Jornal a.gil junho 2021

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a.gil

Publicação trimestral.

número II. junho 2021

SÃO JOÃO NA ESCOLA

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Animais de Estimação... Fala-nos do teu! P18

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FICHA TÉCNICA Coordenadoras_ Ana Castro Silva e Ana Paula Coutinho

Revisão de textos_ Ana Castro Silva

Design editorial_ Ana Paula Coutinho

Equipa redatorial e colaboradores_

2 a.gil _ dezembro 2020

Manuela Melo, Helena Matos, Jorge Costa, Ana Silva, Ana Paula Coutinho, Cristina Santos, Margarida Rocha e Carlos Graciano.

Colaboram todos os alunos que assinam os trabalhos do jornal, aos quais agradecemos o seu contributo..

ÍNDICE 02. Índice 03. Editorial 04. Entrega de Computadores: Ensino à Distância 05. Homenagem à Mulhar 06. Palestra com o Prof. Dr. Eugénio dos Santos 07. Biografias de D. Pedro IV e Miguel I 08. Fomos desenhar para o recreio 09. 25 de abril: relembrar o golpe militar 10. Geografia: O que é a Pegada Ecológica? O que é a Muralha Verde? 12. Projeto CompartilhARTE 13. Concurso Nacional de Leitura: entrega de prémios 14. São João 16. Eça de Queirós - um dos nossos maiores escritores 17. Animais de estimação: fala-nos do teu! 19. Fomos almoçar à cantina...com o 6ºA 20. "Má Educação"! 21. Bons Exemplos... com Pedro Nogal, do 6º ano 22. Orientação Vocacional 23. Comemoração do Dia da Criança 24. Jogos Olimpicos com um ano de atraso 26. POP IT 26. Coro Juvenil 27. Anedotas 28. Patrocínios


Coordenadora de Escola

EDITORIAL

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O ano letivo está quase a terminar. O ano letivo está quase a terminar. À semelhança do ano anterior, o contexto pandémico em que ainda nos encontramos continua a modificar significativamente as nossas vidas. E se, por um lado, é tempo de balanço, por outro lado, é tempo de perspetivar o futuro e começar a preparar desde já o próximo ano letivo. Pensando ainda neste ano letivo, queremos, aqui, agradecer e enaltecer a ação de toda a comunidade educativa que contribuiu de forma ímpar para que a nossa Escola desempenhasse as suas funções com elevado nível. Quando, no dia 21 de janeiro, o primeiro-ministro anunciou ao país a suspensão das atividades letivas até dia 5 de fevereiro, mais uma vez, a Escola e as famílias tiveram de se reorganizar. Alguns de nós regressamos à escola no dia 8 de fevereiro. No nosso Centro de Apoio à Aprendizagem, os nossos alunos, docentes e assistentes operacionais muito contribuíram para alegrar o nosso espaço educativo. Uma escola sem alunos não é uma “Escola”. A Escola enquanto espaço físico é o local privilegiado para a realização de aprendizagens significativas. É o local favorecedor das interações sociais e potenciador do desenvolvimento de relações entre pares; é um espaço de socialização por excelência que não pode ser substituído. Alguns dos nossos alunos tiveram aulas à distância, na escola sede do Agrupamento, tendo sido acompanhados por uma equipa de docentes. Todos concordamos que a implementação do Ensino à Distância, neste segundo confinamento, foi mais fácil; no entanto continuou a exigir um grande esforço individual quer dos discentes e das suas famílias, quer dos docentes. Os docentes implementaram novas estratégias de ensinoaprendizagem, criaram novos materiais e desenvolveram novas formas de avaliação. E, quando nos referimos à facilidade da implementação do Ensino à Distância, não podemos deixar de nos referir aos nossos parceiros, Rotary Club do Porto. No âmbito da iniciativa “Ensino para Todos”, foram doados à nossa Escola equipamentos eletrónicos, o que permitiu dotar os alunos mais carenciados das ferramentas tecnológicas de forma a alcançarem sucesso nos estudos. Esta iniciativa, que muito agradecemos, permitiu também diminuir as desigualdades agravadas por este tipo de ensino. De uma forma sucinta, poderemos considerar que o ensino através de plataformas informáticas tem algumas potencialidades, mas não poderá substituir o ensino presencial em sala de aula. O ato educativo implica uma relação de proximidade professor-aluno que se reveste da maior importância para o ato de ensinar, por parte do professor, e, para a aprendizagem, por parte do aluno. O ensino e a aprendizagem estão intimamente ligados com a forma como o professor e o aluno se relacionam no espaço da sala de aula. Ainda sobre este ano letivo e, apesar das restrições impostas pela pandemia, queremos, aqui, congratular todos os envolvidos nos vários projetos implementados e nas várias atividades desenvolvidas na nossa Escola e que estão bem evidenciados nas páginas deste jornal. Com a chegada do fim do ano letivo, os nossos alunos do nono ano irão deixar-nos e continuar o seu percurso num outro estabelecimento de ensino. Nem sempre a escolha do percurso é uma escolha fácil. Se é verdade que nunca tivemos tanta tecnologia e meios para a realização dos nossos sonhos, também não deixa de ser verdade que o mundo atual é cada vez mais complexo e imprevisível. Atendendo a que, num futuro próximo, surgirão profissões que ainda estão por inventar, consideramos que o melhor conselho a dar aos nossos alunos é escolherem um curso numa área que verdadeiramente gostem em vez de procurarem um curso em função da profissão a desempenhar no futuro. Cada vez menos um curso tem uma relação direta com uma profissão específica. Para sermos bem-sucedidos devemos estudar, ser determinados e exigentes, e nunca desistir mesmo quando a vida não é como desejamos. É mesmo muito importante obter uma boa e sólida formação de base. Quanto à organização do próximo ano letivo, há ainda muitas incertezas. Estamos a contar poder dar continuidade aos projetos já existentes e desenvolver novos projetos para que a nossa Escola seja cada vez mais apelativa e vá ao encontro dos desejos dos discentes e das suas famílias. Desta forma, desejamos continuar a proporcionar uma sólida formação de base integrando os três pilares fundamentais: os conhecimentos, as atitudes e comportamentos e os valores. Acreditando que esta pandemia se tornará uma endemia, faço um apelo à responsabilidade individual para o bem de todos. O combate a esta pandemia depende de cada um de nós! Aos nossos alunos finalistas, desejamos muitas felicidades na nova etapa das suas vidas! A todos, desejamos boas férias! Maria Helena Matos


Entrega de computadores... Ensino à Distância

No dia 9 de fevereiro decorreu na escola Augusto Gil a cerimónia de entrega de computadores e tablets a alunos que não possuíam estas ferramentas. Foi graças ao Rotary Club do Porto que com o apoio de empresas e instituições de solidariedade angariou computadores e tablets e, no âmbito do seu Projeto “Apoiar o Ensino à Distância”, disponibilizou à escola Augusto Gil, com quem têm mantido uma estreita colaboração, 70 desses exemplares. Nas palavras do seu presidente, Dr Pedro Seixas, que esteve presente na cerimónia, “... a educação é um pilar pelo qual o Rotary luta.” Nesse sentido, a coordenadora da escola, Dra Helena Matos, salientou a importância desta doação que veio colmatar a dificuldade que muitos dos nossos alunos sentiam em acompanhar as aprendizagens que se realizavam on-line. Por seu lado, a Dra. Anabela Martins, adjunta da Direção do Agrupamento, também agradeceu aos representantes do Rotary, Dr Vitor Massa, responsável pela Comissão dos Serviços à Juventude e ao Dr Sérgio Almeida, Governador Distrito 1970. Referiu-se, ainda ao protótipo de um suporte, em madeira, criado para proporcionar estabilidade aos tablets oferecidos e que foi obra do professor de Educação Visual e de Educação Tecnológica, Armando Pereira, do 2º ciclo. Esta cerimónia foi emitida em direto no programa Praça da Alegria da RTP1 e pode ser vista em: https://www.rtp.pt/.../p8250/e523408/praca-da-alegria/903436 . 4 a.gil _ dezembro 2020

#rotaryinternational #RotaryAbreOportunidades

sso O no ecimento d agra s os o d o s! at lvido envo

Ana Castro Silva


Homenagem à Mulher... 8 de mar

As carquejas (que são arbustos) chegavam nas embarcações do rio Douro, e estas mulheres, símbolo de vida dura, subiam com a carga às costas, até às Fontaínhas e seguiam para o centro da cidade ou até mesmo para os arredores a vender a carqueja às padarias. Era um trabalho extremamente duro! Há relatos de mulheres que muitas vezes, grávidas acabavam por ter os seus filhos na Calçada das Carquejeiras, ou outras, que passavam muito mal durante a árdua subida. Esta profissão remonta ao século XIX: as mulheres eram chamadas ao cais dos Guindais, no início da então chamada Calçada da Corticeira (o nome seria substituído, em 1992, para homenagear a Carquejeira), para carregarem molhos de carqueja que aí chegavam em barcos que traziam este arbusto.A caminhada ziguezagueante por essa “via dolorosa” de 220 metros na íngreme calçada com mais de 22 graus de inclinação terminava nas Fontaínhas. Daqui a carqueja era transportada para servir de acendalha nos fogões das padarias e de casas particulares nas freguesias da cidade, desde o Bonfim ao Carvalhido, ao Largo da Maternidade, à

Boavista, a Antero de Quental e a Paranhos. Fiquei tão curioso com o trabalho destas mulheres que me desloquei à Calçada das Carquejeiras para conhecer o local. Realmente, descê-la é fácil, quanto a subi-la, já é outra história!! A pintora Aurélia de Sousa, patrona do nosso Agrupamento, também retratou esta mulheres, numa pintura que se encontra no museu Soares dos Reis. Se alguém quiser saber mais sobre a vida das Carquejeiras, aconselho o visionamento deste vídeo que vi com muito gosto. https://www.rtp.pt/play/p6919/carquejeiras-asescravas-do-porto

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No Dia Internacional da Mulher, decidi homenagear um grupo de mulheres, que, durante o século XIX e o início do século XX, desempenharam um papel fundamental para o desenvolvimento da cidade do Porto, as Carquejeiras. Estas mulheres realizavam um trabalho muito duro, pois viam-se obrigadas a carregar às costas até 60 quilos de carqueja para se conseguirem sustentar diariamente.

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José Guilherme Carvalho, 6ºC


A C E T O I L B I B A N A R T S E PAL Foi no dia 21 de abril, que tivemos a honra de receber o Prof. Dr. Eugénio Francisco dos Santos, para uma palestra, na nossa Biblioteca. No âmbito da disciplina de História, a Professora Ana Silva, que teve a gentileza de fazer o convite, esteve presente com a turma do 6º A, para assistir à palestra sobre a figura e a história de D. Pedro IV, rei de Portugal, o papel do liberalismo na história de Portugal e D. Miguel. Foi com curiosidade e interesse que os alunos se manifestaram ao longo da sessão que tanto agradou aos presentes.

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Decerto saímos mais enriquecidos no final da palestra e, desde já, deixo aqui uma breve biografia do convidado.

EUGÉNIO FRANCISCO DOS SANTOS, nasceu em Santa Maria da Feira, em Março de 1937. É doutorado em História Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1977), onde foi professor catedrático desde 1980, encontrando-se jubilado a partir de 2007. Foi presidente do Conselho Científico da sua Faculdade durante dois mandatos, do seu Conselho Pedagógico e também dirigente do Centro de História. Pertence a numerosas agremiações científicas como a Academia Portuguesa da História, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, a Associação de Historiadores Latino-Americanistas Europeus, da qual foi presidente internacional entre 1995 e 1998, além de outras mais. Teve oportunidade de lecionar, como professor convidado, em Espanha (Santiago de Compostela) e na Holanda (Leiden), além do Brasil. É autor da biografia D. Pedro IV. Reis de Portugal. Temas e Debates, Círculo de Leitores, Lisboa 2008. Manuela Melo


Biografias... D. Pedro IV e Miguel I D. Pedro IV de Portugal ou Pedro I do Brasil nasceu em (Queluz, 12 de outubro de 1798 – Queluz, e morreu em 24 de setembro de 1834). Era o quarto filho do rei João VI de Portugal e sua esposa a rainha Carlota Joaquina da Espanha, sendo assim um membro da Casa de Bragança. Pedro viveu seus primeiros anos de vida em Portugal até que tropas francesas invadiram o país em 1807, forçando a transferência da família real para o Brasil. A eclosão da Revolução Liberal do Porto, em 1820, forçou a volta de João VI para Portugal em abril do ano seguinte, ficando Pedro no Brasil como seu regente. E em 7 de setembro de 1822 coloca-se ao do lado dos brasileiros e declarou a Independência do Brasil. Foi aclamado seu imperador no dia 12 de outubro e derrotou todas as forças fiéis a Portugal até março de 1824. Alguns meses depois, esmagou a Confederação do Equador, uma revolta separatista que havia eclodido em Pernambuco e se alastrado para outras províncias do nordeste brasileiro. Pedro foi incapaz de lidar com os problemas simultâneos do Brasil e Portugal, por fim abdicou do trono brasileiro em 7 de abril de 1831 em favor de seu filho mais novo Pedro II e partiu para Portugal. Aqui, combate as tropas absolutistas iniciando-se a guerra civil. D. Pedro acabou morrendo de tuberculose em 24 de setembro de 1834, poucos meses depois de ele e os liberais terem saído vitoriosos.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugal) Sofia Centeno Costa - 6ºA

Tomé So ro

menho C

ruz- 6º B

Miguel I nasceu em Queluz, 26 de outubro de 1801 e morreu em WertheimAlemanha a 14 de novembro de 1866). Era o terceiro filho varão do rei D. João VI de Portugal e de Carlota Joaquina da Espanha e irmão mais novo do rei D. Pedro IV de Portugal, também conhecido como imperador Pedro I do Brasil. Conhecido como "o Absolutista" e "o Tradicionalista", foi Rei de Portugal e Algarves entre 1826 e 1834 e pretendente ao trono português entre 1834 e 1866.

e Gustavo L

a - 6º B

itão da Silv

D. Miguel era um homem de aparentes ideais católicos e tradicionalistas, os quais defendia com frontalidade. Era pouco popular entre a burguesia, mas gozava de grande popularidade entre o povo, que, caído na miséria após as guerras contra Espanha e França, procurava num rei a figura forte de um salvador. A isto acresce que era a Igreja Católica quem, à época, muitas vezes matava a fome do elevadíssimo número de mendigos e deserdados de mais de 30 anos de guerras, pelo que a aparente inimizade dos liberais face a esta instituição terá levado a que o povo se colocasse ainda mais do lado miguelista. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugal) Pedro Nogal Pinheiro - 6ºA

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Após a sua derrota nas Guerras Liberais que duraram entre 1828 e 1834, e a sua consequente rendição em Evoramonte, foi despojado do estatuto de realeza e as Cortes declararam que o, então, já ex-infante D. Miguel e todos os seus descendentes ficassem para sempre excluídos da sucessão ao trono português e sob pena de morte caso regressassem a Portugal. Esteve proibido de regressar ao país através da Lei do Banimento


FOMOS DESENHAR O RECREIO... observamos e registamos como conseguimos!

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Após várias semanas confinados e a ter aulas em casa, assim que retomaram as aulas presenciais no terceiro período, os alunos do 3º ciclo foram desenhar para os espaços exteriores da escola, na disciplina de Educação Visual. A sensação de liberdade que lhes foi proporcionada por finalmente não terem de estar confinados a uma cadeira, a uma mesa, a um espaço fechado traduziu-se em pequenos desenhos a grafite, realizados sobre pranchetas formato A5, partindo da observação direta de alguns dos recantos do recreio da nossa escola.

Em vez da cadeira, os alunos, até no chão se deitaram para escolherem a melhor perspetiva de observação! Observar e desenhar é não só um bom exercício de desenvolvimento do poder de observação como de concentração e ainda de desenvolvimento da expressividade na comunicação visual. O resultado foi um divertido e diversificado conjunto de ilustrações a grafite, onde cada um explorou “ao seu jeito” a interligação dos elementos básicos da linguagem visual, criando sensações de texturas, de volume e de luz-sombra para assim encontrarem interpretações mais ou menos realistas dos espaços observados. Descobriram “uma outra escola”, pois o fato de serem obrigados a observar para desenharem, obrigou-os a prestar atenção a pormenores até então desconhecidos! Ana Paula Coutinho


25 de Abril!! Celebraram-se os 47 anos da Revolução dos Cravos.

Relembrar o golpe militar aos acontecimentos e à Liberdade. Foram declamados pelos alunos do 6º A, B, C e D os poemas "Liberdade" de Sophia de Melo Breyner Andersen, "Somos Livres" de Ermelinda Duarte e "As Mãos" de Manuel Alegre. No final os alunos “invadiram” a sala dos professores e ofereceram cravos vermelhos representativos do 25 de Abril.

Para que tal pudesse acontecer, os alunos do 6ºA, com a Professora Ana Silva, numa excelente organização, proporcionaram a toda a comunidade educativa, momentos únicos e belos, na sexta-feira, dia 23 de Abril, antecipando a data, para que hoje, estes alunos possam estar dentro dos valores de Abril, dando o verdadeiro sentido

O Movimento das Forças Armadas, FMA, responsável pela revolução, divulgou o seu programa que se baseava nos três dês: Democracia, Descolonização e Desenvolvimento. Esses objetivos foram cumpridos tendo como base o princípio fundamental da Liberdade. Manuela Melo

AS MÃOS Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema – e são de terra. Com mãos se faz a guerra – e são a paz. Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra. Não são de pedras estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas. E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas. De mãos é cada flor cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade. Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967

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Para que os nossos alunos pudessem comemorar esta data, “vivê-la” e dar-lhe sentido, nada como reviver, através de atividades, que falam e gritam o 25 de Abril.

É sempre bom lembrar que, graças à coragem de alguns militares, na madrugada de 25 Abril de 1974, estes, ocuparam pontos estratégicos em Lisboa e derrubaram a ditadura do Estado Novo. Par isso serviram-se de sinais de código, senhas que deram o arranque às operações, como as canções de Paulo de Carvalho e Zeca Afonso. Foi criada a Junta de Salvação Nacional com objetivos definidos para a recuperação da Nação.


O que é a

GEOGRAFIA

Pegada Ecológica? Todos os dias ouvimos falar das alterações climáticas, da diminuição dos recursos naturais e dos impactos negativos que o nosso padrão de consumo exagerado tem no Planeta Terra. Seja na televisão, na rádio ou na internet, muitos são os alertas para o consumo desenfreado dos recursos naturais e os apelos à mudança. Em 2019, o Planeta Terra consumiu todos os recursos naturais do ano a 29 de julho, a data mais prematura de sempre. O que é que isto significa? Que a capacidade do nosso planeta de regenerar os seus recursos não consegue acompanhar a procura do ser humano. Já diz o velho ditado popular: "Conhecimento é poder". Por isso mesmo, é crucial perceber como é que os nossos hábitos de consumo impactam o meio ambiente. Desde a alimentação ao tipo de transporte utilizado, tudo pode ser melhorado.

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Para compreender esta realidade, podemos recorrer à Pegada Ecológica, a métrica utilizada para medir a relação entre os recursos produzidos pela natureza e o consumo humano. Esta metodologia reconhecida internacionalmente foi desenvolvida pela Global Footprint Network. Analisar a pegada ecológica de cada cidadão a nível nacional permite-nos compreender de que forma os recursos mundiais estão a ser consumidos. As diferentes pegadas ecológicas devem-se aos diferentes estilos de vida e padrões de consumo, incluindo a quantidade de comida, bens e serviços que os cidadãos consomem, os recursos naturais que utilizam e o dióxido de carbono emitido para a produção dos bens e serviços consumidos.

Qual é a pegada ecológica portuguesa?

Em 2018, o indicador atingiu os 3,69 gha por cidadão, colocando Portugal na 66º posição no ranking mundial. “Se cada pessoa no Planeta vivesse como uma pessoa média portuguesa, a humanidade exigiria mais de 2 planetas para sustentar as suas necessidades de recursos”, afirmou a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, em comunicado divulgado em meados de 2019.Portugal ainda tem um longo caminho pela frente porque se continuarmos a consumir desenfreadamente, vamos precisar do equivalente a dois planetas em 2030 para conseguirmos sobreviver, sinalizou a World Wide Fund, ou WWF na sigla inglesa. Trabalho realizado por: Tânia Moreira e Bruna Fechas do 9ºB2

DICAS P ARA RED UZIR O I MPACTO .C o m o p AMBIEN odemos TAL: r e d u z ir o p la n e t a ? n o s s o im Que háb p ac benefic it o s p o d iar o m e m o s a lt t o a m b ie n t a l n o eio am erar de comport biente? am fo r m a a Existem b e n e fí c io e n t o s q u e p o d e m o s a ju muitos p r ó p r io star ou e d o p la a n d e o t a tar em . .R e d u z ir o consu mo de c d e u t il iz a r n e a n im ação ún a l, e v it a ic a , r e c desperd r p lá s t ic ic la r , r e íc io d e os u t il iz a r água sã m e d id a s o u e v it a o apena que pod s r a o lg emos co uns exe lo c a r e m p r á t ic a fa m p lo s d e c il m e n t e .


O que é a Muralha Verde?

A grande Muralha Verde é a iniciativa criada em

"Não se trata apenas de plantar árvores na

África para o combate á desertificação e o combate

região do Sahel, mas também de abordar

das mudanças climáticas e melhorar a gestão dos

questões como alterações climáticas, seca, fome,

recursos naturais.

conflitos, migração e degradação de terras",

Esta iniciativa tenta mudar vida de milhões de

sublinha Janani Vivekananda em entrevista à DW.

pessoas ao criar paisagens verdes e campos de cultivo. A muralha cobre África do Norte, o Sahel e o Corno de Árica. Pretende que até 2030 a Muralha Verde se estenda da costa do Senegal até ao leste da Etiópia numa enorme extensão de 15 quilómetros de largura e quase 8.000 quilómetros de cumprimento.

"Muitas pessoas conseguem trabalho através deste projeto. As árvores geram frutos e também madeira", diz o especialista em clima Hans-Josef Fell, presidente do Energy Watch Group

A Organização das Nações Unidas e os onze Djibouti, Eritreia, Etiópia, Mali, Mauritânia, Níger,

À sombra da floresta, o solo também pode ser

Nigéria, Senegal, Sudão e Chade, comprometeram-

usado para a agricultura. "Criar trabalho e

se a lutar contra o avanço do deserto A muralha

rendimentos é uma das medidas mais

verde é mais do que apenas um projeto ambiental.

importantes para combater as causas dos

Até 2030, 100 milhões de hectares de terras

deslocamentos na região", acrescenta.

atualmente improdutivas na região do Sahel serão

A área está a ser formada pelo plantio de

restauradas, 250 milhões de toneladas de carbono

acácias, árvores que suportam regiões áridas,

serão absorvidos pelas árvores e criados dez milhões

resistentes à seca, pois as suas raízes guardam

de empregos.

água. Rita Silva, 9ºB2

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países da União Africana que são: Burkina Faso,


Projeto CompartilhARTE... A Exposição na BEAG

Compartilhar é essencial, por isso a nossa Biblioteca encheu-se de trabalhos realizados pelos alunos do 5º Ano, numa parceria com a Professora de Educação Visual e Tecnológica, Dina Queirós, que propôs aos seus alunos uma ilustração com o tema “Afetos”. Esta exposição esteve patente, na BE, desde o dia 11 de maio até ao dia 28 de maio. A Ajudaris, Associação de Apoio Social, leva-nos, através dos seus projetos, a colaborar, sensibilizar e divulgar a sua acção e o seu propósito. Promover a solidariedade na procura de uma sociedade mais justa e feliz é o que nos move à participação, com o enorme desejo de levar o seu nome cada vez mais longe.

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Os alunos e professora visitaram esta mostra ilustrada com o coração cheio de alegria pela oportunidade de participar nesta causa solidária.

Compartilhar é também receber Afetos!

Coordenadora da BE – Manuela Melo


What is school? Concurso Nacional de Leitura 2021 Embora com alguns constrangimentos, devido ao confinamento, só os alunos do 3º ciclo da EBAG, puderam realizar as etapas relativas ao CNL. Apesar de um grande número de alunos do 2º ciclo inscritos à 1ª fase, não foi possível concretizar a prova de escola.

Assim, com a colaboração da Professora Teresa Miranda, que apoiou e divulgou às suas turmas o concurso, foi seleccionada, após a primeira fase, a aluna Inês Silva, que passou à fase Concelhia. Esta fase foi concretizada durante o confinamento tendo sido a prova realizada on-line e, neste caso, em casa. A aluna, Inês Silva, perante os desafios e inovações propostos, soube representar muito bem a Escola e está de Parabéns.

Parabéns a todos os que possibilitam momentos como estes, alunos, professores e parcerias. Coordenadora da BE -Manuela Melo

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Foi com todo o gosto que pudemos, então, entregar o merecido prémio, em nome da Biblioteca Municipal Almeida Garrett e da Câmara Municipal do Porto.


São João... A festa popular de São João representa parte da identidade da cidade do Porto e festeja-se de 23 para 24 de Junho, as festividades do dia são de origem pagã, assinalando-se o solstício de Verão, conhecido como o dia mais longo do ano, associado à fertilidade, à alegria das colheitas e à abundância. Mais tarde, e à semelhança de outras datas pagãs, a Igreja cristianizou essa festa.

O fogo-de-artifício que começa por volta da meianoite junto ao Rio Douro e à ponte D. Luís I, tem uma duração de cerca de 15 minutos, decorre no meio do rio em barcos especialmente preparados, sendo acompanhado por música.

S. João é uma festa cheia de tradições, tais como, os alhos-porros, usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os ramos de cidreira e de limonete, usados pelas mulheres para pôr na cara dos homens que passam, e o lançamento de balões de ar quente.

Os pratos típicos dessa noite são as sardinhas assadas na brasa, os pimentos grelhados, o caldo verde e as saladas bem frescas e avinagradas. Os adeptos da carne geralmente optam por entrecosto grelhado, ou então por umas belas bifanas no pão.

Ao longo do dia e da noite, são vários os concertos e a música que se espalham pela cidade.

Leonor Moreira - 6ºC

Os martelos de plástico surgiram como uma “substituição” do alho-porro e servem para bater nas cabeças das pessoas Outra tradição desta época é a dos vasos de manjericos com uma pequena bandeira espetada que contém versos populares. As cascatas sanjoaninas também representam uma tradição desta época. São uma espécie de presépio animado onde estão presentes diversas pequenas esculturas que ilustram as diferentes artes, ofícios e arquitetura da cidade. Esta é outra forma de prestar homenagem a São João.

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14 a.gil _ dezembro 2020

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15 a.gil _ dezembro 2020

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What did they say? Eça de Queirós! Um dos nossos maiores escritores! Ovídio estendia-se desde a Rua de Cedofeita até ao antigo Campo de Santo Ovídio, atual praça da República. Era uma bela e vastíssima Quinta com enormes parques, campos de cultura e jardins. Em finais do século XIX, seria vendida e urbanizada, situando-se a atual Rua Álvares Cabral, onde existem as mais belas residências daquele período, recentemente classificadas como de Interesse Público. Do casamento com D. Emília Pamplona, teve 4 filhos: Maria (16-1-1887), José Maria (26 -2 -1888), Alberto (16-4-1894) e António (28-12-1889).

Foi inaugurada, a 30 de abril, a exposição sobre o grande escritor, José Maria de Eça de Queirós, na Biblioteca Escolar. Esta exposição deveu-se à parceria entre a Biblioteca Escolar e a Professora Carmo Pires, que disponibilizou materiais e informação fundamental para uma mostra interessante, sobre o espaço habitado pelo escritor, nesta Cidade do Porto. Como tal, na exposição encontram-se referências ao tempo em que Eça viveu na Cidade do Porto e os lugares emblemáticos que frequentou, tais como o Grande Hotel do Porto ou o Hotel Paris…

16 a.gil _ dezembro 2020

Nascido na Póvoa de Varzim em 25 de novembro de 1845, cedo veio para o Colégio da Lapa, onde conheceu os dois filhos do Conde de Resende, Luís e Manuel, dos quais também se tornou amigo. Assim, passou a frequentar a Quinta de Santo Ovídio e aí conheceu a sua futura noiva. D. Luís de Castro, Conde de Resende, amigo de Eça, era irmão de Emília de Castro Pamplona, com quem Eça de Queirós casou, após alguma troca de registos epistolares, exibidos na exposição. Tinha Eça 40 anos, mais 12 anos que Emília Pamplona, quando casou a 10 de Fevereiro de 1886, após cinco meses de noivado, no solar de Santo Ovídio, Esta Quinta de Santo

Morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. Teve um funeral de Estado, foi sepultado em Cemitério dos Prazeres de Lisboa, mas mais tarde foi transladado para o cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião. Um pouco mais sobre Eça de Queirós: As obras de Eça de Queiroz foram traduzidas em cerca de 20 línguas e, sendo um escritor reconhecido pelo olhar crítico da sociedade portuguesa, a sua obra vem revelar costumes e propõe ao futuro o questionamento do que há-de vir. "O Crime do Padre Amaro" foi o seu primeiro grande trabalho, um marco inicial do Realismo em Portugal. Foi considerado o melhor romance realista português do século XIX. A sua obraprima “Os Maias”, publicado pela Livraria Lello & Irmão no Porto, em 1888, ocupa-se da história da família Maia ao longo de três gerações e faz uma crítica aos costumes e pode falar de Portugal, no período histórico a que se reporta. Estas e muitas outras obras devem-se a este génio da escrita que põe nelas as suas viagens, o seu humor e a sua cultura, das quais ainda se destacam: A Tragédia da Rua das Flores, O Primo Basílio, O Mandarim, A Relíquia, A Ilustre Casa de Ramires, A Cidade e as Serras, Contos, Prosas Bárbaras, O Conde de Abranhos, O Egito, entre outros. Manuela Melo – coordenadora da Biblioteca Escolar


Animais de Estimação... teu! o d s no Fa la Já sabemos há muito tempo que os animais são companheiros incríveis. Conviver com um “bichinho” é a certeza de ter um amigo leal, que tornará os nossos dias mais divertidos. Mas, o que muitos ainda não sabem é o que eles podem fazer pela nossa saúde. Cada vez mais, estudos referem o efeito que os animais de estimação podem ter no nosso organismo, fazendo-nos mais saudáveis e felizes e, até, auxiliando na cura e tratamento de muitas doenças. Durante a pandemia, por exemplo, eles assumiram um papel relevante, pois levá-los a passear era a única possibilidade de sair à rua!

Para saber até que ponto os animais são importantes, decidimos auscultar o sentir dos nossos alunos em relação a este tema. Ana Silva

Sou a Mari a e este é o meu coelh meiguinho e o Olaf. Ele fofinho. é muito Adora com er alface, c enoura e c Durante a s a sca s d e m emana brin elancia! ca na noss de semana a v aranda, ma eu e as m s ao fim inhas irmãs passear no levamos o jardim do Olaf a nosso préd buracos e c io. Ele ado omer ervinh ra as. Quando fazer para o pé d ele me vê, e mim pedir vem logo comida. Go de comer. F sto muito d az um baru e lhe dar lho muito e Ele lava-se ngraçado a sozinho, la m astigar! mbe o pelo muito engra todos os d çado quand ias! Acho o esfrega a para se limp cara com a ar. Adoro o s patinhas meu coelho Olaf!

muito Pintas e é e -s a m a tas h oc muitas pin O meu cã m te e o e de branc e brincar d bonito! É o it u m gosto idade. pretas. Eu ele no Parque da C om passear c atrás de correr o it u m ta tros gos r com ou a O Pintas c n ri b e É um as e d das pomb ndam no parque. a cães que anheiro para mim! p m o c grande José Ped

rosa -6ºD

e Cruz- 6º B

17 a.gil _ dezembro 2020

Maria Mora is


Eu tenho um hamster fêmea chamada Minnie. Ela é branca acinzentada. É muito tranquila, passa o dia a dormir, pois é notívaga e é de noite que ela é mais ativa.. Brinco com ela, pois a Minnie é muito sociável com os membros da família. Alimenta-se de sementes, frutos secos e às vezes dou-lhe fruta natural. Ela é tão engraçada quando se põe a esconder os alimentos, como se ninguém os conseguisse ver!

Rodrigo Martins – 6º A

apornis. é um ag o ã e ç a m ti es Gosta d olorido. nimal de O meu a hico e é muito c Chico por O eC girassol. u ombro Chama-s entes de ara cima do me m e s r e com voar p osta de . vezes, g por isso te n conte e eu fico - 9º A o Ferna Bernard

ndes

Um dia, o meu pai chegou do trabalho e trouxe uma caixa de cartão pequena, verde e com vários buracos. À primeira não entendi do que se tratava, mas, depois comecei a ouvir pequenas batidas dentro da caixa, como passos, e então percebi que era um pássaro que estava lá dentro. O meu pai disse-me que tinha ido à petshop comprar um Mandarim macho, a quem dei o nome de Loki. Já que não tínhamos uma gaiola, fui à casa do meu avô buscar uma, velha e feia, mas, pelo menos serviu durante um tempo. Uma semana depois, fomos comprar a um horto umas plantas e vimos lá uma gaiola grande e bonita e compramo-la. Senti que o Loki ficou muito feliz com o seu novo palácio dourado. No entanto, pareceu-me que o palácio não lhe chegava e que o Loki precisava de uma companhia! Então eu e a minha irmã pedimos ao meu pai que trouxesse uma companhia ao Loki, e assim foi. Ele trouxe um mandarim fêmea a quem a minha irmã deu o nome de Camélia. Como a Camélia era uma fêmea, Loki passou a cantar muito para tentar conquistá-la e acasalar. Ele dava-lhe bicadas amigáveis, como beijinhos, e julgo que não demorou muito para ela se preparar para pôr um ovo e chocá-lo. Depois de algum tempo, o Loki começou a tirar fios de um pano que estava na gaiola, por isso soubemos que ele estava a tentar fazer um ninho. Então compramos um ninho em forma de cilindro, mas tivemos que o adaptar até eles gostarem. Acho que eles estão contentes os dois e, eu e a minha irmã também, pois divertimo-nos muito com eles.

18 a.gil _ dezembro 2020

Rodrigo Ribeiro 6ºD

Eu ten ho u chamad o Cooke m g a t o i que tem meses 9 . Ele é mui carinhos to o comig o, mas, vezes às é principalm t ã o m a n h o s o , ente qua comer! ndo que r Adoro o meu gati nho! Gabriela Almeida – 6º A


Fomos almoçar à cantina! Às 4ª feiras, o 6º A tem aulas de manhã e de tarde. Então, combinamos ir todos, alunos e diretora de turma almoçar à cantina escolar. E assim foi. Ao meio dia e meio, depois de lavarmos as mãos, dirigimo-nos para o refeitório. À nossa espera, como sempre, estava a zelosa D. Mª do Carmo que faz, o“check- in, ou seja, verifica na entrada se a refeição está ou não marcada pelo aluno e orienta-o. Depois levantamos o nosso tabuleiro e nele as funcionárias, D. Sónia e D. Lúcia, colocaram uma sopa de legumes, um prato de esparguete com peito de frango estufado, salada, um copo de água e fruta da época. Tudo com muito bom aspeto! Sentámo-nos, respeitando as distâncias marcadas e, nessa altura, retirámos as máscaras para comer. Soube-nos bem a refeição! Verifiquei até que vários alunos repetiram o prato, provavelmente porque gostaram! A Iara Afonso assumiu as suas funções de jornalista e, decidiu entrevistar a cozinheira D. Manuela Oliveira, que de forma simpática, respondeu a todas as suas questões. Aqui ficam elas: IARA – As refeições são confecionadas na escola? COZINHEIRA - Sim, tudo é feito aqui na cozinha da escola, do princípio ao fim. IARA- Quem faz as ementas semanais?

COZINHEIRA- As ementas são elaboradas pela DGEST. IARA- Há pratos vegetarianos ou de dieta? COZINHEIRA Sim, se um aluno for vegetariano ou estiver de dieta, apenas tem que nos comunicar e nós fornecemos esse tipo de comida. IARA- Quais os cuidados de higiene que são utilizados aqui na Cantina devido à Pandemia? COZINHEIRA- Bem, houve muitas alterações: as mesas onde os alunos almoçam são higienizadas após cada utilização, a fruta, o pão, e o copo de água é dado à mão de cada aluno e não, como anteriormente, em que ele escolhia e apenas estão dois alunos em cada mesa e estas encontram-se afastadas umas das outras. IARA- Como carateriza o comportamento dos alunos na cantina?

Quanto ao comportamento, nesse dia, o 6º A portou-se muito bem! Quanto aos outros dias já não sei, mas acredito que a D. Maria do Carmo imponha a disciplina na sala do refeitório, pois, por ali anda enquanto os alunos almoçam, verificando se está tudo bem. Ana Silva/Iara Afonso

19 a.gil _ dezembro 2020

COZINHEIRA- Razoável...


"Má Educação"!

As cadeiras e mesas da sala de aula estavam afastadas. No chão um enorme papel de cenário ia sendo preenchido com as ideias que surgiam em catadupa. Por vezes era difícil gerir o entusiasmo! A Escola como deveria ser…como desejávamos que fosse?

20 a.gil _ dezembro 2020

Duas atrizes do Teatro Municipal do Porto Rivoli moderavam esta oficina que decorreu em contexto de sala de aula, durante três tempos letivos, em Educação Musical, em Inglês e em História e Geografia e Portugal.

Todas as ideias recolhidas na turma do 5ºA e em outros Agrupamentos que integram este projeto irão consubstanciar-se numa peça que irá ser apresentada no mês de março de 2022, no Teatro Municipal do Porto no Campo Alegre. Foi assim que o projeto nos foi apresentado: “na oficina, pretendemos explorar uma ideia de possibilidade ou utopia para a escola, a partir do olhar, das questões, das vivências e das preocupações das crianças. Exploraremos a dimensão física do espaço - como é a escola e como deveria ser, propondo pequenos ensaios de arquitetura, exploraremos a dimensão pedagógica - o que se deveria aprender na escola e como, exploraremos a dimensão política - quem deveria mandar, se alguém deve mandar, como se deveria organizar uma escola ideal, o que caberia a uma turma que encabeçasse o ministério da educação.

Todos estes momentos confluirão para a criação de uma utopia escolar, resultante da viagem que fizermos em conjunto ao longo de uma manhã, ou de uma tarde.” Foi uma excelente oportunidade de diversificar a oferta escolar. Viva o Teatro! A diretora de turma do 5ºA, Alexandra Machado


Bons exemplos!

O aluno Pedro Nogal Pinheiro do 6º ano, ao observar um determinado espaço da escola, onde habitualmente a sua turma se junta para as brincadeiras típicas dos intervalos, detetou que o local necessitava de alguma limpeza, uma vez que na pequena fonte e no jardim que a circunda, havia restos de comida, papéis e plásticos. Então, consciente, que cada um de nós tem de contribuir para melhorar o ambiente e promover a sustentabilidade, apresentou à Coordenação da escola um Projeto de limpeza e embelezamento do referido espaço. Obteve autorização e pôs mãos à obra. Durante algumas semanas, às 3feiras à tarde, era vê-lo, muito compenetrado a limpar a fonte, e a retirar todo o lixo que por ali se encontrava.

O local, que é um dos mais bonitos da escola, ou não estivesse rodeado de uns belíssimos azulejos azuis ficou, agora, ainda mais agradável.

Ana Silva

21 a.gil _ dezembro 2020

Parabéns pelo teu trabalho,


Orientação Vocacional SPO - Augusto Gil - Orientação Vocacional A Orientação Vocacional é uma ferramenta usada por psicólogos na consulta de Orientação Escolar e Profissional. Ajuda na identificação das características individuais e contribui positivamente no sucesso individual e na sua satisfação como aluno e como futuro profissional. O psicólogo procura promover no aluno a exploração das oportunidades oferecidas pelo sistema de educação e pelo mercado de trabalho, de modo a facilitar escolhas informadas e a adaptação dos seus projetos vocacionais ao longo da vida. - Na EBAG, a Orientação Vocacional destina-se a: •

Psicóloga: Margarida Frias Rocha

Integrar todas as informações tratadas ao longo do processo de orientação vocacional

Finalizar o processo e apoiar o processo de matrícula

- Particularmente para os alunos do 9º ano… A escolha de um curso secundário é um importante momento de tomada de decisão que vai influenciar o futuro escolar, académico e profissional e muitas vezes é vivido com muita ansiedade. Realizar uma boa orientação vocacional, em contexto escolar, com um psicólogo especialista em educação, pode ajudar a que este processo seja mais seguro, saudável e bem-sucedido.

Alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade - Na EBAG…

Alunos em condições para optar por um percurso alternativo ao ensino regular (maiores de 14 anos e 2 retenções no percurso escolar) Encarregados de educação dos alunos nas condições anteriores

- F a t o r e s q u e i n fl u e n c i a m a s e s c o l h a s vocacionais: Autoconhecimento e conhecimento das oportunidades escolares e profissionais, Maturidade vocacional, Inteligência (cognitiva e emocional), Interesses, Valores, Necessidades, Aspirações, Expectativas, Traços de personalidade e Autoconceito - As atividades desenvolvidas no processo de Orientação Vocacional pretendem… • P r o m o v e r u m a r e fl e x ã o a c e r c a d a s expectativas, interesses e motivações individuais

22 a.gil _ dezembro 2020

Promover uma autoavaliação das características de personalidade e competências pessoais, recorrendo também à opinião de pessoas significativas (familiares, colegas, professores,…)

Apoiar a exploração das atividades profissionais do mercado de trabalho

Apresentar a oferta do sistema de ensino e condições de acesso a cada curso

Promover o contacto direto com profissionais e com diferentes contextos de formação e de trabalho

É realizado um trabalho de orientação escolar e profissional com os alunos que reúnem condições para optar por um percurso alternativo ao ensino regular. Com o segundo ciclo concluído e com idade superior a 14 anos, o aluno pode ponderar optar por uma formação profissional inicial, orientada para o mercado de trabalho, mas que lhe permita simultaneamente equivalência escolar e a preparação para prosseguir estudos ao nível do ensino secundário. Com os alunos do 9º ano é realizado um trabalho sistemático ao longo do ano. Em colaboração com os professores das turmas e, de modo particular, com os respetivos diretores de turma, a psicóloga propõe várias atividades que são desenvolvidas em grupo turma. Numa fase mais avançada do ano, é realizado o atendimento individual a cada aluno e ao respetivo encarregado de educação, mediante marcação. Este processo culmina na preparação para a matrícula a realizar no final do ano escolar.

A visita à fe ira das pro fissões Qu realizada a alifica, nualmente em grande (turmas do grupo 9º ano) e a atividade d a e s c o la anual “N o it e s d a s p ro fi s Augusto G sões il”, sempre muito acari visitada po n h a da e r toda a c omunidade fo ra m c a e s c o lar, n c e la d a s n e s ta é p pandemia, o ca de mas conta mos que estar de vo p o ssam lta em 202 2.


Dia da Criança na EBAG

Andamos tão embrenhados nas nossas obrigações, tão empenhados em cumprir os programas que por vezes dias especiais como este não lhes atribuímos o respetivo valor. Assim, e quase de improviso, a professora de Educação Visual do 3º ciclo aproveitou a data para proporcionar um debate sobre os Direitos das Crianças à turma do 9ºC2, logo pela manhã do dia 1 de junho. No 2º tempo da mesma aula os alunos foram para o recreio e usando giz no chão, colocaram mensagens escritas e desenhadas alusivas a este dia, para deste modo partilharem com toda a população escolar e sensibilizarem para a necessidade de manter o espírito divertido e crítico próprios da população escolar da EBAG. A alegria aumentou bastante ao fim da manhã quando ao grupo de alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem se juntou a música trazida pelo professor de Educação Musical que quis participar neste momento improvisado, trazendo alegria e movimento a um ano letivo que tem sido especialmente “cinzento”. De um momento para o outro quase toda a população escolar se juntou por breves minutos para conviverem numa dança ritmada e animada. Lamentavelmente, como atividade de improviso, há sempre aulas que se sentem perturbadas e a esses professores apresentamos as nossas desculpas pela destabilização momentânea causada, mas foi com a melhor das intenções!

23 a.gil _ dezembro 2020

Ana Paula Coutinho


Jogos Olímpicos com um ano de atraso Os Jogos estavam marcados para o período de 24 de julho a 9 de agosto de 2020, com os primeiros eventos marcados para terem início no dia 22 de julho. Porém, em 24 de março de 2020, os jogos foram adiados para o verão de 2021, como um dos principais efeitos da Pandemia de COVID-19. Este adiamento também afetou as datas dos Jogos Paralímpicos, que também foram adiados para o Como todos nós sabemos, devido à pandemia, os J.O. relativos ao ano de 2020 vão-se realizar em 2021. Esta é a 1.º vez que esta situação acontece, desde 1896 (ano de início dos J.O. da era moderna). Aquando das duas grandes guerras os J.O. não se realizaram nas datas previstas, ou seja de 4 em 4 anos, assim em 1916, 1940 e 1944 foram anos sem competição

verão de 2021 (esta será a primeira vez na história que um evento olímpico foi adiado e que também ocorrerá em um ano ímpar, ou seja, fora do ciclo olímpico). Porém mesmo com o adiamento, os Jogos terão seu nome e a sua marca mantidos. Em 30 de março de 2020, foram definidas as novas datas: 23 de julho a 8 de agosto de 2021.

olímpica. Tóquio 2020, será realizado durante o verão de 2021, na região metropolitana de Tóquio, Japão. Esta cidade já sediou os Jogos Olímpicos de Verão de 1964. Assim, será a primeira cidade a sediar os Jogos Olímpicos duas vezes na Ásia. Além disso, esta será a quarta edição dos Jogos a serem realizados no Japão. Juntamente com os Jogos de Verão de 1964, o Japão já sediou duas vezes os Jogos Olímpicos de Inverno. A

(André Gomes – Andebol)

primeira vez foi Sapporo 1972 e a segunda vez Os Jogos de 2020 serão a segunda edição de três edições consecutivas no Extremo Oriente, seguindo os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em Pyongyang, Coreia do Sul, e 24 a.gil _ dezembro 2020

posteriormente a esta edição os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, serão realizados em Pequim, capital da República Popular da China. Os Jogos Olímpicos de 2020 serão a oitava vez que os Jogos serão realizados na região da Ásia-Pacífico.

(Patrícia Mamona – Triplo Salto)


(Fernando Pimenta – Canoagem)

O Movimento Olímpico é atualmente composto

A cada dois anos, os Jogos Olímpicos e sua

por federações desportivas internacionais, comités

exposição aos meios de comunicação social

olímpicos nacionais (CONs) e comissões

proporcionam a atletas desconhecidos a

organizadoras de cada especificidade dos Jogos

oportunidade de alcançar fama nacional e, em

Olímpicos. Como o órgão de decisão, o COI é

casos especiais, a fama internacional. Os Jogos

responsável por escolher a cidade anfitriã para cada

também constituem um momento importante para a

edição. A cidade anfitriã é responsável pela

cidade e o país se promoverem e mostrarem-se ao

organização e financiamento à celebração dos Jogos coerentes com a Carta Olímpica. O programa

mundo. Até à presente data já temos 65 atletas

olímpico, que consiste no desporto que será

portugueses apurados para Tóquio, sendo as

disputado a cada Jogos Olímpicos, também é

seguintes modalidades as mais representadas:

determinado pelo COI. A celebração dos Jogos

Andebol (14), Atletismo (12), Canoagem (8), e

abrange muitos rituais e símbolos, como a tocha e

Natação (6).

abertura e encerramento. Existem mais de 13 000 atletas que competem nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, em 33 diferentes modalidades desportivas com cerca de 400 eventos. Os Jogos têm crescido em escala, a ponto de quase todas as nações serem representadas. Tal crescimento tem criado inúmeros desafios,

Jorge Costa

Não pe rcas a oportun ver os idade d melhor e es atlet as do m a com undo petir nas d modali i f e rentes dades e apro torcer p veita p elos no ara ssos co mpatrio tas.

incluindo boicotes, doping, corrupção de agentes públicos e terrorismo. Jorge Costa

25 a.gil _ dezembro 2020

a bandeira olímpica, bem como as cerimónias de


T I P PO sta tilizar, ba u e d il c é fá inar O POP IT ando term u q , s a lh s bo apertar a repetir. e virar e u q o h n só te -6º E elo Nádia M

Todos os anos na escola aparece um brinquedo ou um jogo novo! Ou são os cromos, os piões/ spiners, os funk pops, ou a slime. Este ano os alunos andam todos com o Pop it! Trata-se de um brinquedo sensorial em forma de caracol, fabricado em silicone, existente em várias cores e que dizem ser ideal para combater o stress ao empurrar e tirar borbulhas com que é constituído. Os alunos acham-no um entretenimento divertido e, os entendidos no assunto, dizem que é perfeito para potenciar a velocidade mental e a capacidade de atenção das crianças e também dos adultos Ana Silva

26 a.gil _ dezembro 2020

Coro Juvenil

A ação “Musicom” levada a cabo pelo Curso de Música Silva Monteiro, no âmbito do projeto CriArte Porto, teve como objetivo a criação de um coro juvenil para os alunos do 3ºciclo da Escola Básica Augusto Gil. A ação teve início em Janeiro de 2021 destinada a todas as turmas de 7º, 8º e 9º anos de escolaridade que desenvolveram a atividade vocal, quinzenalmente, integrada nas aulas da disciplina de Educação Musical, dinamizadas por docentes do CMSM.

A apresentação de todo este trabalho teve lugar no dia 15 de Junho às 10:30, no recreio da Escola, onde foram apresentados os seguintes temas: “Eu só quero cantar/We will rock you – Queen”; “Hino da Escola Augusto Gil”; “Radio Active – Imagine Dragons” No âmbito desta atividade foi ainda realizado um concurso para os alunos. Assim, neste dia foram divulgados os resultados e entregues os diplomas e prémios. A escola encheu-se de música e cantares e contagiou a comunidade educativa. O dia, que tinha nascido luminoso, tornou-se ainda mais bonito! Carlos Graciano


Anedotas No médico: - Sr.Dr., se toco na perna dói-me, se toco no braço dói-me, se toco na cara dói-me. O que é que eu tenho? - Hummm...Um dedo partido!

U ma s

enhor a entr a num a drog - U ma aria e ratoei pede: r a, se f Tenho a z favo de ap r. Mas anhar o com depre O emp ssa. boio! regad a? o mu i t te da águ n fa le e m o calmo ue sai u - Assim : C o mo é q tão gr ande, . não te - Molhado mos m inha s enhor a! Vai um m iúdo à pa stelaria e - Ó senh pergunta or Joaqu : im, as mig - Esta bola - Oh, que alhas pag é tua, men am-se? disparate ino? rapaz! En se?! E stragou alg tão as m u m a coisa? igalhas p agam- Então e - Não! smigalhe -me aí m eio-quilo - Então é! de bolinh o s!

Uma opinião no fim de um jogo da

selecção nacional:

"A seleção não jogou nem bem nem

ra d o ,

ar um parar ba de pass z a f aca olícia Um p bilista que . o o? autom l vermelho rmelh e v l a a n sin um si enhor viu o s o o ã i n i fo ão, não v – En t e u q , vi! O – Sim ! a guard

27 a.gil _ dezembro 2020

mp star nu a p a as as vac ma e diz: u d m Estava te vira-se u en ! d e re p mmm m m m uu - Muu . utra: a boca o d a s z a i r av Ed as pal e m e t - Tiras

mal, antes pelo contrário..."


ESCOLA BÁSICA AUGUSTO GIL Rua da Alegria, 351 4000-099 PORTO jornalaugustogil@gmail.com JUNHO 2021


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