MEU QUERIDO MEIO-IRMÃO - Penelope Ward

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— Então, como me encontrou? — Bem, você me enviou aquela mensagem, falando que tinha terminado de ler. Eu estava sentado em uma Starbucks na esquina do seu apartamento. Vim direto para cá, porque supus que seria onde estaria lendo. Queria te surpreender. Fiquei esperando na escada. Mas, uma pessoa, que disse que era sua fada madrinha, veio até mim e disse: “Alec… certo? Eu te reconheceria em qualquer lugar pela descrição que Greta me deu. Eu sabia que você voltaria para ela, seu babaca idiota.” — Está falando sério? — Caí na gargalhada. — É Sully. Ela é minha fada madrinha. — Bem, você já percebeu que sua fada madrinha tem um pacote maior que o meu, né? — Sim, estou ciente. Só não falamos sobre isso. — Você deve ter falado muito mal de mim para ela. Bem, que seja. Eu só precisava ir até onde você estava. Então, perguntei a ela se sabia onde te encontrar. — Então, ela te deu o nome da boate? — Não de primeira. Acho que ela queria me fazer sofrer. — O que ela fez? — Ela me fez tirar a camisa. — Você está brincando! — Estou falando sério. — E foi só isso? — Quem me dera. — O que mais? — Ela me fez segurar uma placa que dizia “cara de babaca” e tirou uma foto minha com isso. Cobri minha boca e abafei minha fala: — O quê?! — Pois é. Ela disse que era efeito colateral. — Sully é louca. — Bem, ele, ou ela, obviamente, se importa com você. Eu compreendi isso. De qualquer forma, só depois de ter tirado a foto, que ela me deu o endereço da boate e disse: “Esta é sua última chance”. — Uau. — Eu disse. — Sim. Elec se virou para mim. — Quero que saiba de uma coisa. — Ok.


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