CISCO LIVE MAGAZINE EDIÇÃO 05

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SAÚDE

6 A uso de telemedicina na reconstrução do sistema de saúde do Chile, após o terremoto de 2010, gerou os seguintes benefícios: 1 Tempo de espera para atendimento caiu de 200 para cinco dias 1 Os processos foram reduzidos de 70 passos mais burocráticos para apenas 10 etapas

Clínica virtual Nos EUA, a própria Cisco participou do projeto da medicina laboral, com a instalação de equipamentos no campus onde trabalham 10 mil funcionários da empresa. O campus ganhou uma clínica virtual conectada com uma clínica de seguro médico. Já na China, a telemedicina foi utilizada em unidades móveis de atendimento. Na Nova Zelandia e na Índia o projeto envolve telemedicina rural para acesso dos médicos a localidades remotas. Equipados com laptop contendo tecnologia de vídeo e câmara de alta definição, os médicos se conectam, por meio de aplicativos de consulta médica eletrônica, a um centro médico remoto que provê as especialidades. Uma

informação de ultrassonografia pode ser enviada ao centro e este responde com um diagnóstico, interage com o médico por vídeo e, em alguns casos, também com o paciente. Na França, a Cisco conectou o Hospital de Paris a uma casa geriátrica para evitar os traslados dos pacientes idosos, gerando principalmente economia financeira, já a remoção de pacientes geriátricos exige ambulância e equipe de apoio, com enfermeiros e motorista, a um custo elevado e agravado pelo tempo - se a consulta dura mais de seis horas tem que trocar outra equipe. O ministério da saúde francês não divulga os valores, mas os resultados apontam para uma economia substancial, assegura Menendez.

Questões regulatórias Cada país tem suas particularidades, mas os que mais avançaram na regulação de telemedicina foram a Colômbia e o Brasil, que têm regras mais voltadas para medicina rural e em comunidades indígenas, mas ainda não regulou a prática médica. Já a Colômbia estabeleceu que, para as instituições fazerem telemedicina, será necessário obter uma creditação como entidade emissora e receptora de telemedicina.

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Frutos Todas essas iniciativas foram realizadas em parceria com services providers, fabricantes e operadoras de telefonia, cada um aportando sua especialidade sem custo. Além dos projetos em fase de licitação pelos governos chileno e argentino, a experiência tem gerado negócios em outros países da região. No México, por exemplo, a Cisco implementou um projeto com 170 pontos para o Instituto de Serviços Sociales de Traballadores Del Estado. Os pontos podem ser uma sala primária de saúde, um consultório ou hospitais. Na Colômbia, duas instituições privadas já manifestaram interesse em fazer telemedicina. Nos EUA há uma parceria com uma instituição que quer fazer telemedicina para países da América Latina. No Brasil, a Cisco negocia projetos com dois hospitais de excelência em São Paulo. A estratégia é seguir com outros pilotos em áreas que não foram contempladas e áreas de inovação como telemedicina no leito paciente ou na transferência de pacientes de salas primárias de saúde para hospitais de alta complexidade. “Queremos seguir fazendo mais pilotos diferentes e relevantes E para os que já fizemos estamos vendo muitas oportunidades de mercado”, conclui Menendez.


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