Jornal A Crítica - Edição 1889 - 15/04/2018

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Campo Grande, 15 de abril de 2018 ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DIVULGAÇÃO

Marquinhos anuncia em Brasília início das obras do “Viva Campo Grande II” para maio DIVULGAÇÃO

Prefeitura de Campo Grande lança projeto para revitalizar Pólos Empresariais

DIVULGAÇÃO

A Prefeitura de Campo

Grande, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, lançou na quintafeira (12) o projeto Reviva os Pólos Empresariais, em parceria com Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos e Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural. O projeto vai realizar limpeza da área comum, remoção de lixo, substituição das placas do Prodes, limpeza dos lotes e identificação das entradas principais dos pólos. O Pólo Empresarial Oeste, na saída para Terenos, foi o escolhido para as primeiras ações, e para o lançamento do projeto. Com 234 hectares, o Pólo Oeste possui 153 lotes com 46 empresas instaladas, gerando 4 mil empregos diretos. A limpeza do local foi iniciada e conta com ajuda de equipamentos cedidos pela Sisep e pela Agraer. Os demais serão contemplados nas próximas semanas. “A economia brasileira está dando sinais de reaquecimento, motivo suficiente para que as empresas tenham expectativa maior quanto ao aumento de produção e, consequentemente, aumento nas vendas”, disse o secretário da Sedesc, Luiz

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, acompanhado do chefe de gabinete, Alex Gonçalves, e da diretora de Planejamento e Gestão Estratégica, Catiana Sabadin, participou na quintafeira (12), em Brasília, de uma reunião técnica do projeto Viva Campo Grande II, de revitalização da Rua Quatorze de Julho e Centro de Campo Grande.

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Luiz Fernando Buainain

Fernando Buainain, justificando a necessidade do Poder Executivo estar mais perto do setor produtivo neste instante, apoiando os projetos de revitalização. “As empresas são guerreiras – disse o secretário – e esperam atitude proativa da nossa parte para que tenham vitalidade suficiente para superar os obstáculos”, emendou Em pouco mais de 14 meses da atual administração o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande (Codecon) já aprovou 86 projetos, que representam quase R$ 600 milhões de investimentos e criação de cerca de 2.800 empregos.

urante a reunião o prefeito informou que a obra começa na segunda quinzena de maio e foi elogiado por ser um dos poucos a demonstrar interesse em acompanhar de perto todas as ações do projeto. Ele se colocou à disposição para que tudo caminhe da melhor forma possível. “Estou acompanhando de perto porque o projeto é de extrema importância. Ele vai mudar a cara da nossa cidade. Estamos empenhados em executá-lo no menor tempo e com a maior eficiência possível”, declarou o prefeito. A comissão da prefeitura apresentou dados sobre a contratação já realizada e outros trâmites necessários, como por exemplo, um plano de mitigação de impacto socioambiental, já apresentado. As reuniões, com participação do Ministério do Planejamento e Tesouro Nacional, são exigências para o empréstimo liberado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Viemos para relatar a programação de desembolso para este ano, perspectiva de quanto

CONSCIENTIZAÇÃO DIVULGAÇÃO

Movimento “Abril Verde” chega aos canteiros de obras em Campo Grande N

esta segunda-feira (16), a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério do Trabalho e os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - Cerest Estadual e Municipal - realizam ação de conscientização em obra de um edifício na Rua Nova Era, no Jardim Bela Vista, em Campo Grande. No ano passado, 149 acidentes de trabalho e uma morte foram notificados no setor da construção civil em Mato Grosso do Sul. Em 2016, não houve mortes e foram registrados 180 acidentes, 17% a menos que no ano anterior. Os números são do Concat, sistema para consulta de dados da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). A redução é ainda maior se comparados os últimos cinco anos. No biênio 2016/2017, foram registrados 329 acidentes em canteiros de obras de Mato Grosso do Sul, enquanto em 2012/2013 foram 485 acidentes, 32% a menos que no período anterior. O juiz do trabalho Márcio Alexandre da Silva afirma que essa queda está ligada à crise econômica. “Em 2012, nós estávamos no auge da economia, o setor da construção civil aqueci-

do, consequentemente, havia mais trabalhadores nos canteiros de obras e mais acidentes. Em razão dessa grande quantidade de acidentes houve uma fiscalização mais intensa no setor e isso explica a redução para 2016/ 2017, além da crise econômica que desaqueceu o setor”. A maior parte dos acidentes e das mortes ocorridas no trabalho ocorre com homens entre 18 e 24 anos que exercem atividades de baixa remuneração. A construção civil é responsável pela maioria dos casos de acidentes de trabalho no país, mas os casos são subnotificados, o que preocupa as autoridades em segurança e saúde no trabalho. “A construção civil é um setor reconhecidamente de grande informalidade, de modo que pedreiros e serventes costumam trabalhar sem vínculo empregatício em razão da rotatividade da mão de obra”, conclui o juiz Márcio Alexandre. Segundo dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, entre 2012 e 2017, houve o registro de cerca de quatro milhões de acidentes, dos quais apenas 646 mil em média, por ano, envolveram trabalhadores formais. Como a

subnotificação ainda é muito expressiva, os prejuízos podem ser maiores que os registrados. No mesmo período, a Previdência Social gastou mais de R$ 26 bilhões com benefícios acidentários. Durante a visita técnica na obra, o juiz Márcio Alexandre da Silva, o procurador-chefe do MPT, Leontino Ferreira de Lima Junior, a procuradora do MPT Cláudia Fernanda Noriler Silva, o auditor-fiscal do trabalho, Kleber Pereira de Araújo e Silva, além de outros profissionais do Cerest, vão conversar com os trabalhadores e encarregados e orientar sobre formas de prevenção e a importância de notificar todos os acidentes de trabalho.

Abril Verde - A ação faz parte do Movimento Abril Verde, campanha de âmbito nacional que pretende alertar a sociedade para a importância da prevenção de acidentes de trabalho e de doenças decorrentes da atuação profissional. O mês de abril foi escolhido em razão de duas datas importantes: Dia Mundial da Saúde (7) e Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho (28).

O prefeito Marquinhos Trad, chefe de gabinete, Alex Gonçalves, e diretora de Planejamento Catiana Sabadin, em Brasília

já temos efetivamente contratado, que está em 23 milhões de dólares. E passar perspectiva de algumas cláusulas contratu-

ais que devemos cumprir. São várias ações do projeto que temos que prestar contas porque o BID tem um contrato muito

O projeto - A base da concepção urbanística do projeto é transformar a 14 de Julho (da Afonso Pena a Cândido Mariano), rua mais tradicional da cidade, em um shopping a céu aberto. O Calçadão terá áreas de convivência implantadas em baias; arborização; bicicletários e conexão wi-fi com internet. A calçada será ampliada para em alguns pontos ter 6,5 metros de largura (hoje tem 3 metros). Com o estacionamento proibido neste trecho, ao invés de três, serão duas faixas para o tráfego de veículo e o asfalto tradicional com CBUQ será substituído por piso intertravados (o mesmo a ser usado nas calçadas). Com o meio-fio rebaixado, a pista será praticamente no mesmo nível da calçada. No meio das quadras, haverá travessias elevadas para dar maior segurança aos pedestres. Com os bicicletários, a intenção é oferecer um estacionamento seguro para os ciclistas que circulam pela ciclovia da Afonso Pena ou da Orla Morena deixarem suas bicicletas antes de passear ou fazer compras no centro. Nos dois outros dois trechos da 14 de Julho, onde haverá intervenções, (entre as avenidas

rigoroso, com várias cláusulas que temos que cumprir para dar andamento nas ações”, detalhou Catiana Sabadin.

Fernando Corrêa da Costa e Avenida Afonso Pena) ; da Cândido Mariano até a Avenida Mato Grosso, o recapeamento será feito com pavimento tradicional (a base de CBUQ). Será mantido o estacionamento nas laterais, dentro de baias, mas as calçadas ganharão mais espaço porque só haverá duas pistas para o tráfego de veículo. O investimento previsto é de R$ 54, 8 milhões, cerca de US$ 14,5 milhões, parcela do empréstimo de US$ 56 milhões contratados junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para viabilizar o Reviva Centro). Ao longo do trecho de 1,4 quilômetro, onde haverá intervenções, entre as avenidas Fernando Correa da Costa e Mato Grosso, será refeita a rede de drenagem (ao custo de R$ 4,6 milhões); recapeamento do pavimento (R$ 2,3milhões); redes de água (R$ 895 mil) e esgoto (R$ 1,5 milhão); novas calçadas, com padronização, acessibilidade (R$ 2,4 milhões); sinalização (R$ 1,8 milhão); paisagismo (R$ 1,4 milhão); iluminação pública (R$ 2,4 milhões); mobiliário urbano (R$ 1,7 milhão), incluindo bicicletários, bancos, lixeiras, defensas,vasos e murais.


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