ainda não há definição sobre uma eventual substituição por outra universidade. Pertencente ao Grupo Estácio, do Rio de Janeiro, a Uniseb manifestou-se oficialmente sobre o motivo da desistência por meio de nota oficial. "A Estácio esclarece que, considerando o tempo decorrido entre a expectativa inicial da divulgação do resultado e a sua efetiva divulgação, e por outras razões avaliadas – técnicas, financeiras, acadêmicas e logísticas –, concluiu que a operação não apresentaria as condições que garantiriam a viabilidade mínima e a oferta do curso com as condições de alta qualidade que caracterizam o padrão da instituição. Assim sendo, a Estácio comunica que

optou por não seguir adiante no processo, e assim não assinar o termo de compromisso, etapa subsequente do Edital Mais Médico para ofertar o curso de Medicina", diz o comunicado. Previsto para operar já no começo de 2017, o curso de Medicina de Ijuí deveria oferecer 50 vagas. No entanto, segundo o MEC, não houve propostas classificadas para assumir o lugar da selecionada em caso de desistência. Contrário desde o início à escolha da Uniseb, o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB) afirma que a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) torna-se a principal alternativa para a instalação do curso na cidade. "É uma universidade consagrada, ganhou nota 10 no primeiro edital, tem história na área da saúde. Ijuí tem um dos 10 maiores hospitais filantrópico do Estado, o Hospital de Caridade, que tem um corpo clínico extraordinário", avaliou.

Bullying é tema de debate no Sagrado Empatia. Esse foi o termo que norteou a conversa sobre bullying feita na tarde de ontem pelo médico psiquiatra Bruno Luiz Guidolin com os alunos do 4º e 5º no do Ensino Fundamental do Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ). De acordo com o médico, a empatia é algo importante, uma vez que implica em se colocar no lugar da pessoa para entender o que está acontecendo. Para ele, não existe apenas uma vítima. "A pessoa que faz o bullying também é uma vítima, que também sofre com algumas coisas. Não basta só ver o lado de quem está sofrendo o bullying, mas aquela que está causando. Porque a criança, muitas vezes, não entende o que está acontecendo", ressalta. Fazendo uma ligação entre o

período que era jovem, estudante e passou por momentos que causam incômodo, Bruno falou de uma maneira lúdica com as crianças. Conforme ele defende, é necessário falar sobre o tema com crianças porque é uma fase de desenvolvimento. “Falar com os pequenos sobre isso é o primeiro passo. Então os professores e diretores precisam ficar de olho nas crianças que têm um desempenho muito fraco, ficam com medo de ir à escola, então nisso deve-se ficar de olho”, avalia. Para ele, o modelo atual de bullying mais comum é o ciberbullying. “Antes ficávamos protegidos em casa e hoje em dia não há mais isso”, diz ele defendendo que o ciberbullying pode ocorrer em qualquer lugar, uma vez que é feito de forma digital.

Os alunos conheceram os diferentes setores do Grupo JM, desde a gráfica até a redação e estúdios e interagiram com os jornalistas

Na tarde de ontem, o Jornal da Manhã recebeu uma visita diferente. Os alunos do 6º e 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Chico Mendes. No passeio, os olhos atentos às explicações, conheceram todo o processo de confecção do jornal. Desde a sua elaboração estrutural, busca de informações, pautas, estúdios e redação e ainda, o que mais chamou a atenção das crianças, a gráfica. De acordo com a coordenadora pedagógica da Escola

Sonia Maria Manhabosco Moraes, a ideia surgiu a partir do trabalho realizado em sala de aula com o Jornal da Manhã. "A partir daí surgiu o interesse por parte dos alunos. Nas conversas, percebemos que tínhamos alunos que nem conheciam um jornal, principalmente os do 6º ano. Com isso vieram as dúvidas e percebemos que poderíamos complementar o trabalho de sala de aula e conhecer e saber como é feito um jornal", defende a coordenadora.

Curiosos, os alunos tiraram dúvidas e puderam conhecer um pouco mais do funcionamento do veículo de comunicação. "Achamos a visita muito interessante e isso é algo que a escola procura fazer para completar o trabalho feito em sala de aula", completa a coordenadora. O projeto do JM nas escolas, desenvolvido na Chico Mendes e outras 55 escolas, busca aproximar o Jornal da Manhã da comunidade escolar

Médico psiquiatra Bruno Guidolin abordou questões referentes ao bullyng com estudantes

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