Jornal da Batalha, Fevereiro 2013

PORTE PAGO

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Nova coletividade aposta no atletismo

Tribunal julga GNR acusado do homicídio

Atlético Clube Batalha arrancou há três meses e já prepara uma prova

Magistrados analisam morte de assaltante no Reguengo do Fetal

Museu candidato a prémio europeu

Depois da distinção nacional, Europa pode vir a premiar museu

| DIRETOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXIII nº 271 | Fevereiro de 2013 |

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QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra

• Lotarias • Totoloto • Raspadinhas • Euromilhões Largo Mestre Mateus Fernandes APARTADO 24 Telf: 244 767 720 Fax: 244 767 228 2440-901 BATALHA

Wpág. 9 Site lider a nível mundial distingue hotel da vila da Batalha

Exportações do concelho subiram 30,5% em 2012 W págs. 4 e 5

Banca tem responsabilidades nesta crise Afonso Marto, presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha, em entrevista, considera que “a banca teve muita culpa no excesso vivido pelas famílias”.

O responsável da única entidade bancária nascida no concelho, fala num cenário de fusões e revela que a Caixa da Batalha apresenta indicadores invejáveis. Afonso

Marto fala da sua experiência autárquica e da necessidade de aposta num maior apoio de cariz social.

“Vamos reajustar a nossa vida para o que verdadeiramente somos. “Andámos a viver muito acima das nossas possibilidades, e com o bater no fundo voltamos à nossa realidade. Quem teve a culpa? A banca”, revela Afonso Marto.

Hotel Mestre Afonso Domigues foi distinguido pelo TripAdvisor, conquistando um lugar entre os 25 melhores hotéis do país.

Wpág. 6 Piscinas e espaços verdes assegurados com sobrevivência de empresa municipal Iserbatalha deverá escapar ao desaparecimento.

Empresa sofre alterações mas continuará a funcionar.

Wpág. 7 Centro de interpretação do Mosteiro da Batalha reabre no final do mês Governo garante que o equipamento inaugurado em março e avariado em dezembro, estará funcional no final de fevereiro.

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Opinião Espaço Público

fevereiro 2013

_ Editorial

Baú da Memória

O alento das exportações

Nos 50 anos dos Rosas do Lena Sem o impulso inicial do mestre António Pereira Marques, no já longínquo ano de 1963, não teria sido possível passar de uma marcha temporária a um grupo folclórico que se viria a afirmar como um grupo de referência e dos mais qualificados do nosso País.

Mas o mestre António Pereira Marques, que vai ser evocado neste mês de Fevereiro, não se limitou ao seu agrupamento partilhando o seu saber com outros da região e sendo um informador privilegiado de etnomusicólogos como António Oleiro e Dr. José Alberto Sardinha.

Na fotografia que se reproduz e que tirei nos anos 90, vê-se o mestre Marques a explicar o fabrico e o funcionamento dos instrumentos populares de percussão e, muito atento, a escutá-lo o Dr. Alberto Sardinha que é hoje o nosso maior etnomusicólogo, com uma imensa e notável obra publicada.

José Travaços Santos

L Iniciativa

Chuva (quase) cancela o carnaval Foi um carnaval molhado e adiado. O corso carnavalesco, habitual no domingo de Carnaval na vila da Batalha, reunindo associações, escolas, coletividades, acabou por não se realizar. As condições meteorológicas adversas que marcaram o dia 10 de fevereiro, não o permitiram. Não obstante, como documenta a foto, ainda assim houve quem tivesse arriscado desfilar nessa tarde. O desfile acabou por ser adiado para o domingo seguinte.

Mais uma vez, no entanto, a chuva prometia fazer a sua aparição e o desfile foi definitivamente cancelado. A Câmara da Batalha explicou na altura que o facto de se ter entrado no período da quaresma, aquela altura do ano já não seria muito propícia a um evento carnavalesco pelo que, em 2013, o carnaval dilui-se na chuva: na Batalha como em vários outros pontos do país.

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos dos Santos Almeida (C.P. nº 2830)

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)

Jornal da Batalha

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

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Nesta edição damos conta de uma notícia positiva sobre o concelho da Batalha e que surge num tempo bastante polvilhado de más notícias.

Os números do INE revelam que a Batalha exporta mais do que importa e que até está a conseguir fazer aumentar o volume das exportações.

Fica patente que entre nós, e apesar das dificuldades, há ainda um tecido económico empenhado e dar alento à fragilizada economia nacional, contribuindo para um saldo positivo na balança comercial.

Espera-se que a austeridade que tem ditado a política económica, não contribua ainda mais para enfraquecer o tecido económico que ainda sobrevive. Corre-se o risco, a generalidade dos economistas o começam a reconhecer, de se alimentar a recessão com recessão.

Efetivamente, a cura não pode nem deve ser mais violenta que a doença.

Estes dados, contudo, deixam o alento de poderem servir de exemplo para um país cada vez mais necessitado de boas notícias.

Nota ainda para os 50 anos do Rancho Folclórico Rosas do Lena. Tratase de um agrupamento que muito tem contribuído para dignificar o concelho, merecendo pois o nosso aplauso coletivo.

Por fim, referência para uma figura conhecida de muitos batalhenses. “Carcaça”, assim era conhecido José Caldas Ribeiro, faleceu recentemente.

Este ícone batalhense, habitual na vila, estava internado num lar em São Martinho do Porto, onde acabou por falecer.

Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Jornal da Batalha

fevereiro 2013

Atualidade Batalha

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Atualidade

Ainda há surpresas no folclore m Após meio século de existência, o Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, continua a encontrar novos motivos de interesse etnográfico.

Tr a v a ç o s S a n to s , etnógrafo e figura central do agrupamento, recorda que ainda o ano passado

deixou o repto a um jovem elemento do agrupamento para que soubesse junto da avó o que ela guardava de memória de tradições populares. “Apareceu-me com folhas com vários rimances, descrições e outros elementos, alguns novos”. De tal forma interessante era a memória de uma idosa de Casal do Alho que o etnógrafo José Alberto Sardinha esteve a gravar durante uma tarde, as memórias que a idosa transporta de memória.

Para além das mais habituais danças e cantares,

o agrupamento tem tido uma aposta na recolha etnográfica, patente aliás na Casa Museu.

No arranque das comemorações dos 50 anos do rancho, sábado dia 23, Travaços Santos lembrou a relevância de apostar na renovação do folclore para que esta forma de cultura renove o interesse do público. Presente no arranque das comemorações, António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, reconheceu a importância do agrupamento enquanto embaixador da Batalha

e deixou votos para que prossiga o trabalho até agora desenvolvida.

José António Bagagem, presidente do agrupamento, sublinhou que esta data “tem muita importância porque são 50 anos de muito trabalho, resultado do trabalho de muitas gerações para conseguir o património cultural do rancho, e é com agrado que constata o apoio da população e das instituições”. O ano será preenchido com atividades que assinalam os 50 anos do rancho. O nosso jornal irá

dando conta das iniciativas ao longo do ano, mas para já destaca os eventos previstos para março: dia 3- Missa, às 11h00, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória. “Museu ao Vivo”, às 15h00, no Museu Etnográfico da Alta Estremadura.

Dia 9- colóquio na sede, às 21h30, com Adriano Luís Meneses Monteiro e Moisés Espírito Santo.

Animação pelo Grupo de Música Popular “O Penedo” da Quinta do Sobrado. Dia 10- Encontro, às 15 horas, junto à porta lateral do Mosteiro de Santa

Maria da Vitória, de Coros Populares que entoam os Cânticos da Quaresma.

Dia 16 – Colóquio na sede, às 21h30, com os etnógrafos Fernando Ferreira, presidente da Federação de Folclore Português, e Ludgero Mendes. Animação pelo Rosas do Lena. Dia 23- Às 21h30, na sede, 14º Encontro Nacional de Cantadores e de Tocadores de Instrumentos Tradicionais.

Dia 24- Às 13h00, na sede, almoço regional e Jogos Tradicionais.

Museu da Batalha é o melhor de Portugal e finalista de concurso europeu A equipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) inaugura, nesta edição, um espaço gentilmente cedido pela direcção do Jornal da Batalha para a divulgação do nosso Museu. Ao longo das próximas edições deste mensário, pretendemos levar aos leitores informação alusiva à colecção e às dinâmicas promovidas pelo Museu, ampliando, desta forma, o amplo sentido de comunidade que o caracteriza.

Eleito o Melhor Museu Português de 2012 pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), o MCCB recebeu recentemente a notícia de que é finalista ao Prémio Museu

Europeu do Ano 2013. O prémio é promovido pelo Fórum Europeu dos Museus, tendo recebido, nesta edição, 40 candidaturas de 20 países. O resultado será conhecido a 18 de Maio, em cerimónia a realizar no Museu Gallo-Romeins, Bélgica.

O reconhecimento nacional e internacional do MCCB resulta do trabalho de uma vasta equipa formada por especialistas e investigadores nas áreas científicas patentes na exposição. A este trabalho somam-se parcerias efectuadas com instituições museológicas, de ensino, centros documentais e de restauro, autarquias, asso-

ciações, entre outras. Comunicar o museu de uma forma rigorosa, amável e acessível deve-se ainda à coordenação museológica de Ana Mercedes Stoffel, à concepção plástica de António Viana e ao trabalho voluntário em matéria de acessibilidade da docente universitária Josélia

Neves.

O envolvimento com a comunidade local, em particular ao nível dos empréstimos e doações foi também fundamental para o enriquecimento da colecção e para complementar a história deste território.

Num Museu que nunca estará concluído, a promo-

ção de iniciativas culturais é crucial para mantê-lo vivo. Destacamos, das iniciativas já realizadas em 2013, a apresentação de nova peça do acervo, resultante de uma doação, que atraiu mais de uma centena e meia de pessoas a este espaço. De enfatizar ainda o Circuito Turís-

tico pela Vila, que trouxe, a 2 de Fevereiro, 50 profissionais de turismo, numa iniciativa que pretendeu a criação de parcerias numa área benéfica para a economia local.

Mas não vamos ficar por aqui. Em breve, regressam as Tertúlias ao Museu com a discussão informal de diversas temáticas de interesse para a comunidade.

Propomos ainda, a todos os leitores do Jornal da Batalha, as visitas guiadas, aos primeiros domingos do mês (11h30), para todos os interessados em conhecer, mais aprofundadamente, a nossa exposição.

A equipa do MCCB

António Caseiro Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt

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Entrevista

fevereiro 2013

Entrevista

Jornal da Batalha

Afonso Marto, presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha

“A banca teve muita culpa no excesso vivido pelas famílias”

Recentemente, a Caixa de Crédio Agrícola Mútuo da Batalha (CCAMB) anunciou a criação de crédito bonificado para apoiar projetos de investimento e empreendedorismo para pequenos empresários.

Preocupa-o o estado da economia local?

Sim, nós olhamos para a situação atual e verificamos que no meio que nos rodeia há muitos jovens que têm muita dificuldade em conseguir um emprego. Contudo, poderiam estabelecer-se com pequenas empresas. Achamos que era a altura ideal para lançarmos um repto a esses jovens e menos jovens: o projeto vai dos 18 aos 50 anos de idade. Lançámos o desafio de um financiamento que tem uma componente de taxa zero. O projeto contempla financiamento até 10 mil euros, por seis anos,

e 25% do montante do crédito terá uma taxa zero. Em 10 mil euros, 2.500 são à taxa zero. A ideia era ajudar a dinamizar a nossa economia local que está, como sabemos, um pouco de rastos, como de resto toda a economia nacional. Mas tem havido pouca procura. É natural que as pessoas tenham receio de contrair empréstimos. Mas há sempre jovens aventureiros, que não querem estar parados e que têm boas iniciativas.

A banca é, pela natureza da sua atividade, um local privilegiadoparaperceberoestadoda economia.Oquenospodedizer sobre o estado da economia da Batalha? As remessas dos emigrantes estão a aumentar?

As poupanças, os depósitos, a crescer?

As remessas dos emigrantes já foram mais for-

tes. Antigamente, o envio mensal de remessas compensava atendendo à conversão da moeda. Hoje não é assim. Os países onde os emigrantes trabalham têm economias mais estáveis que a nossa e portanto as remessas são enviadas somente em função das necessidades sentidas cá. Não é que não tenham dinheiro para enviar, será mais a desconfiança na nossa economia. E aí nota-se uma regressão no envio de remessas.

E ao nível do tecido empresarial?

No que se refere à nossa clientela em si, empresários do comércio e indústria, não notamos aquela aflição que se nota a nível nacional. A nossa clientela tem sido muito regular porque são comerciais e indus-

triais muito cautelosos que durante toda a vida fizeram uma gestão muito caseira e olhando sempre para o dia de amanhã. O crédito agrícola, durante muitos anos, não esteve virado para a indústria e para o comércio, estava virado só para a agricultura. O leque foise abrindo e o Banco de Portugal foi dando alguma percentagem para fazermos financiamento fora da agricultura. Por isso os nossos clientes, fora do ramo agrícola, foram sempre mais restritos e com tendência mais agarrada à terra. Não notamos tanto a aflição dos empresários que vivem momentos desagradáveis em consequência da regressão da economia e da dificuldade em honrar compromissos. Não temos muita razão de queixa. Temos alguns casos de escorrega-

m “Andámos a viver muito acima das nossas possibilidades, e com o bater no fundo voltamos à nossa realidade. Quem teve a culpa? A banca.” delas, como todos têm num negócio de compra e venda de dinheiro, mas não temos muita razão de queixa.

A retoma da economia tem sido sucessivamente adiada. Já consegue vislumbrar uma luz ao fundo do túnel?

No contexto geral penso que ainda é cedo falarmos. Quando chegarmos a meio do ano de 2013, talvez seja possível começar a ter uma noção mais exata do que é bater no fundo. A carga fiscal que começamos a sentir o ano passado, recai sobretudo este ano.

As famílias, empresários, todos vão sentir o peso da carga fiscal em 2013. Este

abrandamento vai notar-se mais. E aí vamos reajustar a nossa atividade, as famílias e as empresas, todos vão reajustar os seus gastos. Vamos reajustar a nossa vida para o que verdadeiramente somos. Andámos a viver muito acima das nossas possibilidades, e com o bater no fundo voltamos à nossa realidade. Quem teve a culpa? A banca. Considero que a banca teve muita culpa no excesso vivido pelas famílias: ofereciam tudo por qualquer preço e com o maior facilitismo possível.

Hoje é a própria banca que está a afogar as famílias.

Deu-lhes vantagens de negócio fora de série, sem ana-

Jornal da Batalha

Entrevista

fevereiro 2013

lisar o risco. E hoje aperta as famílias porque também não tem forma de atuar de outra maneira. Se há culpados neste contexto mundial, a banca é um deles.

O crédito agrícola conseguiu ser mais previdente, não facilitando na cedência do crédito, permitindo-lhe ultrapassar esta situação com maior facilidade?

Temos duas vantagens. A primeira: o crédito agrícola viveu sempre do pequeno aforrador. Há uns anos, abriram bancos só para os grandes clientes. Nem sequer admitiam abrir uma conta a um pequeno aforrador. O mínimo eram 250 contos na altura (1250 euros). O crédito agrícola permitia abertura de conta com 100 escudos (50 cêntimos de euro). Esses pequenos aforradores é que fizeram do grupo crédito agrícola um grande grupo. Atualmente é a entidade bancária mais sólida. O próprio presidente do crédito agrícola já o disse: queremos muitos clientes de mil euros e poucos de milhões.

A outra vertente: o crédito agrícola, nestas décadas, teve controlo apertado do Banco de Portugal que achava que as caixas agrícolas eram muito mais frágeis que outros bancos e que tinham de ser supervisionadas. Efetivamente, houve caixas que também alargaram o seu âmbito e deramse mal. Hoje consideramos que este tipo de supervisão foi boa.

Faltou noutro tipo de bancos…

Exatamente, temos os casos do BPN e BPP e hoje estão a aparecer outros bancos. E porquê? Porque o Banco de Portugal distraiu-se na supervisão desses bancos. Hoje desculpam-se. No crédito agrícola não perdoavam nada, pequenas faltas eram coimas. O que achávamos uma pressão excessiva, atualmente agradecemos que tenha acontecido. E achamos que os outros bancos também deviam ter sido fiscalizados a este ponto. O crédito agrícola está sólido e tem uma liquidez invejável. Hoje é um grupo que está numa fase de transformação lenta. As caixas chegaram a ser cerca de 200, atualmente são 84. O Banco

de tudo isto, uma caixa que esteja fraca, pode ter uma área de dimensão de negócio mais abrangente mas que seja atrativa. Pode ter pouco capital, mas pode ser complementar à da Batalha. Se tiver um número de negócios muito superior ao nosso, com a nossa liquidez poderemos ir para uma caixa que esteja fraca, mas com potencial de negócio mais alto. São questões que, na devida altura, se se vier a proporcionar, analisaremos.

m “Temos um rácio de solvabilidade invejável a nível nacional e europeu: é de 47% quando a troika exige um rácio de 10% à banca. (...)É o maior rácio do crédito agrícola, da banca nacional e europeia. Temos um rácio de eficiência imbatível.

Temos rácios muito saudáveis que nos permitem continuar sozinhos ou a agrupar com outras caixas.” de Portugal desejaria que elas reduzissem de número.

Não é que não tenham capacidade de gestão. Mas quando mais agruparmos as caixas, mas solidez damos a algumas. A caixa da Batalha, pela sua dimensão geográfica é relativamente pequena, estamos num concelho pequeno. Mas financeiramente é das mais fortes do país. Somos a terceira caixa com maior capital social. Já ultrapassámos os 40 milhões de euros. Temos caixas com um volume de negócios superior, mas estamos a falar de caixas que já agruparam várias outras e têm uma dimensão regional. A caixa da Batalha tem dois balcões enquanto essas caixas têm mais de duas dezenas.

Acha que a Caixa da Batalha pode ambicionar ganhar escala como nos exemplos que referiu de fusão de caixas?

Poderemos continuar assim, mas também poderemos alargar o nosso âmbito com outras caixas. Mas pensamos sempre duas vezes. A estrutura que temos, relativamente leve, com uma capacidade de negócio e rentabilidade altíssimas.

Cumprimentos todos os rá-

cios normativos . No leque das 84, só três caixas cumpriam todos os rácios normativos. Temos um rácio de solvabilidade invejável a nível nacional e europeu: é de 47% quando a troika exige um rácio de 10% à banca. Alguns bancos tiveram de recorrer ao BCE porque não conseguiam atingir os 10 por cento. Nós temos 47 por cento. É o maior rácio do crédito agrícola, da banca nacional e europeia.

Temos um rácio de eficiência imbatível. Temos rácios muito saudáveis que nos permitem continuar sozinhos ou a agrupar com outras caixas.

AcaixadaBatalhaestánuma situação confortável que se se agrupar, escolhe com quem quer “dançar o Tango”, permita a expressão…

Não é assim tão linear porque apenas nos poderemos agrupar com caixas limítrofes. Há algumas limitações, mas costumo dizer na caixa central que nos gostaríamos de juntar com uma caixa forte, porque quando uma forte se junta a duas ou três mais fracas, todos ficam fracos.

Devíamos tentar fortalecer o grupo. Mas no meio

Não é algo que esteja em cima da mesa de forma muito premente?

Não. Apesar da caixa central tentar que todos estejam atentos a estas junções, nós por enquanto não pensamos nem está nos nossos horizontes fazer a ligação com qualquer caixa.

Em representação da Caixa da Batalha, integra o Conselho Geral e de Supervisão da Caixa Central. A Caixa da Batalha está confortável, integrada no sistema?

Durante 12 anos, por questões que agora não vou enumerar, estivemos fora da Caixa Central. E entendemos que não o deveríamos ter feito. Somos o terceiro maior acionista da Caixa Central. Por essa razão, a Caixa da Batalha nunca deveria ter deixado os órgãos sociais da Caixa Central. Perdemos muito com o afastamento, porque estando ligados a quem nos superintende, resolvemos muitos problemas, trocamos experiências e aprendemos. É preferível estar no sistema que orgulhosamente sós na Batalha?

Exatamente. Dizemos que temos solidez, cumprimos os rácios e estamos num meio de negócio saudável. Poderíamos continuar neste nicho de negócio e teríamos os nossos bons resultados. Mas isso não chega. O nosso cliente não quer só isso, há serviços que para serem prestados por nós, exigem uma ligação a Lisboa. Perdemos essa ligação, mas já voltámos e colhemos frutos desse regresso. Não nos devíamos ter afastado da Caixa Central.

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Área social é prioridade para a Caixa No local onde antes funcionava a CCAMB, hoje existe um museu, considerado o melhor do país em 2012 e candidato a uma distinção europeia. Orgulha-se do papel da caixa neste processo?

Sim. Na altura, quando a caixa cedeu o imóvel, eu fazia parte do elenco camarário e até o disse ao presidente [António Lucas] porque o espaço não era necessário para a CCAMB. Se fosse hoje, talvez o espaço já não fosse cedido. Porquê? Porque estão a surgir as fundações das caixas e a CCAMB teria condições para ter uma fundação para apoiar o concelho.

Mas quem liderava a Caixa entendeu ceder o imóvel e acho que fez bem. Aquele é um museu digno para ser visitado. Mas a estrutura por muito barata que seja é um custo, e com a economia deprimida e com os cortes que a autarquia está a sofrer, pode ser um encargo que a autarquia assumiu mas que poderá não ter retorno.

Esta colaboração com a autarquia continua, agora com o apoio a um programa de rastreio visual e auditivo aos alunos do concelho. Estetipode colaboração é para continuar? É para continuar e até reforçar. Durante as últimas décadas, as instituições e autarquias apoiaram sobretudo o desporto e cultura.

Atualmente verifica-se que há outras áreas ainda mais carenciadas. Naturalmente que não podemos descurar o desporto e a cultura, mas temos de atender às necessidades sociais. E esta colaboração surgiu quando numa reunião que fazemos semanalmente, analisámos um pedido para uma cadeira de rodas e ficamos sensibilizados para o pedido. E achámos que deveríamos apostar mais no apoio na área social. Contactámos a Câmara e apresentámos esta

preocupação. A autarquia sugeriu este projeto direcionado aos alunos e aceitámos. E estamos disponíveis para apoiar projetos sociais com a autarquia. Há muito por fazer na área social.

Teve uma experiência no executivo camarário enquanto número dois do atual presidente António Lucas. Tem saudades dos tempos de executivo camarário? Pondera regressar?

Regressar está fora de equação. O nosso tempo passa e há jovens com idade madura com outras ideias e dinamismo para desempenhar essas funções. As pessoas da minha idade podem ter calo e prudência, mas podem ser um estorvo para a dinamização do concelho. O nosso presidente foi para a Câmara jovem e deixou bom trabalho. Fui testemunha disso, fui seu número dois, durante dois mandatos. E gostei. Por vezes chegamos a um ponto da nossa vida profissional que podemos não ter mais para dar. Por acaso não me posso queixar porque tive sempre uma vida cívica ativa: nos bombeiros, na misericórdia, na associação de propaganda, no grupo desportivo… complementei o bloqueio da atividade profissional nessa área e na Câmara alarguei os horizontes que tinha na área social. Foi uma experiencia enriquecedora e tive um professor, o presidente António Lucas, que foi um bom exemplo. É um homem ponderado, reservado é verdade, mas muito ponderado nas suas ações e deu-me inteira liberdade para trabalhar, o que é muito bom. Fui servir o meu concelho, não fui político, tanto assim foi que fizemos um mandato num partido e outro noutro partido. Saí e deixei grandes amizades e isso deixa-me saudades.

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Batalha Atualidade

fevereiro 2013

Militar confessa surpresa com morte de alegado assaltante

Assegurar a poupança no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Esse é o objetivo do conselho deixado pelo presidente da Câmara da Batalha que emitiu um comunicado a aconselhar os munícipes a avançarem com o pedido de reavaliação dos imóveis de que são proprietários. A medida, admite o autarca, “implicará, à partida, uma quebra de receita para a Câmara”, mas é “importante maximizar a receita com total legitimidade e transparência”, acrescenta.

Em concreto, António Lucas dirige-se aos proprietários de bens imóveis cujas avaliações ocorreram entre 2004 e 2011, visando uma correção do VPT (Valor Patrimonial Tributário) dos prédios.

Recorda que o valor médio da construção no concelho tem vindo a descer nos últimos anos: em 2004 era de 615 euros e, atualmente, é de 603 euros o metro quadrado. Acresce que o coeficiente de vetustez (que classifica a idade dos prédios) vai reduzindo com a passagem dos anos, o que possibilita a respetiva descida, reforça ainda.

O autarca entende que este processo de atualização deveria ser automático e sugere que o Ministério das Finanças o implemente.

m Tribunal começou a julgar soldado da GNR que terá disparado mortalmente sobre assaltante O militar da GNR acusado de ter disparado sobre um suspeito do roubo de fios de cobre, confessou em tribunal, ter ficado em estado de choque quando soube que o suspeito de roubo de cobre tinha falecido.

O militar começou a ser julgado no Tribunal de Porto de Mós dia 5 de fevereiro. E a audição do arguido foi precisamente o que marcou a fase ini-

cial deste julgamento do militar da GNR acusado do homicídio qualificado de um suspeito de furto de cobre, numa pedreira do Reguengo do Fetal em outubro de 2010.

Recorde-se que, de acordo com a acusação, a perseguição policial por parte da GNR, resultou na morte de um suspeito do roubo de cabos de cobre da PT. A vítima seguia numa carrinha em conjunto com outro suspeito, entretanto condenado pelo furto de cobre.

E terá sido mortalmente atingida por disparos da arma do militar, argumenta a acusação do Ministério Público.

Iserbatalha sobrevive à lei A decisão formal terá de ser aprovada no último dia de fevereiro, na reunião da assembleia municipal da Batalha, mas tudo indica que a Iserbatalha – empresa municipal, deverá continuar a funcionar, assegurando vários serviços públicos que tinha na sua alçada.

Apesar de ter pairado a ameaça de extinção da Iserbatalha, esta empresa municipal sobreviva ao embate da legislação que determina que as empresas que não tenham receitas próprias numa percentagem de 50 por cento das receitas totais devam ser extintas. O processo de extinção deverá decorrer até fevereiro, mas a Câmara da Batalha encontrou um

modelo de reestruturação da empresa municipal que deverá assegurar a sua continuidade. Recorde-se que o funcionamento das Piscinas Municipais, do Museu da Comunidade Concelhia, a manutenção de parques e jardins e o apoio à dinâmica sócio-recreativa e cultural da Autarquia e coletividades, são algumas das áreas de ação da empresa. A alteração de estatutos da empresa e a implementação de um processo de reestruturação são algumas das alterações previstas. E tudo indica que será possível evitar que o funcionamento de vários serviços públicos, assegurados pela Iserbatalha, seja colocado em causa, reforça.

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Arquivo

Presidente aconselha revisão de IMI

Jornal da Batalha Coligação é possibilidade O PSD e CDS-PP poderão avançar com um candidato comum à sucessão de António Lucas, na presidência da Câmara da Batalha.

Paulo Batista Santos, líder da concelhia do PSD, admite esse cenário e revela já ter mantido contactos com o responsável da distrital de Leiria do CDSPP, Manuel Isaac, abordando uma eventual coligação.Contudo, Horácio Moita Francisco, presidente da concelhia do CDS-PP defende que essa questão apenas poderá ser tratada depois da eleição de novos órgãos locais do partido, no início de abril. Entretanto, o PSD está a avançar com reuniões abertas nas freguesias para debater a candidatura autárquica. A próxima decorre na Batalha, dia 1 de março.

Ouvidas todas as freguesias, será definido o candidato.

Jornal da Batalha

fevereiro 2013

Atualidade Batalha

Centro de interpretação reabre este mês m Depois de conhecida avaria que deixou equipamento de 700 mil euros inoperacional, Governo anuncia que o Mosteiro passa a contar com o centro de interpretação a funcionar ainda este mês p Paulo Batista Santos (PSD) questionou Governo sobre centro de interpretação O Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha deverá voltar a funcionar no fim do mês de fevereiro. A garantia é dada pelo Governo, depois de ter sido conhecido – tal como o Jornal da Batalha noticiou – que aquele equipamento estava inoperacional na sequência de uma avaria ocorrida em dezembro. Faltava o contrato de manutenção que assegurasse a reparação do centro de interpretação.

Agora, em resposta a uma questão colocada pelo deputado Paulo Batista dos Santos, a secretaria de Es-

tado da Cultura, aponta o final do mês como data de entrada em funcionamento do equipamento. “O assunto é do conhecimento do Governo, estando a sua resolução entregue ao serviço da Direção-Geral do Património Cultural, responsável pela gestão do imóvel. O processo relativo à contratualização está em curso, tendo sofrido atrasos decorrentes da impossibilidade de, em tempo útil, adjudicar e dar início à realização dos primeiros trabalhos previstos no contrato no final” de 2012, pode ler-se na resposta da secre-

taria de Estado.

O Governo sublinhou que “a empresa foi notificada em 14 de fevereiro” e que “os equipamentos audiovisuais ficarão abrangidos por um contrato de manutenção de caráter anual”.

O centro de interpretação, que representou um investimento de cerca de 700 mil euros, foi inaugurado em março do ano passado e ocupa todo o interior da antiga Adega dos Frades do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, que, em 2007, foi considerada uma das Sete Maravilhas de Portugal.

Quatro eventos num minuto Os bombeiros são os destinatários das verbas angariadas no festival de sopas que sábado, dia dois de março, decorre em São Mamede, na junta, a partir das 19 horas. Já dia 23 de março, a Junta de freguesia da Batalha leva a efeito, a partir das 20 horas, no pavilhão multiusos, um festival da sopas. Bombeiros e Misericórdia serão as instituições para onde serão canalizados os proveitos

do evento que conta com sopas confecionadas pelas coletividades da freguesia.

Dia 8 de março, o Centro Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros, promove um jantar só para mulheres, e que assinalará o Dia Internacional da Mulher. Para já, sabe-se que o jantar custa oito euros, terá animação musical e mais informações podem ser solicitadas junto da coletividade. Por último,

António José Pereira TOC nº 39586 --------------------------------------Contabilidade e Gestão Unipessoal, Lda.

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nota para o aniversário, o nono, do grupo motard “Zé Povinho”. As atividades comemorativas decorrem de 8 a 109 de março, na Faniqueira. Destaque para a atuação dos “Guess What” e dos “Prova de Fogo” nas noites de sexta e sábado, respetivamente. A entrada é livre. No domingo, nota para um passeio agendado para as 10 horas.

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s Notícias dos Combatentes

A Liga solidária Para este mês de Fevereiro vamos abordar dois temas actuais e de interesse, para os combatentes, em particular e para todos os sócios da Liga, em geral.

1 – HEPATITE C Conforme divulgação já feita junto dos nossos associados, através da Revista “Combatente” e da nossa 1ª circular de 2013, está a decorrer um Rastreio da temível doença que é a Hepatite C, junto de diversos Núcleos de Combatentes, incluindo o nosso.

A primeira fase de inscrições decorreu entre 30 de Janeiro e 06 de Fevereiro, mas, dependendo da aderência dos combatentes, é possível que venha a ocorrer uma 2ª oportunidade para aqueles que, por uma ou outra razão, não se inscreveram nesta 1ª fase. Quem tiver dúvidas, contacte-nos.

2 – LIGA SOLIDÁRIA Sem outros comentários, porque o conteúdo do documento fala por si (e porque nós próprios também já fizemos este apelo), passamos a transcrever uma carta do Sr. Presidente da Liga dos Combatentes, GEN Joaquim Chito Rodrigues, que nos pediu que a tentássemos fazer chegar a todos os nossos associados: Caro Sócio da Liga dos Combatentes Estimado Amigo Dirijo-me hoje pessoalmente a si, que integra a nossa grande família, primeiro para mais uma vez reiterar a minha solidariedade para com um sócio da Liga dos Combatentes, na linha do que normalmente faço através da Revista Combatentes e dizer-lhe quanto me sinto honrado em presidir à nossa Instituição quase secular, com carácter totalmente voluntário.

Mas hoje esta minha carta tem uma finalidade específica.

Trata-se de obter de cada membro um apoio financeiro, sem que isso custe algo ao próprio sócio.

Trata-se da possibilidade que a lei confere às Instituições Particulares de Solidariedade Social, como a Liga dos Combatentes, de virem a receber 0,5% do IRS a pagar pelo contribuinte, desde que na sua declaração que todos os anos preenche, coloque no quadro 9 uma cruz no espaço destinado a IPSS e

escreva o NIF da Liga dos Combatentes – 500 816 905.

Este acto só requer a sua parte de atenção no momento do preenchimento do IRS. Nada lhe custa, pois os 0,5% da verba que terá de pagar de IRS reverterão para a Liga dos Combatentes, indo ajudar os sócios mais carenciados e os programas humanitários da Liga.

O seu acto será um acto de solidariedade que a Liga dos Combatentes e os combatentes e famílias mais carenciadas agradecem profundamente. Repito, não tem quaisquer custos para si. Esteja atento, cada ano, no preenchimento da declaração do IRS. Repita este acto solidário todos os anos.

Aproveito esta oportunidade para lhe solicitar, caso ainda o não tenha feito, que mantenha actualizado o pagamento das quotas que, como sabe, são 18 euros por ano.

Nos momentos difíceis que enfrentamos, o cumprimento dos seus deveres como sócios da Liga, seja qual for a sua categoria de sócio, é hoje fundamental para a Liga que o faça.

Termino por lhe desejar… muita esperança em dias melhores neste nosso Portugal, neste ano de 2013 e seguintes. É uma honra tê-lo connosco e é um privilégio ser vosso Presidente.

Com os melhores cumprimentos, peço-lhe que entoe comigo o nosso grito: Liga dos Combatentes / Valores Permanentes / Liga dos Combatentes / Em todas as frentes.

O Presidente da Liga dos Combatentes / ass) Joaquim Chito Rodrigues / General.

Caros associados, vamos, mais uma vez, ser solidários com os companheiros que estão ainda pior do que nós.

Relembramos que o que aqui nos é pedido nada nos custa.

BEM HAJAM!

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Jornal da Batalha

fevereiro 2013

Economia Batalha

Site distingue hotel da Batalha

Batalha aumenta exportações a cima da média distrital m O concelho exporta mais do que importa e as vendas para o estrangeiro estão a crescer. Descubra a quem compramos e a quem vendemos.

As exportações levadas a cabo por empresas do concelho da Batalha cresceram 30,5 por cento em 2012, quando comparadas com o ano anterior. De resto, o concelho da Batalha foi aquele onde se registou a segunda maior subida percentual do distrito - a maior subida registou-se na Nazaré que cresceu 85% - tendo registado um crescimento superior à média distrital que foi de 13,6%.

Em termos absolutos, a Batalha exportou 61,9 milhões de euros no ano passado, cerca de 3,7% do total de exportações do distrito (1.681,7 milhões de euros).

Já no que se refere ao capítulo das importações, esta foram de 50 milhões

de euros, o que deixa perceber que a Batalha apresenta um saldo positivo de quase 20 milhões de euros.

No total, o distrito de Leiria importou 1.130,8 milhões de euros em 2012, o que significa que a Batalha contribuiu com 4,4% das importações distritais.

Com 10,8 milhões de euros, a Espanha é o país que mais contribui para as importações do concelho, seguindo-se a Itália (9,3 milhões) e a Alemanha (8,99 milhões). Já no capítulo das exportações, a França é o nosso maior mercado (24,4 milhões de euros), seguindo-se Angola (14,2 milhões) e Alemanha com 5,39 milhões. No topo dos produtos exportados pelo concelho da Batalha estão os produtos cerâmicos, que “pesam” 13 milhões de euros, seguindo-se 8,8 milhões em máquinas, caldeiras, aparelhos e instrumentos mecânicos. Do lado das importações, os veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios lideram, valendo cerca de 9,9 milhões de euros. A segunda maior categoria de importações é de máquinas e aparelhos mecânicos com 8,7 milhões de euros.

Top 10

Top 10

(países para onde exportamos)

(países de onde importamos) euros

euros FRANÇA

24.395.845

ESPANHA

ANGOLA

14.177.802

ITÁLIA

9.251.073

10.834.694

ALEMANHA

5.386.125

ALEMANHA

8.988.173

ESPANHA

3.322.247

FRANÇA

6.872.610

ESTADOS UNIDOS

2.366.765

BÉLGICA

4.208.328

REINO UNIDO

1.713.689

PAÍSES BAIXOS

2.796.770

PAÍSES BAIXOS

1.442.394

TAIWAN

2.251.378

MOÇAMBIQUE

1.398.208

CHINA

814.143

SUÍÇA

1.249.906

ÁUSTRIA

796.525

MARROCOS

502.889

BÉLGICA

Milho Nacional Saq. 5Kg..............1.80€ Saco 30Kg...........9.50€ Milho Britado Saco 5Kg.............1.80€ Saco 30Kg.............10€ Alimento p/ Gatos Saco 4Kg ............3.50€ Saco 20kg..............15€ Alimento p/ Cão Saco 4Kg..................3€ Saco 20Kg.........12.75€

991.660

Batata Vermelha Saco 20kg............7.50€ Cebola Cada Kg..............0.40€ Saco 15Kg...........5.50€ Feijão Manteiga Cada kg..............1.50€ Grão de Bico Cada kg..............1.50€ Cenoura Saco 10kg............3.50€

9

O Hotel Mestre Afonso Domigues foi distinguido pelo site de hóteis e viagens, TripAdvisor, conquistando um lugar entre os 25 melhores hotéis de pequeno porte de Portugal, como os designa o site internacional.

Numa votação efetuada pelos utilizadores dos hotéis, aquela unidade hoteleira localizada junto ao Mosteiro da Batalha, obteve o oitavo lugar nas distinções relativas a 2013.

Recorde-se que o site Tripadvisor está entre os maiores do mundo no que se refere ao planeamento de viagens, contando com cerca de 60 milhões de visitas mensais.

Já o Hotel Mestre Afonso Domingues, dispõe de duas suites, cinco quartos duplos king sizes superiores, 14 quartos duplos standard e um quarto duplo equipado para pessoa portadora de mobilidade limitada.

Azeitona Retalhada Cada Kg...............1.80€ Balde de 5Kg........7.50€ Azeitona Preta Frasco 200gr.........0.85€ Frasco 400gr.........1.30€ Azeite tempero alimentar Garrafão 5Lt..............9€ Cogumelos Laminados Lata 850gr.............1.90€ Lata 2500gr...........4.40€

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Batalha Opinião

fevereiro 2013

Jornal da Batalha

Opinião Novas regras de faturação (2) António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

Em consonância com a União Europeia são também alteradas as menções dos regimes especiais de tributação aplicáveis a constar nas faturas: No regime da elaboração da fatura pelo adquirente dos bens ou serviços, fatura emitida por conta do fornecedor, de acordo com a al. c) do n.º 11 do art.º 36.º do CIVA, a menção “Autofaturação”; Nas situações em que o destinatário ou adquirente é o devedor do imposto, de acordo com as alíneas

i), j) e l) do n.º 1 do art.º 2.º do CIVA e al. a) do n.º 6 do art.º 6.º à contrária, no Regime especial aplicável ao ouro para investimento, de acordo com o n.º 4, do art.º 5.º e n.º 2 do art.º 10.º do anexo ao D.L. n.º 362/99, de 16 de setembro, a menção “IVA – autoliquidação”; Regime especial das agências de viagens e circuitos turísticos, de acordo com o n.º 2, do art.º 4.º do D.L. n.º 221/85, de 3 de julho, a menção “Regime da margem de lucro – Agências de viagens”

No regime especial de tributação dos bens em segunda mão, objetos de arte, de coleção e antiguidades, de acordo com o n.º 1 do art.º 6.º do anexo ao D.L. n.º 199/96, de 18 de outubro, as menções: “Regime da margem de lucro – Bens em segunda mão; “Regime da margem de lucro – Objetos de arte” e “Regime da margem de lucro – Objetos de coleção e antiguidades”; No regime especial de exigibilidade do IVA nas empreitadas e subempreitadas de obras públicas, conforme art.º 7.º, n.º 1 do anexo ao D.L. n.º 204/97, de 9 de agosto, nas entregas de bens às cooperativas agrícolas, de acordo com o n.º 1 do art.º 5.º do anexo ao D.L. n.º 418/99, de 21 de outubro e no regime especial de exigibilidade do IVA nos serviços

de transporte rodoviário nacional de mercadorias, de acordo com o Anexo à Lei n.º 15/2009, de 1 de abril, a menção “Exigibilidade de caixa”. Situações em que o imposto é exigível no momento do pagamento; Regime especial de isenção - Art.º 53.º do CIVA, de acordo com o art.º 57.º do CIVA, a menção “IVA – regime de isenção”; Regime especial dos pequenos retalhistas – Art.º 60.º do CIVA, de acordo com o art.º 63.º do CIVA, a menção “IVA – não confere direito à dedução”; Regime especial de tributação dos combustíveis líquidos aplicáveis aos revendedores, conforme n.º 4 do art.º n.º 72.º do CIVA, a menção “IVA – não confere direito à dedução” Nas faturas processa-

das através de sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias, incluindo o nome, a firma ou a denominação social e o número de identificação fiscal do sujeito passivo adquirente, devem ser inseridas pelo respetivo programa ou equipamento informático de faturação.

A indicação na fatura da identificação e do domicílio do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo não é obrigatória nas faturas de valor inferior a € 1.000,00, salvo quando o adquirente ou destinatário solicite que a fatura contenha esses elementos.

A indicação na fatura do número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário não sujeito passivo é sempre obrigatória quando este o solicite.

Nas novas regras de faturação, o modo de processamento das faturas de acordo com o Art.º 5.º do D. L. n.º 198/90, de 19 de junho a art.º 36.º n.º 14 do CIVA, devem ser processadas por sistemas informáticos, ou ser pré impressas em tipografias autorizadas pelo ministério das Finanças e de acordo com a Portaria n.º 363/2010, (redação da Portaria n.º 22A/2012).

Quando processadas por sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias devem ser inseridas pelo respetivo programa informático de faturação, conforme disposto no nº 14 do CIVA., sob pena de não se poder deduzir o IVA suportado.

Continua

A cultura da batata, na prevenção está o ganho!

Engª Daniela Pragosa

Ao longo dos tempos temse verificado a importância económica da cultura da batata na zona, tanto a nível de subsistência como a nível comercial e por isso achei por bem publicar algumas informações sobre a principal praga da cultura, a traça da batata (Phthorimaea operculella). É a praga que mais estragos e prejuízos causa na batata, em particular, na armazenada, podendo originar perdas superiores a 70%. Embora os estragos se observem principalmente no armazém, a praga inicia o seu desenvolvimento nos tubérculos ainda no campo, podendo também atingir as folhas e o caule, sendo da máxima importância a adoção de uma estratégia de luta integrada desde a plantação até

ao armazenamento. Sendo uma praga de difícil controlo devem ser tomadas algumas medidas preventivas: Destruição dos tubérculos, batateiras atacadas e plantas solanáceas hospedeiras da praga (tomate, beringela, pimento, erva moira, etc.); Efetuar rotações culturais; Não fazer plantações em parcelas, que na campanha anterior, apresentaram ataques elevados; Utilizar batata de semente saudável; Escolher variedades de ciclo curto com tuberização mais profunda; Fazer plantações mais cedo; Plantar a uma profundidade superior a 15 cm; Evitar a formação de fendas no solo, ajustando as regas e amontoas, para impedir que a traça efetue posturas nos tubérculos; Proceder à amontoa o mais cedo possível chegando a terra para junto do pé da planta de modo a impedir a entrada da praga pelas fen-

das do solo; Regar sempre que necessário mantendo a terra húmida e as batatas cobertas; Proteger o batatal recorrendo a substâncias homologadas; Respeitar as condições de aplicação dos produtos e o intervalo de segurança que é o número de dias que decorre desde a aplicação até à colheita; Antecipar a colheita pois esta prática reduz o tempo de exposição dos tubérculos à praga. Esta antecipação é conseguida com o corte ou

aplicação de dessecantes da rama da batateira que permite a aceleração da maturação dos tubérculos, também designado por “encascamento”; Não utilizar a rama para cobrir a batata no campo. Proceder à sua destruição pois assim eliminará uma grande quantidade de ovos e lagartas que aí se possam encontrar; Depois da colheita não deixar as batatas amontoadas nos campos, pois é uma prática que favorece a propagação

da praga; Armazenar logo após a colheita, eliminando as batatas com sintomas evidentes de traça; Os armazéns devem ser limpos e desinfetados antes da entrada da nova colheita; A desinfeção pode ser feita, por exemplo, queimando enxofre em pó no armazém, depois de bem fechado e vedado. O armazém deve ficar fechado durante dois dias e só após o seu arejamento é que podem ser armazenadas as batatas;

Optar por um local fresco, arejado e escuro; Isolar janelas e portas com rede plástica ou metálica muito fina de modo a impedir a entrada de adultos de traça e a consequente reinfestação do armazém; No tratamento em armazém utilize apenas produtos autorizados para essa finalidade, evitando a utilização de outros produtos que possam pôr em risco a saúde dos consumidores; Siga as indicações que constam no rótulo das embalagens e após a sua aplicação coloque uma cobertura permeável de papel ou cartão sobre a batata tratada.

Relembro também que é altura de fazer os tratamentos dos pessegueiros, ameixeiras, pereiras, macieiras contra as cochonilhas, ovos de insectos e de ácaros e formas hibernantes de pedrado.

Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro.

Jornal da Batalha

fevereiro 2013

Desporto Batalha

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Desporto

Nova coletividade aposta no atletismo

p Hélio Custódio (preparador físico), Casimiro Gomes (presidente) e Joel Pinheiro, (tesoureiro)

É uma coletividade nova, com menos de três meses de idade.

Contudo, o Atlético Clube Batalha já está a trabalhar no terreno.

Objetivo? Cativar os batalhenses para o atletismo.

Casimiro Gomes mora na Batalha há cerca de nove anos mas tem muitos mais de prática de atletismo. Decidiu, em conjunto com vários amigos, apostar na valorização da modalidade na Batalha. “Vi que a Batalha tinha muita potencialidade no atletismo, mas os contactos que fiz com as coletividades não tiveram o resul-

tado esperado”, explica. Decidiu avançar. Conversou com vários colegas e o clube surgiu. “Queremos avançar devagar”, adianta Casimiro Gomes, presidente da nova coletividade. “Há miúdos do concelho envolvidos no atletismo mas que acabam por ir para coletividades exteriores ao concelho, o que não é muito cómodo para os pais”, refere. Acresce que a vila conta com um circuito de excelência. “A Batalha evoluiu nos últimos anos e agora tem um circuito espetacular para a prática do atletismo”, acrescenta.

A aposta do Atlético Clube Batalha é somente o atletismo, ainda que seja possível uma ligeiro abertura do leque de possibilidades: “Queremos ter uma

coletividade forte em atletismo, mas podermos vir a ter duatlo ou triatlo, que é similar”, refere. Para já, trabalha-se no evento que dará a coletividade a conhecer ao público do concelho.

Trata-se de um Cross Noturno, agendado para 4 de maio. O uso de frontais – lanternas para iluminar o percurso – será obrigatório e o evento contempla uma corrida com a extensão de 16 quilómetros (para maiores de 18 anos); uma caminhada de seis quilómetros de extensão (para maiores de 14 anos) e o Cross Kids (corridas curtas para crianças dos seis aos 14 anos).

Mas a atividade do Atlético Clube Batalha pretende ser mais alargada, como explica Hélio Custódio, encar-

regue pela componente de preparação física dos futuros atletas. “A zona desportiva da Batalha tem um circuito que tem vindo a contar com muita gente, cada vez mais, e mesmo a faixa etária mais elevada está muito motivada para participar em ações de manutenção. Podemos e queremos dar apoio às atividades de manutenção dessas pessoas”, refere. Aos interessados em contar com o apoio técnico na sua manutenção, basta comparecer junto às piscinas municipais pelas 18h30. O clube tem já uma componente visível na internet. No blogue atleticoclubebatalha.blogspot.pt estão os vários contactos do clube.

Maratona BTT do Centro regressa dia 17 de março

Já está em contagem decrescente mais uma edição da Maratona de BTT do Centro. Realiza-se a 17 de março, novamente na Batalha. É de esperar mais uma verdadeira enchente de praticantes e adeptos desta disciplina.

A organização avança que nesta edição a maratona terá uma extensão de 80 quilómetros e a meiamaratona, 40 quilómetros. “Depois do sucesso de 2012 com a transição para a Batalha, vila que tão bem nos acolheu, com condições ideais para uma prova desta envergadura, esta edição será a consolidação”, adianta a organização no site que apresenta a prova, em http:// www.airbike.net. Pelo quinto ano, acrescentam,

“teremos honras de abertura da Taça de Portugal XCM, em que se incluirá a prova para Atletas com Deficiência, também, a exemplo da edição anterior”. No total, o evento compreende quatro provas distintas, a saber: Taça de Portugal XCM Sport Zone 2013, para atletas federados;Taça de Portugal XCM 2013 para atletas com deficiência; Maratona do Centro 2013, para atletas não federados; Meia Maratona do Centro2013, para atletas não federados.

A abertura de inscrições para atletas não federados arrancou a 15 de dezembro e a de atletas federados começou a 13 de fevereiro.

As provas arrancam pelas 9h30 de domingo, dia 17 de março.

Ténis em dose dupla A Casa do Povo Reguengo do Fetal leva a efeito dia 16 de março, um torneio de Ténis de Mesa, nas categorias de misto e singulares. As inscrições estão abertas asté dia 7 de março e são limitadas a 20 participantes. Mais informações e inscrições podem ser efetuadas através do correio eletrónico casadopovo.reguengodo-

fetal@sapo.

Já nos campos de ténis de relva sintética na Zona Desportiva da Batalha, decorre o torneio Ponte da Boutaca. Trata-se de um torneio oficial de Nível B, do Grupo Veterano nos escalões de +35 +45 +55,organizado pela U D B – União Desportiva da Batalha e que decorre de 1 a 3 de março.

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Batalha Saúde

fevereiro 2013

Jornal da Batalha

Saúde

Doutor, tenho aqui uma dor nos rins… m Quem nunca foi ao médico com queixas de dores no fundo das costas? Quantas são as vezes em que o médico de família assiste a queixas dos “rins”?

O certo é que nós como médicos de família assistimos a estas queixas ao longo de todo o ano e na maioria das vezes não têm associação com os rins. O primeiro passo é perceber o carácter destas queixas, para isso é importante saber quando começou, com que frequência e com que intensidade. Após esta exposição o médico irá tomar medidas, nomeadamente

a realização de um exame objetivo e eventualmente o pedido de exames para fazer um diagnóstico mais preciso. Muitas das vezes a própria história clínica e a observação do utente é suficiente para fazer o diagnóstico. Daí não admire o facto de não ser necessário passar exames para saberemos aquilo que para nós se torne evidente.

Na grande maioria, estas dores são explicadas pela compressão e/ou inflamação dos nervos à saída da coluna. No caso do nervo ciático estas dores podem irradiar das costas para o joelho ou pé, daí o termo ciática.

Quanto ao tratamento da crise não existe muito consenso. A nossa principal preocupação é aliviar as dores e ajudar a recuperar

as limitações que a mesma deixou. Para isso receitamos medicação para as dores e/ou inflamação com eventual relaxante muscular. O tratamento fisiátrico tem vários benefícios na recuperação da função e no alívio adicional das dores mas só se o diagnóstico estiver bem caracterizado e houver indicação médica.

Mexer nos músculos da coluna sem saber o que se está a fazer pode ser muito perigoso. Infelizmente não dispomos de tratamentos milagrosos, e por vezes estas dores podem abrandar com a medicação mas persistir até três meses.

Se estas dores forem muito frequentes, incapacitantes e com duração muito prolongada sem que a medicação faça efeito, pode ser necessário o encaminha-

mento para uma consulta mais especializada.

Numa fatia mais pequena de utentes, estas dores podem ter outras causas e algumas podem ser graves.

O importante é saber se a dor é igual ou muito parecida com aquela que sempre teve, porque se for muito diferente, até provem o contrário, necessita de ser vista pelo médico.

De facto, ao longo da vida

não há quem escape a uma dor nas costas mas existem medidas a tomar para que não seja tão frequente, nomeadamente: Ter um peso adequado; prática regular de exercício físico moderado; levantamento de objetos com o uso das pernas em vez das costas; Não fazer o levantamento de objetos muito pesados; E manter uma boa postura da coluna principalmente na posição

de sentados.

Lembre-se que na maioria das vezes a dor é um sinal que nos protege e demonstra que algo não está bem. Para evitar a dor incapacitante, temos de conservar a nossa saúde com boas práticas diárias desde muito cedo na vida.

Paulo Lourosa Mendes Interno MGF na sede da USF Condestável

Cateterismo pode evitar operação ao coração O cateterismo como um bom tratamento que pode evitar uma operação ao coração quando se tem uma válvula apertada.

A estenose aórtica afeta 32.000 Portuguesas, atingindo um em cada 15 Portugueses com mais de 80 anos. Trata-se de um aperto na válvula aórtica, cuja função é evitar que o sangue bombeado pelo coração volte para trás.

Quando existe este estrangulamento, o sangue passa com dificuldade, provocando cansaço, dor no peito e desmaios, e o tratamento passa por implantar uma válvula nova.

Apesar das limitações importantes que os doentes sentem na qualidade de vida (cansaço, desconforto no peito ou desmaios) após o diagnóstico, os doentes e os seus médicos hesitam se valerá a pena operar o seu coração, uma vez que o risco pode ser elevado, Além disso, há preocupações com o apoio durante o processo de recuperação já em casa.

Felizmente, hoje em dia, o cateterismo permite também tratar as válvulas cardíacas através de um pequeno orifício na virilha para aceder à circulação sanguínea, utilizando as ar-

térias como canal de reparação do coração. A grande diferença é que permite um restabelecimento mais rápido, pois é muito menos invasivo que uma operação convencional. Esta técnica sofisticada é uma alternativa que cresce rapidamente em todo o Mundo e espera-se que este número cresça em Portugal nos próximos anos.

A estenose aórtica é, na maioria das vezes, causada por um processo degenerativo, que surge após os 70 anos, resultado do envelhecimento. Nalgumas pessoas mais jovens, a válvula aperta em consequência de

defeitos à nascença ou após infecções graves que atingem o coração.

O problema maior é que é uma doença potencialmente fatal. As melhorias produzidas pelos medicamentos são limitadas e não evitam as complicações mais graves provocadas pela exaustão cardíaca que, após os primeiros sintomas e nos apertos de alto grau, conduz à morte de metade dos doentes no primeiro ano.

A solução é a colocação de uma prótese que vai substituir a válvula que está a funcionar mal. Até agora, a cirurgia cardíaca conven-

cional era a única opção.

Porém exige abrir o esterno e a recuperação após a intervenção é prolongada.

A alternativa que existe é minimamente invasiva é realizada por cateterismo através de um orifício de 8 milímetros. Permite posicionar uma prótese valvular no local da que estava entupida através da própria circulação do doente e retomar o funcionamento normal do coração com uma recuperação em apenas duas semanas. Mas há sempre cuidados que têm que se continuar a ter, como tomar a medicação com rigor e ser reavaliado perio-

dicamente.

Em Portugal, esta técnica está disponível em quatro centros públicos e um centro privado: o Hospital de Santa Cruz (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental) em Carnaxide, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, o Hospital de Santa Marta, o Hospital da Luz e o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Dr. Rui Campante Teles Cardiologista de Intervenção Coordenador do Grupo de Trabalho das Válvulas Aórticas Percutâneas da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (Grupo VAP-APIC).

Jornal da Batalha

fevereiro 2013

Saúde Batalha

Clínica Dentária e Osteopática

CONCU RSO

Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas Especialidades - Medicina Dentária – Dr.ª Ana Freitas e Dr.ª Silvia Eleutério Restauração, próteses fixas e amovíveis, branqueamentos e implantes - Osteopatia – Dr. Carlos Martins Tratamento de hérnias, ombros, tendinites e correção postural - Acunpuntura Médica - Dr. Francisco Fernandes Auricoloterapia, Tratamento de Dor e Estética - Psicoterapia e Hipnose Clínica – Dr. António Venâncio Autoajuda, depressões, baixa autoestima - Psicologia de crianças e adolescentes Problemas de hiperatividade, medos, crises familiares, dificuldades de aprendizagem.

- Terapia da fala – Dr.ª Eva Pinto Problemas de dislexia, paralisia cerebral, gaguez, dificuldade em engolir e problemas de compreensão.

- Aulas de preparação para o parto – Enf.ª Carina Carvalho (Enfermeira especialista do Hospital de Leiria)

“O fio da memória - o Conto”

Acordos AXA, BES Seguros, Medis, Advance Care, Multi-Care, Tranquilidade, SAMS, CGD e outros

Contactos para marcações e informações: 911 089 187 ou 964 108 979 Rua dos Bombeiros Voluntários, Loja D Batalha

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHA CONSULTAS DE 2.ª S A SEXTAS DAS 9.30H ÀS 12.30H E DAS 14.00H ÀS 19.00H AOS SÁBADOS DE MANHÃ Assistência exclusivamente médica Rua António Cândido Encarnação - EDIFÍCIO JORDÃO 1º Piso - Sala 5 - 2440 BATALHA - Telef. 244 767 593

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do Jornal da Batalha

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5ª edição De 4 de fevereiro a 28 de março de 2013

Objectivos: Promover o género literário do Conto dando ênfase às histórias relacionadas com a realidade do concelho da Batalha.

Destinatários: Alunos do concelho da Batalha matriculados num dos seguintes níveis de ensino: 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário Podem participar alunos residentes no concelho da Batalha que frequentem estabelecimentos de ensino localizados noutros concelhos.

Entrega dos trabalhos: Os trabalhos a concurso poderão ser entregues em mão, via correio ou através de correio eletrónico até às 18h00 do dia 28 de março (quinta-feira) de 2013.

Prémios: 1º Prémio Um IPod Shuffle, no valor de €50 e um Cheque-Livro no valor de €30 2º Prémio Um Leitor MP4 no valor de €40 e um Cheque-Livro no valor de €20 3º Prémio Um Leitor MP3 no valor de €30 e um Cheque-Livro no valor de €15 O Regulamento e a Ficha de Inscrição encontram-se disponíveis no site da Biblioteca da Batalha: http://biblioteca.cm-batalha.pt

Entidade promotora: Município da Batalha Apoio: Jornal da Batalha

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Batalha Património

fevereiro 2013

Jornal da Batalha

Património Monumentos dentro do Monumento (II) Ainda sobre pormenores da heráldica do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, volto aos túmulos da Capela do Fundador, cada um uma apreciável obra de arte, e particularmente aos de D. Afonso V e da mulher D. Isabel de Coimbra, e do neto Príncipe D. Afonso, filho de D. João II. No da rainha, mãe dos dois príncipes que ainda se podem inscrever na Ínclita Geração dos seus tios avós, os filhos de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, tão marcantes haveriam de ser as vidas tanto do Príncipe Perfeito como da sua irmã Infanta Santa Joana, na pedra de armas de D. Isabel para além dos estranhos símbolos que referi no apontamento do mês passado, no banco de pinchar, distintivo da precedência dos Infantes sobre a nobreza, deviam estar como diferença os arminhos nos três pendentes, símbolo do Infante D. Pedro pai de D. Isabel, e não o entalhe que é a diferença do Infante D. João irmão de D. Pedro.

Por sua vez, no do príncipe real D. Afonso não devia haver banco de pinchar e muito menos de novo com o símbolo – o entalhe nos pendentes – que pertencia ao citado Infante D. João, tio bisavô do príncipe.

E novamente peço aos heraldistas que se pronunciem sobre estes pormenores dos túmulos, que alteram a sua identificação.

A Capela do Fundador é, também, em si um monumento. Obra encomendada por D. João I, para seu panteão e de sua família, ao mestre Huguet, aquele mestre Huguet que, depois do notável estudo do professor francês Jean-Marie Guillouet sobre o pórtico de Santa Maria da Vitória, ficou, com um elevado grau de certeza, provado que era catalão, sabendo-se que em 1426 já corriam ali os trabalhos sem contudo saber-se a data exacta do seu começo.

Estaria, porém, já terminada em 1433, ano em que no seu mês de Novembro para ali eram trasladados os corpos de D. Filipa de Lencastre, que falecera 18 anos antes e estivera primeiro em Odivelas e depois na capela mor do nosso Mosteiro, e de D. João I falecido em 14 de Agosto de 1433, no dia em que completava 77 anos de idade. É curioso referir que de diversos mestres, que trabalharam na Batalha, se conhecem o destino e grande parte da sua vida, mas se ignora donde eram originários. Huguet, que tudo agora indica ser oriundo da Catalunha, a partir de 1402 até 1438, ano da sua morte, foi o mestre das obras do Mosteiro, sucedendo ao mestre Afonso Domingues.

Huguet não mais voltou à sua pátria de origem, tendo falecido na Batalha e sido sepultado na Igreja de Santa Maria-a-Velha.

Nesta mesma igreja foram sepultados Guilherme, alemão ou flamengo, e Boitaca (Boytac) que o Prof Doutor Saul António Gomes crê do sul da França ou da Itália, de qualquer forma um homem natural da zona mediterrânica. Boitaca que, embora deixando obras na Batalha não foi mestre do Mosteiro mas antes titular do honrosos cargo de mestre das obras do Reino, na nossa Vila casou, foi juiz da Confraria do Hospital de Santa Maria da Vitória (1519-1520) e morreu (1528).

Por sua vez Mateus Fernandes, possivelmente natural da Covilhã, passou a maior parte da sua vida na Batalha, aqui casou e veio a falecer em 1515. De Afonso Domingues, que teria falecido em 1402, não há muitas certezas. Crê-se que teria nascido em Lisboa e falecido na Batalha, mas não se sabe onde foi sepultado, embora talvez inumado em Santa Maria-a-Velha, verdadeiro panteão dos mestres batalhinos.

O único mestre comprovadamente enterrado no Mosteiro é Mateus Fernandes. Ora em 10 de Abril de 2015 completar-se-ão quinhentos anos da sua morte e seria interessante que nessa altura, daqui a dois anos, o Mosteiro e as Câmaras da Batalha e da Covilhã constituíssem uma comissão que evocasse a figura de Mateus Fernandes, que tudo leva a crer ter sido o criador do manuelino, e ao mesmo tempo promovesse a erecção dum monumento, no campo santo da Igreja de Santa Maria-a-Velha, no largo do Infante D. Henrique, tanto à memória desse notável mestre quatrocentista/quinhentista como de todos os outros arquitectos que dotaram o nosso País com um património, repito e sublinho, que hoje é da Humanidade.

A Capela do Fundador panteão da Família de Avis, quase toda ela composta pelas mais excelsas figuras desse tempo, tinha como remate da sua lanterna central uma espécie de pirâmide que abateu com o medonho terramoto de 1 de Novembro de 1755. Dessa pirâmide restam duas imagens, uma gravada nos vitrais da capela mor e a outra num retrato-robot feito nos anos 90 do século XVIII pelo inglês James Murphy.

Qual delas se aproxima mais da verdade? Creio que ambas, feita a segunda cerca de quarenta anos depois do desaparecimento do primitivo remate da capela, e a primeira sendo possivelmente reconstituição dum vitral destruído no terramoto, e foram-no quase todos, não corresponderão exactamente ou inteiramente à realidade. Mas é o que temos e nos dará ideia aproximada da pirâmide que se reproduz no desenho de Murphy.

Há na sagrada capela, hoje devassada por multidões irrequietas e barulhentas dos visitantes na-

cionais e estrangeiros, um ar de profundo misticismo que seria propício à meditação, acabando só por o ser nos momentos de acalmia das enxurradas turísticas.

Ali se celebravam missas diárias, no tempo da presença da Ordem Dominicana, umas cantadas outras rezadas, pela intenção dos reis e infantes nela sepultados no século XV. A cada um dos quatro infantes correspondia, na parede leste, um altar, cada um em seu arco. Começando pelo que está à nossa esquerda, quando entramos, esse primeiro era destinado ao Infante D. Pedro, aquele que foi regente do Reino e acabou por ser morto na trágica batalha de Alfarrobeira, o Infante das Sete Partidas como era conhecido pelas suas viagens, sobretudo feitas na Europa mas também no Próximo Oriente, particularmente na Palestina e no Egipto, e em Marrocos. Ainda hoje se vê, desenhada na parede de fundo do arco, a balança alusiva ao Arcanjo São Miguel, padroeiro de Portugal, por quem o Infante tinha grande devoção.

O arco seguinte era dedicado ao altar do Infante D. Henrique e teria como painel o do Infante Santo, seu

irmão, painel que hoje está guardado no Museu de Arte Antiga mas que à Batalha devia voltar não obstante estar bastante deteriorado.

O terceiro arco, era o do altar do Infante D. João, dedicado a S. João Baptista, e o quarto, o do Infante D. Fernando dedicado à Assunção de Nossa Senhora.

Em frente ao túmulo de D. João I e de D. Filipa de Lencastre estava um altar da Invocação da Cruz. Em todos os altares se celebravam as missas. Os invasores franceses, particularmente na terceira invasão, 1810/1811, destruíram todos os altares, pouco restando deles depois da passagem das hordas napoleónicas, parecendo que os Dominicanos ainda os reconstituíram parcialmente.

Conforme já aqui referi há anos, na parede oeste, no primeiro arco à nossa direita quando entramos, havia um armário onde estavam guardadas armas e peças das armaduras que teriam pertencido aos reis D. João I e D. João II e que hoje estão no Museu Militar, o designado Museu da Artilharia, em Lisboa. Não sei como se conseguiram livrar da sanha da soldadesca invasora e para o facto só encontro uma explicação:

terem sido escondidas pelos frades. Destes históricos objectos fez Domingos Sequeira, que veio à Batalha em 1808, expressivos desenhos, alguns dos quais aqui reproduzi, que presentemente formam um precioso álbum do Museu Nacional de Arte Antiga (o Museu das Janelas Verdes).

A parede norte, confinante com a igreja, também à nossa direita quando entramos na Capela, teria sido, conforme Almada Negreiros, o destino de origem dos painéis designados de S. Vicente que estão no Museu de Arte Antiga. Continuaremos no próximo mês, se Deus quiser.

Obras Consultadas: “Santa Maria da Vitória – Batalha”, do Dr. Sérgio Guimarães de Andrade; “Vésperas Batalhinas”, do Prof. Doutor Saul António Gomes; “O Mosteiro de Maria da Vitória no Século XV”, do Prof. Doutor Saul António Gomes; “O Portal de Santa Maria da Vitória – Batalha”, do Prof. Doutor Jean-Marie Guillouet; “Cadernos da Vila Heróica”, nº 6, Abril de 2001; “Apontamentos para a História da Batalha”, I e II volumes.

José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (119)

Jornal da Batalha

fevereiro 2013

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Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto - 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia oito de fevereiro de dois mil e treze, exarada a folhas noventa e quatro do livro de Notas para “Escrituras Diversas” Duzentos e Setenta e Nove – A: ANTÓNIO MONTEIRO VIEIRA e cônjuge, EMÍLIA DA PIEDADE RODRIGUES MONTEIRO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho da Batalha, residentes na Rua do Adrião, 8, Cividade, Golpilheira, Batalha, Nifs: 111 456 673 e 120 988 534, declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito no Alto das Vinhas, freguesia e concelho da Batalha, composto de terra de vinha com oliveiras e árvores de fruto, com a área de três mil cento e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com ribeiro e Laura Monteiro Vieira, do sul com Alfredo Ferreira Vieira, do nascente com Joaquim Rosário Monteiro e do poente com António Henriques Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 2874, com o valor patrimonial IMT de €1.583,16.

Que adquiriram o referido prédio por doação verbal de Joaquim Ferreira Vieira e esposa Maria Cândida Monteiro, residentes em Cividade, Golpilheira, Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e setenta e cinco, já no seu estado de casados.

Que, não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que, sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivaram-no e colheram os seus frutos sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa-fé por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poder comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Porto de Mós, oito de Fevereiro de dois mil e treze.

A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes 83/4 Jornal da Batalha, ed. 271, de 25 de Fevereiro de 2013

Albertina da Assunção Figueiredo Azevedo 69 anos 14.04.1943 - 21.01.2013 Pinheiros – Batalha

AGRADECIMENTO Seu marido: César Azevedo, filhos, netos e restantes familiares como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Sérgio Gonçalves Ferreira 86 anos 13.02.1926 - 24.01.2013 Batalha - Porto de Mós

AGRADECIMENTO Sua esposa: Ermelinda Carreira, sobrinhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer a todos os que apoiaram e acarinharam o Sr. Sérgio no decorrer da sua doença e que agora na hora da sua morte o acompanharam até à última morada.

Que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Afonso Henriques Moreira

José da Silva Jordão

85 anos 06.06.1927 - 22.02.2013 Batalha

70 anos 28.12.1942 - 08.01.2013 Quinta do Sobrado – Batalha França

AGRADECIMENTO Sua esposa: Júlia da Conceição Moreira, filhas: Mª Laurinda, Júlia, Mª de Fátima e Isabel Moreira Henriques, netos e restantes familiares como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho, neta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

AGRADECIMENTO Sua esposa: Matilde Rosário Jorge Jordão, filhas: Sandra Jordão Cerejo e Paula Jordão e restantes familiares na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem.

A todos, muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Funerária Santos & Matias, Lda. Serviços Fúnebres www.funerariasantosematias.pt.vu Telefone 244 768 685/244 765 764/967 027 733

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