Introduã§ã£o ã teologia armã­nio wesleyana [vinicius couto]

Page 40

Introdução à Teologia Armínio-Wesleyana

Concluindo essa seção, podemos citar os teólogos metodistas Klaiber e Marquardt: “a vontade salvífica de Deus não abrange pessoas cuja reação ao Evangelho Deus sabe de antemão. Deus não predetermina, pois, para ele, o mais importante é a experiên­ cia com o caminho da salvação”.65 2.6 Considerações finais Cremos nos decretos eternos de Deus e que em Sua presciência predestinou o homem para a salvação, “porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à ima­ gem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Cremos, coadunando e complementando o pensamento an­ terior, que essa eleição foi corporativa, isto é, Ele elegeu a Igreja, visto que, “nos elegeu [a Igreja] nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.5). E cremos que através da fé, operada no sinergismo entre a gra­ ça preveniente de Deus e o livre-arbítrio do homem, o ser humano é salvo, pois “aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a es­ tes também glorificou” (Rm 8.30). Todavia, nossa discussão está apenas começando. Será que é possível resistir ao chamado de Deus? Será que Jesus morreu apenas pelos salvos ou pela humanidade? Será que o homem têm livre-arbítrio ou livre agência? Será que o cristão, verdadeiramente convertido, pode cair da graça? Estes serão assuntos para nossos próximos capítulos. Até lá...

65. KLAIBER, Walter; MARQUARDT, Manfred. Viver a Graça de Deus: um compên­ dio de teologia metodista. 1999, Editeo, p. 238. 40


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.