11ª Edição - KYATERA: chegando onde ninguém chega, conquistando onde ninguém mais alcança.

Page 6

6

QUE ANO FOI ESSE? PREPARADOS PARA2018? Em 1998, na ocasião, meu primeiro emprego em um Provedor de Internet, o proprietário tinha uma expressão que nunca mais deixei de refletir: “Quem não come poeira, faz poeira”! Naquela época, vender planos de acesso à internet era um desafio um tanto quanto grande por conta de alguns fatores: precisava prospectar o cliente que tinha um computador que custava aproximadamente U$ 1.000,00 (Mil dólares), era necessário ter uma linha telefônica (neste item, não sabia se comprava um carro ou uma linha de operadora, até então estatal) e daí sim, vendíamos o plano de internet para o nosso cliente que se concentrava nas conexões após a meia-noite para não pagar pulsos de cobrança da telefonia. Em resumo, era algo para rico. Quase três décadas se passaram e o cenário de vender internet, especialmente para o brasileiro, mudou bastante. Estamos entre os países de maior inclusão digital do mundo, mas temos muito ainda a percorrer. Segundo a revista britânica “The economist”, ainda temos 70,5 milhões de brasileiros “offline”, seja por meio de banda larga fixa ou móvel. É neste mercado de oportunidade que os ISPs estão fincando suas bandeiras! Há um crescente movimento em todas as regiões de nossa Federação, criando redes cada vez mais amplas e com tecnologias de grandes centros para incluir o brasileiro aos melhores conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores. Porém, não estamos falando de uma única oportunidade, estamos falando de um negócio, ou seja, uma empresa que tem que se preparar para todos os desafios de um país, que possui concorrências desiguais entre o setor, grande carga tributária e desafios logísticos, fazendo com que os empresários comecem a se movimentar para uma gestão que con-

trole sua eficiência operacional, e ter uma operação com condições de ampliar o crescimento da rede e, principalmente, ter lucro. O cenário econômico brasileiro começou a apresentar sinais de melhora em vários setores, mas o fato é que a crise ainda traz resquícios de muito desemprego e a perda da estabilidade financeira familiar e, por consequência, uma retração no mercado que afetou a dinâmica do consumo do brasileiro. Entretanto, um item que não saiu da lista de compra das famílias foi o acesso à internet, pelo contrário, as pessoas começaram a descobrir inúmeros benefícios que a internet traz, inclusive por ser o melhor entretenimento em época da crise, além de trazer conhecimento, formação e a emoção por aproximar as pessoas que mesmo longe podem ficar próximas. Segundo a Anatel, o número de crescimento de novos assinantes de internet no Brasil atingiu o índice de 5,92% quando comparados os números de ano X ano, porém, quando vemos as análises de adições líquidas, há uma movimentação no consumo de banda. Vem caindo os planos de até 2Mbps, e ampliando em quase três vezes mais as adições com planos acima de 2Mbps. Isso significa, a grosso modo, que o brasileiro está se acostumando a explorar mais conteúdos e migrar seus planos para terem maior conforto e experiência da navegação. E no ano de 2017, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, ditou o ritmo dessa demanda fazendo com que os ISPs tivessem que colocar os carros nas ruas, mas nem sempre ruas, tiveram que ir para as estradas, para as montanhas, alguns por via aérea, outros por via enterrada... enfim, o movimento fez com que os ISPs fizessem poeira no setor das telecomunicações no fornecimento de banda larga onde hoje, já representa uma parcela significativa da inclusão digital.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.