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Inteligência Emocional e Liderança

Os líderes que demonstram e cultivam uma forte inteligência emocional tornam-se invariavelmente melhores líderes. Considere as seguintes vantagens: em primeiro lugar, a consciência interna, que significa que fazer bons julgamentos requer uma compreensão de como as suas emoções influenciam o seu julgamento, produtividade, atitudes, e outros fatores. Os líderes mais eficazes estão conscientes não só das suas emoções, mas também das suas falhas e limitações, bem como dos seus talentos. Por exemplo, um gestor que não é excelente a delegar, mas está consciente do problema, pode fazer um esforço consciente para delegar mais trabalho e confiar nas pessoas a quem confiou essas atividades. A consciência interna não remove as emoções das decisões; pelo contrário, permite-lhes funcionar a par da racionalidade, para que não influenciem subconscientemente o discernimento.

Em segundo lugar, o autocontrolo, os líderes que tomam decisões precipitadas ou perdem o controlo das suas emoções e «explodem» podem rapidamente perder o respeito dos seus subordinados. esses incidentes descontrolados podem arruinar qualquer relação que tenha desenvolvido, e recuperá-la nunca é fácil. A inteligência emocional fomenta o autocontrolo, impedindo que ocorram aqueles momentos menos positivos, que desejaria poder apagar.

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Em terceiro lugar, maior empatia, as pessoas com elevada inteligência emocional têm um melhor conhecimento dos seus próprios estados emocionais, o que lhes permite julgar mais corretamente as emoções dos outros. A empatia coloca os executivos das empresas no lugar dos seus empregados, permitindo-lhes tomar decisões mais ponderadas e deliberadas.

Além disso, os líderes emocionalmente inteligentes conseguem rapidamente captar o tom da sala ou do grupo porque compreendem os seus colegas de trabalho, e depois falar com honestidade e sinceridade para corresponder a esse tom ou aliviar a tensão não resolvida.

Embora o stress no local de trabalho seja inevitável, os líderes com inteligência emocional são melhores a geri-lo e a não permitir que o mesmo os ultrapasse. Recusam-se também a descarregar as suas frustrações na sua família ou nos empregados. Estes líderes apresentam um melhor equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, porque compreendem que as emoções relacionadas com o trabalho devem ser mantidas no local de trabalho.

Apesar de terem um leque aparentemente ilimitado de conhecimentos técnicos e anos de experiência, muitas organizações continuam a sofrer devido a uma falta de inteligência emocional. Estas empresas também têm dificuldade em manter os seus empregados. As equipas que têm uma ligação negativa - ou nenhuma ligação - aos seus chefes de equipa ou colegas desligam-se e, como resultado, perdem os benefícios inerentes ao trabalho em conjunto. A inteligência emocional reconhece a dinâmica da equipa e assegura que todos são ouvidos.

Cultura Empresarial

A cultura empresarial melhorou. As organizações elogiam frequentemente as virtudes da sua cultura empresarial, mas sem inteligência emocional, a sua perceção da sua cultura pode ser diferente da que os seus funcionários experimentam. «Na nossa opinião, a liderança é sempre uma relação, e uma liderança genuinamente bem sucedida floresce numa cultura de grupo de alta abertura e alta confiança», escreveu Edgar H. Schein e Peter A. Schein (2018) em Humble Leadership, The Power of Relationships, Openness, and Trust (Liderança Humilde, o Poder das Relações, Abertura e Confiança). Os líderes emocionalmente inteligentes promovem melhores relações e uma comunicação aberta, aproximando-se da cultura desejada pela empresa. Resultados que se baseiam em alto desempenho: os empregados em quem se confia, cujos sentimentos são valorizados, e que não são expostos às emoções negativas e não filtradas dos seus superiores, simplesmente desempenham melhor, e o aumento da produtividade beneficia o resultado final.

Todas estas vantagens têm uma coisa em comum: a melhor inteligência emocional que os líderes desenvolveram implica resultados favoráveis para os seus funcionários. «Se os líderes vão prosperar num futuro de extrema perturbação, devem não só gerir a sua própria energia, mas também encorajar, modelar e recompensar a energia positiva nos outros», escreve Robert Johansen (2017) em The New Leadership Literacies, thriving in a Future of Extreme Disruption and Distributed Everything (As Novas Literacias de Liderança, prosperar num Futuro de Extrema Perturbação e Tudo Distribuído).

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