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Sociedade 9

3199 :: 7 de março de 2013

Banco de Leite doa primeiros litros de leite às famílias Lions Clube de Cantanhede e Município de Cantanhede em parceria para apoiar crianças sinalizadas

INOVA tem novo conselho de administração António do Patrocínio Alves e Serafim Pires transitam do elenco anterior; entra Helena Teodósio como elemento não remunerado e sai Idalécio Oliveira

> Carla Assunção, texto e foto

A funcionar desde fevereiro, o Banco de Leite realizou a primeira entrega de 15 litros de leite às 27 famílias sinalizadas neste projeto social, dinamizado pelo Lions Clube de Cantanhede e pela Ação Social da Câmara Municipal de Cantanhede. Com o objetivo de ajudar as famílias com crianças até aos seis anos, o Banco de Leite já possui uma enorme dádiva de 18 padrinhos, entre particulares e empresas, que irão suportar a compra de leite necessário para cada criança consumir durante um ano. Desempregada e com três filhos menores, Maria (nome fictício) foi uma das mães que recebeu os primeiros 15 litros de leite, quantidade máxima fornecida por mês a cada família sinalizada, que é portadora do Cartão do Banco Leite. “Toda a ajuda é boa para criar os meus filhos…e o leite é um bem essencial que faz tanta falta em casa”, afirmou ao Jornal Boa Nova. Maria confessou que sobrevive apenas com o salário mínimo (485 euros) do marido para sustentar cinco pessoas na aldeia de Montouro. “Há três anos que estou sem trabalho, fui dispensada após a licença de maternidade dos gémeos e

agora não está fácil arranjar novo emprego”, lamentou, tendo recebido apoio do Banco de Recursos – Colmeia há dois anos. “Na maioria dos casos os padrinhos contribuem com dinheiro que é de imediato depositado numa conta bancária e conforme as entregas mensais utilizamos uma quantia para comprar o leite mais adequado para aquela família específica”, revelou Olga Alves, presidente do Lions de Cantanhede, que também mostrou a sua satisfação pela “iniciativa de várias pessoas anónimas, que têm contribuído em géneros, cerca de 13 litros de leite”. Numa das iniciativas solidárias, o ‘Concerto de Reis’, a verba angariada reverteu para o Banco de Leite, cujo valor rondou os 600 euros. “Para o próximo mês vai ser possível ajudar mais famílias vulneráveis graças a estes gestos solidários, que são sempre bem-vindos para a nossa causa e nos permitem dar resposta aos mais desfavorecidos numa altura de tanta crise e dificuldades socioeconómicas”, elogiou a responsável, reforçando que esta resposta social “depende de todos”.

O novo conselho de administração da INOVA-Empresa de Desenvolvimento Económico e Social de Cantanhede reuniu no dia 27 de fevereiro, pela primeira vez, a que se seguiu outra reunião com as chefias da empresa. Os primeiros atos formais da equipa responsável pela gestão decorreram na sequência da sua eleição em Assembleia Geral, órgão social que constitui uma novidade desde a aprovação dos novos estatutos, na Assembleia Municipal de 21 de fevereiro. Por imposição da legislação aplicável à atividade empresarial local, há outras alterações introduzidas no documento que regula a estrutura e funcionamento da empresa municipal, nomeadamente ao nível da sua designação social, que é agora de Sociedade Anónima Unipessoal, com a totalidade do capital detido pelo Município de Cantanhede, e na constituição do conselho de administração, que passa a ter apenas dois administradores com direito a remuneração, menos um que anteriormente. Esse elemento não remunerado é a vice-presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, nos termos da decisão votada por unanimidade pelos elementos da Assembleia Geral, que é constituída pelos membros do executivo camarário e cuja mesa é presidida pelo líder da autarquia, João Moura, tendo como secretários Manuel Ruivo e João Dias. Quanto ao conselho de administração da INOVA, este continua a ser presidido por António do Patrocínio Alves e integra também Serafim Castro Pires, que transita do elenco anterior, além da já referida administradora não remunerada, Helena Teodósio, vice-presidente da autarquia. O mandato dos titulares dos órgãos sociais é de quatro anos, coincidindo com o dos titulares dos órgãos autárquicos, sendo aplicável a limitação à renovação do número de mandatos dos membros do conselho de administração prevista no estatuto do gestor público, de três renovações consecutivas.

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