GEOGRAFIA 1° ANO - MANUAL DO PROFESSOR

Page 1

Pedro Rosa universo das

DESCOBERTAS

Geografia

1

O

ANO

universo das

DESCOBERTAS

Geografia

2

O

ANO

universo das

DESCOBERTAS

Geografia

MANUAL DO PROFESSOR

3

O

ANO



universo das

DESCOBERTAS

Geografia

1

O

ANO

universo das

DESCOBERTAS

Pedro Rosa Bacharel e Licenciado em Geografia. Editor de Livros Didáticos. rafia Geog

2

O

ANO

universo das

DESCOBERTa AS

1 edição São Paulo, 2021

Geografia

MANUAL DO PROFESSOR

3

O

ANO


Universo das Descobertas Geografia – 1º ano © UDL Educação

Conselho Editorial Alessandro Gerardi, Alessio Fon Melozo, Luis Afonso G. Neira, Luis Matos, William Nakamura

Todos os direitos reservados: UDL Educação Av. Ordem e Progresso, nº 157, sala 803 Várzea da Barra Funda CEP 01141-030 – São Paulo – SP – Brasil Phone/Fax: 55 11 3392 3336 www.udleducacao.com.br contato@udleducacao.com.br

Direção Editorial Alessandro Gerardi Coordenação Editorial Rita de Cássia Rodrigues Edição Fábio Evangelista e Todotipo Editorial Revisão Todotipo Editorial Coordenação de Editoração Eletrônica e Arte Todotipo Editorial

Dados

Internacionais de Catalogação na Publicação Angélica Ilacqua CRB-8/7057

(CIP)

R965u Rosa, Pedro

Universo das descobertas : Geografia : Ensino fundamental : Anos iniciais : 1º ano / Pedro Rosa. –– São Paulo : Universo da Literatura – UDL Educação, 2021. (Universo das descobertas ; 1)

ISBN 978-65-89871-23-1 (aluno) ISBN 978-65-89871-33-0 (professor)

Ilustrações Ilustracartoon e M10 Editorial Pesquisa Iconográfica e Licenciamento de Textos Tempo Composto Projeto Gráfico e Capa Todotipo Editorial

1. Geografia (Ensino fundamental) I. Título II. Série 21-3257

Cartografia Mario Yoshida

CDD 372.891


Apresentação Olá, professor! O atual século apresenta grandes desafios aos estudantes e, consequentemente, aos professores que, além de construir o aprendizado, precisam estar atentos às transformações recentes da sociedade e as novas demandas para o desenvolvimento de indivíduos socialmente responsáveis e preocupados com questões fundamentais à nossa sobrevivência e qualidade de vida, como a preservação da natureza e o respeito às diferenças. Considerando estes pressupostos, este material é pensado para este contexto e foi produzido para orientá-lo em relação ao trabalho a ser desenvolvido com os estudantes ao longo do Ensino Fundamental I, pensando a Geografia de modo conjunto a outros componentes curriculares, bem como apoiado nos processos de alfabetização, vinculados à Política Nacional de Alfabetização preconizada pelo Ministério da Educação. Neste material você encontrará orientações gerais da coleção, uma visão geral dos conteúdos e as competências e as habilidades a serem desenvolvidas em cada ano, bem como quadros e informações sobre os diferentes tipos de avaliações (que devem ocorrer ao início do ano, em caráter diagnóstico, ao longo do aprendizado e também, ao final, analisando o que foi apreendido pelo alunos) e sugestões para condução de temas importantes ao ensino e à nossa sociedade, como cidadania, multiculturalismo, tecnologia e meio ambiente. Há também conteúdos relacionados aos fundamentos da Geografia que serviram de construção para este material, além de sugestões de leitura e de comentários sobre a bibliografia, na qual o aprofundamento dos seus conhecimentos poderá se ampliar. Ao longo das páginas do livro do professor em cada volume, também poderão ser encontradas informações valiosas para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula. Desejamos um ótimo trabalho! O autor e editores.


CONHEÇA O MANUAL DO PROFESSOR 1.1 Pol

ítica Nac

de cotidiano, ões de seu mento ntes situaç de um pensa e as ção de difere ias volvimento reensão s a comp o, no desen l I, abordar as vivênc sso aos aluno s de mund menta em um proce o possibilitar suas leitura Ensino Funda esse trabalho, afia deve tizaçã cativo em iniciais do de Geogr l para nal de Alfabe to seja signifi os anos O ensino ade é fundamenta à Política Nacio conhecimen ção cidadã. Para ntar a qualid entorno adas que esse aume seu ira vincul forma em para o stas mane em sua les que estão associado às propo crítico e prevê o esforç s e daque criativo e ção em 2019, ciências e lares para dos aluno zes curricu ério da Educa experiências articulado com outras melhorar pelo Minist o Brasil. novas diretri mais ação de publicado metas para cada vez de todo ). No ano ento base, osto de 20 para a elabor crianças comp (BNCC docum em lações o ular cujo – articu tizaçã ção (PNE), m Curric início as de alfabe de Educa nal Comu dos níveis 2010, tiveram o Plano Nacional da Base Nacio quesído década de em tratam da r institu A partir 2014, foi quatro delas a faixa escola sso de Básica. Em Básica, sendo que volver, para s que o proce a Educação . ção busca desen da BNCC da Educa e entendemo entre eles é o que material ia a qualidade início a elaboração tivista, porqu ológica do A sinton sta metod teve e socioconstru geográfico. seguinte, xto, a propo com uma atitud sor e o saber m nesse conte do olhar , o profes Pensando -aprendizage izada a partir e o aluno ira, organ sso de ensino que envolv ular brasile tão, o proce é uma interação Curric m base: tênto itos. Comu de compe o com essa dos conce conhecimen Nacional olvimento De acord É esse construção com a Base no desenv estudantes. currículo. permite a alinhada XXI, o foco as pelos mico ução de seus apresenta-se do século desenvolvid na constr ento Econô Esta obra deste início s as a serem tes países e Desenvolvim e ao longo das Naçõe competênci iros e diferen século XX a Cooperação , e da Organização sobre as ípios brasile finais do icano de ização para s e Munic as décadas sigla em inglês) atório Latino-amer is da Organ dos Estado (...) desde s (Pisa, na internaciona a maioria iu o Labor ção de Aluno avaliações orientado que institu nto de cias tem adotado nas Internacional de Avalia sigla em inglês), hol). desenvolvime na o enfoque sigla em espan orientadas para o também o Programa a Cultura (Unesco, (LLECE, na coordena e estar a que ), Latina devem ades, a Ciênci (OCDE a América tos, habilid a Educação, es pedagógicas ção para conhecimen ades, as decisõ Unidas para ade da Educa tuição de tos, habilid indica que consti da Qualid cimen a BNCC o ção a e, derand Avalia desses conhe e do mundo do traesse enfoqu “saber” (consi o a mobilização Ao adotar cidadania izagens alunos devem as aprend (considerand pleno exercício da s. do que os assegurem “saber fazer” competência ção clara na, do ações que da indica do que devem exas da vida cotidia Por meio cimento de sobretudo, das compl para o fortale valores) e, em: http:// resolver deman s oferece referências atitudes e Disponível 2017. p. 13. valores para tência atitudes e Brasília: MEC, das compe ago. 2021. Versão final. pdf. Acesso em: 01 explicitação . Curricular. balho), a na BNCC al Comum rsaofinal_site. definidas ão. Base NacionCC_EI_EF_110518_ve essenciais o que aprenrio da Educaç ages/BN tivo: Ministé . v.br/im educa BRASIL processo omum.mec.go aprendizado. centrais do basenacionalc avaliar o ico, ento: a questões rativa e como criativo, analítico-crít esse docum e inclusivo VI inovador izagem colabo de inforacordo com icar-se, ser um olhar Ainda de o acúmulo redes de aprend e cultural, comun ea impõe mais mais do que promover cada vez contemporân histórico requer muito ensinar, como em seu contexto A sociedade a informação er, como e e responsável saber lidar com tos para resolque aprend reconhecer-s er, produtivo es, conhecimen der, para resiliente, o mundial, s, aplicar er a aprend buscar soluçõ No novo cenári ao novo, colaborativo, tências para aprend tos das culturas digitai de uma situação e de compe , aberto nos contex icar os dados participativo r o desenvolvimento responsabilidade vo para identif e to Reque proati s. de es, ser maçõe discernimen a coercitiva tomar decisõ atuar com . cer na prátic omia para disponível, diversidades se fortale mas, ter auton as diferenças e as iva, deve ver proble racia inclus com asenacionalde democ e aprender . ível em: http://b izagem e conviver de aprend p. 14. Dispon diversidades e 2017. ças espaço [...] Brasília: MEC, to às diferen a escola, como 2021. Versão final. ceito e respei Além disso, em: 01 ago. Curricular. , não precon pdf. Acesso al Comum inação al_site. Nacion Base não discrim 518_versaofin Educação.

is da cole

ões gera 1. Orientaç

rio da CC_EI_EF_110 BRASIL. Ministév.br/images/BN comum.mec.go

ional

ática, o em Matem ar o adequado abaixo do nem de associ pamento, desempenho as com reagru ntes tiveram dos estuda : MEC, de duas parcel zação. Brasília da ANA, 54,46% de calcular adição a de Alfabeti . ainda os dados s, por exemplo, zação/Secretari de uma cédula Observando al de Alfabeti eram capaze s ao valor Política Nacion ca que não conjunto de moeda nas, no qual ização. PNA que signifi as Huma os de Alfabet ário de um o das Ciênci propostas, trabalh Secretaria ão. valor monet como e . rio da Educaç s curriculares, momentos -matemática Brasil. Ministép. 10. diferentes componente eensão lógico de SEALF, 2019. ntando, em em outros de compr textos e e zidos aprese iais produ processos, ento da alfabetização orientações da realidao, os mater atrelados a esses eis (com volvim cimento são possív Nesse sentid do desen tra, estão s na obra. desse tipo isciplinares e o conhe ementação se encon apresentado abordagens a Geografia estimulam a compl s em que suas habilidades multidmais os conteúdos que os ponto conjuntos ndo ainda sor, com destacamos profes amplia ial, o lação, a de que Neste mater de articu , temos ciênci s possíveis apoio), porém trará outros ponto encon o. de local, sam a coleçã e a socieque emba a natureza Geografia es entre e geográficas geográfico análise em de anális ada as relaçõ ituar o espaço orias de ira integr categorias 1.2 Categ buscam conce er de mane s algumas autor: compreend Muitos geógrafos apresentamo o com o a, busca A seguir, De acord uma ciênci espaço geográfico. esses múlconceito. do afia, como itar esse o por todos ismo, A Geogr ) em explic indissociáveis transformação. m ou é contida pintura, o urban onentes nente Santos (2002social, que conté ura, dade, comp social em perma de Milton tica, a escult espaço o o esforço no ou o ncias com como espaç como a semió huma , adotamos o o, referê ulares iras Nesta coleçã interessa é o espaç disciplinas partic particular.” as prime tizam as de forma s estabelecem os em que se concre o que nos são o objeto o. os aluno “O espaç m de uma espaç Estes que coleçã os o. define os com nesta espaç ito de lugar etc., que , ou seja, tiplos do apresentado (1994, p. 61): “Tudo, ção do conce , a rua, o bairro astronomia ção Básica Santos a física, a io do visível é pela forma na Educa a escola Milton ia, afia afia, domín o com morad como Em Geogr s em Geogr mos de acordo s, sons etc.”. es com a definida dos estudo as relaçõ pode ser entos, odore da ciência m nos pauta foco inicial o espaço: em. Esta gica cores, movim . Esse é o gem, també a, é a paisag mas também de o-metodoló experiências o ao termo paisa dida como ão teóric visão alcanç ser enten volumes, Em relaçã hantes. anha a evoluç a região pode , o que nossa da apenas de o acomp ciais semel nós vemos é forma dizer que ito de regiã e histórico-so A dimensão mateaquilo que vista abarca. Não podemos naturais a são do conce . No entanto, rial erísticas a imaterial. aquilo que são imate afia, a discus is e sociais certas caract sões: a material e Já a dimen Para a Geogr e variáveis natura que apresentam espaciais, contém. os, entações o duas dimen ens que e envolv e considerand iras – e às paisag suas ações e repres manifestações geográfica de elementos próxim às suas território to fronte às rio, de ito os, suas conjun e territó um entos polític olhar o concerial – sua extensão construção de um a ser É preciso a posicionam territo ele passa sujeitos para ideologias, aos seus coleção, -se à área Na dos refere dos munilítica. égias às rial às estrat sujeitos, a até o nível formação a e de Geopo corresponde forças com outros afia polític administrativ e poder. para a de Geogr de e sua divisão importante passo identidade áreas ir Brasil nas à disputa o utilizado s sobre s de imprim é mais um outras forma de território é muito o se iniciam os estudo parte dos alunos ução por O conceito e 4, quand constr volum ito e sua a partir do utilizado sobre o conce e complediscussão geográfico. cípios. A indissociáveis unidades. ito de espaço grafia são ntes ca do conce cartográfi afia e a Carto volumes e em difere representá-lo, etização os m a Geogr o sem ensino de sso de alfab -aprendizage presente em todosse estudar o espaç de ensino Práticas de se faz 1.2.1 O proce ilidade de processo Yasuko. conjunta há possib INI, Elza s que no abordagem que “não s Acreditamo ação” (PASS ira que essa ), defendem o vazio de inform apresentado de mane grafia são . Passini (2007 des a espaç mentares, da Carto s, como xto, 2007) entar um das ativida ensino ção autore Conte repres s do os defini Muito e na dimentos não podem do. São Paulo: to das aulas ios e os proce assim como estágio supervisiona , os princíp longo do planejamen e BNCC da ao Geografia cas sor ações didáti pelo profes Nas orient serem utilizados os a s. recurs aluno os como stas para serem propo

de Alfa

Os desa betizaç fios da cada regi ão (PN redução A) de trab ão do país . De mod dos níveis alho entr de anal o gera e os jove Há ns, men l, em regi fabetismo no Bras ões cionado diversos outr or são il aind os mot os resu com menor a são de redu ao processo ivos que ltados acesso complex de ção obtidos das compõe alfabetiza desse prob alfabetiza os e variá nos exam pessoas às m esse ção, lema. ção no veis, de esco es de qua De acor preocupa Brasil, proficiên las e maio acordo ção da dro. Porém, Na atua do a busc r dem com com cia reali Política na a pela lidade, anda zados Naciona maioria dos melhoria o documen de acor Segu por este precoce l de do com caso deve ocor to de mes s. concluint ndo os resu mo nom Alfabetizaçã s, um cam os dad ltados rer no es do o os divu inho mais o, e, que da campo Desse lgados orienta nos indica total, cerc3 ano do ensi Avaliação da ciên direna PNA a poss Naciona os rum de loca cia no a de cogn fund ibilid : l da 450 mil os dos lizar infor itiva da alunos amental apre Alfabetização cartazes trabalho ade mação leitura. foram sentaram , rece s de expl (AN desempe A), de 2016 Em escr itas e bilhetes. ícita em texto classificados , 54,7 no níve nho insu ita, s simp leitura, l les de ficiente 3% de mais percebe- 33,95% estavam até cinc 1 da escala de 2 milh 8 anos no exam de prof em níve o linha estão nosse a gravidad e ões iciên de prof s e de desvios e do prob is insuficie níveis iciência de alunos identifica cia, o que orto 1 e 2, lema dian ntes (1, 2 significa em leitu r a final texto curt gráficos. que te da desc ou 3). Emb ra. Quanto o que quer idade o. dizer de texto são incapaze à escrita rição dess ora o núm Obs s com de texto que não cons ero o conv s que sign ervando aind s, ou prod eguem es níveis: apro não seja tão ites, a ifica escrever ximadam uzem alto em valor mon que não os dados da textos ANA, 54,4 eram capa ilegíveis, “palavras alfab ente 680 mil comparação etár 6% dos zes, com alunos ou são etica A com io de um conj estudant absolutam mente” ou paração de unto de por exemplo, 2018a). es tiver dos resu as escr cerca de de calc moedas ente inca Além am dese evem ular disso, ltados Educaçã pazes com mpenho percebedas ediç ao valor de uma adição de de escr o (PNE duas abai se ões ever ), cédu que a a sabe xo do parcelas de 2014 Qua um e de 2016 la. com reag adequado de mais ndo a criança r, alfabetizar situação está rupamen em matemá todas da chega as crian muito dista revela uma distorção metade dos ao to, nem tica, o esta nte ças, no alunos final do 3 o ano de asso máximo, daquela esta gnação no distorção idade-série, bras ciar o desempe abandono ileiros, sua do ensino belecida até o final fund dos nas idade-série nho dos traje pela met redes fede foi de 12,6 e evasão. Segu tória esco amental sem do 3 o ano alunos a 5 do lar fica (INE %, com ndo o saber ler, do ensino ral, esta Plano Brasil. com Cen aum fund Naciona P, dual e ou lend Ministério municipa ento significa so Escolar de prometida. SEALF, l de o prec amental. Isso se 2019. p. da Educação ariam 2018, l estavam tivo reflete 10. . Secre com dois nos anos segu no 3 o ano a em altas ente, como taria de é o caso taxa de intes. No Estimular Alfabetiza taxas de anos ou repr o ção. PNA 7 ano, reprovaç mais de tências ovação o dese mais de Política foi de ão, atraso nvolvim e Nacional 9,4%, e 810 mil trabalho habilidades escolar. ento plen a de de Alfab alunos o da leitu etização/S dos alun s dos profissionos jovens. matricu ecretaria Nesse lara os para nais den context e escrita de Alfab outros tro etização. o, o com abre port Além processo das esco Brasília as para bate desenvol do desenvol s cognitiv las. Ler e : MEC o dese , escrever ao analfab os. nvolvim ção, o ver a capacida vimento da etismo em níve qua ento leitura func is ade conhecim l permitirá de de com e da escr quados, ional deve de outras pree que compeentos esta portanto por meio o indivíduo nder textos, ita de mod , perm r no foco o autô A prop um obje tran da dos ite smit nom leitu osta não a prog tivo no amb ae o, ra e de ressão se limit ient outras receba info posterior (e o documen volvimen e familiar a rma to dest formas complem (como ao espaço aca a de com ções com esco postura to das hab ler importâ clareza, entar) ao unicação que vislu ilidades já histórias em lar e destaca ncia de , abrindo autonom trabalho de conjunto indicadas mbra a importâ ia e cons alfab um mod portas Ness ou mes ncia da para novo iga amp etizao de vida, estimular o das hab e documen mo ler prática liar to, tam háb em ilidades s apre no qua VII de desafios ndizado seus l a pess ito da leitura voz alta), busc leitura e está asso bém é enco s. de oa gost e ciado ntrada de inte dos jovens e de ler, do estudo ando, além trabalhos de ao de a questão dest rpretaçã de prom fora escrita de apre o de text e século, tam leitura e de da over o nder e do período bém func escrita. O numeracia os. dese das de nn buscar aulas, e da mat iona com raciocínio em novos lógico-m emática o mot conhecim uma básica, or de entos. consolida atemático, cujo dese além ção dos nvolvime trabalho de fundame nto s de leitu ntal para os ra, de escrita e

Orientações gerais sobre os pressupostos teóricos-pedagógicos da Coleção. IX

VIII VI

VII

8. Plano de

Volume 1

Tópicos

desenvolvime

nto anual com

entado

Propomos um trabalho o índice e a proposta organ com duas aulas de Geogr afia por seman izada por aulas a para este e bimestres volume. No (considerando quadro a um bimestre Unidade 1 para cada unidad seguir, apresentamo - Eu, minh s a história e e), página a Competênc meu lugar página. ias Gerais Comp no mund da Tópicos

Investigando os conhecimentos

etências espec

Educação Básic o íficas de Ciênc a 1, ias Humanas3, 4, 6, 8, 9 e 10 Conteúdos (EF1) 1, 2, comentados 3, 5 e 6

Avaliação diagnós tica, que também ambientação serve de introdu dos estudantes. ção para a PNA. Contém abordag ens relacionadas à

Páginas

Aula

10 e 11

1e2 Abertura da Unidad Eu, minha história e 1 - Abertura de Unidad lugar no mundo e meu ça e seus familiar e com a imagem do nascime es; os estudan relacionadas tes são questio nto de uma crianà história das nados sobre pessoas. noções 12 e 13 Abertura do Capítulo 1 Abertura de Eu sou criança Capítulo questio mento e seus nando os estudan familiares. tes sobre seu nasci3 Abordagem 14 das até a idade em diferenças entre as crianças que estão; inicia-se desde o nascime rosto. nto os trabalhos com desenho do Abordagem 15 das diferenças físicas entre força. as crianças, como As pessoas são peso e Continuação do diferentes 16 ampliação para trabalho de abordagem física das crianças preferências. noções de características pessoais, como e 4 gostos e Trabalho com 17 diferentes brincad quais as conhece eiras entre as m e praticam crianças, para . avaliar Trabalho com nomes e sobreno 18 diferenças e mes das pessoas 5 trabalhando , destacando questões relacion previstas na PNA. adas à alfabeti Brincando eu zação 3 Aprendo – Atividade com 19 Puxa corda jogo de puxar 6 diferenças entre corda a força das criançasque, além de destacar e o trabalho , também trabalha as em equipe. a estratégia O nosso corpo 20 Trabalho com 7 lateralidades do corpo, com ciação entre mão esquerd a e mão direita. destaque para a diferen4 Trabalho com 21 lateralidades 8 do superior e a Brincando eu inferior do corpo. corpo, com destaque para aprendo a parte Boneco do corpo Atividade prática 22 para produçã Geografia e Arte o de um desenho – Paul Atividad do corpo. Klee e com obra de 23 arte na qual ças do rosto 9 é possível trabalha e lateralidade. r as diferenA sala de aula 5 24 Trabalho com 10 noções espacia is sobre a sala Lado direito de aula. e lado Trabalho com esquerdo do 25 refeitório noções espacia 11 sala de aula: is sobre um espaço refeitório. escolar fora Atividades da Atividades de final de Capítulo 26 tendo como 6 referência soment que trabalham com partes do e desenhos de vestimentas. corpo 27 XXVIII 12

Semana

Conteúd

Tópicos 3: Abertura da Unidade A escola

com questionamentos abertura de Unidade escola. a Página dupla de para chegar até caminhos realizados

Habilidades EF01GE01 EF01GE02 EF01GE04

1

EF01GE07 EF01GE08 EF01GE01 EF01GE02 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE010 EF01GE01 EF01GE02 EF01GE09

2

Unidade 3: A escola 3, 4, 6, 8, 9 e 10 ção Básica 1, 2, 4, 5 e 6 s Gerais da Educa as Humanas (EF1) 1, Semana Competência Ciênci Aula Páginas s específicas de Competência os comentados

EF01GE09 EF01GE09 EF01GE09 EF01GE02 EF01GE09 EF01GE02 EF01GE09 EF01GE02 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE09 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE09 EF01GE09 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE09

5: Abertura do Capítulo A minha escola

Atividade que visa escola do aluno.

a identificação

sobre

ticas da de diferentes caracterís

66 e 67 41

21

68

Habilidades EF01GE01 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE01 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE08 EF01GE09

EF01GE01 EF01GE06 42 o, 69 materiais de construçã ão dos principais EF01GE01 Trabalho com identificaç e madeira. EF01GE06 43 suas caracterís- 70 como tijolos, cimento para análise de 22 diferentes escolas EF01GE01 Apresentação de escola. ão com a própria 44 ao espaço 71 ticas e comparaç de pertencimento EF01GE08 que trabalha noções Atividade prática EF01GE09 45 Brincando referência 72 escolar. as aos pontos de 23 Jogo do barbante EF01GE08 noções relacionad de ção Apresenta EF01GE09 46 73 usados pelo para deslocamentos. Os trajetos pontos de referência de ão EF01GE01 Atividade de identificaç 47 74 à escola. 24 aluno para chegar crianças até a escola. de Pontos de referência EF01GE01 ento es de deslocam 48 a dia, envol75 Texto sobre dificuldad Geografia no dia a dia o tema da seção Geografia no dia sobre textuais. s es EF01GE01 Atividade até ção das informaçõ – O deslocamento EF01GE04 vendo leitura e interpreta 49 estimular o 76 a escola visando trilha, o de um jogo de EF01GE01 nos alunos. Proposta de construçã 25 Hora de fazer – de noções espaciais imento jogo um EF01GE06 desenvolv Construindo EF01GE08 50 de trilha com deslo- 77 e 78 envolvem o trabalho EF01GE09 de Capítulo que Atividades finais . EF01GE01 e pontos de referência s camentos Atividade EF01GE04 comuns EF01GE07 algumas regras de ção 79 a apresenta s e organizar EF01GE08 51 Trabalho que envolve conservar os ambiente 6: em diferentes escolas, visando 26 EF01GE04 Abertura do Capítulo EF01GE07 as atividades. O dia a dia na escola locais 80 existentes em outros regras sobre EF01GE01 Trabalho com reflexões ia EF01GE04 sua importância. 52 Regras de convivênc 81 fora da escola e escola. na locais em outros ações corretas EF01GE01 a reflexão sobre EF01GE07 Atividade que envolve 53 escola suas a e 82 com escola na Cuidados as pessoas que trabalham 27 EF01GE01 Abordagem sobre da Os profissionais EF01GE07 funções. 54 represen- 83 escola os alunos devem de teatro na qual forma em funções. ra suas apreno Brincadei Brincando eu EF01GE01 da escola, executand os tar os funcionários do - Representando EF01GE07 55 escola 85 importane da ais 84 profissionais outros profission apresentação de 28 final. Página dupla com Jornada do saber ada de atividade EF01GE01 acompanh , nosso tes à sociedade Profissionais de à EF01GE07 56 artesão voltado 86 te o trabalho de um cotidiano semelhan apresenta que de profissão Proposta sobre algum tipo XXXII xilogravura e atividade Geografia e Arte vivido. XXXI no espaço - Xilogravura

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

,a ação, a reflexão incluindo a investig r e resolver probledas ciências, es, formula gem própria e testar hipótes recorrer à aborda ar causas, elaborar tes áreas. intelectual e investig sonora e digital s das diferen a curiosidade e a criatividade, para , corporal, visual, r informações, nos conhecimento 2. Exercitar a imaginação tecnológicas) com base otora, como Libras, e escrita) ar e partilha análise crítica, a, para se expressentendimento mútuo. ou visual-m s (inclusive ática e científic – verbal (oral levem ao mas e criar soluçõe respeitem e tes linguagens linguagens artística, matemproduzir sentidos que que diferen vista de os e s das 4. Utilizar r natureza. r ideias e pontos conhecimento ntos em diferentes context –, bem como debater e defendesem preconceitos de qualquea, fazendo-se geográficas, ideias e sentime ade human e ao outro, informações experiências, gias. o-se na diversid com base em e o respeito à biodiversidade argumentos compreendend Natureza e às suas tecnolo 6. Construir socioambiental seu corpo e bem-estar, s da a consciência do as específis das Ciência Competênci afia BNCC promovam apreciar e cuidar de si, ndo aos conhecimento recorre 7. Conhecer, cas de Geogr ando o outro, respeitar e respeit

Habilidades

Geografia em ação – Como montar um prato saudável e completo?

Atividade que visa orientar a preparação de um prato saudável considerando porções de cada tipo de alimento.

109

75 e 76 38

EF01GE11

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

110 e 11

77 e 78 39

EF01GE01 EF01GE05 EF01GE10 EF01GE11

Organizando os conhecimentos

Avaliação de resultado com atividades para avaliação dos conteúdos e habilidades trabalhados no ano letivo.

112 e 133

79 e 80 40

EF01GE01 EF01GE02 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE10 EF01GE11

9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais

as Gerais da Competênci BNCC

laterali1 (junto à na Unidade qual usam para do corpo a torneira, as partes te curao trabalhar com qual mão abrem componen , onadas ao ado no pode se iniciar 9.1 Prática da saúde lavam as mãospartes do corpo, relaci údo pode ser retom sobre como com o tema ização, ar as Esse conte O trabalho o para higien os estudantes do corpo. Além de localiz como espaç rsando com se enxugar. dade de higienização refeições. o banheiro dade), conve ete e o papel para essas tendo habili , a após s ada har com o da escola os dente pegar o sabon ias, também é reforç lo, ao trabal saúde espaços dentr to bucal, escovando Ciênc e – por exemp de, com os quan vida ntos ricular de plo, de unida por exem ntes mome qualidade reaainda nesta destes na de ditados trabalho, do em difere das refeições, ser regata importância , por meio a mãos, antes habipode ações das ias, ando tanto de saúde e de Ciênc os, destac entre outras os component tas e médic pode ser reforçado, de 2, o tema nos cuidad , além do Na Unida , como dentis destacada dentes s da saúde os, trabalhando pode ser o com os 3), demonsdesses cuidad a questão da saúde os profissionai momento, o cuidad na Unidade de saúde importância ho, (destaque Nesse a ção . trabal escola uem todos de promo a de destaq 2) e a linha mo de você que para o trabana Unidade situação) são sinôni . Na mesm lizados por Linguagens o, contribuem ia (destaque essa das médic o morad ias para a final. possíveis Unidade os, como e atendiment lidades própr ndidade na onde vivem tando ações alimentação saudável dizamaior profu erar apren com o lugar limpos (apon com como recup as, ntes hado te ambie nte trabal permi das crianç vel, o que , especialme trando que Os direitos rafia, que será vivem nele. ntação saudá e de Geog es curriculares ação (ao final ho a alime para os que component em do component foco de trabal Geografia habilidade de diferentes diferenlho com a 8 tem como o habilidades ). A proposta da seção saudável, indicando (envolvend es de o 4, o Capítulo guesa Na Unidade em unidades anteriores Língua Portu ar, sobre uma alimentaçã ntos quanto das porçõ s e ênfase em hadas Transversai isciplin dos alime gens já trabal rafia, porém com grand ar, de modo transd mporâneos da escolha em termos Temas Conte Geog objetivo orient adequado, tanto Ciências e la a um dos prato 4) tem como ho se articu e ao de um ional. trabal de nidad Unida Esse nutric . da e osição s em sua comu para a comp como almoço ou jantar ção alimentar onente curs alimentare tes opções ente Educa ão, uma refeiç ário e hábito –, trabalhada no comp é possível, especificam ia, cada um em Saúde, mais nças de vestu nte” s de vivênc , ciar muda o tópico de de no ambie nos lugare com o corpo envolvendo vida ra e umida GE11 – “Asso dos de eratu EF01 cuida utir dade de temp to Condições onados aos CI03 “Disc Além da habili rentes da variação do conhecimen plo, conteúdos relaci e habilidade EF01 s, limpar os ano, decor e ao objeto exem humano longo do ar os dente e pertencent lho que envolva, por cimento Corpo de comer, escov saúde, porGeografia r um traba o do conhe humano e ricular de antes do, propo ias – Objet (lavar as mãos saúde.” O tema corpo de aula, envolvendo como já indica componente de Ciênc es e do corpo o da em sala no ntos e aquel s de higien a manutençã o trabalho conjunto alime hábito para destacados dos os ração necessários uma opção para pelas quais is pela prepa s etc.) são as razões dades e ser e as orelha os responsáve os ntes habili abordando olhos, o nariz escola, como e. s e lados, as englobar difere s profissionais da higien no, suas parte iados às partes extern tanto, pode e outro hábitos de ação dos corpo huma oé professores nados ao somente assoc como a alimentaçã diferentes antes na orient údos relacio não estão ando m os estud as, inform retomar conte e destacando que eles que ajuda mos intern s tão, indica ém às parte el), ao em cada parte Como suges – mas tamb e necessários refeição possív como olhos etc. os higien cada de lavar (em as , cuidados r banho na escola ém, que prátic contínuo como toma veis e, tamb entam – se possível, do corpo . o de modo saudá s papel volvid ntare frequ nesse os que lho seja desen a de hábitos alime importante outros espaç que esse traba uma cultur dias e em É interessante anos, visando criar suas mora ra coletiva. antes em diferentes dos estud o uma melho longo de parte da rotina familiares, promovend os essas façam inadas entre sendo dissem

SAÚDE

Volume 1: Tema Saúde O tema da Saúde infantil está entre as preocupações presentes nos projetos elaborados pelo Ministério da Educação. Isso porque os hábitos de higiene incentivados desde cedo e a escolha por alimentos saudáveis desde a infância formam adultos também saudáveis, ampliando a qualidade de vida da população, a longevidade e repercute também nos sistemas de saúde do país.

na Materiais usados construção de escolas Outras escolas

eu aprendo -

Com essa preocupação, este volume busca propor um trabalho transdisciplinar (seguindo as orientações do próprio Ministério da Educação) que envolve esse tema em específico, cuja preocupação também é observada nos documentos que norteiam o ensino no país. De acordo com a BNCC: [...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC Propostas de Práticas de Implementação 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 10 jul. 2021.

Com base nesses pressupostos, apresentamos o quadro a seguir com os principais aspectos do trabalho e suas possibilidades de execução.

Transdisciplinaridade Etapa/ano Tema contemporâneo Componente

EF1 – 1º ano Saúde Geografia, Ciências, Língua Portuguesa

Unidade temática

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Objetos de conhecimentos

Condições de vida nos lugares de vivência

Habilidades da BNCC

(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. (EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções. (EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde. (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização. (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. XXXIII

XXXIV

XXX

Apresentação de como os temas contemporâneos transversais de cada volume estão contemplados e como podem ser trabalhados ao longo de cada ano.

E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

1

UNIDADE

EF01GE02 Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE09

Competências específicas de Geografia 4 Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas. 5 Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

12

12

Na abertura desta Unidade, observe com os alunos os detalhes da imagem possibilitando que identifiquem o lugar (quarto de hospital) e que possam concluir que se trata de um contexto de nascimento. A resposta pode variar de acordo com as experiências, as tradições familiares e a opinião de cada um. Entretanto, espera-se que os alunos mencionem que o nascimento de um bebê, em geral, é uma ocasião importante para muitas famílias por diferentes aspectos, sobretudo pela ampliação familiar.

EF01GE08

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE10 Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Sobre este

Para começar...

EU, MINHA HISTÓRIA E MEU LUGAR NO MUNDO

Habilidades

Capítulo

EF01GE01

Descrever características observa das de seus res de vivência luga(moradia, escola etc.) e identific ar semelha nças e diferenças entre esses lugares. EF01GE02 Identificar semelhanças e diferenç as entre jogos e brincad eiras épocas e lugares. de diferentes

1

CAPÍTULO

A HISTÓRIA

EF01GE09

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar mentos do local de vivência elesiderando , conreferenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo e tendo o corpo , dentro e fora) como referênc ia.

EU SOU CRIA NÇA

A MINHA HISTÓ

RIA

DE CADA PESSOA

VIDA FAMILIAR E SOCIAL

COMEÇA NO DIA

• Auxiliar os alunos a tomar corpo como seu referência na observação e nas relações espaciais bem como identificar semelha , ças e diferenç nas entre as pessoas.

FAMÍLIA DE INDÍGENAS EM PORTO SEGURO, BRASILEIROS NO ESTADO DA BAHIA, 2014.

VIDA

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE:

PARA COMEÇAR...

· NOÇÕES CARTOGRÁFICAS · SEU LUGAR NO MUNDO

1 2 3

Espera-se que os alunos respondam que as pessoas estão reunidas para celebrar o nascimento de um novo membro da família.

Objetivos

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro Unidade 1 Eu, minha história e meu lugar no mundo Capítulo 1 Eu sou criança Capítulo 2 À minha volta Vamos lá

Temas

Previsão de aula

Abertura de Unidade sobre a história das pessoas e de seus lugares de vivência.

1 aula

Diferenças físicas e culturais entre as pessoas

9 aulas

Noções espaciais e sinalização

7 aulas

Avaliação formativa

1 aula

Total de aulas

Explore as duas FAMILIAR E SOCIAL fotografias, que retratam alguns modelos de família. Esclareç aos alunos a FAMÍLIA DE CHINESES o conceito de família, que tem diferent EM TAICANG, NA CHINA, 2015. es composições e jeitos de CONVERSE ser mas, em COM UM são fundam geral, ADULTO DE PARA SABER entais nos SUA FAMÍLIA COMO FOI cuidados uns com os OU UM RESPON SEU NASCIM outros, na UM COLEG ENTO. DEPOIS SÁVEL proteçã A E RESPON coletiva e na , CONVERSE DA: troca de afeto. o 1 O QUE COM VOCÊ CONSIDE A família pode Respostas pessoais. ROU IMPORTA assumir difeNTE SABER 2 QUEM rentes funções, SOBRE O DIA ESTAVA PRESENT influenciada DE SEU NASCIME E NO LOCAL circunstâncias pelas EM QUE VOCÊ NTO? 3 QUAIS do tempo e PESSOAS VISITARA NASCEU? do lugar. M VOCÊ? Explique que 14 existem as famílias tradicion ais, baseada s no casamento de ordem civil, compos de pai, mãe tas e filhos, assim existem famílias como baseadas na Atividade sugeri de pessoas pelos união da laços afetivos. Oriente os Isso implica alunos a compor reconhecer ras de revistas o fenômeno o dia do nascime que e familiar é um nto com demais pessoas de jornais. Essa atividad manente process pere busca iniciar uma colagem de figuda família. o de mudanç a compreensão e de transfor Antes de solicitar a mação. sobre as a colagem, proximidade questione sobre As questõe com a família as pessoas s iniciais e os atributos conscientizar visam A fim de desenvo físicos etc., amplian que estariam no lugar, o lver aspecto a do as percepçõ do as experiên aluno, ampliantante trazer s relacionados es do aluno. as diferentes cias de espaço à habilidade composições de tempo. famílias também e EF01GE01 familiare são organiz , é imporobjetivos e adas em função s, ressaltando que, de laços de 14 hoje em dia, de compartilhame afetividade. nto de espaços as , de A B C

2. POR QUE ELAS ESTÃO REUNIDAS?

· DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE OS SERES

• Ampliar a percepção do aluno sobre si e em relação às pessoas ao redor. • Ampliar a alfabetização cartográfica a partir da referência do próprio corpo. • Ampliar noções de posicionamento no espaço.

Espera-se que os alunos, ao observar a cena, percebam que as pessoas estão em um quarto de maternidade.

1. OBSERVE A FOTOGRAFIA. EM QUE LOCAL VOCÊ ACHA QUE ESTAS PESSOAS ESTÃO?

· PERCEPÇÃO DE MOVIMENTO E LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO

18 aulas

13

13

DE SEU NASCIM ENTO.

Objetivo

O Livro do Estudante é reproduzido na íntegra, em tamanho reduzido. Na lateral e na parte inferior de cada página há orientações para o encaminhamento dos conteúdos, informações sobre a relação deles com a BNCC e a PNA, atividades complementares e sugestões de recurso didático. Esse é o chamado Manual em U.

NA/AFP

es de . apresentadas), tamos sugestõ ões já foram os deste manual A seguir, apresen (cujas orientaç quadro de conteúd aula, e que es diagnósticas s em sala de encontradas no cação das avaliaçõ do Estudante podem ser ões para os trabalho acompanha o Livro do Livro parte das orientaç Professor que relacionadas ao há apenas uma do Manual do neste espaço, às avaliações. todas as páginas os referentes Salientamos que, encontradas em es extras e conteúd ões podem ser atividad tórias, orientaç mais o atividades prepara ando aos alunos Estudante, incluind Manual), pergunt a imagem de deste ado m coment lvimento anual Volume 1 s, peça que observe que pensaram. Plano de desenvo base nas resposta onde ao (veja o tópico pessoa. Com e avaliem se corresp um tem uma história Inicie a aula 3 a história de uma lugar no mundo e que cada nquando começa história e meu ir a sua história se eles sabem sou criança destaca e 1 - Eu, minha começam a constru e com o Capítulo 1 - Eu abertura da Unidad do nascimento, as pessoas Trabalh trabalho. O trabalho significado ao partir entre os alunos. a dessas difeas diferenças Indique que, a atribuindo maior ensão mais profund o o trabalho com o-os para o tema da aula e pensado própria, iniciand permite a compre mente não haviam s das crianças cada aluno, trazend possivel de aspecto mas de história a tação do lmente já sabiam, do rosto e apresen que muito provave e com o desenho aspectos físicos o consciente algo para entre o uma divisão renças, trazend do aos alunos , oferecendo lousa, solicitan entre as pessoas a respeito. uma tabela na e no modo de das diferenças o por meio de próprio corpo a com o tema pode ser realizad diferenciação com base no A aula 4 continu cias, cujo trabalho ir essa de gostos e preferên s próprios, de modo a constru os a valorizá-las. aspecto ade e orienteque indiquem ncia do a nossa diversid importâ a para ntes nando importa questio ser de cada um. uma conversa as pessoas são diferenças entre de bullying, oriente Ressalte que as eitos ou práticas características formas de preconc as por eles sobre Caso detecte ncia. do situações apontadcom os familiares. uma boa convivê ções, revisitan as respeito para ar essas diferenç principais informa em cada retomando as poderem compar nas preferências Finalize a aula isso se reflete casa deles para realizar e gostaria de e destacar que o tema para a das diferenças eira que prefere e peça que levem tipo de brincad retomar a questão um ante indique interess que Na aula 5, é Peça a cada aluno ada para decidir eles realizam. votação simplific lousa. uma na brincadeira que ções realizar ante , apresentar alguma as informa preferida, é interess tratar de regras e, se possível na escola e anote uma brincadeira to para indicar momen regras. as aluno ótimo tem Após cada aula. É um que apresen realizar nesta solicitando a alguns qual todos poderão não conheçam, XXXV parte dos alunos brincadeira que

Sobre esta Unidade Habilidades

JI HAIXIN/IMAGINECHI

r o trabalho após a apliaulas para inicia material, logo sequenciais do de roteiros de e páginas s de aplicação as primeiras aulas 10. Sugestões cujas semana roteiros para

Para todo início de Coleção é apresentada um roteiro para aplicação das aulas iniciais de cada ano.

MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

saudáveis, prodos alimentos Dessa pela nomeação a textos etc. to, pode passar desenhos junto aluno na esa, neste momen como tabelas, estimulando o Língua Portugu dos elementos, que l de Alfabetização, O trabalho com de identificação de EF01LP02), à Política Naciona ndo a habilida ou outras formas mentação os relacionados ao final (exercita duzindo listas servir de comple , promove exercíci de escrita. Um texto coletivo mentos, pode a fluência maneira, também de leitura e diferentes conheci os familiares, contribui para os engloba process e aula e com autonomia dos s com o corpo o, em sala de ncia dos cuidado após sua produçã trata da importâ alimentexto do cultura à no projeto. leitura oral os comuns ao trabalho. A ento da família que envolva aliment ico). Com isso, garante-se tes e o envolvim a um trabalho geográf promov e oral dos estudan quanto iro e local de vista finance ração a realidad Tenha em conside sejam acessíveis (tanto do ponto incorao espaço vivido. s pertinentes aos estudantes, tes e que ntes à escola e tar dos estudan ndo ações e reflexõe forem interessa etapas, em escalas do projeto, envolve formas que mais demandar mais a efetividade des podem o trabalho das – as quais podem rio. Novas habilida é possível ampliar outras variáveis e cria Não obstante, sempre que necessá es reflexões e que ele avança conteúdos, diferent recuperando o que já foi exposto o projeto à maneira porando novos os, expandindo ou mais longas, novos conteúd pontuais de trabalho a, assim como a inserção de propost fazer parte da contornos. ou recria novos

IMAGENS

Sugestão de roteiro de aulas para subsidiar o planejamento e aplicação do livro ao longo do ano letivo

RENATO SOARES/PULSAR

XXIX


Sumário 1. Orientações gerais ....................................................................................VI 1.1 Política Nacional de Alfabetização (PNA) ................................................................ VII 1.2 Categorias de análise em Geografia ....................................................................... VIII 1.2.1. O processo de alfabetização cartográfica ............................................................ VIII

2. A prática docente.......................................................................................X 2.1 Interdisciplinaridade ................................................................................................. XII

3. Avaliações .............................................................................................. XIII 3.1 A avaliação no processo de ensino-aprendizagem ................................................ XIII 3.2 Tipos de avaliação .................................................................................................... XIV 3.3 Interpretação das avaliações de entrada e orientações gerais sobre a conclusão das unidades .................................................................................... XIV

4. Temas contemporâneos transversais .................................................... XV 5. A Base Nacional Comum Curricular ...................................................... XVI 5.1 Quadros de competências e de habilidade ............................................................ XVI

6. Apresentação dos recursos didáticos da coleção .............................. XXIII 6.1. Seções gerais da coleção....................................................................................... XXIII 6.2. Outros recursos .....................................................................................................XXIV 6.3. Recursos do Manual do Professor específico ......................................................XXVI 6.4 Visão geral dos conteúdos ....................................................................................XXVI

7. Organização didática da Coleção.......................................................XXVII 8. Plano de desenvolvimento anual comentado .................................XXVIII 9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais ....................XXXIII 9.1 Prática................................................................................................................... XXXIV

10. Sugestões de roteiros de aulas para iniciar o trabalho .................XXXV 11. Textos de aprofundamento aos professores .................................XXXVI 12. Referências ..........................................................................................XLII


1. Orientações gerais da coleção O ensino de Geografia deve possibilitar aos alunos a compreensão de diferentes situações de seu cotidiano, de maneira que esse conhecimento seja significativo em suas leituras de mundo, no desenvolvimento de um pensamento criativo e crítico e em sua formação cidadã. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental I, abordar as vivências e as experiências dos alunos e daqueles que estão em seu entorno é fundamental para esse trabalho, em um processo cada vez mais articulado com outras ciências e associado às propostas vinculadas à Política Nacional de Alfabetização – cujo documento base, publicado pelo Ministério da Educação em 2019, prevê o esforço para aumentar a qualidade dos níveis de alfabetização em crianças de todo o Brasil. A partir da década de 2010, tiveram início as articulações para a elaboração de novas diretrizes curriculares para a Educação Básica. Em 2014, foi instituído o Plano Nacional de Educação (PNE), composto de 20 metas para melhorar a qualidade da Educação Básica, sendo que quatro delas tratam da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No ano seguinte, teve início a elaboração da BNCC. Pensando nesse contexto, a proposta metodológica do material busca desenvolver, para a faixa escolar em questão, o processo de ensino-aprendizagem com uma atitude socioconstrutivista, porque entendemos que o processo de conhecimento é uma interação que envolve o aluno, o professor e o saber geográfico. A sintonia entre eles é o que permite a construção dos conceitos. Esta obra apresenta-se alinhada com a Base Nacional Comum Curricular brasileira, organizada a partir do olhar sobre as competências a serem desenvolvidas pelos estudantes. De acordo com essa base: (...) desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do século XXI, o foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios brasileiros e diferentes países na construção de seus currículo. É esse também o enfoque adotado nas avaliações internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês), que instituiu o Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação para a América Latina (LLECE, na sigla em espanhol). Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 13. Disponível em: http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

Ainda de acordo com esse documento: A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e inclusivo a questões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado. No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. [...] Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 14. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021. VI


1.1 Política Nacional de Alfabetização (PNA) Os desafios da redução dos níveis de analfabetismo no Brasil ainda são complexos e variáveis, de acordo com cada região do país. De modo geral, em regiões com menor acesso das pessoas às escolas e maior demanda precoce de trabalho entre os jovens, menor são os resultados obtidos nos exames de proficiência realizados por estes. Há diversos outros motivos que compõem esse quadro. Porém, na maioria dos casos, um caminho mais direcionado ao processo de alfabetização, preocupação da Política Nacional de Alfabetização, nos indica a possibilidade de redução desse problema. De acordo com o documento de mesmo nome, que orienta os rumos dos trabalhos de alfabetização no Brasil, a busca pela melhoria deve ocorrer no campo da ciência cognitiva da leitura. Na atualidade, de acordo com os dados divulgados na PNA: Segundo os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), de 2016, 54,73% de mais de 2 milhões de alunos concluintes do 3o ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em leitura. Desse total, cerca de 450 mil alunos foram classificados no nível 1 da escala de proficiência, o que significa que são incapazes de localizar informação explícita em textos simples de até cinco linhas e de identificar a finalidade de textos como convites, cartazes, receitas e bilhetes. Em escrita, 33,95% estavam em níveis insuficientes (1, 2 ou 3). Embora o número não seja tão alto em comparação com leitura, percebe-se a gravidade do problema diante da descrição desses níveis: aproximadamente 680 mil alunos de cerca de 8 anos estão nos níveis 1 e 2, o que quer dizer que não conseguem escrever “palavras alfabeticamente” ou as escrevem com desvios ortográficos. Quanto à escrita de textos, ou produzem textos ilegíveis, ou são absolutamente incapazes de escrever um texto curto. Observando ainda os dados da ANA, 54,46% dos estudantes tiveram desempenho abaixo do adequado em matemática, o que significa que não eram capazes, por exemplo, de calcular adição de duas parcelas com reagrupamento, nem de associar o valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula. A comparação dos resultados das edições de 2014 e de 2016 revela uma estagnação no desempenho dos alunos (INEP, 2018a). Além disso, percebe-se que a situação está muito distante daquela estabelecida pela meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), a saber, alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o ano do ensino fundamental. Quando a criança chega ao final do 3o ano do ensino fundamental sem saber ler, ou lendo precariamente, como é o caso de mais da metade dos alunos brasileiros, sua trajetória escolar fica comprometida. Isso se reflete em altas taxas de reprovação, distorção idade-série, abandono e evasão. Segundo o Censo Escolar de 2018, no 3o ano a taxa de reprovação foi de 9,4%, e a de distorção idade-série foi de 12,6%, com aumento significativo nos anos seguintes. No 7o ano, mais de 810 mil alunos matriculados nas redes federal, estadual e municipal estavam com dois anos ou mais de atraso escolar. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília : MEC, SEALF, 2019. p. 10.

Estimular o desenvolvimento pleno da leitura e escrita abre portas para o desenvolvimento de outras competências e habilidades nos jovens. Nesse contexto, o combate ao analfabetismo funcional deve estar no foco dos trabalhos dos profissionais dentro das escolas. Ler e escrever em níveis adequados, portanto, permite a progressão dos alunos para outros processos cognitivos. Além do desenvolvimento da leitura e da escrita de modo autônomo, o documento destaca a importância de desenvolver a capacidade de compreender textos, um objetivo posterior (e complementar) ao trabalho de alfabetização, o qual permitirá que o indivíduo transmita e receba informações com clareza, autonomia e consiga ampliar seus conhecimentos por meio da leitura e de outras formas de comunicação, abrindo portas para novos aprendizados. A proposta não se limita ao espaço escolar e destaca a importância da prática de leitura e de trabalhos de escrita no ambiente familiar (como ler histórias em conjunto ou mesmo ler em voz alta), buscando, além de promover o desenvolvimento das habilidades já indicadas, estimular o hábito da leitura e do estudo fora do período das aulas, em uma postura que vislumbra um modo de vida no qual a pessoa goste de ler, de aprender e de buscar novos conhecimentos. Nesse documento, também é encontrada a questão da numeracia e da matemática básica, cujo desenvolvimento das habilidades está associado ao de leitura e de escrita. O raciocínio lógico-matemático, além de fundamental para os desafios dos jovens deste século, também funciona como motor de consolidação dos trabalhos de leitura, de escrita e de interpretação de textos.

VII


Observando ainda os dados da ANA, 54,46% dos estudantes tiveram desempenho abaixo do adequado em Matemática, o que significa que não eram capazes, por exemplo, de calcular adição de duas parcelas com reagrupamento, nem de associar o valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília : MEC, SEALF, 2019. p. 10.

Nesse sentido, os materiais produzidos em outros componentes curriculares, como o das Ciências Humanas, no qual a Geografia se encontra, estão atrelados a esses processos, apresentando, em diferentes momentos e propostas, trabalhos conjuntos que estimulam a complementação do desenvolvimento da alfabetização e de compreensão lógico-matemática. Neste material, destacamos os pontos em que abordagens desse tipo são possíveis (com orientações e textos de apoio), porém, temos ciência de que o professor, com suas habilidades multidisciplinares e o conhecimento da realidade local, encontrará outros pontos possíveis de articulação, ampliando ainda mais os conteúdos apresentados na obra.

1.2 Categorias de análise em Geografia A seguir, apresentamos algumas categorias de análise geográficas que embasam a coleção. A Geografia, como uma ciência, busca compreender de maneira integrada as relações entre a natureza e a sociedade, componentes indissociáveis do espaço geográfico. Muitos geógrafos buscam conceituar o espaço geográfico como espaço social em permanente transformação. Nesta coleção, adotamos o esforço de Milton Santos (2002) em explicitar esse conceito. De acordo com o autor: “O espaço que nos interessa é o espaço humano ou o espaço social, que contém ou é contido por todos esses múltiplos do espaço. Estes são o objeto de disciplinas particulares, como a semiótica, a escultura, a pintura, o urbanismo, a física, a astronomia etc., que os definem de uma forma particular.” Em Geografia, é pela formação do conceito de lugar que os alunos estabelecem as primeiras referências com o espaço: as relações com a moradia, a escola, a rua, o bairro, ou seja, com os espaços em que se concretizam as experiências. Esse é o foco inicial dos estudos em Geografia na Educação Básica apresentado nesta coleção. Em relação ao termo paisagem, também nos pautamos de acordo com Milton Santos (1994, p. 61): “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”. Para a Geografia, a discussão do conceito de região acompanha a evolução teórico-metodológica da ciência geográfica e envolve variáveis naturais e sociais. No entanto, podemos dizer que a região pode ser entendida como um conjunto de elementos próximos, que apresentam certas características naturais e histórico-sociais semelhantes. É preciso olhar o conceito de território considerando duas dimensões: a material e a imaterial. A dimensão material refere-se à área territorial – sua extensão e suas fronteiras – e às paisagens que contém. Já a dimensão imaterial corresponde às estratégias dos sujeitos para a construção de um território, às suas ações e representações espaciais, à disputa de forças com outros sujeitos, às ideologias, aos seus posicionamentos políticos, às suas manifestações e outras formas de imprimir identidade e poder. O conceito de território é muito utilizado nas áreas de Geografia política e de Geopolítica. Na coleção, ele passa a ser utilizado a partir do volume 4, quando se iniciam os estudos sobre o Brasil e sua divisão administrativa até o nível dos municípios. A discussão sobre o conceito e sua construção por parte dos alunos é mais um importante passo para a formação do conceito de espaço geográfico.

1.2.1 O processo de alfabetização cartográfica Acreditamos que no processo de ensino-aprendizagem a Geografia e a Cartografia são indissociáveis e complementares, de maneira que essa abordagem conjunta se faz presente em todos os volumes e em diferentes unidades. Muitos autores, como Passini (2007), defendem que “não há possibilidade de se estudar o espaço sem representá-lo, assim como não podemos representar um espaço vazio de informação” (PASSINI, Elza Yasuko. Práticas de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007). Nas orientações didáticas da BNCC, os princípios e os procedimentos do ensino da Cartografia são apresentados como recursos a serem utilizados pelo professor ao longo do planejamento das aulas e na definição das atividades a serem propostas para os alunos. VIII


Portanto, a forte integração entre Geografia e Cartografia exige um trabalho permanente do professor no sentido de desenvolver no aluno os papéis de mapeador e de leitor de mapas, por meio da alfabetização cartográfica que tem sido tema de inúmeros trabalhos acadêmicos, tamanha sua importância na formação dos alunos.

Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e formação de professores […] A Geografia a ser ensinada nas séries iniciais deve partir da construção de conceitos, tomando como referência o local de vivência da criança: rua, bairro, cidade. Dar preferência ao registro de observação por meio do desenho, para estimulá-la nos princípios da representação cartográfica. Assim, o professor deve considerar que representar um lugar por meio do desenho exige uma organização mental adequada. Esta será exercitada com a construção gráfica que dará início à alfabetização cartográfica. [...] À medida que a criança consegue ler uma representação cartográfica (mapa) do lugar da sua vivência, estará desenvolvendo as noções do espaço que ela ajudou a produzir como parte do grupo social local. Isso se verifica porque a linguagem cartográfica, compreendida durante o processo da alfabetização cartográfica, envolve o desenvolvimento das relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas, necessárias e fundamentais para a compreensão da representação gráfica. As relações topológicas são entendidas com reconhecimento das relações de lateralidade (ao lado, atrás, em frente) e noções de direção, enfim, noções espaciais que têm como referência o corpo da criança; e as relações projetivas consideram a compreensão da perspectiva, assim como a explicação das relações euclidianas pelas medidas e distâncias. Nesse sentido, o processo da alfabetização cartográfica envolve a compreensão e a construção dos seguintes conceitos: visão vertical e oblíqua; lateralidade e orientação; proporção e noções de escala e legenda. A construção dos conceitos de visão vertical e visão oblíqua facilitará a transposição de imagem tridimensional para bidimensional; a lateralidade será trabalhada no sentido de desenvolver noções de orientação favorecendo a localização; a compreensão da proporção ajudará a desenvolver as noções de escala; e finalmente a legenda, com a função de, por meio de símbolos, representar objetos, fenômenos e lugares destacados no mapa, devendo, por essa razão, ser clara e objetiva, no sentido de facilitar a leitura do mapa. ROMANO, Sonia Maria Munhóes. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e formação de professores. In: CASTELAR, Sonia (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2010. p. 157-158.

Ler o mundo faz parte de um processo que tem início nos primeiros anos da escola básica e não deve ser interrompido. Ler o mundo e intervir nele é fundamental para a formação do cidadão. Sobre isso, leia o fragmento de Helena Copetti Callai: Consideramos que a leitura do mundo é fundamental para que todos nós, que vivemos em sociedade, possamos exercitar nossa cidadania. Queremos tratar aqui sobre qual a possibilidade de aprender a ler, aprendendo a ler o mundo; e escrever, aprendendo a escrever o mundo. Para tanto, buscamos refletir sobre o papel da geografia na escola, em especial no ensino fundamental, no momento do processo de alfabetização. Uma forma de fazer a leitura do mundo é por meio da leitura do espaço, o qual traz em si todas as marcas da vida dos homens. Desse modo, ler o mundo vai muito além da leitura cartográfica, cujas representações refletem as realidades territoriais, por vezes distorcidas por conta das projeções cartográficas adotadas. Fazer a leitura do mundo não é fazer uma leitura apenas do mapa, ou pelo mapa, embora ele seja muito importante. É fazer a leitura do mundo da vida, construído cotidianamente e que expressa tanto as nossas utopias como os limites que nos são postos, sejam eles do âmbito da natureza, sejam do âmbito da sociedade (culturais, políticos, econômicos). Ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são resultado da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação das suas necessidades. Em linhas gerais, esse é o papel da geografia na escola. Refletir sobre as possibilidades que representa, no processo de alfabetização, o ensino de geografia, passa a ser importante para quem quer pensar, entender e propor a geografia como um componente curricular significativo. Presente em toda a educação básica, mais do que a definição dos conteúdos com que trabalha, é fundamental que se tenha clareza do que se pretende com o ensino de geografia, de quais objetivos lhe cabem. Tendo em vista que as reordenações da educação básica (no quadro das políticas públicas para a educação) consideram aspectos significativos de várias ciências, traduzidos em componentes curriculares absorvidos na complexidade da aula de forma integrada, na busca de um objetivo que é o primeiro – aprender a ler e a escrever; considerando também o que efetivamente acontece na sala de aula, realidade que se conhece intermédio de várias publicações, pesquisas, diagnósticos e inclusive da observação direta, particularmente por conta de uma pesquisa realizada (“O ensino de estudos sociais na pré-escola e nas séries iniciais”); levando em conta ainda os avanços da geografia como ciência e sua história como disciplina escolar, buscamos vislumbrar o que é possível fazer com esse componente curricular nos anos iniciais da escolaridade. E isso nos remete a uma questão que poderia ensejar definir o papel da geografia nessa etapa da educação básica. CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cadernos Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 228-229, maio/ago. 2005. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. IX


2. A prática docente Ser professor é desenvolver um trabalho ao mesmo tempo exigente e gratificante. É participar de um grupo especial de pessoas que, além de mediar saberes e conhecimentos e valorizar as competências dos alunos, ainda tem a possibilidade de participar de um processo educativo que visa à construção de uma sociedade mais justa, com cidadãos atuantes e protagonistas. Até algum tempo atrás, a imagem do professor era sempre a de um profissional solitário à frente de um grupo de crianças ou jovens. Hoje esta imagem tende a ser superada, pois cada vez mais se entende que o trabalho docente é um trabalho de equipe. O professor faz parte de um coletivo de trabalho pedagógico e administrativo que deve atuar a fim de tornar a escola um local propício às trocas de conhecimentos e, em última instância, à construção de conhecimentos e habilidades. Neste trabalho construtivo, os alunos devem se sentir acompanhados em todas as atividades. Ao produzir esta Coleção, julgamos que o trabalho do professor é colocar em prática os projetos pedagógicos, sejam eles voltados ao ensino da Geografia, sejam interdisciplinares, contribuindo desta forma para o processo de desenvolvimento e emancipação dos alunos. Selecionamos um texto do sociólogo suíço Philippe Perrenoud que destaca as dez “famílias” de competências do professor no século XXI.

Dez novas competências para uma nova profissão É preciso reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados, e aceitar a ideia de que a evolução exige que todos os professores possuam competências antes reservadas aos inovadores ou àqueles que precisavam lidar com públicos difíceis. Existe hoje um referencial que identifica cerca de 50 competências cruciais na profissão de educador. Algumas delas são novas ou adquiriram uma crescente importância nos dias de hoje em função das transformações dos sistemas educativos, bem como da profissão e das condições de trabalho dos professores. Essas competências dividem-se em 10 grandes “famílias”: 1. Organizar e estimular situações de aprendizagem. 2. Gerar a progressão das aprendizagens. 3. Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam. 4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho. 5. Trabalhar em equipe. 6. Participar da gestão da escola. 7. Informar e envolver os pais. 8. Utilizar as novas tecnologias. 9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. 10. Gerar sua própria formação contínua. Será que essas competências são realmente “novas”? Elas definem a “nova profissão”, esboçada por Meirieu (1990) há mais de 10 anos? Representam uma ruptura ou são “eternas” no seio da profissão de educador? Em algumas profissões que dependem totalmente das tecnologias, a renovação das competências é evidente. No entanto, isto não acontece na educação escolar: nem o vídeo, nem o computador, nem a multimídia, até hoje, fizeram com que a profissão de professor mudasse. Desse ponto de vista, a aparente continuidade provoca a ruptura. Se surgissem novas competências, não seria para responder a novas possibilidades técnicas, mas devido à transformação da visão ou das condições de exercício da profissão. As representações e as novas práticas pedagógicas desenvolvem-se de forma progressiva. Em primeiro lugar, são aplicadas em escolas e classes atípicas, muito antes de serem reconhecidas e adotadas pela instituição e pela profissão, ainda que, em cada momento da história de um sistema educativo, observe-se um amplo leque de práticas – e, portanto, de competências – que vão das mais tradicionais às mais inovadoras. Desse modo, seria exagerado falar de novas competências se isto sugerisse uma “mutação”. Assistimos mais a uma progressiva recomposição do leque de competências de que os professores necessitam para exercer seu ofício de forma eficaz e equitativa. Algumas formas de “dar aula” desaparecem lentamente, enquanto outras assumem uma crescente importância. Algumas delas, que eram parte integrante da profissão, agora pertencem à tradição, ao passo que outras, reservadas aos militantes, integram-se pouco a pouco à identidade e aos recursos do professor da base. É bastante difícil perceber a novidade, pois as palavras utilizadas para designar as grandes famílias de competências criam uma impressão de familiaridade e, por isso, diversos professores podem, com boa-fé, afirmar que essas competências X


não lhes são estranhas, que já as possuem, embora nem sempre as dominem bem nem as apliquem no dia a dia. Por exemplo, que professor confessaria que não sabe organizar e estimular situações de aprendizagem? Uma parte do sentimento de familiaridade nasce do fato de que essas questões estão presentes no discurso “moderno” que acompanha as reformas escolares ou que está enraizado nos movimentos pedagógicos e nas ciências da educação. Assim, essas ideias fazem parte da “paisagem pedagógica” e todos “veem mais ou menos” o que é evocado quando se fala de avaliação formativa, de contrato didático, de pedagogia diferenciada. Se levarmos a sério todas essas competências, poderemos medir melhor o desvio existente entre o fato de saber ministrar um curso frontal ou “lições” – habilidade pedagógica muito comum, porém bastante pobre – e controlar uma ampla gama de situações e procedimentos de aprendizagem, levando em conta a diversidade dos aprendizes. Essas últimas práticas exigem competências muito mais apuradas, provenientes tanto da didática quanto da gestão de classe. Ante todas as listagens apresentadas como definitivas e fechadas, o movimento espontâneo de um leitor é a resistência, o questionamento da incrível pretensão do autor à exaustividade e ao ordenamento. No entanto, essa resistência, salutar, deixa de lado o mecanismo principal: pensar nas principais evoluções da profissão. Paradoxalmente, embora seja apresentado como uma ferramenta de análise, um referencial também cumpre uma função de síntese. Considerado em seu conjunto, deixa entrever uma profissão e talvez seu movimento histórico. É neste nível que se impõe o debate. Para entrar na matéria, parece-me importante colocar e admitir duas considerações prévias, que serão examinadas a seguir. É importante: 1. reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados; 2. aceitar a ideia de que a profissão muda e sua evolução exige atualmente que todos os professores possuam novas competências, antes reservadas aos inovadores ou aos professores que precisavam lidar com os públicos mais difíceis. Ninguém duvida de que os professores têm saberes. Será que também têm competências? É claro que tudo depende da definição que damos a esse conceito. Se entendermos por competência a capacidade de agir de uma forma relativamente eficaz em uma família de situações, sem dúvida aceitaremos que os professores possuem competências, mas acrescentaríamos com um pouco de desdém: acalmar a classe, estabelecer uma certa ordem, corrigir provas, dar uma orientação, ajudar um aluno em dificuldade, fazer com que os alunos trabalhem em grupos, explicar de novo uma noção mal compreendida, planejar um curso, dialogar com os pais dos alunos, mobilizá-los em torno de um projeto ou de um enigma, sancionar na medida adequada, conservar o sangue frio... [...] Se a noção de competências parece-lhes empresarial, tecnocrática, utilitarista, se parece-lhes contrária ao humanismo e ao conhecimento, como é que os professores poderiam reconhecer que exercem numerosas competências para realizar seu trabalho, para fazer aprender ou simplesmente permitir a coexistência e a cooperação em uma classe e em uma instituição? Felizmente, quando os professores têm formação universitária, mesmo se ela for muito acadêmica, são capazes de aprender a partir da experiência, de refletir e de forjar na prática as competências sem as quais não poderiam sobreviver em uma sala de aula. Embora não garanta uma prática reflexiva, um elevado nível de formação predispõe a ela. O problema é que cada um aprende por si mesmo, sem imaginar que muitas vezes chega, por meio de caminhos incertos e difíceis, às aquisições das ciências sociais e humanas e às habilidades dos pedagogos. Portanto, devemos enfrentar e analisar a realidade do trabalho educador [...], proceder a uma transposição didática a partir das práticas reais, reequilibrar nesse sentido os programas de formação dos professores, articular as competências identificadas com uma verdadeira cultura básica nas ciências da educação e desenvolvê-las em função de um procedimento clínico e reflexivo de formação em alternância. Ao nos preocuparmos com as competências, estaremos, acima de tudo, lutando por uma formação profissional dos professores baseada na realidade das práticas. Contudo, isto também significa ter meios para fazer a profissão evoluir por meio do desenvolvimento de novas competências. PERRENOUD, Philippe. Dez competências para uma nova profissão. Pátio - Revista pedagógica, Porto Alegre, n. 17, p. 8-12, maio-jul. 2001. Disponível em: http://penta3.ufrgs.br/MIE-ModIntrod-CD/pdf/etapa2_as_novas_competencias.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

Assim, ser competente significa ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento construído. Ao longo dos cinco volumes da Coleção, as discussões e as atividades propostas facilitam o papel mediador do professor que assume como suas as competências de Perrenoud.

XI


2.1 Interdisciplinaridade Ao longo da Coleção foram criados muitos momentos interdisciplinares, tanto no desenvolvimento do texto principal como na formulação de atividades e seções. Foram mobilizados conhecimentos e conceitos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte, Educação Física e História, tornando claro para os alunos que o conhecimento apresenta muitas dimensões. Há de se destacar também que auxiliar o aluno a pensar e agir de forma interdisciplinar o torna capaz de entender mais profundamente o mundo em que vivemos. Um problema ambiental, por exemplo, envolve uma série de fatores, causas e consequências e, portanto, deve ser encarado sob diferentes ângulos; assim, pode ser relacionado às ciências da natureza e às ciências humanas. Posicionar-se como um professor com atitude interdisciplinar requer um esforço inicial que, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, se torna gratificante.

A prática da interdisciplinaridade no ensino de Geografia Como a Geografia aborda a interdisciplinaridade no passado e nos dia atuais A interdisciplinaridade adentra na Geografia com o surgimento do pensamento geográfico, pois para poder explicar determinados assuntos que são de caráter da ciência, a necessidade de adentrar em outros campos do conhecimento para explicar fato ou elemento geográfico existentes é condição fundamental. Por exemplo, o trabalho de estudar e descrever portos, rotas e escalas à disposição dos navegadores de tempo pretérito para a realização da atividade comercial, precisava-se levar pessoas com outros conhecimentos juntamente aos da navegação, desenvolvendo, então, o estudo da natureza e a tentativa de explicar os fenômenos existentes. Após, passou a estudar e analisar o homem, mas como ser social e sua relação com os elementos da sociedade e da natureza. Desse modo, a Geografia em sua gênese aborda a interdisciplinaridade adentrando em outras áreas. Existem também outras áreas do conhecimento que abordam a Geografia, mas de um modo diferente. Por exemplo, a Literatura é um caminho passível de se compreender a geografia através de autores brasileiros consagrados, como: Machado de Assis, Jorge Amado, Erico Verissimo, Graciliano Ramos etc., cujas obras retratam diferentes paisagens do Brasil, em seus aspectos sociais, culturais e naturais, podendo ser importante meio para o entendimento do espaço geográfico como sua construção histórica. A música também aborda e explica alguns elementos geográficos, por exemplo, a música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, que trata sobre questões hídricas, ou a música “Etnia”, de Nação Zumbi, que aborda as questões étnicas na composição da sociedade brasileira. Vários outros temas podem ser trabalhados com o auxílio das músicas, seja abordando migração, globalização, cultura, meio ambiente ou mesmo capitalismo, consumismo etc. Também outras linguagens vêm sendo utilizadas pela Geografia na pesquisa sobre a construção e organização do espaço geográfico. Nos últimos anos a Geografia vem se utilizando das artes, do cinema, da música, além da literatura como instrumento de análise do espaço geográfico. A interdisciplinaridade continua seu caminho pela construção e reconstrução do conhecimento totalizante do mundo frente à fragmentação do saber. Na escola, essa noção é materializada em práticas e reflexões, como a integração de conteúdos e a interação entre ensino e pesquisa. Como principal desafio, a interdisciplinaridade busca diluir a fragmentação na educação, que reproduz o mundo de modo fragmentado, fruto das relações de produção e reprodução social. A consciência sobre isso permite pensar a interdisciplinaridade com base no seu próprio limite, em outras palavras, se debruçar, sem idealização de um alcance absoluto da sua missão. Tem sido abraçada por parte dos educadores, visto que tal postura garante a construção do conhecimento de maneira global, rompendo com as fronteiras de cada componente, pois apenas a integração dos conteúdos não seria satisfatória. Conforme Fazenda (2008, p. 97): “Assim se tratarmos de interdisciplinaridade na educação, não podemos permanecer apenas na parte empírica, mas é imperioso que se proceda a uma análise detalhada dos porquês dessa prática histórica e culturalmente contextualizados”. Já nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações entre os diferentes conteúdos presentes nos diversos componentes curriculares, sendo necessário levar em conta no momento da avaliação de uma atividade, ou projeto didático, as aprendizagens realizadas pelos alunos de modo integral. [...] Portanto, a interdisciplinaridade não deveria ser considerada como uma meta imposta por força da lei, pelo contrário, deve ser sistematizada de modo que haja uma articulação voluntária e coordenada das ações disciplinares orientadas por um interesse comum. Nesse ponto de vista, a interdisciplinaridade só vale se for uma maneira eficaz de atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos membros da unidade escolar. [...] SOUZA, Cleanto Fernandes de Souza; RIBEIRO, Jesiel Everson Alves; ALVES, Larissa da Silva Ferreira. A prática da interdisciplinaridade no ensino de geografia. GEOTemas, Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil, v. 4, n. 1, p. 63-69, jan./jun. 2014. Disponível em:https://www. sumarios.org/artigo/prática-da-interdisciplinaridade-no-ensino-de-geografia. Acesso em: 1 ago. 2021. XII


3. Avaliações É importante que a avaliação da aprendizagem faça parte da rotina da sala de aula, devendo ser encarada como um processo contínuo. Ela é um dos elementos complementares do processo de ensino--aprendizagem. Nos volumes, é possível encontrar tanto as avaliações diagnósticas, no início do material, como avaliações ao final de cada bimestre/ unidade, permitindo a avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos e também uma autoavaliação, para que eles reflitam sobre ações e posturas que podem contribuir para a melhoria de seus aprendizados. Ao final do volume, há uma sugestão de avaliação associada aos Temas Contemporâneos Transversais, cujos conteúdos e habilidades estão ligados aos aprendizados pensados para todo o ano escolar.

3.1 A avaliação no processo de ensino-aprendizagem A seguir, apresentamos algumas considerações sobre o processo de avaliação transcrevendo o Capítulo Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. A avaliação proposta pelo MEC deve ser ampla, assumir forma processual e possibilitar um constante repensar sobre a ação pedagógica. Quanto aos processos avaliativos, parte integrante do currículo, há que partir do que determina a LDB em seus artigos 12, 13 e 24, cujos comandos genéricos prescrevem o zelo pela aprendizagem dos alunos, a necessidade de prover os meios e as estratégias para a recuperação daqueles com menor rendimento e consideram a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. A avaliação do aluno, a ser realizada pelo professor e pela escola, é redimensionadora da ação pedagógica e deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica. A avaliação formativa, que ocorre durante todo o processo educacional, busca diagnosticar as potencialidades do aluno e detectar problemas de aprendizagem e de ensino. A intervenção imediata no sentido de sanar dificuldades que alguns estudantes evidenciem é uma garantia para o seu progresso nos estudos. Quanto mais se atrasa essa intervenção, mais complexo se torna o problema de aprendizagem e, consequentemente, mais difícil se torna saná-lo. A avaliação contínua pode assumir várias formas, tais como a observação e o registro das atividades dos alunos, sobretudo nos anos iniciais do Ensino Fundamental, trabalhos individuais, organizados ou não em portfólios, trabalhos coletivos, exercícios em classe e provas, dentre outros. Essa avaliação constitui um instrumento indispensável do professor na busca do sucesso escolar de seus alunos e pode indicar, ainda, a necessidade de atendimento complementar para enfrentar dificuldades específicas, a ser oferecido no mesmo período de aula ou no contraturno, o que requer flexibilidade dos tempos e espaços para aprender na escola e também flexibilidade na atribuição de funções entre o corpo docente. [...] Considerando que a avaliação implica sempre um julgamento de valor sobre o aproveitamento do aluno, cabe, contudo, alertar que ela envolve frequentemente juízos prévios e não explicitados pelo professor acerca do que o aluno é capaz de aprender. Esses pré-julgamentos, muitas vezes baseados em características que não são de ordem cognitiva e sim social, conduzem o professor a não estimular devidamente certos alunos que, de antemão, ele acredita que não irão corresponder às expectativas de aprendizagem. O resultado é que, por falta de incentivo e atenção docente, tais alunos terminam por confirmar as previsões negativas sobre o seu desempenho. Mas a avaliação não é apenas uma forma de julgamento sobre o processo de aprendizagem do aluno, pois também sinaliza problemas com os métodos, as estratégias e abordagens utilizados pelo professor. Diante de um grande número de problemas na aprendizagem de determinado assunto, o professor deve ser levado a pensar que houve falhas no processo de ensino que precisam ser reparadas. A avaliação proporciona ainda oportunidade aos alunos de melhor se situarem em vista de seus progressos e dificuldades, e aos pais, de serem informados sobre o desenvolvimento escolar de seus filhos, representando também uma prestação de contas que a escola faz à comunidade que atende. Esse espaço de diálogo com os próprios alunos – e com as suas famílias, no caso de o Ensino Fundamental regular – sobre o processo de aprendizagem e o rendimento escolar que tem consequência importante na trajetória de estudos de cada um, precisa ser cultivado pelos educadores e é muito importante na criação de um ambiente propício à aprendizagem. Além disso, a transparência dos processos avaliativos assegura a possibilidade de discussão dos referidos resultados por parte de pais e alunos, inclusive junto a instâncias superiores à escola, no sentido de preservar os direitos destes, tal como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os procedimentos de avaliação adotados pelos professores e pela escola serão articulados às avaliações realizadas em nível nacional e às congêneres nos diferentes Estados e Municípios, criadas com o objetivo de subsidiar os sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da qualidade da educação e da aprendizagem dos alunos. A análise do rendimento dos alunos com base nos indicadores produzidos por essas avaliações deve auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade escolar a redimensionarem as práticas educativas com vistas ao alcance de melhores resultados BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 123-124. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Acesso em: 24 jun. 2021. XIII


3.2 Tipos de avaliação Pensamos que o professor não deve considerar somente os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, em suas análises sobre os estudantes, mas contemplar diferentes formas de avaliação, realizadas em observações diárias. Em cada Capítulo da Coleção são oferecidos inúmeros momentos de reflexão, com questões e atividades que envolvem o diagnóstico, a compreensão ou a aplicação dos conteúdos apreendidos. De modo interativo, é possível observar a participação do aluno, seu nível de compreensão e, inclusive, a necessidade de retomar conteúdos e conceitos nos momentos em que se observa menor produtividade. Elas também podem ser aplicadas individualmente, permitindo que você avalie a evolução de cada aluno. Por isso, ao longo da coleção, apresentamos diferentes formas de avaliação destacadas nas seções Investigando os conhecimentos, Vamos lá! e Organizando as descobertas (ver tópico Apresentação dos recursos didáticos da obra). Também tem grande importância a autoavaliação apresentada nos 3 primeiros volumes da Coleção (mas que pode ser aplicada, caso considere pertinente, aos estudantes do 4º e 5º anos), para que o estudante tenha consciência do que aprendeu e das próprias dificuldades para, assim, aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Ela pode ser realizada ao final de cada unidade, por exemplo, conforme já orientado, ou em momentos que você considerar pertinente.

3.3. Interpretação das avaliações de entrada e orientações gerais sobre a conclusão das unidades Neste momento, apresentamos uma explanação das avaliações diagnósticas (pensadas para indicar informações de caráter qualitativo) e algumas orientações gerais sobre o trabalho com elas em cada volume da Coleção e algumas sugestões sobre possíveis dificuldades dos estudantes, tanto em relação ao processo de responder à avaliação como em algumas conduções sobre deficiências em conteúdos e habilidades, buscando contribuir para a interpretação da situação na qual os alunos se encontram frente ao que já foi trabalhado e aos desafios do ano em que estão. Outras orientações pontuais, em determinadas atividades, também poderão ser encontradas nas laterais do Manual do Professor, nas próprias páginas onde constam tais atividades. Nesse contexto, portanto, as atividades misturam questões sobre conteúdos e habilidades de diferentes anos escolares e é interessante, antes e durante a aplicação da avaliação, estar atento às habilidades e conhecimentos previstos em anos anteriores, de maneira a poder identificar possíveis defasagens dos estudantes, preparando conteúdos para reduzir esse possível problema: atividades extras, indicação de vídeos, livros, trabalhos práticos individuais e em grupos, tarefas para casa etc. Volume 1 Para o volume 1, destinado ao 1º ano do Ensino Fundamental, a avaliação diagnóstica (seção Investigando os conhecimentos) está muito focada na identificação das habilidades de escrita dos estudantes e também relacionada à Matemática – contemplando, portanto, a Política Nacional de Alfabetização, vinculada aos processos de literacia e de numeracia. De modo conjunto, podem ser detectados alguns conteúdos a serem trabalhados em Geografia, como características dos estudantes, gostos, hábitos e experiências que possam compartilhar. Atente-se para essas informações, que podem ser resgatadas posteriormente. Em caso de dificuldades de expressão ligadas à escrita, é possível solicitar que respondam oralmente, escrevendo as principais palavras na lousa e organizando as ideias apresentadas. Para a Unidade 1 é necessário verificar se os estudantes desenvolveram noções de espacialidade, tendo os espaços conhecidos e o próprio corpo como referência. É interessante realizar uma avaliação conjunta indicando que apresentem aspectos físicos (outro conteúdo trabalhado) dos colegas de sala de aula, indicando aqueles que possuem aspectos comuns e localizando-os, por meio de referências como esquerda, direita, atrás e à frente. Para a Unidade 2, é interessante realizar um trabalho de descrição dos lugares (como moradias, escolas e espaços de lazer) por meio de fotografias, nos quais os alunos serão estimulados à produção escrita também, escrevendo o nome de alguns dos elementos que observam. Nessa descrição, podem conter os materiais que compõem as moradias e objetos presentes nas imagens. É interessante pedir que escrevam na lousa, regras de boa convivência nestes espaços, bem como cuidados, complementando o conteúdo do capítulo. Na Unidade 3, peça que façam uma lista com os materiais usados na construção de uma escola (que poderá apresentada por meio de uma ou mais fotografias) e solicite a composição de um desenho e descrição de algum trajeto que costumam realizar. Com isso, poderá avaliar noções espaciais desenvolvidas e o tema dos materiais usados nas construções, complementando o trabalho já realizado em unidades anteriores. XIV


O trabalho com a Unidade 4 envolve os cuidados pessoais, como alimentação, higiene e uso adequado de roupas em determinados períodos do dia e de clima. Para uma avaliação, sugerimos um trabalho no qual o aluno recorte e cole algumas imagens sobre como é o seu dia a dia demonstrando as ações e os cuidados que realiza, cuja composição, em uma cartolina, servirá para avaliar seus hábitos e conversar com eles sobre modos saudáveis de vida, como uma alimentação adequada.

4. Temas contemporâneos transversais O contexto mundial atual, altamente conectado pelos recursos tecnológicos e pela velocidade das informações, tem exigido dos indivíduos uma formação cada vez mais ampla e preocupada com a cidadania e o mundo profissional, incentivando a construção de uma sociedade menos desigual, aberta à diversidade e democrática. O trabalho com os temas contemporâneos transversais tem como objetivo contribuir para esse tipo de formação e são encontrados na obra em diferentes pontos, buscando aproximar o contexto do espaço vivido aos conhecimentos desenvolvidos na escola. O Ministério da Educação organiza esses temas em alguns grupos: Meio ambiente; Saúde; Economia; Ciência e Tecnologia; Multiculturalismo; Cidadania e Civismo. Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem. Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo. Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. Os Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis macroáreas temáticas, conforme a figura abaixo e são articulados pela Coordenação-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica, no Ministério da Educação: MEIO AMBIENTE Educação Ambiental

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Educação para o consumo

ECONOMIA Trabalho

Ciência e tecnologia

Educação Financeira

MULTICULTURALISMO Diversidade cultural Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras

Temas Contemporâneos Transversais BNCC

Educação Fiscal

SAÚDE CIDADANIA E CIVISMO Vida familiar e social

Saúde Educação alimentar e nutricional

Educação para o trânsito Educação em Direitos Humanos Direitos da criança e do adolescente Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso

Sendo assim, as propostas podem ser trabalhadas tanto em um ou mais componentes de forma intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar, mas sempre transversalmente às áreas de conhecimento. BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC Propostas de Práticas de Implementação 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 10 jul. 2021.

Em cada ano/volume desta coleção, o professor vai encontrar o destaque para um tema contemporâneo, com orientações de trabalho e propostas de abordagens. (veja o tópico Os temas contemportâneos em cada volume). XV


5. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) A BNCC, documento que norteia este material, apresenta diferentes competências gerais e específicas, além de habilidades, ligadas às Ciências Humanas e à Geografia. Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 8. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

5.1 Quadros de competências e de habilidades Competências Gerais da Educação Básica 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 9. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

XVI


A área de Ciências Humanas A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância histórica. A capacidade de identificação dessa circunstância impõe-se como condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é agente. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 353. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 4 ago. 2021.

A educação cartográfica é trabalhada ao longo de toda a Coleção. Desde o primeiro ano, ainda que nesse ano não sejam abordadas diretamente as representações cartográficas mais complexas, são construídos conceitos e noções, por meio das relações de vizinhança, produção e leitura de trajetos e elaboração de representações simples, como o desenho da sala de aula, por exemplo. Leia sobre a educação cartográfica no texto a seguir.

Competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. 2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. 3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. 4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados. 6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 357. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental 1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas. 2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história. 3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. 4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas. 5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. 6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza. 7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 366. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021. XVII


Geografia – 1º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

HABILIDADES (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. (EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

O sujeito e seu lugar no mundo

Situações de convívio em diferentes lugares

(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. (EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Ciclos naturais e a vida cotidiana

Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. (EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Formas de representação e pensamento espacial

Pontos de referência

(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Natureza, ambientes e qualidade de vida

XVIII

Condições de vida nos lugares de vivência

(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.


Geografia – 2º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

HABILIDADES (EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

Convivência e interações entre pessoas na comunidade O sujeito e seu lugar no mundo

(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação

(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

Experiências da comunidade no tempo e no espaço

(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Mudanças e permanências

(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Conexões e escalas

(EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.). Mundo do trabalho

Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes

(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais. (EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

Formas de representação e pensamento espacial

(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas Localização, orientação e representação espacial e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua). (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade

(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

XIX


Geografia – 3º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

HABILIDADES (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

O sujeito e seu lugar no mundo

A cidade e o campo: aproximações e diferenças

(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens. (EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Matéria-prima e indústria

(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares. (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

Representações cartográficas (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Produção, circulação e consumo

(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/ descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno. (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Impactos das atividades humanas

(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável. (EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

XX


Geografia – 4º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Território e diversidade cultural

(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.

Processos migratórios no Brasil

(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

Instâncias do poder público e canais de participação social

(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais.

Relação campo e cidade

(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.

Unidades político-administrativas do Brasil

(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

Territórios étnico-culturais

(EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.

Trabalho no campo e na cidade

(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.

Produção, circulação e consumo

(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.

Sistema de orientação

(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.

Elementos constitutivos dos mapas

(EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

Conservação e degradação da natureza

(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida

HABILIDADES

XXI


Geografia – 5º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Dinâmica populacional

(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.

Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais

(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

HABILIDADES

Território, redes e urbanização

(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento. (EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana. (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.

Mundo do trabalho

Trabalho e inovação tecnológica

(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação. (EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.

Mapas e imagens de satélite

(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.

Representação das cidades e do espaço urbano

(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.

Qualidade ambiental

(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras etc.).

Diferentes tipos de poluição

(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.

Gestão pública da qualidade de vida

(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive.

Formas de representação e pensamento espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida

XXII


6. Apresentação dos recursos didáticos da obra 6.1 Seções gerais da coleção

Investigando os conhecimentos

Para começar...

Jornada do saber

Brincando eu aprendo GE

FIA

RA OG

Avaliação diagnóstica apresentada no início de cada volume, permitindo que o professor tenha condições de mapear alguns conhecimentos já dominados pelos estudantes bem como dificuldades relacionadas a conteúdos e habilidades trabalhados em anos anteriores. Com este diagnóstico, o professor pode, se necessário, replanejar as ações, visando suprir determinadas necessidades para atingir os objetivos propostos. Seção que compõe a abertura das unidades com o objetivo de apresentar o tema a ser estudado e sondar os conhecimentos prévios dos alunos por meio de atividades. Tem por objetivo trazer conteúdos vinculados aos temas da Unidade de maneira crítica e reflexiva, extrapolando a disciplina de Geografia e interagindo com outras áreas do conhecimento. Preferencialmente, associa textos, imagens e atividades (oral ou em grupo). Trabalho didático com a temática da Unidade por meio de atividades lúdicas, como jogos, brincadeiras, encenações, criação de histórias, entre outros. Sugestões de livros, filmes e sites para consulta dos alunos indicadas em boxes ao longo do livro, de modo que possam ampliar o conhecimento sobre os assuntos trabalhados.

Geografia e Arte

Reproduz letras de canções, obras de arte, poemas, entre outros elementos artísticos para serem analisados sob a ótica da Geografia. Contém uma breve contextualização do autor da obra analisada, além de sua fotografia.

Geografia no dia a dia

Proposta de atividade com o objetivo de evidenciar situações de observação/aplicação/descrição/comparação que possam ser encontrados no cotidiano das crianças. (problematizações e resoluções emergentes)

Hora de fazer

Seção com atividades experimentais, como a confecção de croquis, maquetes, representações diversas etc.

XXIII


Vamos experimentar

Atividades

Proposta de projeto interdisciplinar para ser realizado com os alunos, sempre relacionado a algum conteúdo estudado. O objetivo é aprofundar os conhecimentos dos alunos e promover um trabalho que estimule a interação. Ao final de cada Capítulo, são sugeridas novas atividades que estimulam os alunos a retomar, repensar e ampliar os conteúdos apresentados.

VAMOS LÁ!

Proposta de avaliação formativa que permite verificar se tudo o que foi proposto em relação aos objetivos e conteúdos trabalhados ao longo de cada Capítulo.

Para encerrar...

Atividades ao final de cada Unidade com a proposta de retomar, sistematizar ou ampliar os conteúdos estudados.

Organizando as descobertas

Referências

Proposta de avaliação de resultados presente no final do volume com atividades variadas sobre temas e conteúdos trabalhados ao longo do ano, pode ser aplicada de diferentes maneiras (em sala, tarefa de casa, em grupos, em duplas, individualmente), permitindo uma retomada dos pontos principais e um fechamento dos trabalhos. Referências bibliográficas que serviram de base para os conteúdos e conceitos trabalhados ao longo de cada volume.

6.2 Outros recursos Ao longo do material é possível encontrar outros recursos.

Atividade em dupla – indica uma atividade a ser realizada em dupla pelos alunos. Atividade em grupo – indica uma atividade a ser realizada em grupos de três ou de mais alunos. Atividade oral – indica uma atividade a ser realizada oralmente, em que os alunos possam expressar para os colegas suas opiniões, análises e conclusões.

A B C

Os selos ao lado indicam possibilidades de trabalho com Literacia ou com Numeracia previstas na Política Nacional de Alfabetização (PNA). LITERACIA: é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva. Pode compreender vários níveis: desde o mais básico, como o da literacia emergente, até o mais avançado, em que a pessoa que já é capaz de ler e escrever faz uso produtivo, eficiente e frequente dessas capacidades, empregando-as na aquisição, na transmissão e, por vezes, na produção do conhecimento MORAIS, J. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso Editora, 2014.

XXIV


NUMERACIA: A literacia numérica diz respeito às habilidades de matemática que permitem resolver problemas da vida cotidiana e lidar com informações matemáticas. O termo “literacia matemática” originou-se do inglês numerical literacy, popularizado como numeracy, e em português se convencionou chamar numeracia

1 2 3

UNESCO. Education for all global monitoring report 2006: literacy for life, 2006.

Acontece , selo que indica assuntos e situações focadas em temas contemporâneos de destaque a fim de ampliar as possibilidades de estudo e de reflexão. Selo que indica biografia de escritores, poetas, artistas plásticos, entre outras possiblidades. Giro cartográfico , selo que indica que o conteúdo apresentado está relacionado ao desenvolvimento didático em alfabetização cartográfica.

LÍNGUA PORTUGUESA

CIÊNCIAS

HISTÓRIA

MATEMÁTICA

ARTE

EDUCAÇÃO FÍSICA

Representação com diferentes escalas

Indica que os elementos de uma representação cartográfica ou de uma ilustração não seguem uma mesma escala entre si.

Representação com diferentes escalas e com cores-fantasia

Indica que os elementos de uma representação cartográfica ou de uma ilustração não seguem uma mesma escala entre si. Também indica que as cores utilizadas em uma representação não são reais.

Representação com cores-fantasia

w

Você estuda isso em..., selo que indica um ponto no conteúdo no qual é possível estabelecer relações com outros componentes curriculares, como História, Matemática, Ciências, Língua Portuguesa, Arte e Educação Física.

SINALIZAÇÃO: CONJUNTO DE SINAIS QUE AUXILIAM NA COMUNICAÇÃO.

TRABALHO

Indica que as cores utilizadas em uma representação não são reais.

Glossário: apresenta breve explicação de um termo destacado no texto, de acordo com o contexto no qual está inserido.

Aponta para você, professor, um momento no livro no qual existe uma abordagem voltada aos temas contemporâneos transversais indicados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), indicando uma possibilidade de ampliação do trabalho.

XXV


6.3 Recursos do Manual do Professor específico O Manual do Professor específico para cada volume está organizado em formato U, com as miniaturas das páginas do Livro do Estudante contendo as respostas das atividades e, nas colunas laterais e inferiores das páginas, orientações ao professor, com estratégias para a abordagem dos conteúdos, aprofundamento de temas específicos, sugestões de novos textos e de novas atividades, sugestões para o trabalho interdisciplinar ou indicação de selo sobre um tema contemporâneo etc.

PNA

Selo que indica situações que podem ser trabalhadas para desenvolver aspectos da Política Nacional de Alfabetização (PNA) como Literacia, Numeracia, Literacia Familiar etc.

Sobre esta Unidade

Aborda os temas que serão trabalhados ao longo da Unidade, assim como, estratégias de trabalho necessárias para o melhor desenvolvimento pedagógico.

Sobre este Capítulo

Aborda os assuntos abordados ao longo do Capítulo, assim como possibilidades pedagógicas para o melhor desenvolvimento pedagógico.

Objetivos

Apresenta em tópicos os objetivos que devem ser alcançados após o estudo da Unidade e/ou do Capítulo.

Habilidades

Indica as habilidades da BNCC que estão contempladas na Unidade, no Capítulo ou na página em que estão indicadas.

EF04GE09

Atividade preparatória

Proposta de atividade que tem como objetivo preparar melhor os alunos para a atividade ou assunto que está sendo trabalhado no momento.

Atividade sugerida

Proposta de atividade que visa ampliar os conhecimentos dos alunos sobre o tema estudado.

Para ampliar

Textos de terceiros com o objetivo de ampliar os conhecimentos do professor sobre determinado tema.

Desenvolvimento pedagógico

Proposta de desenvolvimento pedagógico a fim de ampliar as possibilidades de trabalho em sala de aula.

Conexão com a Base

Trechos da Base Nacional Comum Curricular com o objetivo de auxiliar o professor no trabalho em sala de aula.

Anotações

Trechos disponíveis para o professor realizar anotações que considerar necessárias.

6.4. Visão geral dos conteúdos A seguir, apresentamos uma visão geral dos conteúdos em cada volume desta coleção, organizando-os por unidades. Orientações mais profundas, com sugestões de encaminhamento de conteúdos durante as aulas e possibilidades de avaliação, podem ser encontradas no manual específico de cada ano, nas páginas em que esses conteúdos aparecem no Livro do Estudante. Indicamos que, além de uma avaliação diagnóstica inicial (seção Investigando os conhecimentos), ao final de cada capítulo, apresentamos propostas de atividades para verificação do aprendizado com respostas e orientações ao professor. Além disso, também há, ao final de cada unidade, questões para uma avaliação formativa (seção Vamos lá!), também com informações ao professor. Ao final do Livro do Estudante, há uma proposta de avaliação de resultado (seção Organizando os conhecimentos) considerando todas as habilidades previstas para o ano escolar em questão. XXVI


Nesta parte do material, assim como em cada parte específica dos volumes da obra, será possível encontrar orientações diversas sobre as possibilidades de aplicação e interpretação das avaliações, contribuindo para a reflexão acerca dos aprendizados dos estudantes em cada momento de trabalho. Volume 1 Unidade 1 – No Capítulo 1, são abordadas as diferenças entre as pessoas, tanto físicas como de preferências, além de serem trabalhadas noções iniciais de lateralidade a partir do corpo do aluno. No Capítulo 2, a noção de espacialidade é ampliada, trabalhando-se diferentes espaços da escola e as sinalizações. Unidade 2 – O Capítulo 3 inicia com o tema dos lugares, categoria da ciência geográfica, e apresenta exemplos aos alunos, tendo a escola e as moradias como referências. No Capítulo 4, a noção é ampliada para outros espaços de convivência, como a rua, os espaços de lazer, entre outros. Unidade 3 – O Capítulo 5 destaca os materiais usados na construção da escola e os trajetos entre a moradia e a escola, ampliando noções iniciais de espaço. O Capítulo 6 dá ênfase à escola e às regras existentes neste e em outros espaços, abordando noções de convivência. Unidade 4 – A Unidade trata dos cuidados pessoais e, no Capítulo 7, apresentamos elementos da rotina de crianças e de estudantes, abordando questões relacionadas à compreensão de dia e noite e ao uso de roupas em diferentes ocasiões e em relação a períodos do dia (dias frios e quentes). A abordagem é complementada pelo capítulo 8, que trata da alimentação saudável e tem como proposta as variações possíveis de acordo com aspectos climáticos.

7. Organização didática da coleção A coleção está dividida em cinco volumes voltados aos primeiros anos do Ensino Fundamental. Cada volume tem quatro unidades, divididas em capítulos. No 1º ano: 120 páginas no Livro do Estudante e 168 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Eu, minha história e meu lugar no mundo (Capítulo 1: Eu sou criança; Capítulo 2: À minha volta); Unidade 2: Os lugares e a vizinhança (Capítulo 3: Onde eu vivo; Capítulo 4: Convivendo); Unidade 3: A escola (Capítulo 5: A minha escola; Capítulo 6: O dia a dia na escola); Unidade 4: Eu me cuido (Capítulo 7: Dias e noites; Capítulo 8: Alimentação saudável). No 2º ano: 136 páginas no Livro do Estudante e 184 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Percebendo e representando os lugares (Capítulo 1: Percebendo os lugares; Capítulo 2: Representando os lugares); Unidade 2: Os bairros (Capítulo 3: O que é um bairro?; Capítulo 4: As pessoas, as comunidades e os bairros); Unidade 3: Conhecendo os lugares (Capítulo 5: Como os locais se modificam?; Capítulo 6: Os lugares se conectam); Unidade 4: Relações entre os seres humanos e a natureza (Capítulo 7: As diferentes atividades realizadas pelas pessoas; Capítulo 8: Impacto das ações humanas na natureza). No 3º ano: 136 páginas no Livro do Estudante e 184 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Diversidade entre as pessoas (Capítulo 1: Diferentes modos de ser e de viver; Capítulo 2: Respeito às diferenças); Unidade 2: Representações cartográficas e suas características (Capítulo 3: Diferentes representações cartográficas; Capítulo 4: Estudando as representações); Unidade 3: A paisagem em Geografia (Capítulo 5: O que é paisagem?; Capítulo 6: As paisagens se transformam); Unidade 4: Os recursos naturais e os cuidados com a natureza (Capítulo 7: A importância dos recursos naturais; Capítulo 8: Cuidados com a natureza). No 4º ano: 168 páginas no Livro do Estudante e 216 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: O Brasil é uma parte do mundo (Capítulo 1: O Brasil no mundo; Capítulo 2: Os estados e as regiões brasileiras; Capítulo 3: Os municípios); Unidade 2: Brasil, o país da diversidade (Capítulo 4: A diversidade natural do Brasil; Capítulo 5: Um território, muitas culturas); Unidade 3: As cidades (Capítulo 6: As paisagens urbanas; Capítulo 7: O trabalho na cidade); Unidade 4: O campo brasileiro (Capítulo 8: Por que as paisagens no campo são diferentes das paisagens da cidade?; Capítulo 9: Cidade e campo: uma dupla muito unida). No 5º ano: 160 páginas no Livro do Estudante e 208 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Viva o povo brasileiro! (Capítulo 1: A formação do povo brasileiro; Capítulo 2: Nascer e crescer no Brasil; Capítulo 3: Gente que vai, gente que vem); Unidade 2: Viver na cidade (Capítulo 4: Como nascem e crescem as cidades; Capítulo 5: Rede de cidades); Unidade 3: Circulando pelo Brasil (Capítulo 6: Os sistemas de transporte; Capítulo 7: Integrar para desenvolver); Unidade 4: O trabalho no Brasil (Capítulo 8: A tecnologia e as transformações no trabalho e nas paisagens; Capítulo 9: Energia para o trabalho, energia no dia a dia). XXVII


8. Plano de desenvolvimento anual comentado Volume 1 Propomos um trabalho com duas aulas de Geografia por semana para este volume. No quadro a seguir, apresentamos o índice e a proposta organizada por aulas e bimestres (considerando um bimestre para cada unidade), página a página.

Unidade 1 - Eu, minha história e meu lugar no mundo Competências Gerais da Educação Básica 1, 3, 4, 6, 8, 9 e 10 Competências específicas de Ciências Humanas (EF1) 1, 2, 3, 5 e 6 Tópicos Investigando os conhecimentos

Conteúdos comentados Avaliação diagnóstica, que também serve de introdução para a ambientação dos estudantes. Contém abordagens relacionadas à PNA.

Páginas

10 e 11

Abertura da Unidade 1 - Abertura de Unidade com a imagem do nascimento de uma crianEu, minha história e meu ça e seus familiares; os estudantes são questionados sobre noções lugar no mundo relacionadas à história das pessoas.

12 e 13

Abertura do Capítulo 1 - Abertura de Capítulo questionando os estudantes sobre seu nasciEu sou criança mento e seus familiares.

14

As pessoas são diferentes

Aula

1e2

Semana

1

Habilidades EF01GE01 EF01GE02 EF01GE04 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE01 EF01GE02 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE010

3 2

EF01GE01 EF01GE02 EF01GE09

Abordagem das diferenças entre as crianças desde o nascimento até a idade em que estão; inicia-se os trabalhos com desenho do rosto.

15

EF01GE09

Abordagem das diferenças físicas entre as crianças, como peso e força.

16

EF01GE09

Continuação do trabalho de abordagem física das crianças e ampliação para noções de características pessoais, como gostos e preferências.

17

4

Trabalho com diferentes brincadeiras entre as crianças, para avaliar 18 quais as conhecem e praticam. Trabalho com nomes e sobrenomes das pessoas, destacando diferenças e trabalhando questões relacionadas à alfabetização previstas na PNA.

EF01GE09 5

EF01GE02 3

19

6

EF01GE09

Brincando eu Aprendo – Puxa corda

Atividade com jogo de puxar corda que, além de destacar as diferenças entre a força das crianças, também trabalha a estratégia 20 e o trabalho em equipe.

7

EF01GE02 EF01GE09

O nosso corpo

Trabalho com lateralidades do corpo, com destaque para a diferen21 ciação entre mão esquerda e mão direita.

8

4

EF01GE02 EF01GE08 EF01GE09

Trabalho com lateralidades do corpo, com destaque para a parte superior e a inferior do corpo.

22

Brincando eu aprendo Boneco do corpo

Atividade prática para produção de um desenho do corpo.

23

9

Geografia e Arte – Paul Klee

Atividade com obra de arte na qual é possível trabalhar as diferenças do rosto e lateralidade.

24

10

EF01GE09

A sala de aula

Trabalho com noções espaciais sobre a sala de aula.

25

11

EF01GE09

Lado direito e lado esquerdo do refeitório

Trabalho com noções espaciais sobre um espaço escolar fora da sala de aula: refeitório.

26

Atividades

Atividades de final de Capítulo que trabalham com partes do corpo 27 tendo como referência somente desenhos de vestimentas.

XXVIII

EF01GE09

5

6 12

EF01GE08 EF01GE09

EF01GE08 EF01GE09 EF01GE09


Tópicos

Conteúdos comentados

Abertura do Capítulo 2: À minha volta

Apresentação de brincadeira de cabra-cega para o desenvolvimento de noções espaciais.

28

Brincando eu Aprendo - Vamos brincar de cabra-cega dentro da sala de aula

Proposta de brincadeira de cabra-cega na sala de aula.

29

Atividade com noções de lateralidade em uma sala de aula apresentada por meio de ilustração.

30

Os alunos estão perto de onde?

Atividade de leitura de gráfico associada a noções espaciais, traba31 lhando distanciamento de objetos em sala de aula.

Fora da sala de aula

Identificação de ambientes escolares além da sala de aula, como sala dos professores e sala da diretoria.

32

EF01GE08

Sinalização na escola

Envolve noções de identificação de cartazes e placas na escola, como a placa com o nome do espaço escolar.

33

EF01GE09

Geografia no dia a dia – Sinalização fora da escola

Atividade de identificação de sinalizações, envolvendo a relação símbolo-significado.

34

Sinalização no trânsito

Apresentação de sinalizações importantes no trânsito como semáforos e placas de faixa de pedestres.

35

Brincando eu aprendo – Deslocamento na sala de aula

Atividade prática para estimular o deslocamento em sala de aula, trabalhando noções de lateralidade.

36

16

Jornada do saber – Todos brincam juntos

Trabalho com diversidade cultural e questões de gênero por meio de brincadeiras.

37

17

Atividades

Atividades de final de Capítulo envolvendo sinalizações no trânsito 38 e noções de lateralidade, envolvendo recursos tecnológicos.

Para encerrar... – Seu mestre mandou

Atividade lúdica que visa desenvolver referenciais espaciais.

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

Páginas

39

40

Aula

Semana

EF01GE01 EF01GE02 EF01GE08 EF01GE09

13

EF01GE09 7

8

EF01GE09 EF01GE09

9

EF01GE08 EF01GE09 EF01GE02 EF01GE09

18

EF01GE02 EF01GE09

19

EF01GE01 EF01GE02 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE10

10

Vamos lá! Continuação da avaliação formativa com atividades de desenho 41 no qual o aluno poderá registrar algo que aprendeu nesta unidade.

EF01GE08 EF01GE09 EF01GE08 EF01GE09

14

15

Habilidades

EF01GE01 EF01GE02 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE10

20

Unidade 2 – Os lugares e a vizinhança Competências Gerais da Educação Básica 1, 3, 4, 6, 9 e 10 Competências específicas de Ciências Humanas (EF1) 1, 2, 3 e 5. Tópicos

Abertura da Unidade 2 – Os lugares e a vizinhança

Conteúdos comentados

Abertura de Unidade com ilustração de cidade e questões sobre moradia e espaço.

Páginas

Aula

42 e 43 21

Abertura do Capítulo 3: Onde eu vivo

Apresenta o conceito de lugar aos alunos e reúne alguns exemplos.

Semana

44

11

Habilidades EF01GE01 EF01GE03 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE10 EF01GE06 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE09 XXIX


Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades

Moradias sobre rodas

Apresenta imagens de motorhome aos estudantes permitindo comparações sobre moradias e seus cômodos.

45

Minha moradia

Apresenta o conceito de cômodo aos estudantes e estimula o registro dos cômodos de sua moradia por meio de desenhos.

46

Os cômodos têm tamanhos diferentes

Atividade para medir o tamanho dos cômodos e ajudar a identificar as diferenças entre eles.

47

Comparando as moradias

Questões e fotografias voltadas para a análise de diferentes tipos de moradias.

48

24

EF01GE06 EF01GE10

Profissionais que constroem as moradias

Apresentação dos diferentes profissionais que constroem as moradias.

49

25

EF01GE07

Outros profissionais

Apresentação de outros profissionais que existem na sociedade, destacando sua importância na vida dos alunos.

50

26

EF01GE07

A vizinhança

Apresentação de ilustrações que permitem a comparação entre espaços rurais e urbanos.

51

27

EF01GE08 EF01GE09

Atividades

Atividades finais de Capítulo envolvendo materiais utilizados na construção das moradias.

52

Abertura do Capítulo 4: Convivência

Questiona os estudantes sobre ações adequadas para a organização de suas moradias.

53

Estamos sempre aprendendo

Apresenta a escola como espaço de aprendizado e brincadeira, porém com regras importantes para a convivência.

54

Lugar de brincar

Apresenta lugares de brincar, como o parque, e as brincadeiras realizadas nesses espaços.

55

Cuidando dos lugares

Trata de questões relacionadas aos cuidados com os espaços, que visam garantir a conservação dos locais.

56

Aborda cuidados relacionados ao descarte correto do lixo e de materiais recicláveis.

57

Atividade sobre destinação correta de materiais recicláveis.

58

32

EF01GE01 EF01GE03 EF01GE04

Jornada do saber Direitos da criança

Trata de alguns dos principais direitos das crianças, como saúde e alimentação.

59

33

EF01GE01 EF01GE07

Atividades

Atividades finais de Capítulo relacionadas às ações mais comuns realizadas em cada lugar e aos direitos das crianças.

Geografia em ação Profissionais mulheres

Página com texto e imagens de mulheres que se destacaram em suas profissões.

Para encerrar...

Atividade de final de Unidade cujo jogo envolve noções de laterali63 dade na moradia do aluno.

22

11

EF01GE01 EF01GE06 EF01GE01 EF01GE04 EF01GE01 EF01GE09

23 12

13

14 28

EF01GE01 EF01GE03 EF01GE04

29 15

30

XXX

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

EF01GE04 EF01GE09 EF01GE03 EF01GE02

31 16

Conviver e cuidar

Vamos lá!

EF01GE06 EF01GE07

EF01GE01 EF01GE03 EF01GE04

17 60

34

EF01GE01 EF01GE04 EF01GE08

61 e 62

35 e 36 18

EF01GE07

37 e 38 19

EF01GE01 EF01GE02

39 3 40 20

EF01GE01 EF01GE03 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE10

64 e 65


Unidade 3: A escola Competências Gerais da Educação Básica 1, 3, 4, 6, 8, 9 e 10 Competências específicas de Ciências Humanas (EF1) 1, 2, 4, 5 e 6 Tópicos

Abertura da Unidade 3: A escola

Conteúdos comentados

Página dupla de abertura de Unidade com questionamentos sobre caminhos realizados para chegar até a escola.

Páginas

Aula

Semana

Habilidades EF01GE01 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE09

66 e 67 41 21

EF01GE01 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE08 EF01GE09

Abertura do Capítulo 5: A minha escola

Atividade que visa a identificação de diferentes características da escola do aluno.

68

Materiais usados na construção de escolas

Trabalho com identificação dos principais materiais de construção, como tijolos, cimento e madeira.

69

42

EF01GE01 EF01GE06

Outras escolas

Apresentação de diferentes escolas para análise de suas caracterís70 ticas e comparação com a própria escola.

43

EF01GE01 EF01GE06

Brincando eu aprendo Jogo do barbante

Atividade prática que trabalha noções de pertencimento ao espaço 71 escolar.

44

EF01GE01

Os trajetos

Apresentação de noções relacionadas aos pontos de referência para deslocamentos.

72

45

EF01GE08 EF01GE09

Pontos de referência

Atividade de identificação de pontos de referência usados pelo aluno para chegar à escola.

73

46

Texto sobre dificuldades de deslocamento de crianças até a escola. 74

47

Geografia no dia a dia – O deslocamento até a escola Hora de fazer – Construindo um jogo de trilha

22

23

Atividades sobre o tema da seção Geografia no dia a dia, envolvendo leitura e interpretação das informações textuais.

75

48

Proposta de construção de um jogo de trilha, visando estimular o desenvolvimento de noções espaciais nos alunos.

76

49

EF01GE08 EF01GE09 EF01GE01

24

EF01GE01 EF01GE01 EF01GE04

25

EF01GE01 EF01GE06 EF01GE08 EF01GE09

Atividades

Atividades finais de Capítulo que envolvem o trabalho com deslocamentos e pontos de referência.

Abertura do Capítulo 6: O dia a dia na escola

Trabalho que envolve a apresentação de algumas regras comuns em diferentes escolas, visando conservar os ambientes e organizar as atividades.

79

Regras de convivência em outros locais

Trabalho com reflexões sobre regras existentes em outros locais fora da escola e sua importância.

80

Cuidados com a escola

Atividade que envolve a reflexão sobre ações corretas na escola.

81

52

EF01GE01 EF01GE04

Os profissionais da escola

Abordagem sobre as pessoas que trabalham na escola e suas funções.

82

53

EF01GE01 EF01GE07

Brincando eu aprendo - Representando os profissionais da escola

Brincadeira em forma de teatro na qual os alunos devem represen83 tar os funcionários da escola, executando suas funções.

54

EF01GE01 EF01GE07

Jornada do saber Profissionais de nosso cotidiano

Página dupla com apresentação de outros profissionais importantes à sociedade, acompanhada de atividade final.

55

EF01GE01 EF01GE07

Geografia e Arte - Xilogravura

Proposta que apresenta o trabalho de um artesão voltado à xilogravura e atividade sobre algum tipo de profissão semelhante no espaço vivido.

77 e 78

50

51

84 e 85

26

27

EF01GE01 EF01GE04 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE04 EF01GE07

28 86

56

EF01GE01 EF01GE07

XXXI


Tópicos

Conteúdos comentados

Atividades

Para encerrar...

Aula

Semana

Habilidades

Atividades de final de Capítulo sobre o espaço de trabalho de diferentes profissionais, como um supermercado ou um corpo de bombeiros.

87

Atividade sobre materiais de construção e profissionais envolvidos na construção.

88

Continuação da seção Para encerrar... com atividade sobre trajetos e identificação de pontos de referência.

89

EF01GE08

90 e 91

EF01GE01 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE07 EF01GE08 EF01GE09

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

Vamos lá!

Páginas

EF01GE01 EF01GE07

57 29 58

59 e 60 30

EF01GE06 EF01GE07

Unidade 4: Eu me cuido Competências Gerais da Educação Básica 1, 3, 4, 6, 8, 9 e 10 Competências específicas de Ciências Humanas (EF1) 1, 2, 3, 5 6 e 7 Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Abertura da Unidade 4: Eu me cuido

Página dupla com ilustração sobre autocuidado e ações saudáveis envolvendo crianças, como alimentação e brincadeiras. Há também 92 e 93 atividades reflexivas sobre o tema saúde.

Abertura do Capítulo 7: Dias e noites

Ilustração e texto indicando materiais e roupas existentes na mochila de um aluno, com questionamentos sobre como será o dia 94 dele e noções de temperatura.

Aula

31 62

95

Conteúdo sobre vestimentas mais adequadas a um dia quente e a um dia chuvoso.

96

Brincando eu aprendo Boneco invisível

Atividade com desenho em cartolina sobre um boneco invisível e as roupas adequadas a dias frios ou quentes.

97

Roupas diferentes

Conteúdo sobre os tipos de roupas mais comuns em diferentes ocasiões.

98

64

Os dias e as noites

Apresentação de noções envolvendo dias, noites e crepúsculo.

99

65

Geografia no dia a dia – Crianças em diferentes lugares no mundo

Texto sobre o modo de vida de uma criança em um local quente, onde realizam um luau.

100

Atividade com desenho envolvendo o tema da seção.

101

Atividades de final de Capítulo com desenho envolvendo noções de vestimentas para dias quentes e frios.

102

Atividades

EF01GE10 EF01GE11

63

EF01GE11 32 33

34 67 e 68

Meu lanche

Trabalho com comparação entre alimentos saudáveis e não saudáveis, como frutas, sucos, biscoitos e legumes.

104

Geografia e Arte – Alimentação na Arte

Trabalho com obra de arte na qual o tema da alimentação está presente, reforçando os conteúdos trabalhados neste capítulo.

105

70

106

71 e 72

EF01GE01 EF01GE05 EF01GE05 EF01GE05

66

103

EF01GE05 EF01GE11

35

EF01GE11

69 EF01GE11

Atividades

Atividades de final de Capítulo envolvendo os alimentos mais comuns em períodos quentes e frios.

107

73

Para encerrar...

Atividade sobre conservação dos alimentos.

108

74

XXXII

EF01GE01 EF01GE05 EF01GE10 EF01GE11

EF01GE05 EF01GE10 EF01GE11

Abertura do Capítulo 8 - Comparação de fotografias com diferentes tipos de alimentação e Alimentação saudável identificação de alimentação saudável.

Brincando eu aprendo – Jogo da memória com frutas, trabalhando questões relacionadas à Jogo da memória de frutas alimentação saudável.

Habilidades EF01GE01 EF01GE05 EF01GE10 EF01GE11

61

Conteúdo sobre vestimentas mais adequadas a um dia frio. As minhas roupas

Semana

36

EF01GE11 EF01GE11

37

EF01GE11 EF01GE11


Tópicos

Conteúdos comentados

Geografia em ação – Como montar um prato saudável e completo?

Atividade que visa orientar a preparação de um prato saudável considerando porções de cada tipo de alimento.

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

Organizando os conhecimentos

Avaliação de resultado com atividades para avaliação dos conteúdos e habilidades trabalhados no ano letivo.

9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais

Páginas 109

110 e 11

112 e 133

Aula

Semana

Habilidades

75 e 76 38

EF01GE11

77 e 78 39

EF01GE01 EF01GE05 EF01GE10 EF01GE11

79 e 80 40

EF01GE01 EF01GE02 EF01GE04 EF01GE06 EF01GE08 EF01GE09 EF01GE10 EF01GE11

SAÚDE

Volume 1: Tema Saúde O tema da Saúde infantil está entre as preocupações presentes nos projetos elaborados pelo Ministério da Educação. Isso porque os hábitos de higiene incentivados desde cedo e a escolha por alimentos saudáveis desde a infância formam adultos também saudáveis, ampliando a qualidade de vida da população, a longevidade e repercute também nos sistemas de saúde do país. Com essa preocupação, este volume busca propor um trabalho transdisciplinar (seguindo as orientações do próprio Ministério da Educação) que envolve esse tema em específico, cuja preocupação também é observada nos documentos que norteiam o ensino no país. De acordo com a BNCC: [...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC Propostas de Práticas de Implementação 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 10 jul. 2021.

Com base nesses pressupostos, apresentamos o quadro a seguir com os principais aspectos do trabalho e suas possibilidades de execução.

Transdisciplinaridade Etapa/ano Tema contemporâneo Componente

EF1 – 1º ano Saúde Geografia, Ciências, Língua Portuguesa

Unidade temática

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Objetos de conhecimentos

Condições de vida nos lugares de vivência

Habilidades da BNCC

(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. (EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções. (EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde. (EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização. (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. XXXIII


Competências Gerais da 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a BNCC análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. Competências específicas de Geografia BNCC

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza. 7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

9.1 Prática O trabalho com o tema da saúde pode se iniciar ao trabalhar as partes do corpo na Unidade 1 (junto à lateralidade), conversando com os estudantes sobre como lavam as mãos, com qual mão abrem a torneira, qual usam para pegar o sabonete e o papel para se enxugar. Além de localizar as partes do corpo, relacionadas ao componente curricular de Ciências, também é reforçada a habilidade de higienização do corpo. Esse conteúdo pode ser retomado no trabalho, ainda nesta unidade, com os espaços dentro da escola, tendo o banheiro como espaço para higienização, tanto das mãos, antes das refeições, por exemplo, quanto bucal, escovando os dentes após essas refeições. Na Unidade 2, o tema de saúde pode ser regatado em diferentes momentos – por exemplo, ao trabalhar com os profissionais da saúde, como dentistas e médicos, destacando a importância destes na qualidade de vida e saúde de todos. Nesse momento, o cuidado com os dentes pode ser reforçado, entre outras ações, por meio de ditados realizados por você que destaquem a importância desses cuidados, trabalhando, além do componente de Ciências, habilidades próprias das Linguagens. Na mesma linha de trabalho, a questão da saúde pode ser destacada nos cuidados com o lugar onde vivemos, como a moradia (destaque na Unidade 2) e a escola (destaque na Unidade 3), demonstrando que ambientes limpos (apontando ações possíveis para essa situação) são sinônimo de promoção de saúde para os que vivem nele. Os direitos das crianças, como alimentação saudável e atendimento médico, contribuem para o trabalho com a habilidade do componente de Geografia, que será trabalhado com maior profundidade na Unidade final. Na Unidade 4, o Capítulo 8 tem como foco de trabalho a alimentação saudável, o que permite recuperar aprendizagens já trabalhadas em unidades anteriores (envolvendo habilidades de diferentes componentes curriculares, especialmente Ciências e Geografia, porém com grande ênfase em Língua Portuguesa). A proposta da seção Geografia em ação (ao final da Unidade 4) tem como objetivo orientar, de modo transdisciplinar, sobre uma alimentação saudável, indicando diferentes opções para a composição de um prato adequado, tanto em termos da escolha dos alimentos quanto das porções de cada um em uma refeição, como almoço ou jantar. Esse trabalho se articula a um dos Temas Contemporâneos Transversais envolvendo o tópico de Saúde, mais especificamente Educação alimentar e nutricional. Além da habilidade EF01GE11 – “Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente” –, trabalhada no componente curricular de Geografia e pertencente ao objeto do conhecimento Condições de vida nos lugares de vivência, é possível, como já indicado, propor um trabalho que envolva, por exemplo, conteúdos relacionados aos cuidados com o corpo, destacados no componente de Ciências – Objeto do conhecimento Corpo humano e habilidade EF01CI03 “Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.” O tema corpo humano e saúde, portanto, pode englobar diferentes habilidades e ser uma opção para o trabalho conjunto em sala de aula, envolvendo diferentes professores e outros profissionais da escola, como os responsáveis pela preparação dos alimentos e aqueles que ajudam os estudantes na orientação dos hábitos de higiene. Como sugestão, indicamos retomar conteúdos relacionados ao corpo humano, suas partes e lados, abordando os cuidados de higiene necessários em cada parte e destacando que eles não estão somente associados às partes externas do corpo - como tomar banho, lavar os olhos etc. – mas também às partes internas, informando como a alimentação é importante nesse papel. É interessante que esse trabalho seja desenvolvido de modo contínuo na escola (em cada refeição possível), ao longo de diferentes anos, visando criar uma cultura de hábitos alimentares saudáveis e, também, que práticas como essas façam parte da rotina dos estudantes em suas moradias e em outros espaços que frequentam – se possível, sendo disseminadas entre os familiares, promovendo uma melhora coletiva. XXXIV


O trabalho com Língua Portuguesa, neste momento, pode passar pela nomeação dos alimentos saudáveis, produzindo listas ou outras formas de identificação dos elementos, como tabelas, desenhos junto a textos etc. Dessa maneira, também, promove exercícios relacionados à Política Nacional de Alfabetização, estimulando o aluno na autonomia dos processos de leitura e de escrita. Um texto coletivo ao final (exercitando a habilidade EF01LP02), que trata da importância dos cuidados com o corpo e engloba diferentes conhecimentos, pode servir de complementação ao trabalho. A leitura oral do texto após sua produção, em sala de aula e com os familiares, contribui para a fluência oral dos estudantes e o envolvimento da família no projeto. Tenha em consideração a realidade local e promova um trabalho que envolva alimentos comuns à cultura alimentar dos estudantes e que sejam acessíveis (tanto do ponto de vista financeiro quanto geográfico). Com isso, garante-se a efetividade do projeto, envolvendo ações e reflexões pertinentes ao espaço vivido. Não obstante, é possível ampliar o trabalho das formas que mais forem interessantes à escola e aos estudantes, incorporando novos conteúdos, diferentes reflexões e outras variáveis – as quais podem demandar mais etapas, em escalas pontuais de trabalho ou mais longas, recuperando o que já foi exposto sempre que necessário. Novas habilidades podem fazer parte da proposta, assim como a inserção de novos conteúdos, expandindo o projeto à maneira que ele avança e cria ou recria novos contornos.

10. Sugestões de roteiros de aulas para iniciar o trabalho A seguir, apresentamos sugestões de roteiros para as primeiras aulas sequenciais do material, logo após a aplicação das avaliações diagnósticas (cujas orientações já foram apresentadas), cujas semanas de aplicação e páginas relacionadas ao Livro do Estudante podem ser encontradas no quadro de conteúdos deste manual. Salientamos que, neste espaço, há apenas uma parte das orientações para os trabalhos em sala de aula, e que mais orientações podem ser encontradas em todas as páginas do Manual do Professor que acompanha o Livro do Estudante, incluindo atividades preparatórias, atividades extras e conteúdos referentes às avaliações.

Volume 1 Inicie a aula 3 (veja o tópico Plano de desenvolvimento anual comentado deste Manual), perguntando aos alunos se eles sabem quando começa a história de uma pessoa. Com base nas respostas, peça que observem a imagem de abertura da Unidade 1 - Eu, minha história e meu lugar no mundo e avaliem se corresponde ao que pensaram. Indique que, a partir do nascimento, as pessoas começam a construir a sua história e que cada um tem uma história própria, iniciando o trabalho com as diferenças entre os alunos. Trabalhe com o Capítulo 1 - Eu sou criança destacando a história de cada aluno, trazendo-os para o tema da aula e atribuindo maior significado ao trabalho. O trabalho com o desenho do rosto e apresentação de aspectos das crianças permite a compreensão mais profunda dessas diferenças, trazendo para o consciente algo que muito provavelmente já sabiam, mas possivelmente não haviam pensado a respeito. A aula 4 continua com o tema das diferenças entre as pessoas, oferecendo uma divisão entre aspectos físicos e de gostos e preferências, cujo trabalho pode ser realizado por meio de uma tabela na lousa, solicitando aos alunos que indiquem aspectos próprios, de modo a construir essa diferenciação com base no próprio corpo e no modo de ser de cada um. Ressalte que as diferenças entre as pessoas são importantes para a nossa diversidade e oriente-os a valorizá-las. Caso detecte formas de preconceitos ou práticas de bullying, oriente uma conversa questionando a importância do respeito para uma boa convivência. Finalize a aula retomando as principais informações, revisitando situações apontadas por eles sobre características e peça que levem o tema para a casa deles para poderem comparar essas diferenças com os familiares. Na aula 5, é interessante retomar a questão das diferenças e destacar que isso se reflete nas preferências em cada brincadeira que eles realizam. Peça a cada aluno que indique um tipo de brincadeira que prefere e gostaria de realizar na escola e anote as informações na lousa. Após cada aluno indicar uma brincadeira preferida, é interessante realizar uma votação simplificada para decidir qual todos poderão realizar nesta aula. É um ótimo momento para tratar de regras e, se possível, apresentar alguma brincadeira que parte dos alunos não conheçam, solicitando a alguns que apresentem as regras. XXXV


11. Textos de aprofundamento aos professores Estudo do Meio O estudo do Meio é uma das atividades mais significativas no processo de ensino-aprendizagem. É uma metodologia de ensino de caráter interdisciplinar que apresenta, como um de seus principais objetivos, desvendar um determinado espaço desencadeando inúmeras ações, como pesquisa, relação, comparação e síntese, entre outras.

Estudo do Meio: teoria e prática O Estudo do Meio pode ser compreendido como um método de ensino interdisciplinar que visa proporcionar para alunos e professores contato direto com uma determinada realidade, um meio qualquer, rural ou urbano, que se decida estudar. Esta atividade pedagógica se concretiza pela imersão orientada na complexidade de um determinado espaço geográfico, do estabelecimento de um diálogo inteligente com o mundo, com o intuito de verificar e de produzir novos conhecimentos. [...] Entendemos, e este é o objetivo deste trabalho, mostrar que a realização dos Estudos do Meio pode tornar mais significativo o processo ensino-aprendizagem e proporcionar aos seus atores o desenvolvimento de um olhar crítico e investigativo sobre a aparente naturalidade do viver social. Trata-se de verificar a pertinência e a relevância dos diversos conhecimentos selecionados para serem ensinados no currículo escolar e, ao mesmo tempo, lançar-se à possibilidade da produção de novos conhecimentos, a elaboração contínua do currículo escolar. É importante considerar que esta prática pedagógica encontra plena expressão no interior de uma teoria curricular aberta na qual o trabalho educativo das escolas não seja regulado, externamente, por um sistema de avaliação homogeneizadora e homogeneizante. Distanciando-se, desta forma, de uma concepção de educação tecnicista, baseada na racionalidade técnica, onde os “produtos do ensino” são definidos a priori, ou seja, exteriormente aos interesses de seus beneficiários, esse método de ensino preconiza e corrobora a construção de um projeto educativo que pressupõe autonomia relativa dos professores e, de maneira geral, das escolas no processo de construção de seu currículo. Propicia também, ao integrar os professores em uma dinâmica de valorização intelectual de seu trabalho, o desenvolvimento de uma nova profissionalidade docente, na qual são eles próprios parte importante no complexo processo de concepção e implementação dos currículos escolares. É preciso alertar, todavia, que não estamos diante de um método de ensino que pressuponha um currículo totalmente aberto e, nele, não esteja presente a intencionalidade. Os objetivos são traçados previamente, porém, como muito bem sugere a epígrafe selecionada para abertura deste trabalho, o transcurso de um projeto educativo não pode ser definido a priori. Seu trajeto, como o voar de uma borboleta, não é linear como de um projétil, ou seja, não pode ser calculado e executado seguindo certa eficiência técnica. Ancoradas em reflexões teóricas e em experiências recentes, na condição de participantes e na condição de organizadores e coordenadores dessas atividades, tencionamos contribuir para a melhoria da formação do professor e, mais amplamente, para a melhoria da educação em nosso país no presente momento histórico. [...] Considerando a complexidade do jogo dialético que configura a educação escolar, focalizamos a ação coletiva dos professores na realização dos Estudos do Meio, como elemento que pode contribuir, significativamente, para com o desenvolvimento da profissionalidade docente. LOPES, Claudivan Sanches; PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Estudo do Meio: teoria e prática. Geografia (Londrina), v. 18, n. 2, 2009, p. 174-176. Disponível em: www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/2360/3383. Acesso em: 28 fev. 2021.

Os indígenas e sua relação com a natureza Os indígenas aparecem por toda a Coleção. Em certos momentos, sua relação com o meio ambiente é destacada. Porém, é importante entender que a postura desses povos com a natureza provém de sua visão de mundo, diferente da do mundo ocidental moderno. O texto a seguir busca explicar um pouco mais sobre esse assunto.

Índios e o meio ambiente Mesmo não sendo “naturalmente ecologistas”, aos povos indígenas se deve reconhecer o crédito histórico de terem manejado os recursos naturais de maneira branda. Souberam aplicar estratégias de uso dos recursos que, mesmo transformando de maneira durável seu ambiente, não alteraram os princípios de funcionamento e nem colocaram em risco as condições de reprodução deste meio. XXXVI


Diferentes concepções de “natureza” Muitas vezes somos levados a pensar que as sociedades indígenas que vivem nas florestas tropicais são povos isolados, intocados, e que vivem “em harmonia” com os seus ambientes. A dificuldade em se compreender as concepções e as práticas indígenas relacionadas ao “mundo natural” e a tendência em aprisionar estes modos de vida extremamente complexos e elaborados na imagem idealizada de uma relação harmônica homem-natureza são exemplos de etnocentrismo. A visão dos índios como homens “naturais”, defensores inatos da natureza, deriva de uma concepção de natureza que é própria ao mundo ocidental moderno: a natureza como algo que deve permanecer intocado, alheio à ação humana. Mas o que os povos indígenas têm a dizer sobre o assunto é bem diferente. As concepções indígenas de “natureza” variam bastante, pois cada povo tem um modo particular de conceber o meio ambiente e de compreender as relações que estabelece com ele. Porém, se algo parece comum a todos eles, é a ideia de que o “mundo natural” é antes de tudo uma ampla rede de inter-relações entre agentes, sejam eles humanos ou não humanos. Isto significa dizer que os homens estão sempre interagindo com a “natureza” e que esta não é jamais intocada. Os Yanomami, por exemplo, utilizam a palavra urihi para se referir à “terra-floresta”: entidade viva, dotada de um “sopro vital” e de um “princípio de fertilidade” de origem mítica. Urihi é habitada e animada por espíritos diversos, entre eles os espíritos dos pajés yanomami, também seus guardiões. A sobrevivência dos homens e a manutenção da vida em sociedade, no que diz respeito, por exemplo, à obtenção dos alimentos e a proteção contra doenças, depende das relações travadas com esses espíritos da floresta. Dessa maneira, a natureza, para os Yanomami, é um cenário do qual não se separa a intervenção humana.

Parceiros na preservação ambiental Apesar de não serem “naturalmente ecologistas”, os índios têm consciência da sua dependência – não apenas física, mas sobretudo cosmológica – em relação ao meio ambiente. Em função disso, desenvolveram formas de manejo dos recursos naturais que têm se mostrado fundamentais para a preservação da cobertura florestal no Brasil. Trata-se de um fato visível nas regiões onde o desmatamento tem avançado com maior rapidez, como nos estados do Mato Grosso, Rondônia e sul do Pará. Em levantamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), por exemplo, as Terras Indígenas aparecem como verdadeiros oásis de florestas. É fato que muitos povos indígenas, como os Suruí, Cinta-Larga e os Kayapó, tenham se atrelado ativamente a formas predatórias de exploração dos recursos naturais hoje em vigor na Amazônia, fazendo alianças principalmente com empresas madeireiras. Todavia, é preciso reconhecer que eles o fizeram submetidos a pressões concretas, contínuas, ilegais e como sócios menores desses negócios. Hoje e no futuro, é preciso procurar mecanismos para potencializar as chances de os índios equacionarem favoravelmente o domínio de terras extensas com baixa demografia. Um desses mecanismos são as ainda incipientes formas de articulação de projetos indígenas com estratégias não indígenas de uso sustentado de recursos naturais, sejam públicas ou privadas. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos Indígenas no Brasil. Índios e o meio ambiente. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/c/ no-brasil-atual/modos-de-vida/Indios-e-o-meio-ambiente. Acesso em: 28 fev. 2021.

Cartografia aplicada ao ensino da Geografia A educação cartográfica pressupõe um conjunto amplo de conhecimentos destinados a preparar o aluno para o domínio de uma linguagem que o habilite a ler o mundo através das diferentes representações cartográficas com as quais, em diferentes momentos da sua vida, ele irá se encontrar. A educação cartográfica, assim como a educação em geral, da qual deve fazer parte, inclui um processo inicial que entendemos ser a alfabetização cartográfica. “Quando falamos em alfabetizar nos referimos à interpretação de símbolos, que posteriormente permitirão a relação e aplicabilidade em outras dimensões. Assim, podemos transferir o processo de alfabetização aos símbolos cartográficos e etapas temporais, que oportunizam ao aluno a aplicabilidade posterior em leituras de mapas e contextos espaço-temporais.” (Castrogiovanni; Costella, 2006, p. 29-30) Vendo-se o problema dessa forma, podemos entender que, como todo processo de alfabetização deve começar cedo, a alfabetização cartográfica também deve começar nos primeiros anos de escolaridade. Porém, não entendemos que essa alfabetização deva ser uma especificidade ou um atrativo a mais que possa ser incluído no “menu” das escolas particulares ou públicas. Assim como se ensina a ler, a escrever, a contar ou dominar o universo dos números, deve-se compreender a alfabetização cartográfica como inerente, fazendo parte normalmente dos objetivos de qualquer escola cuja missão seja a formação integral de cidadãos. Assim como as outras, essa forma de alfabetização tem os seus caminhos. Da mesma forma que não se começa a construção de uma casa pelo telhado. É preciso primeiramente construir os alicerces, o que deve começar a ser feito já na educação infantil. XXXVII


Devemos observar, como afirmam Castrogiovanni e Costella (2006), que é preciso respeitar as fases de desenvolvimento intelectual dos alunos e as maneiras como as noções espaciais são por eles adquiridas e absorvidas. Uma primeira noção espacial está ligada ao espaço vivido. Na sua origem, este é o espaço de contato entre o ser humano e o mundo. Essa vivência começa mesmo antes da escola, nos contatos familiares com a mãe no momento da amamentação, com o quarto, com as pessoas que circulam no espaço da casa e com os ambientes do seu entorno. O trabalho da escola com vistas a explorar esse potencial pode começar pela representação através do desenho. No entanto, devemos atentar para as diferentes realidades vividas pelos alunos em variados contextos sociais. O espaço vivido pode ser restrito e às vezes até hostil para a maioria dos alunos de uma determinada classe social, mas pode ser agradável e amplo para a maioria dos alunos de outra classe social. É preciso tratar as percepções acerca do espaço vivido com todas as suas possibilidades e limitações, inclusive estar atentos para os espaços virtualmente vivenciados através dos jogos eletrônicos e das redes de comunicação. Então, o trabalho com o espaço vivido deve começar nas séries iniciais, quando a criança começa a estabelecer com o espaço as relações espaciais topológicas, as quais, segundo Almeida e Passini (1989, p. 31-34), são percebidas através das noções de vizinhança, separação, ordem, envolvimento, continuidade. Segundo essas autoras, a relação de vizinhança corresponde àquela em que os objetos são percebidos pela sua situação ao lado uns dos outros, partindo do plano mais próximo para o mais distante. Quando aumenta a capacidade de análise da criança, ela pode perceber que os objetos, mesmo próximos, mantêm uma separação entre eles, o que a leva a estabelecer também uma relação de ordem, uma vez que percebe os objetos segundo uma sucessão. Da mesma maneira, dá-se a percepção do envolvimento (figura a seguir) na qual os objetos já são vistos em conjunto. A percepção da continuidade vai ocorrer com a descoberta de que não existem espaços vazios entre os objetos. Todas essas relações da criança com o espaço são fundamentais para que no futuro ela possa se orientar, localizar e realizar outras operações sobre mapas.

Shopping

Estádio

Passarela

Saída

Relação de envolvimento em que os objetos são vistos em sequência, na qual as partes formam um conjunto.

Outra etapa desse processo evolutivo da noção de espaço refere-se ao espaço percebido. O aluno é capaz de relatar ou descrever um espaço com o qual tenha tido contato. É muito comum o professor solicitar que os alunos façam o desenho do trajeto casa/escola, também é possível que os alunos possam desenhar paisagens ou percursos inteiros de uma viagem realizada. Tudo isso pode ser trabalhado ainda sem uma conotação mais explícita de mapa, que pode dar uma noção do desenvolvimento cognitivo da criança com relação ao espaço. Quando as crianças apresentam um desenvolvimento psicológico isso lhes permite representar o espaço através das relações espaciais projetivas nas quais os objetos são mostrados numa ordem sequencial coerente mesmo quando o ponto de vista muda. [...] “Ao observar uma foto, nessa fase, a criança já é capaz de distinguir as distâncias e a localização dos objetos. Antes só era capaz de perceber o ‘aqui’; depois atinge também o ‘acolá’. Deu-se, nessa passagem, tanto a ampliação do campo empírico da criança quanto a análise do espaço que passa a ser feita através da observação.” (Almeida e Passini, op. cit., p. 26) A compreensão do espaço concebido será possível a crianças maiores que já tenham a capacidade de fazer uma representação mental de um determinado espaço com o qual não tenha tido contato físico. É o momento em que ela terá possibilidade de analisar e interpretar o espaço pela sua representação cartográfica. Para chegar a esse estágio, é necessário que seja respeitada essa sequência de momentos ou fases da criança. A noção de espaço concebido ocorrerá quando a criança puder dominar as relações espaciais euclidianas, ou seja, quando o seu desenvolvimento mental possibilitar a realização de operações como a orientação e a localização de pontos através de coordenadas planas, mesmo que a noção de coordenadas geográficas ainda não tenha se consolidado.

XXXVIII


Todos esses aspectos relacionados com o desenvolvimento psicológico da criança precisam ser estimulados através de atividades que envolvam as diferentes fases da infância. [...] As atividades com maquetes são as mais realizadas nas escolas, em especial, as que se referem a espaços menores, como os da sala de aula, da escola e da casa, representações do espaço vivido. O desenho de plantas desses espaços permite noções de projeção, de localização e de proporção. [...] É importante acrescentar que todos esses procedimentos destinam-se a preparar o aluno para compreender a organização do espaço e da sociedade. Mas, para isso, é necessário que haja continuidade no ensino da Cartografia, especialmente nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, quando as análises espaciais são mais complexas e exigem uma maior capacidade de abstração. CARVALHO, Edílson Alves de; ARAÚJO, Paulo César de. Cartografia aplicada ao ensino da Geografia. Disponível em: www.ead.uepb.edu.br/ ava/arquivos/cursos/geografia/leituras_cartograficas/Le_Ca_A04_B_WEB.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

Em diversos momentos na Coleção, são abordados os problemas ambientais urbanos e industriais. Sobre o assunto, leia o texto a seguir.

Os problemas ambientais urbanos e industriais As cidades são áreas onde vive a grande maioria dos homens nos países ou regiões que se industrializaram e mecanizaram as atividades agrícolas. A existência de cidades remonta aos primórdios da civilização, entretanto a intensificação da urbanização veio com a revolução técnico-científico-industrial, mais significativa a partir do século XIX e sobretudo no século XX. O desenvolvimento permanente dos meios de produção industrial, os avanços tecnológicos, a ampliação da sociedade de consumo, os atrativos do conforto e do lazer, a elevação do nível de renda que as cidades em geral oferecem e a liberação da mão de obra rural, tudo isso fez com que nos países industrializados mais de 80% da população se tornasse urbana. Nos países de economia mais desenvolvida e de crescimento industrial mais harmônico, acompanhado de acentuada redução do crescimento demográfico e elevação do nível cultural e de renda, como os Estados Unidos, o Japão e grande parte da Europa, os problemas ambientais urbanos existem, porém são menos agressivos. Nas regiões que, em curto espaço de tempo, se transformaram em áreas industrializadas através da importação de tecnologia e capital e a instalação maciça de empresas transnacionais, como ocorreu na América Latina, na Ásia e na África, os problemas ambientais urbanos são mais sérios e agravados pelos problemas sociais. O exemplo do Brasil é bem ilustrativo. Aqui, a população que reside nas cidades passou de 45% em 1960 para 75% em 1990 e mais de 80% em 2000. Essa transferência intensa para as cidades foi fruto de uma política desenvolvimentista implementada a partir da década de 50. A entrada de tecnologia e capital estrangeiro imprimiu um novo ritmo à economia brasileira, e progressivamente a população foi-se transferindo para as cidades. O setor agrário da economia, sobretudo a partir da década de 70, mecanizou-se, liberou mão de obra e as cidades sofreram um crescimento demográfico repentino. Como as atividades tradicionalmente urbanas (indústria, comércio, serviços) não tiveram meios de absorver grande parte dos migrantes rurais, despreparados para as funções das cidades, gerou-se uma massa de desempregados e subempregados crônicos, formando populações marginalizadas social e economicamente. Famílias analfabetas ou semianalfabetas, geralmente com grande número de filhos, sem nenhuma formação profissional para os serviços urbanos, aumentaram a classe social de baixa renda e vivem hoje em barracos de favelas, cortiços ou habitações precárias nas periferias das cidades. O crescimento rápido das cidades não pode ser acompanhado no mesmo ritmo pelo atendimento de infraestrutura para a melhoria da qualidade de vida. A deficiência de redes de água tratada, de coleta e tratamento de esgoto, de pavimentação de ruas, galerias de águas pluviais, de áreas de lazer, de áreas verdes, de núcleos de formação educacional e profissional, de núcleos de atendimento médico-sanitário é comum nessas cidades. Nas grandes cidades dos países subdesenvolvidos, pois, além das questões relativas à poluição do ar, da água e do solo gerados pelas indústrias e pelos automóveis, existem os problemas relacionados com a miserabilidade da população pobre, que sobrevive em péssimas condições sanitárias, vivendo em grandes adensamentos demográficos nos morros, mangues, margens de rios, correndo riscos de toda a natureza.

A poluição ambiental urbana e industrial As atividades industriais e a elevada concentração populacional nas grandes cidades produzem volumosa quantidade de resíduos sólidos, líquidos e gasosos que a natureza, por si só, não consegue absorver. Esses resíduos, rejeitos domésticos e industriais são o que se convencionou chamar de poluição ambiental. Essa grande quantidade de resíduos acaba interferindo negativamente no ambiente onde vivem os homens e contribui para a perda da quantidade de vida da população.

XXXIX


Os resíduos domésticos O lixo doméstico (resíduos sólidos descartados pelas donas de casa, restaurantes e bares) é cada dia mais uma grande preocupação do poder público, pois além dos problemas de poluição ambiental causados por seu elevado volume constitui também um acentuado desperdício de recursos em matérias-primas que deveriam ser reaproveitadas. O lixo gerado nas cidades tem-se tornado cada dia mais problemático basicamente por duas razões: a população urbana tornou-se muito numerosa e gera volumes de lixo cada vez maiores; a evolução técnica e o processo crescente de desenvolvimento industrial geram, cada vez mais, tipos de lixo que a natureza por si só não consegue destruir, como os plásticos e vidros, que não são biodegradáveis. O lixo recolhido nas cidades brasileiras tem tido diferentes destinos. Normalmente, nas pequenas cidades ele vai para depósitos a céu aberto na periferia ou à margem das estradas. Nas cidades maiores, tem tido vários destinos: incineração, aterros sanitários, usinas de compostagem para a fabricação de adubo orgânico; parte dele é reciclada pela indústria. A cidade de São Paulo, com aproximadamente 10 milhões de habitantes, produzia, em 1981, 18 mil toneladas de lixo por dia. Desse enorme volume, aproximadamente 10% era tratado em usinas de compostagem e transformava-se em importante adubo orgânico. A maior parte, ou seja, 87%, era levada para aterros sanitários. O lixo coletado nos hospitais era incinerado e correspondia a aproximadamente 2% do volume total. Havia, entretanto, preocupação em fazer coleta seletiva e com isso se conseguiu coletar 1% de lixo doméstico reciclável, ou seja, vidros, metais, papel, plásticos, borrachas e madeiras. O lixo doméstico é quase inteiramente reaproveitável, e com esse objetivo a administração municipal planejou ampliar os serviços de coleta seletiva. Do volume total de lixo doméstico, mais de 60% é orgânico, constituindo-se em resíduos de alimentos e papéis higiênicos. São produtos biodegradáveis que podem e devem ser aproveitados através de tratamento nas usinas de compostagem, que transformam lixo orgânico em adubo. Esse lixo, ao ser incinerado, causa forte poluição do ar, pois lança na atmosfera monóxido de carbono e material particulado. Quando depositado em aterros sanitários, produz o gás metano, que pode ser aproveitado como fonte energética, e grande quantidade de material líquido, conhecido como chorume; este, sendo rico em nitrogênio, contamina as águas dos córregos e até mesmo o lençol de água subterrânea. Parte menor do lixo doméstico, menos de 40%, compõe-se de materiais como plásticos, vidros, metais, borrachas, madeiras e papéis (jornais, revistas, papel de embrulho, caixas de papelão). Muitos desses produtos não são biodegradáveis, mas podem e devem ser aproveitados através da reciclagem. Para que esses resíduos sejam utilizados como matéria-prima industrial é preciso, entretanto, que sejam separados do lixo orgânico. Neste sentido é que se torna importante a coleta seletiva. Isso significa separar o lixo em recipientes distintos em sua origem, ou seja, lixos orgânicos, plásticos, papéis, livros, metais e madeiras. Apesar de ser um trabalho adicional para as donas de casa, restaurantes, bares, hotéis, escritórios e fábricas, a coleta seletiva tem grande interesse: os resíduos, sendo reciclados, não poluem mais o ambiente e transformam-se em matéria-prima; diminui-se o desperdício de recursos naturais valiosos e melhora-se a qualidade ambiental e de vida. Os resíduos líquidos, tanto de origem industrial quanto doméstica, se caracterizam por grande volume. Há solução técnica para o tratamento dos esgotos domésticos, tanto em pequenos volumes, como, por exemplo, os de um conjunto residencial, quanto em grandes volumes, como os de uma cidade. O processo de tratamento é de custo elevado, pois exige a instalação de rede de coleta, construção de estação de tratamento e utilização de produtos químicos para depuração e reciclagem dos resíduos depurados. No Brasil, como ocorre nos países subdesenvolvidos de modo geral, os esgotos domésticos não são tratados. Os resíduos dos banheiros e das cozinhas vão diretamente para os esgotos a céu aberto das ruas nas periferias pobres de muitas cidades, ou para fossas sépticas, ou ainda, como é bastante comum, para os cursos de água. A cidade de São Paulo despeja seus esgotos no rio Tietê. No Rio de Janeiro, em Salvador e no Recife, como em todas as demais cidades litorâneas, os esgotos são despejados no mar. A implantação de rede de esgotos e a estação de tratamento é condição básica para que grandes aglomerados humanos possam ter melhores condições sanitárias e qualidade ambiental. As grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Belém, entre inúmeras outras no Brasil e nos países subdesenvolvidos, apresentam outros problemas ambientais também muito sérios que afetam a qualidade de vida de seus habitantes. As concentrações urbanas com alta densidade de edificações, a elevada impermeabilização do solo causada pela pavimentação das ruas e do calçamento e a colocação de pisos nos quintais, associada a poucas e pequenas extensões de áreas verdes, contribuem para acentuar o escoamento das águas pluviais e causar inundações nas partes baixas das cidades, como nos fundos de vale, durante os períodos de chuvas prolongadas. É também decorrente desses mesmos fatores a elevação da temperatura média anual de algumas grandes cidades, como São Paulo, e o aparecimento das chamadas “ilhas de calor” ou “ilhas térmicas”, que correspondem ao aquecimento ou ao resfriamento diferenciado entre as diversas partes das cidades que tenham maior ou menor concentração de superfícies edificadas ou de cobertura de vegetação. O uso inadequado do espaço urbano provoca acentuados desequilíbrios, que se manifestam pelos deslizamentos de encostas instáveis, desconforto térmico e aumento da torrencialidade das chuvas e, portanto, do escoamento.

XL


São ainda problemas ambientais das cidades as urbanizações de baixo padrão em áreas de risco como encostas com altas declividades. Isso ocorre nos morros no Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Salvador, Belo Horizonte, Petrópolis e algumas cidades onde são frequentes os deslizamentos de terra. O mesmo problema é constatado nos fundos de vale, sempre sujeitos a inundações nas chuvas de verão. Nas grandes cidades como São Paulo, é também um sério problema ambiental a expansão urbana clandestina nas áreas de proteção dos mananciais de água que abastecem a cidade. Nessas áreas proliferam loteamentos clandestinos de alta densidade e favelas, sem nenhuma infraestrutura urbana e com péssima qualidade de vida. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Os problemas ambientais urbanos e industriais. In: ______ (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p. 215-220.

O conceito de cidade Conceituar cidade mobiliza inúmeros outros conceitos-chave da Geografia: lugar, paisagem, território e rede, entre outros. Discutir a construção do conceito de cidade é uma das preocupações pedagógicas da geógrafa Lana de Souza Cavalcanti:

O conceito de cidade Esse é um conceito que, embora não seja elementar do raciocínio geográfico como os outros anteriormente tratados, tem ganhado muita importância na educação geográfica, por ser de fundamental relevância para a compreensão da espacialidade contemporânea e por ser uma possibilidade de trabalhar concretamente com conceitos geográficos básicos como paisagem, lugar e território. A observação do material didático e do trabalho docente com esse tema, no ensino de geografia, tem mostrado que se trata de um assunto complexo. A compreensão do tema cidade pelos alunos exige tratamento interdisciplinar, requer a formação de um sistema amplo de conceitos, a aquisição de muita informação e o desenvolvimento de uma série de capacidades e habilidades. A cidade pode ser estudada como uma paisagem. Nesse caso, destacam-se alguns elementos configuradores da paisagem urbana: pessoas, habitantes, visitantes, turistas, edifícios, casas, ruas, equipamentos públicos. É em torno dessas pessoas e desses objetos que os espaços e a vida urbana se organizam. Essa é a forma, o conjunto composto pelos objetos que a compõem, pelos sons, pelos odores, pelas pessoas e seus movimentos. O estudo desses aspectos oferece pistas para a análise de outros elementos. Na cidade, as pessoas produzem sua vida cotidiana mais elementar, em casa, em sua privacidade, no conjunto de seus amigos e familiares, em outros lugares de convivência, na escola, no trabalho, no lazer; também se pode aqui relacionar esse conceito com elementos do lugar: a familiaridade, a afetividade, a identidade e a construção da diferença, da diversidade, da desigualdade. [...] Para que o ensino de geografia contribua para a formação, pelo aluno, do conceito de cidade como uma ferramenta para a análise geográfica do mundo, não se deve estruturar o conteúdo escolar por meio de um conjunto de conceitos com definição pronta, como, por exemplo: o que é uma cidade, o que é processo de urbanização, o que é conurbação, o que é valorização/ segregação urbana, o que é metrópole, o que é rede urbana etc. Observa-se que, muitas vezes, com essa orientação, o aluno “aprende” (ou reproduz verbalmente) todas essas definições que compõem o conteúdo didático, acompanhadas de inúmeras informações sobre diferentes cidades, mas não consegue utilizá-las para compreender e analisar fatos e fenômenos que presencia em seu cotidiano. Diferentemente, o ensino que busca a formação de conceitos aborda esse tema propiciando o encontro/confronto da experiência imediata e cotidiana dos alunos com a realidade e os conceitos científicos pertinentes, como os que já foram citados. Nesse intuito, dá prioridade a temas como: a cidade como arranjo espacial – com isso se discute o que caracteriza a cidade (a vivida pelo aluno e outras que podem ser apresentadas pelo professor) do ponto de vista da organização da paisagem; a cidade como modo de vida – a cidade, resultado de uma determinada prática social e ao mesmo tempo uma condição dessa prática; a cidade como modo de produção – com esse tema se trabalha o entendimento de que ela é um arranjo espacial histórico e que corresponde a determinadas formas de organização e da produção social. CAVALCANTI, Lana de Souza. A geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas: Papirus, 2008. p. 56-58.

XLI


12. Referências bibliográficas AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007. O material apresenta diferentes informações sobre aspectos naturais do Brasil, incluindo conteúdos presentes no Livro do Estudante. AGB. Boletim Paulista de Geografia, n. 87, dez. 2007. ALMEIDA, Rosangela Doin de. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007. _______. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2009. O material destaca importantes informações sobre o processo de compreensão da cartografia e seus elementos. _______. Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagens e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011. _______; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989. ANA. A água no planeta para crianças. Disponível em: http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/ Catalogo/2014/AAguaNoPlanetaParaCriancas2014.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. ARCHELA, Rosely Sampaio; BARROS, Mirian Vizintim Fernandes; GOMES, Marquiana de Freitas Vilas Boas. Representações da paisagem: passo a passo. Geografia (Londrina), v. 12, n. 2, jul.-dez. 2003. BELLUZZO, Regina Célia Baptista. Construção de mapas: desenvolvendo competências em informação e comunicação. 2. ed. Bauru: Cá entre Nós, 2007. BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004. A leitura desse material permite ampliar os conhecimentos do professor sobre abordagens conjuntas entre diferentes componentes curriculares - nesse caso, em relação a Geografia e História. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. _______. Consumo sustentável: manual de educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/ publicacao8.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. _______. Educação escolar indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Disponível em: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_cad3_ed_indi_div_esc.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. _______. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Acesso em: 28 fev. 2021. _______. Ensino Fundamental de Nove Anos: Apresentação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ensinofundamental-de-nove-anos/apresentacao. Acesso em: 28 fev. 2021. _______. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 1 ago. 2021. _______. Base Nacional Comum Curricular – Estudo comparativo entre a versão 2 e a versão final. Disponível em: http://cnebncc.mec.gov.br/docs/BNCC_Estudo_Comparativo.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

XLII


BRASIL. Ministério da Saúde. Alimentos regionais brasileiros. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. p. 14. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/livro_alimentos_regionais_brasileiros. pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Disponível em: www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm. Acesso em: 28 fev. 2021. _______. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 26 jun. 2014. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 28 fev. 2021. _______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/ l13146.htm. Acesso em: 28 fev. 2021. BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Capítulo III: Da Educação, da Cultura e do Desporto. Seção I: Da educação. Disponível em: www.senado.gov.br/atividade/const/con1988/ CON1988_05.10.1988/CON1988.asp. Acesso em: 28 fev. 2021. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019. BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC Propostas de Práticas de Implementação 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_ temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 10 jul. 2021. BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-diretrizesnacionaispdf&Itemid=30192. Acesso em: 2 ago. 2021. BUITONI, Marisia Margarida Santiago (Coord.). Geografia: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Básica, 2010. v. 22. (Coleção Explorando o Ensino). CACETE, Núria Hanglei. A AGB, os PCNs e os professores. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs.). Reformas no mundo da educação: Parâmetros Curriculares e Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. CADERNOS CEDES. Ensino de Geografia. Campinas: Papirus, dez. 1996, v. 39. CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cadernos Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 228-229, maio/ago. 2005. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ ccedes/v25n66/a06v2566.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. A obra trata da construção dos conhecimentos de Geografia com base no espaço vivido dos estudantes e suas experiências. _______. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 83-134. CANDAU, Vera Maria (Org.). Rumo a uma nova didática. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. CANTON, Katia. Espelho de artista. São Paulo: Cosac Naif, 2004.

XLIII


CARLOS, Ana Fani Alessandri (Org.). A Geografia na sala de aula. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2008. CARVALHO, Edílson Alves de; ARAÚJO, Paulo César de. Cartografia aplicada ao ensino da Geografia. Disponível em: www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/leituras_cartograficas/Le_Ca_A04_B_WEB. pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. CASTELLAR, Sonia (Org.) Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010. CASTRO, Demian Garcia. Significados do conceito de paisagem: um debate através da epistemologia da Geografia. Disponível em: www.pucsp.br/~diamantino/PAISAGEM.htm. Acesso em: 28 fev. 2021. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações do cotidiano. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. ____________; COSTELLA, R. Z. Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. _______. (Org.). Geografia em sala de aula. Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 2003. _______. O ensino de Geografia e suas composições curriculares. Porto Alegre: Mediação, 2014. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 12. ed. Campinas: Papirus, 1998. ______. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. _______. A Geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de Geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas: Papirus, 2008. _______. O ensino de Geografia na escola. Campinas: Papirus, 2012. Disponível em: https://edisciplinas.usp. br/pluginfile.php/2799015/mod_resource/content/2/texto15_libaneo_plano%20de%20aula.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. A autora apresenta a importância de se considerar aspectos culturais dos estudantes no processo de construção do conhecimento e realização dos trabalhos em sala de aula. _______ (Org.). Temas da Geografia na escola básica. Campinas: Papirus, 2013. CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008. FERNANDES, Bernardo Mançano. Luta pela terra, reforma agrária e gestão de conflitos no Brasil. Campinas: Unicamp, 2008. FIORI, Sérgio Ricardo; ALMEIDA, Regina Araujo de. Cartografia turística: uma experiência com mapas pictóricos e convencionais. In: Anais do X Encontro da América Latina, São Paulo, 20-26 mar. 2005. Disponível em: www.observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal10/Nuevastecnologias/Cartografiatematica/07.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio – uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2005. HOGAN, Daniel Joseph; MARANDOLA JR., Eduardo; OJI- MA, Ricardo. População e ambiente: desafios à sustentabilidade. São Paulo: Blucher, 2010. IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. XLIV


IPEA. 4ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional. Disponível em: www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/conferencias/Seguranca_alimentar_IV/relatorio_preliminar_4_conferencia_seguranca_alimentar_nutricional.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos Indígenas no Brasil. Índios e o meio ambiente. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/modos-de-vida/Indios-e-o-meio-ambiente. Acesso em: 28 fev. 2021. JOLY, Fernand. A cartografia. 12. ed. Campinas: Papirus, 2009. JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. 14. ed. Campinas: Papirus, 2012. KAERCHER, Nestor André. O gato comeu a Geografia crítica? Alguns obstáculos a superar no ensino-aprendizagem. In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002, p. 221-231. KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2008. LE MONDE DIPLOMATIQUE BRASIL. Atlas do meio ambiente. São Paulo: Instituto Pólis, 2008. LENCIONE, Sandra. Região e Geografia: a noção de região no pensamento geográfico. In: CARLOS, Ana Fani Alesandri. Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. _______. Observações sobre o conceito de cidade e urbano. Geousp: Espaço e Tempo, São Paulo, n. 24, p. 109123, 2008. LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009 (Coleção Formação Docente). Material que serve como orientação aos professores, com informações aos diferentes conteúdos e trabalhos a serem desenvolvidos nessa faixa escolar. LIMA, Maria das Graças; LOPES, Claudivan Sanches. Geografia e ensino: conhecimento científico e sociedade. Maringá: Massoni, 2007. LIRA, Talita de Melo; CHAVES, Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues. Comunidades ribeirinhas na Amazônia: organização sociocultural e política. In: Interações, Campo Grande, v. 17, n. 1, p. 66-76, jan./mar. 2016. Disponível em: www.scielo.br/pdf/inter/v17n1/1518-7012-inter-17-01-0066.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. LOPES, Claudivan Sanches; PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Estudo do Meio: teoria e prática. Geografia (Londrina), v. 18, n. 2, 2009, p. 174-175. Disponível em: www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/ view/2360/3383. Acesso em: 28 fev. 2021. Material que explica o que é o método de ensino baseado no estudo do meio e sua relevância no trabalho com os estudantes. LUCKESI, Cipriano Carlos. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? Disponível em: www.crmariocovas. sp.gov.br/pdf/ideias_08_p071-080_c.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. MALERBA, Jurandir; BERTONI, Mauro. Nossa gente brasileira: textos e atividades para o Ensino Fundamental. Campinas: Papirus, 2001. MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e cartografia temática. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2009. MASCARIN, Silvia Regina. Refletindo sobre o ensino de Geografia neste final de século. Cadernos Cedes 39 – Ensino de Geografia. São Paulo: Centro de Estudos Educação e Sociedade/Papirus, 1996. XLV


MIRANDA, Evaristo Eduardo de. A água na natureza e na vida dos homens. Aparecida: Ideias e Letras, 2004. MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. 21. ed. São Paulo: Annablume, 2009. Obra que apresenta alguns dos principais pensadores da Geografia e sua contribuição para a ciência. MOREIRA, Ruy. Sociedade e espaço geográfico no Brasil. São Paulo: Contexto, 2011. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez/Unesco, 2000. MYANAKI, Jacqueline. Geografia e Arte no Ensino Fundamental: reflexões teóricas e procedimentos metodológicos para uma leitura da paisagem geográfica e da leitura abstrata. Tese de doutorado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2008. MORAIS, J. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso Editora, 2014. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos. São Paulo: Érica, 2001. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino da Geografia. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2003. ONU. Organização das Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 4 ago 2021. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008. PASSINI, Elza Yasuko. Práticas de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007. _______. Alfabetização cartográfica e a aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012. PERRENOUD, Philippe. Dez competências para uma nova profissão. Pátio: Revista Pedagógica, Porto Alegre, n. 17, p. 8-12, maio-jul. 2001. Disponível em: http://penta3.ufrgs.br/MIE-ModIntrod-CD/pdf/etapa2_as_novas_competencias.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. – Material que apresente reflexões sobre o papel e a postura dos professores em relação ao seu ofício, suas características e desafios. _______. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2007. PIAGET, Jean. A representação do espaço na criança. Porto Alegre: Artmed, 1993. PLANAS, Susana Alicia. As aventuras de Seba: no caminho da acessibilidade. Niterói: Editora da UFF, 2013. v. 1. POJO, Eliana Campos; ELIAS, Lina Gláucia Dantas; VILHENA, Maria de Nazaré. As águas e os ribeirinhos: beirando sua cultura e margeando seus saberes. In: Revista Margens Interdisciplinar, v. 8, n. 11, 2014. Disponível em: http://periodicos.ufpa.br/index.php/revistamargens/article/view/3249. Acesso em: 28 fev. 2021. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs.). Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. _______ et al. Para ensinar e aprender Geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. 23. ed. São Paulo: Brasiliense, 2009. RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. REGO, Nelson; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; KAER- CHER, Nestor André (Orgs.). Geografia: práticas pedagógicas para o Ensino Médio. Porto Alegre: Artmed, 2007. v. I. RESENDE, Eduardo Coelho Morgado; FERREIRA, Ricardo Vicente (Org.). A Geografia fora da sala de aula. São Paulo: Necrópolis, 2008. XLVI


RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3. ed. São Paulo: Global, 2015. RIVERA, José Armando Santiago. El pensamiento del profesor de Geografía y el cambio pedagógico em la enseñanza de Geografía. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 86, 2007. ROMANO, Sonia Maria Munhóes. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e formação de professores. In: CASTELAR, Sonia (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2010. ROMÉRIO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Metrópoles e o desafio urbano frente ao meio ambiente. São Paulo: Blucher, 2010. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. O material apresenta diferentes informações sobre o Brasil, incluindo conteúdos relacionados aos aspectos físicos - presentes nos livros dos estudantes. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1994. O livro apresenta diferentes categorias de trabalho dentro da Geografia, trabalhadas no Livro do Estudante. _______. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1997. _______. Por uma geografia nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica. São Paulo: Edusp, 2002. SAQUET, Marcos Aurelio; SPOSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/bernardo/BIBLIOGRAFIA%20DISCIPLINAS%20GRADUACAO/PENSAMENTO%20GEOGR%C1FICO%202017/2-LIVRO%20SAQUET%20 E%20SPOSITO.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. SCHIER, Raul Alfredo. Trajetórias do conceito de paisagem na Geografia. In: RA’E GA, Curitiba, n. 7, p. 79- 85, 2003. Editora UFPR. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/raega/article/viewFile/3353/2689. Acesso em: 28 fev. 2021. SOARES, Maria Lucia de Amorim. Da evolução da concepção de natureza e de homem na ambiência de uma educação ambiental crítica. Disponível em: www.anped.org.br/sites/default/files/gt22-4153-int.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. SOUZA, Cleanto Fernandes de Souza; RIBEIRO, Jesiel Everson Alves; ALVES, Larissa da Silva Ferreira. A prática da interdisciplinaridade no ensino de Geografia. GEOTemas, Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil, v. 4, n. 1, p. 63-69, jan./jun. 2014. Disponível em: http://periodicos.uern.br/index.php/geotemas/article/ view/1207/660. Acesso em: 28 fev. 2021. SOUZA, Manoel Messias de; JESUS, Maria de Fátima de; CRUZ, Tatiane dos Santos. História e cultura afro-brasileira na escola: Lei nº 10.639/03. Disponível em: http://fjav.com.br/revista/Downloads/edicao07/Historia_e_Cultura_AfroBrasileira_na_Escola.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. SOUZA, Marina Mello e. África e Brasil africano. 2. ed. São Paulo: Ática, 2007. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Geografia: pontos e contrapontos para uma análise. In: OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de; CARLOS, Ana Fani Alessandri. Reformas no mundo da educação: parâmetros curriculares e a Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. SPOSITO, Eliseu Savério. Geografia e Filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: Unesp, 2004.

XLVII


STRAFORINI, Rafael. Ensinar Geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2006. TEIXEIRA, Christiano C.; CASTROGIOVANNI, Antonio C. Orientação e lateralidade: uma proposta à luz da epistemologia genética. In: Encontro de práticas de ensino de Geografia da região Sul, 2, 2014, anais eletrônicos. Florianópolis: UFSC, 2014. Disponível em: http://anaisenpegsul.paginas.ufsc.br/files/2014/11/christiano-correa-teixeira-e-antoniocarlos-castrogiovanni.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2008. Livro que aborda diferentes aspectos do Brasil com base na leitura de mapas e gráficos. O conteúdo pode complementar os conhecimentos do professor e, eventualmente, servir de base para o trabalho com os estudantes. VENTURI, Luis Antonio Bittar. Recurso natural: a construção de um conceito. In: Geousp: Espaço e Tempo, São Paulo, n. 20, p. 9-17, 2006. Disponível: www.geografia.fflch.usp.br/publicacoes/Geousp/Geousp20/Artigo_ Luis.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. VESENTINI, José William (Org.). Geografia e ensino: textos críticos. Campinas: Papirus, 1989. _______. O ensino da Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004. O material apresenta aspectos das demandas e exigências dos estudantes para este novo século, envolvendo diferentes capacidades, como autonomia na busca pela informação e na construção do conhecimento. _______. Repensando a Geografia escolar para o século XXI. São Paulo: Plêiade, 2009. UNESCO. Education for all global monitoring report 2006: literacy for life, 2006. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.

XLVIII


universo das

DESCOBERTAS

Geografia

1

O

ANO

universo das

DESCOBERTAS

Pedro Rosa Bacharel e Licenciado emra Geografia. Geog fia Editor de Livros Didáticos.

2

O

ANO

universo das

DESCOBERTAS 1a edição São Paulo, 2021

Geografia

3

O

ANO


Universo das Descobertas Geografia – 1º ano © UDL Educação

Conselho Editorial Alessandro Gerardi, Alessio Fon Melozo, Luis Afonso G. Neira, Luis Matos, William Nakamura

Todos os direitos reservados: UDL Educação Av. Ordem e Progresso, nº 157, sala 803 Várzea da Barra Funda CEP 01141-030 – São Paulo – SP – Brasil Telefone: 55 11 3392 3336 www.udleducacao.com.br contato@udleducacao.com.br

Direção Editorial Alessandro Gerardi Coordenação Editorial Rita de Cássia Rodrigues Edição Fábio Evangelista e Todotipo Editorial Revisão Todotipo Editorial Coordenação de Editoração Eletrônica e Arte Todotipo Editorial

Dados

Internacionais de Catalogação na Publicação Angélica Ilacqua CRB-8/7057

(CIP)

R965u Rosa, Pedro

Universo das descobertas : Geografia : Ensino fundamental : Anos iniciais : 1º ano / Pedro Rosa. –– São Paulo : Universo da Literatura – UDL Educação, 2021. (Universo das descobertas ; 1)

ISBN 978-65-89871-23-1 (aluno) ISBN 978-65-89871-33-0 (professor)

Ilustrações Ilustracartoon e M10 Editorial Pesquisa Iconográfica e Licenciamento de Textos Tempo Composto Projeto Gráfico e Capa Todotipo Editorial

1. Geografia (Ensino fundamental) I. Título II. Série 21-3257

Cartografia Mario Yoshida

CDD 372.891


APRESENTAÇÃO OLÁ, ALUNO. VOCÊ ESTÁ NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E ESTE MATERIAL IRÁ ACOMPANHÁ-LO NESTE MOMENTO, APOIANDO O SEU APRENDIZADO E CONTRIBUINDO PARA QUE VOCÊ, ALÉM DE APRENDER SOBRE GEOGRAFIA, TAMBÉM TREINAR SUA LEITURA E ESCRITA. NESTE LIVRO, VOCÊ ENCONTRARÁ ATIVIDADES E DESAFIOS QUE TERÃO O SEU CORPO COMO REFERÊNCIA, REALIZANDO DIFERENTES TRABALHOS EM SALA DE AULA E TAMBÉM EM SUA MORADIA, COM SEUS FAMILIARES PARA QUE VOCÊ APRENDA MAIS SOBRE O ESPAÇO EM QUE VIVE E SE RELACIONA COM OS OUTROS, SEJAM AMIGOS, FAMILIARES, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA E DEMAIS PESSOAS DA COMUNIDADE. TAMBÉM HÁ CONTEÚDOS ESPECIALMENTE PENSADOS PARA SUA SAÚDE E ALIMENTAÇÃO, PROMOVENDO CUIDADOS COM OS AMBIENTES EM QUE VOCÊ FREQUENTA E TAMBÉM CUIDANDO DOS ALIMENTOS QUE CONSOME. BONS ESTUDOS! O AUTOR E EDITORES.


CONHEÇA SEU

LIVRO

ABERTURA DE UNIDADE PÁGINA DUPLA COM IMAGEM QUE ABORDA O TEMA QUE SERÁ ESTUDADO AO LONGO DE CADA BIMESTRE. É TAMBÉM UM MOMENTO DE VOCÊ SE EXPRESSAR RESPONDO AS QUESTÕES DA SEÇÃO PARA COMEÇAR...

2

ILUSTRACARTOON

OS LUGARES E A VIZINHANÇA

UNIDADE

PARA COMEÇAR SEÇÃO DA ABERTURA DE UNIDADE COM PERGUNTAS SOBRE OS ASSUNTOS QUE SERÃO TRABALHADOS AO LONGO DA UNIDADE.

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · OS DIFERENTES TIPOS DE MORADIAS

PARA COMEÇAR...

· OS CÔMODOS QUE COMPÕEM UMA MORADIA

1. QUAIS LOCAIS SÃO APRESENTADOS NA IMAGEM?

· REGRAS DE CONVIVÊNCIA NOS DIFERENTES ESPAÇOS

2. QUAIS DOS LOCAIS REPRESENTADOS VOCÊ CONHECE?

· DIREITOS E DEVERES

4

CAPÍTU LO

ILUSTRAC ARTOON

ILUSTRAC ARTOON

C) OON ILUSTRACART

S ONDE SÃO LUGARE AS PRAÇAS NCAR. BRI PODEMOS

TES DOS

S DIFEREN

RE VAI A LUGA 1 VOCÊ SÃO ELES?

ILUSTRAC ARTOON

ILUSTRAC ARTOON

ILUSTRACARTOON

D) COLABORAR COM OS E) DEIXAR A SALA DE AULA F) CUIDAR BEM DOS LIVROS TRABALHOS EM GRUPO. LIMPA. E DE OUTROS MATERIAIS.

NS? QUAIS

AS IMAGE

DOS NESS

RETRATA

C) OUVIR A FALA DO COLEGA SEM INTERROMPÊ-LO.

ILUSTRACARTOON

ILUSTRAC ARTOON

OON ILUSTRACART

F)

ONDE

A) USAR APARELHOS B) LEVANTAR A MÃO ELETRÔNICOS SOMENTE PARA FALAR OU PARA NO HORÁRIO PERMITIDO. PERGUNTAR ALGO AO PROFESSOR.

D)

E)

É O LUGAR A ESCOLA S. ESTUDAMO

1 CONTORNE AS REGRAS DE CONVIVÊNCIA QUE SÃO APLICADAS EM SUA ESCOLA.

ILUSTRACARTOON

OON ILUSTRACART

A É O LUG FAMÍLIA. NOSSA CAS COM NOSSA UM MORAMOS SSOS PARENTES É NO ITAS E A CASA DE E REALIZAMOS VIS QU . LUGAR EM COM OS FAMILIARES S BRINCAMO

PARA QUE POSSAMOS ORGANIZAR NOSSO DIA A DIA E RESPEITAR AS DEMAIS PESSOAS, É NECESSÁRIO SEGUIR ALGUMAS REGRAS. NA ESCOLA, NÃO É DIFERENTE. LÁ TAMBÉM EXISTEM REGRAS.

ILUSTRACARTOON

MOS FA A, CONT ZER PA OR PARA M RA MAN ANTER NE COM LÁ TER O PIS VE O AMBI A) AMBIEN RMELHO ENTE TE DE DE SU AS AÇ A MOR ADIA AG ÕES QUE NÃ O SÃO RADÁVE ADEQUA L. B) DAS

O DIA A DIA NA ESCOLA

ILUSTRACARTOON

S DIFERENTE REALIZAM VIVEM E PESSOAS ONDE AS RES GA LU LUGAR É GUNS SERVE AL S. LUGAR. OB ATIVIDADE S TIPOS DE SEGUIR. HÁ VÁRIO AGENS A S NAS IM DO TA EN REPRES AR ONDE

O LUGAR

6

CAPÍTULO

NOSSA MORA DIA É DEVEM O LUG OS CU AR ON IDAR D AS CRI DE FIC ESSE ES ANÇA AMOS PAÇO, S TAM COM MANTE BÉM D 1 CO NOSSA NTORNE NDO-O EVEM FAMÍL COLA CO LIMPO IA. M SUA M BORA E ORG ORADIA LÁPIS VERD R PARA ANIZA E O QU AGRADÁ 2 AG ISSO. DO. E DEVE VEL. OR

ILUSTRAC ARTOON

3

CAPÍTULO

CONV IVÊNC IA

ILUSTRACARTOON

VIVO ONDE EU

2 HÁ OUTRAS REGRAS EM SUA ESCOLA? SE HOUVER, QUAIS SÃO ELAS? CONVERSE COM

OS COLEGAS SOBRE ISSO E ELABOREM UM CARTAZ PARA REPRESENTÁ-LAS.

53 44

CAPÍTULOS AO LONGO DOS CAPÍTULOS, VOCÊ VAI CONHECER DIFERENTES TEMAS ESTUDADOS PELA GEOGRAFIA E APRENDER MUITAS COISAS!

79


INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS SEÇÃO APRESENTADA LOGO NO INÍCIO DO LIVRO QUE PERMITE AVALIAR OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS ALUNOS.

INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO MAIS UM ANO NA ESCOLA. A PARTIR DESSE MOMENTO VAI APRENDER MUITAS COISAS NOVAS. ANTES DE COMEÇAR, VAMOS DESCOBRIR O QUE VOCÊ JÁ SABE? 1 VOCÊ JÁ CONHECE AS LETRAS DO ALFABETO. ESCREVA AS VOGAIS E AS CONSOANTES

QUE VOCÊ CONHECE. NO LUGAR EM QUE VOCÊ MORA, AONDE VOCÊ PODE IDENTIFICAR O USO DESSAS LETRAS?

2 VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO EM UMA NOVA ESCOLA OU É A MESMA DO ANO ANTERIOR?

É A MESMA SALA DE AULA? OS COLEGAS SÃO OS MESMOS? 3 VOCÊ SE APRESENTOU PARA OS COLEGAS? PERGUNTE O NOME DE UM COLEGA DA

TURMA QUE VOCÊ AINDA NÃO CONHECE. 4 AGORA, REGISTRE COMO SOUBER, NA LINHA A SEGUIR, O NOME DESTE COLEGA. E A

QUANTIDADE DE LETRAS.

5 NO NOME DE SEU COLEGA TEM ALGUMA LETRA QUE TAMBÉM CONSTA NA GRAFIA DE

JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS

SEU NOME? QUE LETRA É?

VAMOS BRINCAR DE JOGO DA MEMÓRIA? ILUSTRACARTOON

MATERIAIS: • CARTAS DO JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS; • TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS; • PAPEL-CARTÃO OU CARTOLINA; • COLA.

6 VOCÊ COSTUMA LER EM SUA MORADIA? SE SIM, ALGUÉM TE AJUDA NESSA TAREFA?

COMO JOGAR 1. DESTAQUE AS PÁGINAS 117 E 119 DO MATERIAL COMPLEMENTAR.

10

2. COLE-AS EM PAPEL-CARTÃO OU CARTOLINA. 3. RECORTE AS CARTAS DO JOGO. 4. JUNTE-SE COM MAIS UM COLEGA OU FORME UM GRUPO DE ATÉ QUATRO PESSOAS. 5. EMBARALHE AS CARTAS E COLOQUE-AS SOBRE A MESA COM A FACE VIRADA PARA BAIXO.

BRINCANDO EU APRENDO SEÇÃO QUE PROPÕE APRENDER GEOGRAFIA POR MEIO DE ATIVIDADES LÚDICAS (JOGOS, BRINCADEIRAS ETC.).

6. DECIDAM QUEM VAI COMEÇAR O JOGO. 7. O PRIMEIRO JOGADOR VIRA DUAS CARTAS: SE ELAS FORMAREM UM PAR, ELE FICARÁ COM AS CARTAS E JOGARÁ NOVAMENTE. SE NÃO FORMAREM UM PAR, ELE DEVERÁ DEIXÁ-LAS COM A FACE VOLTADA PARA BAIXO E PASSAR A VEZ A OUTRO JOGADOR. 8. QUANDO ACABAREM TODAS AS CARTAS, OS JOGADORES PODERÃO RECOLHÊ-LAS, EMBARALHÁ-LAS E RECOMEÇAR O JOGO!

106

JORNADA DO SABER

COLEÇÃO PARTICULAR . FOTO: ROMULO FIALDINI

UM DOS QUADROS DE TARSILA DO AMARAL QUE MOSTRA A ALIMENTAÇÃO EM NOSSA CULTURA E EM NOSSO COTIDIANO É A OBRA A FEIRA. OBSERVE O QUADRO E CONVERSE COM OS COLEGAS. RESPONDA:

A FEIRA (1924), DE TARSILA DO AMARAL. ÓLEO SOBRE TELA, 60,8 CM × 71,3 CM.

LIGHTFIELD STUDIOS/SHUTTERSTOCK

ANTONIODIAZ/SHUTTERSTOCK

TRAVELPIXS/SHUTTERSTOCK

ARTE

ALIMENTAÇÃO NA ARTE

VEJA AS BRINCADEIRAS REPRESENTADAS NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR.

MPH PHOTOS/SHUTTERSTOCK

GEOGRAFIA E

JORNADA DO SABER NESTA SEÇÃO, HÁ UMA REFLEXÃO SOBRE DIVERSOS ASSUNTOS QUE CONTRIBUIRÃO PARA A FORMAÇÃO CIDADÃ.

TODOS BRINCAM JUNTOS

BRINCAR DE BONECA, JOGAR FUTEBOL, ANDAR DE BICICLETA COM OS AMIGOS, BRINCAR DE RODA.

1. DE QUAIS DESSAS BRINCADEIRAS VOCÊ JÁ BRINCOU? 2. QUAIS SÃO AS BRINCADEIRAS DE QUE VOCÊ MAIS GOSTA? POR QUÊ? 3. MENINOS E MENINAS PODEM PARTICIPAR DAS MESMAS BRINCADEIRAS? CONVERSE COM SEU GRUPO SOBRE ISSO E PEÇA AJUDA AO PROFESSOR PARA SABER UM POUCO MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO.

A) QUAIS SÃO OS ALIMENTOS RETRATADOS NA OBRA?

37

B) ALGUNS DESSES ALIMENTOS FAZEM PARTE DE SUA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA? SE FAZEM, QUAIS? C) NESSA OBRA, EXISTE ALGUM ALIMENTO QUE VOCÊ NÃO ENCONTRA NA REGIÃO EM QUE MORA? SE ENCONTRA, QUAL?

TARSILA DO AMARAL NASCEU EM CAPIVARI, INTERIOR DE SÃO PAULO, EM 1886. FOI UMA DAS MAIS IMPORTANTES PERSONALIDADES DA ARTE BRASILEIRA. SEUS TRABALHOS APRESENTAM MUITAS REFERÊNCIAS DE NOSSA CULTURA E DE NOSSO COTIDIANO. FALECEU NA CIDADE DE SÃO PAULO EM 1973.

105

GEOGRAFIA E ARTE PROPORCIONA O CONTATO COM OBRAS DE ARTE, LETRAS DE CANÇÕES, POEMAS ENTRE OUTROS ELEMENTOS ARTÍSTICOS.


GEOGRAFIA NO DIA A DIA PROPOSTA DE ATIVIDADES COM SITUAÇÕES QUE POSSAM SER ENCONTRADOS NO COTIDIANO DAS CRIANÇAS.

GEOGRAFIA NO DIA A DIA O DESLOCAMENTO ATÉ A ESCOLA

A B C

TRANSPORTE DE ALUNO EM PAU DE ARARA PERSISTE NO VALE DO PIANCÓ... O ANO LETIVO 2017 COMEÇOU NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE CAIANA, VALE DO PIANCÓ [PARAÍBA], MAS A PRECARIEDADE DO TRANSPORTE ESCOLAR PERSISTE. SEGUNDO ALGUMAS DENÚNCIAS, MUITOS ALUNOS AINDA SÃO CONDUZIDOS EM PAU DE ARARA PARA ESCOLAS DO MUNICÍPIO. NOS ÚLTIMOS ANOS HOUVE AVANÇOS NO TRANSPORTE DE ESTUDANTES MUNICIPAIS EM TODO O BRASIL COM AQUISIÇÃO DE ÔNIBUS ESCOLARES VIA GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL, MAS A PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DE CAIANA AINDA PERSISTE NO SISTEMA ANTIGO E PERIGOSO DE TRANSPORTAR ESTUDANTE, O CHAMADO PAU DE ARARA. A INICIATIVA DO MPF [MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL] FOI PIONEIRA NO NORDESTE E A IDEIA É QUE OS PROMOTORES DE JUSTIÇA PERMANEÇAM ATENTOS AO PROBLEMA. HÁ UM ESFORÇO PARA ACABAR COM AS SUBCONTRATAÇÕES ILEGAIS. POR SUA VEZ, OS PREFEITOS ALEGAM QUE PROMOVEM AS LICITAÇÕES, LANÇANDO ATÉ DOIS, TRÊS EDITAIS, MAS NÃO HÁ INTERESSADOS. OS PROCURADORES E PROMOTORES DE JUSTIÇA EXIGEM JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS, APRESENTAÇÃO DE LAUDOS, QUANDO NÃO É VIÁVEL O USO DE ÔNIBUS EM DETERMINADAS ROTAS.

HORA DE FAZER

FONTE: HORA DO VALE. DISPONÍVEL EM: www.horadovale.com.br/2017/02/transporte-de-aluno-empau-de-arara.html. ACESSO EM: 28 FEV. 2021.

CONSTRUINDO UM JOGO DE TRILHA AGORA, VAMOS USAR TUDO O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE O ESPAÇO DA SUA ESCOLA PARA CONSTRUIR UM JOGO! VOCÊ VAI PRECISAR DE DOIS DADOS PARA ESTA ATIVIDADE. VEJA AS ORIENTAÇÕES A SEGUIR E BOM JOGO! 1. COM ALGUNS COLEGAS, ANDE PELA ESCOLA PARA OBSERVÁ-LA. DEPOIS, FAÇA UM DESENHO REPRESENTANDO PELO MENOS CINCO AMBIENTES QUE FAZEM PARTE DELA.

CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS

VEJA A FOTOGRAFIA DE TRANSPORTE ESCOLAR DE PAU DE ARARA. CRIANÇAS INDO À ESCOLA EM UM PAU DE ARARA EM SENADOR JOSÉ PORFÍRIO, NO ESTADO DO PARÁ, 2017. EM DIVERSOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS, O TRANSPORTE ESCOLAR AINDA É REALIZADO EM VEÍCULOS COM MÁS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO.

2. COLE OS DESENHOS QUE VOCÊ FEZ EM UMA CARTOLINA, DEIXANDO UM DISTANTE DO OUTRO. ASSIM, VOCÊ VAI CRIAR UM JOGO DE TRILHA. 3. DECIDA COM O GRUPO COMO VAI SER O PERCURSO, DESENHANDO CASAS E LIGANDO ESSES ESPAÇOS POR MEIO DE NUMERAIS.

74

4. EM ALGUMAS CASAS, O JOGO DEVE APRESENTAR UM PROBLEMA OU UM BENEFÍCIO PARA O JOGADOR. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO A SEGUIR PARA TER UMA IDEIA DE COMO DEVE SER O JOGO. ILUSTRACARTOON

MATEMÁTICA

5. NÃO SE ESQUEÇA DE LISTAR AS REGRAS DO JOGO. 76

VAMOS EXPERIMENTAR COMO MONTAR UM PRATO SAUDÁVEL E COMPLETO? QUE TAL SEGUIR ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA MONTAR NOSSO PRATO E TER UMA REFEIÇÃO SAUDÁVEL? PRIMEIRO, DIVIDA SEU PRATO EM QUATRO PARTES. DEPOIS, SEPARE DUAS PARTES PARA LEGUMINOSAS, HORTALIÇAS E LEGUMES, UMA PARTE PARA CARBOIDRATO E, NA ÚLTIMA PARTE, COMPLETE COM PROTEÍNA. AO FINAL, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR, ESCOLHAM AS FRUTAS DE ACORDO COM O LUGAR ONDE VIVEM E COM SEU PERÍODO DE PRODUÇÃO.

SANDRA VAN DER STEEN/SHUTTERSTOCK

PROTEÍNAS EXEMPLOS: OVOS E CARNES. INDICAÇÃO: UM BIFE MÉDIO OU DOIS OVOS PEQUENOS. SÉRGIO DOTTA

HORTALIÇAS E LEGUMES EXEMPLOS: ALFACE, RÚCULA, AGRIÃO, COUVE-FLOR, BRÓCOLIS, CENOURA, BETERRABA. INDICAÇÃO: METADE DO PRATO (INCLUINDO FOLHAS E LEGUMES). LEGUMINOSAS EXEMPLOS: FEIJÃO, SOJA, LENTILHA, GRÃO-DE-BICO. INDICAÇÃO: UMA CONCHA PEQUENA OU TRÊS COLHERES DE SOPA.

HORA DE FAZER PROPÕE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS QUE AJUDAM NOS SEUS ESTUDOS.

CARBOIDRATOS EXEMPLOS: ARROZ, MASSAS, MILHO, BATATA, BATATA-DOCE, MANDIOCA. INDICAÇÃO: TRÊS COLHERES DE SOPA. DÊ PREFERÊNCIA AO ARROZ OU ÀS MASSAS INTEGRAIS.

109

VAMOS EXPERIMENTAR PROPÕE A REALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS A ALGUM CONTEÚDO ESTUDADO.


ATIVIDADES ANTES DE SAIR DE CASA, DEVEMOS ORGANIZAR NOSSA MOCHILA DE ACORDO COM A SITUAÇÃO DE NOSSO DIA A DIA. PARA CADA UMA DELAS, USAMOS UM TIPO DE ROUPA. 1 OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E DESENHE UMA PESSOA USANDO AS VESTIMENTAS

ADEQUADAS PARA CADA SITUAÇÃO REPRESENTADA. A) ILUSTRACARTOON

ATIVIDADES AO FINAL DE CADA CAPÍTULO, SÃO SUGERIDAS NOVAS ATIVIDADES QUE ESTIMULAM OS ALUNOS A RETOMAR, REPENSAR E AMPLIAR OS CONTEÚDOS APRESENTADOS.

ILUSTRACARTOON

B)

PARA ENCERRAR...

BANNAFARSAI_STOCK/SHUTTERSTOCK

OBSERVE A FOTOGRAFIA A SEGUIR E, DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.

2 COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR, FAÇAM UM CARTAZ COM OS HORÁRIOS DE

ALGUMAS ATIVIDADES QUE REALIZAM NA ESCOLA E O DEIXEM EXPOSTO EM LOCAL QUE TODOS POSSAM CONSULTAR.

102

1. QUAIS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO OS PROFISSIONAIS ESTÃO USANDO?

2. QUAIS OUTROS MATERIAIS PODEM SER USADOS EM CONSTRUÇÕES?

PARA ENCERRAR ATIVIDADES AO FINAL DE CADA UNIDADE COM A PROPOSTA DE RETOMAR, SISTEMATIZAR OU AMPLIAR OS CONTEÚDOS ESTUDADOS.

3. ESCREVA O NOME DE TRÊS DAS PROFISSÕES ENVOLVIDAS EM CONSTRUÇÕES, COMO DE UMA MORADIA OU DE UMA ESCOLA.

88

VAMOS LÁ! ILUSTRACARTOON

1. NO QUADRO A SEGUIR, AVALIE SEU APRENDIZADO.

APRENDI

NÃO APRENDI

AINDA TENHO DÚVIDAS

CONHECI UM POUCO MAIS SOBRE OUTRAS ESCOLAS? LEMBREI DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO USADOS NA MINHA ESCOLA? SEI RECONHECER OS PROFISSIONAIS DA MINHA ESCOLA? APRENDI A CUIDAR DA MINHA ESCOLA?

VAMOS LÁ! ESTA É A SEÇÃO DE ATIVIDADES QUE FINALIZA CADA UNIDADE. É UMA OPORTUNIDADE PARA AVALIAR OS SEUS CONHECIMENTOS A RESPEITO DOS CONTEÚDOS ESTUDADOS.

2. INDIQUE TAMBÉM SUA PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA E EM SUA MORADIA. A) TRATO COM RESPEITO OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA? SIM

NÃO

B) REALIZEI AS ATIVIDADES INDICADAS PELOS PROFESSORES? TODAS

APENAS ALGUMAS

C) RESPEITO E COLABORO COM OS COLEGAS EM ATIVIDADES EM GRUPO? SIM

NÃO

D) FIZ AS TAREFAS SOLICITADAS PARA CASA? TODAS

APENAS ALGUMAS

3. O PROFESSOR VAI FAZER UMA REVISÃO DO QUE FOI TRABALHADO ATÉ ESSE MOMENTO. CASO VOCÊ TENHA UMA DÚVIDA, LEVANTE A MÃO E FALE DE SUAS DIFICULDADES. 90


ORGANIZANDO AS DESCOBERTAS 1 O PROFESSOR VAI FAZER UM DITADO COM O NOME DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS. ESCREVA-

OS NAS LINHAS A SEGUIR.

ORGANIZANDO AS DESCOBERTAS SEÇÃO FINAL COM ATIVIDADES PARA VOCÊ MOSTRAR O QUE APRENDEU AO LONGO DO ANO.

2 INDIQUE O LADO PARA QUAL CADA UMA DESSAS SETAS APONTA.

A)

DIREITO

ESQUERDO

B)

DIREITO

ESQUERDO

LÍNGUA PORTUGUESA

CIÊNCIAS

HISTÓRIA

ARTE

EDUCAÇÃO FÍSICA

MATEMÁTICA

3. ESCREVA TRÊS DIREITOS DA CRIANÇA QUE VOCÊ CONHECE.

4. COMPLETE A FRASE A SEGUIR COM AS PALAVRAS DO QUADRO ABAIXO E, DEPOIS, FAÇA

UM DESENHO SOBRE O TEMA DESSA FRASE. BRINCAR

RESPEITANDO AS

DIFERENÇAS

SAUDÁVEL

É UM DIREITO DA CRIANÇA. TODOS PODEM BRINCAR JUNTOS, . CRIANÇA QUE BRINCA CRESCE E FELIZ.

“VOCÊ ESTUDA ISSO EM...” – INDICA UM PONTO NO CONTEÚDO NO QUAL É POSSÍVEL ESTABELECER RELAÇÕES COM OUTROS COMPONENTES CURRICULARES, COMO HISTÓRIA, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS, LÍNGUA PORTUGUESA, ARTE E EDUCAÇÃO FÍSICA.

112

A B C

1 2 3

ESTES SELOS INDICAM QUE OS PAIS OU RESPONSÁVEIS SÃO CONVIDADOS A PARTICIPAR COM OS ALUNOS DE ATIVIDADES RELACIONADAS À LEITURA, À ESCRITA OU AO UNIVERSO DA MATEMÁTICA.

ATIVIDADE EM DUPLA ATIVIDADE EM GRUPO ATIVIDADE ORAL

GIRO CARTOGRÁFICO ESTE ÍCONE INDICA UMA PROPOSTA RELACIONADA À PERCEPÇÃO E À REPRESENTAÇÃO SOBRE OS DIFERENTES LOCAIS. SELO ACONTECE INDICA TEMAS E SITUAÇÕES DO NOSSO DIA A DIA QUE MERECEM ESTUDO E REFLEXÃO. GE

FIA

RA OG

SUGESTÕES DE LIVROS, FILMES E SITES PARA CONSULTA DOS ALUNOS INDICADAS EM BOXES AO LONGO DO LIVRO, DE MODO QUE POSSAM AMPLIAR O CONHECIMENTO SOBRE OS ASSUNTOS TRABALHADOS. SELO QUE INDICA BIOGRAFIA DE ESCRITORES, POETAS, ARTISTAS PLÁSTICOS DENTRE OUTRAS POSSIBLIDADES.


SUMÁRIO INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS ....................................... 10

1

UNIDADE

EU, MINHA HISTÓRIA E MEU LUGAR NO MUNDO

12

CAPÍTULO 1: EU SOU CRIANÇA ............................ 14 A MINHA HISTÓRIA ...................................................................... 14 AS PESSOAS SÃO DIFERENTES..................................................... 15 BRINCANDO EU APRENDO – PUXA A CORDA .......................... 20 O NOSSO CORPO .......................................................................... 21 BRINCANDO EU APRENDO – BONECO DO CORPO ................... 23 GEOGRAFIA E ARTE – PAUL KLEE .............................................. 24 A SALA DE AULA .......................................................................... 25 LADO DIREITO E ESQUERDO DO REFEITÓRIO ........................... 26 ATIVIDADES ................................................................................... 27

CAPÍTULO 2: À MINHA VOLTA .............................. 28 BRINCANDO EU APRENDO – VAMOS BRINCAR DE CABRACEGA DENTRO DA SALA DE AULA? ........................................... 29 OS ALUNOS ESTÃO PERTO DE ONDE? ...................................... 31 FORA DA SALA DE AULA ............................................................ 32 SINALIZAÇÃO NA ESCOLA ........................................................... 33 GEOGRAFIA DO DIA A DIA – SINALIZAÇÃO FORA DA ESCOLA .......................................................................................... 34 SINALIZAÇÃO NO TRÂNSITO ....................................................... 35 BRINCANDO EU APRENDO – DESLOCAMENTO NA SALA DE AULA ....................................................................... 36 JORNADA DO SABER – TODOS BRINCAM JUNTOS................... 37 ATIVIDADES ................................................................................... 38 PARA ENCERRAR... – SEU MESTRE MANDOU! .......................... 39 VAMOS LÁ! ................................................................................... 40

2

UNIDADE

OS LUGARES E A VIZINHANÇA

3

UNIDADE

A ESCOLA

66

CAPÍTULO 5: A MINHA ESCOLA............................ 68 MATERIAIS USADOS NA CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS ............... 69 OUTRAS ESCOLAS ......................................................................... 70 BRINCANDO EU APRENDO - JOGO DO BARBANTE .................. 71 OS TRAJETOS................................................................................. 72 PONTOS DE REFERÊNCIA ............................................................. 73 GEOGRAFIA DO DIA A DIA – O DESLOCAMENTO ATÉ A ESCOLA .......................................................................................... 74 HORA DE FAZER – CONSTRUINDO UM JOGO DE TRILHA .......................................................................... 76 ATIVIDADES ................................................................................... 77

CAPÍTULO 6: O DIA A DIA NA ESCOLA................ 79 REGRAS DE CONVIVÊNCIA EM OUTROS LOCAIS ...................... 80 CUIDADOS COM A ESCOLA......................................................... 81 OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA ................................................... 82 BRINCANDO EU APRENDO – REPRESENTANDO OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA ......................................................... 83 JORNADA DO SABER – PROFISSIONAIS DE NOSSO COTIDIANO ...................................................................... 84 GEOGRAFIA E ARTE – XILOGRAVURA ........................................ 86 ATIVIDADES ................................................................................... 87 PARA ENCERRAR........................................................................... 88 VAMOS LÁ ..................................................................................... 90

4

UNIDADE

EU ME CUIDO

92

CAPÍTULO 7: DIAS E NOITES ................................. 94 42

CAPÍTULO 3: ONDE EU VIVO................................. 44 O LUGAR ....................................................................................... 44 MORADIAS SOBRE RODAS .......................................................... 45 MINHA MORADIA ........................................................................ 46 OS CÔMODOS TÊM TAMANHOS DIFERENTES........................... 47 COMPARANDO AS MORADIAS ................................................... 48 PROFISSIONAIS QUE CONSTROEM AS MORADIAS ................... 49 OUTROS PROFISSIONAIS .............................................................. 50 A VIZINHANÇA.............................................................................. 51 ATIVIDADES ................................................................................... 52

CAPÍTULO 4: CONVIVÊNCIA .................................. 53 ESTAMOS SEMPRE APRENDENDO .............................................. 54 LUGAR DE BRINCAR ..................................................................... 55 CUIDANDO DOS LUGARES .......................................................... 56 CONVIVER E CUIDAR.................................................................... 57 JORNADA DO SABER – DIREITOS DAS CRIANÇAS .................... 59 ATIVIDADES ................................................................................... 60 VAMOS EXPERIMENTAR – PROFISSIONAIS MULHERES............. 61 PARA ENCERRAR........................................................................... 63 VAMOS LÁ! ................................................................................... 64

AS MINHAS ROUPAS .................................................................... 95 BRINCANDO EU APRENDO – BONECO INVISÍVEL ..................... 97 ROUPAS DIFERENTES .................................................................... 98 OS DIAS E AS NOITES ................................................................... 99 O AMANHECER E O ANOITECER................................................. 99 GEOGRAFIA DO DIA A DIA – CRIANÇAS EM DIFERENTES LUGARES DO MUNDO ............................................................... 100 ATIVIDADES ................................................................................. 102

CAPÍTULO 8: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ........... 103 MEU LANCHE .............................................................................. 104 GEOGRAFIA E ARTE – ALIMENTAÇÃO NA ARTE ..................... 105 BRINCANDO EU APRENDO – JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS................................................................................... 106 ATIVIDADES ................................................................................. 107 PARA ENCERRAR... .................................................................... 108 VAMOS EXPERIMENTAR – COMO MONTAR UM PRATO SAUDÁVEL E COMPLETO? ......................................................... 109 VAMOS LÁ! ................................................................................. 110 ORGANIZANDO AS DESCOBERTAS ........................................... 112

REFERÊNCIAS......................................................... 114 MATERIAL COMPLEMENTAR ............................... 115


Investigando os conhecimentos PNA A proposta de avaliação inicial visa identificar o nível de alfabetização dos alunos, dentro de uma proposta relacionada à Política Nacional de Alfabetização (PNA), envolvendo esse tipo de trabalho em diferentes componentes curriculares da escola no Ensino Fundamental 1. Sugere-se que essa avaliação seja compartilhada de forma oral, quando possível, avaliando também a fluência na leitura dos alunos.

Além disso, espera-se que os alunos manifestem suas experiências e seus conhecimentos a partir das demais questões, voltadas para o componente curricular Geografia do 1º ano, que podem ajudar a construir os trabalhos educacionais, fazendo com que o conteúdo ensinado seja dotado de sentido para os alunos, estimulando uma aprendizagem mais ativa e significativa. As atividades 1, 4, 5, 8 e 9 trabalham com literacia e numeracia, por meio da proposta de identificação de fonemas e de números, além de fomentar o desenvolvimento da oralidade, a compreensão de texto e a produção escrita, habilidades essenciais da PNA. As atividades 6 e 7 trabalham com a habilidade E F 0 1 G E 0 2 , aguçando a percepção dos alunos para identificar semelhanças e diferenças. A atividade 2 trabalham com a habilidade E F 0 1 G E 0 1 , aguçando a descrição de características dos lugares. A atividade 7 trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 2 e EF01GE08 . A atividade 10 trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 4 e EF01GE07 . 10

INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO MAIS UM ANO NA ESCOLA. A PARTIR DESSE MOMENTO VAI APRENDER MUITAS COISAS NOVAS. ANTES DE COMEÇAR, VAMOS DESCOBRIR O QUE VOCÊ JÁ SABE? 1 VOCÊ JÁ CONHECE AS LETRAS DO ALFABETO. ESCREVA AS VOGAIS E AS CONSOANTES

QUE VOCÊ CONHECE. NO LUGAR EM QUE VOCÊ MORA, AONDE VOCÊ PODE IDENTIFICAR O USO DESSAS LETRAS? Resposta pessoal. Espera-se que a criança consiga grafar algumas vogais e consoantes, geralmente as que compõem seu nome ou de familiares. 2 VOCÊ ESTÁ ESTUDANDO EM UMA NOVA ESCOLA OU É A MESMA DO ANO ANTERIOR? É A MESMA SALA DE AULA? OS COLEGAS SÃO OS MESMOS? 2. Resposta pessoal e variável para cada aluno e escola. Espera-se que os alunos iniciem processos de identificação do espaço escolar e das pessoas existentes nesse local. 3 VOCÊ SE APRESENTOU PARA OS COLEGAS? PERGUNTE O NOME DE UM COLEGA DA

TURMA QUE VOCÊ AINDA NÃO CONHECE. Resposta de acordo com organização da turma. 4 AGORA, REGISTRE COMO SOUBER, NA LINHA A SEGUIR, O NOME DESTE COLEGA. E A

QUANTIDADE DE LETRAS. Resposta de acordo com escolha pessoal do aluno. 5 NO NOME DE SEU COLEGA TEM ALGUMA LETRA QUE TAMBÉM CONSTA NA GRAFIA DE

SEU NOME? QUE LETRA É? Resposta de acordo com escolha pessoal do aluno.

6 VOCÊ COSTUMA LER EM SUA MORADIA? SE SIM, ALGUÉM TE AJUDA NESSA TAREFA? Resposta pessoal. Avalie se os alunos possuem o hábito de ler em casa, permitindo que você indique que isso e, também, as tarefas de casa ocorrerão neste ano. 10

Para ampliar De acordo com a PNA: "Ao aprender as primeiras regras de correspondência entre grafema-fonema/ fonema-grafema, a pessoa começa a decodificar, isto é, a extrair de uma sequência de letras escritas a sua forma fonológica (ou pronúncia), e a codificar, isto é, a combinar em sinais gráficos (letras ou grafemas) os sons produzidos na fala. Em outras palavras, começa a ler e a escrever." BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 18-19


Avaliação Diagnóstica

7 DESENHE, COMO SOUBER, A CAPA DE UM LIVRO, UM GIBI OU UMA REVISTA DE QUE

[...] a avaliação diagnóstica pode ser entendida como aquela que verifica se o aluno aprendeu aquilo que lhe foi ensinado, a fim de identificar dificuldades de aprendizagem a serem superadas. Assim dimensionada, a avaliação diagnóstica ( formativa) tem a função de orientar o ensino, o (re)planejamento do trabalho desenvolvido em sala de aula, com foco na aprendizagem do aluno.

VOCÊ GOSTA. E SÃO COMUNS EM SUA REGIÃO. NÃO SE ESQUEÇA DE REGISTRAR O NOME DA CAPA ESCOLHIDA. •

DEPOIS, COMPARE A SUA PRODUÇÃO COM A DE UM COLEGA. Atividade com desenho. Por meio dos materiais indicados pelos alunos, é possível pensar em trabalhos interdisciplinares para este ano.

8 OBSERVE OS NÚMEROS A SEGUIR. PINTE OS QUE VOCÊ JÁ CONHECE. E CIRCULE DE VERMELHO O NÚMERO DE SUA MORADIA. Resposta pessoal. Espera-se identificar se os alunos conhecem e escrevem alguns números, permitindo avaliar a literacia numérica.

UFG. Faculdade de Educação. Glossário Ceale. Disponível em: www.ceale.fae.ufmg.br/ app/webroot/glossarioceale/ verbetes/avaliacaodiagnostica. Acesso em: 3 abr. 2021.

9 VOCÊ SABE CONTAR ATÉ QUE NÚMERO? REGISTRE-O A SEGUIR. Resposta pessoal. Espera-se identificar o nível de conhecimento dos alunos em relação à numeracia. Se possível, trabalhe de maneira oral com a turma, realizando algumas contagens de maneira coletiva. 10 O QUE AS PESSOAS VÃO FAZER NA ESCOLA? O QUE NÃO PODE SER FEITO NA ESCOLA? Resposta variável. Por meio dessa atividade, busca-se avaliar a compreensão que os alunos possuem sobre as regras na escola, identificando necessidades de esclarecer diferentes regras, atividades, dinâmicas etc. A questão aberta também permite analisar os indivíduos presentes na escola e suas ações, como os alunos (que podem estudar e brincar) e os adultos (que estão trabalhando).

11

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro Investigando os conhecimentos

Temas Avaliação diagnóstica_ abordagens relacionadas à PNA e conhecimentos específicos de Geografia

Total de aulas

Previsão de aula 2 aulas 2 aulas

11


Sobre esta Unidade Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

1

UNIDADE

EU, MINHA HISTÓRIA E MEU LUGAR NO MUNDO

Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE10 Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.). EF01GE09

Competências específicas de Geografia Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas. 4

Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. 5

12

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · NOÇÕES CARTOGRÁFICAS · PERCEPÇÃO DE MOVIMENTO E LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO · SEU LUGAR NO MUNDO · DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE OS SERES

Objetivos • Ampliar a percepção do aluno sobre si e em relação às pessoas ao redor. • Ampliar a alfabetização cartográfica a partir da referência do próprio corpo. • Ampliar noções de posicionamento no espaço.


MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

Para começar... Na abertura desta Unidade, observe com os alunos os detalhes da imagem possibilitando que identifiquem o lugar (quarto de hospital) e que possam concluir que se trata de um contexto de nascimento. A resposta pode variar de acordo com as experiências, as tradições familiares e a opinião de cada um. Entretanto, espera-se que os alunos mencionem que o nascimento de um bebê, em geral, é uma ocasião importante para muitas famílias por diferentes aspectos, sobretudo pela ampliação familiar.

PARA COMEÇAR...

Espera-se que os alunos, ao observar a cena, percebam que as pessoas estão em um quarto de maternidade.

1. OBSERVE A FOTOGRAFIA. EM QUE LOCAL VOCÊ ACHA QUE ESTAS PESSOAS ESTÃO? 2. POR QUE ELAS ESTÃO REUNIDAS?

Espera-se que os alunos respondam que as pessoas estão reunidas para celebrar o nascimento de um novo membro da família.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Previsão de aula

Abertura de Unidade sobre a história das pessoas e de seus lugares de vivência.

1 aula

Capítulo 1 Eu sou criança

Diferenças físicas e culturais entre as pessoas

9 aulas

Capítulo 2 À minha volta

Noções espaciais e sinalização

7 aulas

Avaliação formativa

1 aula

Unidade 1 Eu, minha história e meu lugar no mundo

Vamos lá

Total de aulas

18 aulas

13


Sobre este Capítulo Habilidades

1

CAPÍTULO

Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE02 Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE01

EU SOU CRIANÇA

A MINHA HISTÓRIA

VIDA FAMILIAR E SOCIAL

RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS

A HISTÓRIA DE CADA PESSOA COMEÇA NO DIA DE SEU NASCIMENTO.

E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

FAMÍLIA DE INDÍGENAS BRASILEIROS EM PORTO SEGURO, NO ESTADO DA BAHIA, 2014.

Objetivo

Explore as duas fotografias, que retratam alguns modelos de família. Esclareça aos alunos o conceito de família, que tem diferentes composições e jeitos de ser mas, em geral, são fundamentais nos cuidados uns com os outros, na proteção coletiva e na troca de afeto.

JI HAIXIN/IMAGINECHINA/AFP

• Auxiliar os alunos a tomar seu corpo como referência na observação e nas relações espaciais, bem como identificar semelhanças e diferenças entre as pessoas. VIDA FAMILIAR E SOCIAL

A família pode assumir diferentes funções, influenciada pelas circunstâncias do tempo e do lugar. Explique que existem as famílias tradicionais, baseadas no casamento de ordem civil, compostas de pai, mãe e filhos, assim como existem famílias baseadas na união de pessoas pelos laços afetivos. Isso implica reconhecer que o fenômeno familiar é um permanente processo de mudança e de transformação. As questões iniciais visam conscientizar o aluno, ampliando as experiências de espaço e de tempo. 14

FAMÍLIA DE CHINESES EM TAICANG, NA CHINA, 2015.

1 2 3 A B C

CONVERSE COM UM ADULTO DE SUA FAMÍLIA OU UM RESPONSÁVEL PARA SABER COMO FOI SEU NASCIMENTO. DEPOIS, CONVERSE COM Respostas pessoais. UM COLEGA E RESPONDA: 1 O QUE VOCÊ CONSIDEROU IMPORTANTE SABER SOBRE O DIA DE SEU NASCIMENTO? 2 QUEM ESTAVA PRESENTE NO LOCAL EM QUE VOCÊ NASCEU? 3 QUAIS PESSOAS VISITARAM VOCÊ? 14

Atividade sugerida Oriente os alunos a compor o dia do nascimento com uma colagem de figuras de revistas e de jornais. Essa atividade busca iniciar a compreensão sobre as demais pessoas da família. Antes de solicitar a colagem, questione sobre as pessoas que estariam no lugar, a proximidade com a família e os atributos físicos etc., ampliando as percepções do aluno. A fim de desenvolver aspectos relacionados à habilidade E F 0 1 G E 0 1 , é importante trazer as diferentes composições familiares, ressaltando que, hoje em dia, as famílias também são organizadas em função de compartilhamento de espaços, de objetivos e de laços de afetividade.


Atividades preparatórias

AS PESSOAS SÃO DIFERENTES

Converse com os alunos e pergunte sobre as atividades cotidianas realizadas nos diversos grupos sociais a que pertencem. Destaque os diferentes hábitos e costumes de cada família, extrapolando a questão das características físicas.

CRIANÇA COM CERCA DE 3 ANOS DE IDADE.

MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

STUDIO 1ONE/SHUTTERSTOCK

O TEMPO FOI PASSANDO... AGORA, VOCÊ CRESCEU UM POUCO E HOJE É UMA CRIANÇA!

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

CRIANÇA COM CERCA DE 6 ANOS DE IDADE.

BEBÊ COM CERCA DE 5 MESES DE VIDA.

AS CRIANÇAS E OS ADULTOS SÃO DIFERENTES. ESSAS DIFERENÇAS PODEM ESTAR NA APARÊNCIA E TAMBÉM NOS GOSTOS DE CADA UM. 1 COMPLETE O DESENHO COM SEU ROSTO

2 AGORA, SENTE-SE DE FRENTE PARA UM

E PINTE-O.

COLEGA E DESENHE O ROSTO DELE.

Produção artística pessoal. ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Produção artística pessoal.

15

Na atividade 1, incentive os alunos a pensar sobre a própria constituição. Oriente-os a perceber que cada um é um indivíduo único, com características diversas ou semelhantes às das pessoas com as quais convive (pais, irmãos e parentes). Questione-os sobre os atributos físicos de cada um, como textura e cor de cabelo, formato e cor dos olhos etc. Na atividade 2, é possível trabalhar as diferenças entre os alunos por meio de comparações. Trata-se de uma fase em que a criança ainda não desenvolveu a noção de par, mas é possível solicitar a ela que aponte elementos constituídos de pares no rosto e no corpo, como: olhos, orelhas, pés e mãos.

Atividade sugerida Para complementar as atividades da página, trabalhe com retrato e com autorretrato. A realização dessa atividade permitirá o desenvolvimento de aspectos da habilidade E F 0 1 G E 0 9 . Para isso, divida a sala em duplas e peça a cada aluno que faça seu autorretrato e o retrato de um colega, usando papel-cartão, cartolina ou folha de papel sulfite.

Para ampliar – sugestão para o professor CANTON, Katia. Espelho de artista. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

Esse livro traz vários tipos de autorrepresentação, desde as marcas de mãos deixadas nas paredes das cavernas da Pré-História até os autorretratos contemporâneos. Após a conclusão dos trabalhos, sugira a organização de uma exposição em que os alunos possam colocar lado a lado o retrato feito pelo colega e o próprio autorretrato. Não se esqueça de pedir a eles que assinem a obra. 15


Se possível, leve uma balança para a sala de aula para que os alunos possam saber sua massa.

ALÉM DO ROSTO, HÁ OUTRAS PARTES DO NOSSO CORPO QUE SÃO DIFERENTES DAS OUTRAS PESSOAS. POR EXEMPLO, ELAS TÊM ALTURAS DIFERENTES. VOCÊ CONSEGUE PERCEBER ISSO OBSERVANDO A FOTOGRAFIA A SEGUIR? MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

Explore as fotografias da página para mostrar que crianças da mesma idade podem ser diferentes quanto à altura e ao peso.

Anote na lousa os diferentes pesos das crianças e conduza a atividade evitando a prática de bullying que possa envolver o peso das crianças.

Habilidade

SE TIVER UMA BALANÇA NA SALA DE AULA, CADA ALUNO PODE SUBIR NELA. VOCÊS VÃO DESCOBRIR QUE TAMBÉM PODEM TER MASSAS DIFERENTES! LIGHTFIELD STUDIOS/SHUTTERSTOCK

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

CRIANÇAS COM DIFERENTES ALTURAS.

PRESSMASTER/SHUTTERSTOCK

HÁ CRIANÇAS MAIS FORTES E OUTRAS UM POUCO MAIS FRACAS

3 PENSE EM UMA PESSOA QUE VOCÊ CONHECE E QUE SEJA FISICAMENTE FORTE.

ESCREVA, COMO SOUBER, O NOME DESSA PESSOA NA LINHA A SEGUIR. Resposta pessoal. 16

Atividade sugerida Solicite aos alunos que observem imagens de pessoas em revistas, jornais ou qualquer outro material impresso e comparem as características das pessoas observadas. Desse modo, eles poderão verificar que, apesar de as pessoas terem características em comum, cada pessoa tem a aparência diferente das demais. O desenvolvimento da atividade proposta permitirá o desenvolvimento da habilidade E F 0 1 G E 0 1 .

16


Explore algumas diferenças nas características físicas e as diferenças de gostos entre os alunos.

RAWPIXEL.COM/SHUTTERSTOCK

A COR DA PELE E A COR DOS CABELOS TAMBÉM SÃO DIFERENTES.

Pergunte a eles o que mais gostam de comer e o que menos gostam, qual é a cor preferida, o desenho ou o brinquedo de que mais gostam etc. TODAS AS PESSOAS TÊM DIFERENTES CORES DE PELE, TIPOS E TAMANHO DE CABELOS.

CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

AS DIFERENÇAS NÃO PARAM POR AÍ. O JEITO DE SER DE CADA PESSOA TAMBÉM É DIFERENTE. UMA PESSOA PODE GOSTAR MAIS DE UMA BRINCADEIRA DO QUE DE OUTRA OU, AINDA, GOSTAR MAIS DE COMER UM ALIMENTO DO QUE OUTRO.

MENINOS JOGANDO FUTEBOL EM CAMPO GRANDE, NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL, 2015. PARA REALIZAR A ATIVIDADE, A VELOCIDADE DOS JOGADORES É IMPORTANTE, ASSIM COMO O TRABALHO COLETIVO E A ESTRATÉGIA. 4

Se considerar pertinente, após a apresentação das diferenças entre os alunos, é possível promover a produção textual, de maneira coletiva, sobre as diferenças entre os alunos da turma. Não se esqueça de solicitar aos alunos que registrem no caderno. PNA

Além de trabalhar as habilidades previstas, os alunos serão estimulados ao desenvolvimento de vocabulário. Ao final, peça a cada aluno que leia para os demais sua produção textual, a fim de ampliar a fluência oral de cada aluno.

CRIANÇA INDÍGENA COMENDO BANANA-VERDE COZIDA EM JORDÃO, NO ESTADO DO ACRE, 2016.

Habilidade Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

VOCÊ JÁ COMEU BANANA-VERDE COZIDA? SE NÃO, O QUE ACHA DE EXPERIMENTAR NOVAS FRUTAS E COM DIFERENTES PREPAROS? Respostas pessoais.

17

Anotações

Compare os gostos, em tom amistoso, e não competitivo, para destacar as diferenças entre eles. Ressalte a importância de respeitar essas diferenças.

17


VOCÊ CONHECE AS BRINCADEIRAS REPRESENTADAS NA CENA A SEGUIR? ILUSTRACARTOON

Inicie o trabalho com a habilidade E F 0 1 G E 0 2 durante a realização da atividade proposta. Essa atividade também busca o desenvolvimento da consciência fonológica por meio da proposta de separação de sílabas do nome da brincadeira. É interessante pedir aos alunos que leiam o que escreveram e que você separe as sílabas da palavra na lousa, orientando-os e pedindo a eles que registrem no caderno.

Habilidade Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

PNA A atividade proposta trabalha com literacia e numeracia. Oportuniza o trabalho com o desenvolvimento da consciência fonológica por meio da separação de sílabas e com contagem. Aproveite a ocasião e peça aos alunos que leiam em voz alta o que escreveram. Enquanto isso, separe as sílabas na lousa e peça a eles que verifiquem se acertaram na resposta, realizando, assim, a autocorreção.

5 OBSERVE A IMAGEM COM ATENÇÃO. NELA ESTÃO REPRESENTADAS DIFERENTES

BRINCADEIRAS INFANTIS. REGISTRE A SEGUIR O NOME DE ALGUMA BRINCADEIRA DE QUE VOCÊ GOSTA DE BRINCAR COM OS COLEGAS NA ESCOLA EM QUE ESTUDA. DEPOIS, SEPARE AS SÍLABAS DESSA PALAVRA. Resposta pessoal.

6 AO OBSERVAR A IMAGEM, QUE OUTROS ELEMENTOS QUE VOCÊ JÁ APRENDEU, VOCÊ

IDENTIFICA?

Espera se que os alunos identifiquem os números na brincadeira de amarelinha. Oportunize com eles a contagem coletiva até 10.

18

Atividade sugerida Com o objetivo de perceber diferenças de épocas e de gerações e, assim, desenvolver aspectos relacionados à habilidade E F 0 1 G E 0 2 , solicite aos alunos que perguntem aos pais ou aos responsáveis pelo menos quatro brincadeiras que faziam parte da infância deles. Peça aos alunos que tragam suas descobertas no formato de lista, desenho, recortes de revista etc. Em seguida, convide-os a comparar com as brincadeiras atuais. É possível montar um cartaz com uma tabela e a ilustração das brincadeiras de que os pais mais gostavam quando crianças e outro com as brincadeiras de que os alunos gostam. Destaque as possíveis permanências. Se considerar conveniente, traga para a sala de aula outras brincadeiras antigas para enriquecer a atividade.

18


Atividade preparatória

A B C

1 O SEU PROFESSOR TAMBÉM TEM UM NOME E UM OU MAIS

SOBRENOMES. ELE SERÁ REGISTRADO NA LOUSA. ESCREVA-O NAS LINHAS A SEGUIR. PARA AJUDÁ-LO, LEMBRE-SE DAS LETRAS DO ALFABETO QUE ESTÃO NA IMAGEM AO LADO. Resposta pessoal. 2 SUA ESCOLA TAMBÉM TEM UM DIRETOR. ESCREVA O NOME DELE. Resposta pessoal. 3 E VOCÊ? QUAL É SEU NOME? ESCREVA-O, COMO SOUBER, NAS LINHAS A SEGUIR. DEPOIS,

SEPARE AS SÍLABAS DO SEU NOME. Resposta pessoal. 4 VOCÊ VIU QUE AS PESSOAS TÊM ALTURAS DIFERENTES. QUAL É O NOME DO ALUNO

MAIS ALTO DA SALA DE AULA? Resposta pessoal.

É possível trabalhar com jogo da memória com letras e números, falando o nome de cada letra que sair, preparando os alunos para o trabalho com as atividades desta página. BALABOLKA/SHUTTERSTOCK

CADA PESSOA TEM GOSTOS E PREFERÊNCIAS DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS: PODE SER, POR EXEMPLO, UM BRINQUEDO PREFERIDO, UM TIPO DE COMIDA, UM PROGRAMA DE TELEVISÃO, UM DESENHO, UM FILME OU SERIADO, UM JOGO DIGITAL (CELULAR, COMPUTADOR) SOBRENOME: NOME DA FAMÍLIA QUE VEM E ATÉ MESMO ALGUMA ROUPA DE QUE GOSTE MAIS. DEPOIS DO PRIMEIRO NOME. TODA PESSOA TAMBÉM TEM UM NOME E UM SOBRENOME.

PNA Se julgar pertinente, antes de passar os nomes para o livro, incentive os alunos a escrever, na lousa, com letra bastão, alguns nomes. Avalie possíveis equívocos e indique correções com base na imagem com as vogais e as consoantes presentes em toda composição de texto da página.

A atividade estimula a leitura e a escrita com autonomia dos alunos, além da consciência fonológica (por meio do trabalho com a separação das silabas), conforme previsto no documento de Política Nacional de Alfabetização (PNA), publicado pelo MEC em 2019. É possível trabalhar as diferenças e as questões de identidade, demonstrando a importância de respeitar e de valorizar a diversidade entre as pessoas.

5 SUA ESCOLA TAMBÉM TEM UM NOME QUE A DIFERENCIA DAS DEMAIS ESCOLAS.

ESCREVA, COMO SOUBER, O NOME DE SUA ESCOLA. Resposta pessoal. 6 LEIA O TRECHO DA CANÇÃO A SEGUIR E, DEPOIS, RESPONDA AO QUE SE PEDE.

ERA UMA VEZ UM GIGANTE [...] A SUA PASSADA ERA TÃO GRANDE QUE UM PASSO E MEIO ERA UM PASSEIO TIQUEQUÊ. O GIGANTE. DISPONÍVEL EM: WWW.VAGALUME.COM.BR/TIQUEQUE/O-GIGANTE.HTML. ACESSO EM: 28 FEV. 2021.

COMO O GIGANTE SE DIFERENCIAVA DAS DEMAIS PESSOAS? CIRCULE AS PALAVRAS QUE INDICAM A SUA RESPOSTA. Espera-se que os alunos circulem “tão grande”.

Como proposta de estimular a fluência em leitura oral, solicite a cada um dos alunos que faça a leitura em voz alta das respostas das atividades propostas. A leitura oral da atividade 6 pode ser feita individualmente.

19

Habilidade Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

Anotações

19


Brincando eu aprendo

Habilidades Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

BRINCANDO EU APRENDO PUXA A CORDA VOCÊ CONHECE O JOGO REPRESENTADO NA FOTOGRAFIA A SEGUIR? PUXAR A CORDA É UMA BRINCADEIRA BASTANTE COMUM, QUE EM ALGUNS LUGARES DO BRASIL RECEBE O NOME DE CABO DE GUERRA. VAMOS BRINCAR DE CABO DE GUERRA

FORMEM DOIS GRUPOS COM A MESMA QUANTIDADE DE ALUNOS DE CADA LADO DA CORDA. NO MEIO DA CORDA, FAÇA UMA LINHA COM GIZ NO CHÃO. AO SINAL DE UM ALUNO OU DO PROFESSOR, CADA LADO DEVERÁ PUXAR ATÉ QUE UM GRUPO CONSIGA PUXAR O OUTRO ATÉ A LINHA FEITA NO CHÃO. DEPOIS DISSO, VOCÊS REFAZEM OS GRUPOS E A BRINCADEIRA RECOMEÇA. PARA ESSE JOGO, A FORÇA É BASTANTE IMPORTANTE, MAS O TRABALHO EM EQUIPE TAMBÉM. UMA BOA ESTRATÉGIA É A DE QUE TODOS PODEM COMBINAR DE FAZER MAIS FORÇA JUNTOS EM DETERMINADO MOMENTO. ALÉM DISSO, PODEM COMBINAR DE SEGURAR A CORDA SEM FAZER MUITA FORÇA, ESPERANDO OS ADVERSÁRIOS CANSAREM. ESTA É UMA BRINCADEIRA BASTANTE ANTIGA, MAS MUITO DIVERTIDA. ÀS VEZES, TODOS CAEM E DÃO MUITAS RISADAS! 1. DEPOIS DE BRINCAR, PENSE EM OUTRAS BRINCADEIRAS QUE VOCÊ REALIZA EM EQUIPE E ESCREVA O NOME DELAS NO CADERNO.

20

Para ampliar Quando lembramos-nos de nossa infância, vem em nossa mente os jogos e as brincadeiras que praticávamos: jogar bola, pular muro, [pedir e] pegar goiaba do vizinho eram algumas de nossas práticas quase que diárias. Uma das brincadeiras que mais fazíamos “Seu mestre mandou”, e consistia em ter um chefe e este determinava o que os outros fariam. Todos marchavam e ao sinal do chefe deveríamos virar seguindo uma ordem aleatória: “direita volver, esquerda volver, meia-volta volver…”, e assim alternadamente até que alguém errasse e, é claro, quem não seguisse o comando era excluído até que restasse somente um, o vencedor. Esta singela brincadeira de criança se perdeu no tempo. Hoje é raro [vermos] crianças a praticá-la.

20

WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK

Promova a atividade organizando os alunos no pátio da escola e providenciando uma corda. A proposta é que eles possam, ao longo da organização de cada um dos times, notar que há diferenças quanto a uma característica, a força, mas que ela também pode ser superada pela estratégia, estimulando brincadeiras em equipe, nas quais o espírito coletivo esteja evidenciado, em uma proposta de trabalho que também visa ao respeito e à valorização das diferenças.


Peça aos alunos que cantem juntos e, em um segundo momento, que apontem para cada parte do corpo. Desse modo, inicia-se o trabalho com as diferentes partes do corpo para dar sequência aos trabalhos com noções de lateralidade.

O NOSSO CORPO NOSSO CORPO TEM PARTES PARECIDAS. SÃO AS MÃOS, OS BRAÇOS, AS PERNAS, OS PÉS, ENTRE OUTRAS. COMO FAZEMOS PARA DIFERENCIÁ-LAS? VAMOS DESCOBRIR?

CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ JOELHO E PÉ, JOELHO E PÉ OLHOS, OUVIDOS, BOCA E NARIZ CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ COLEÇÃO PROINFANTIL. DISPONÍVEL EM: www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/me003238.pdf. ACESSO EM: 28 FEV. 2021.

Antes de solicitar aos alunos que desenhem o contorno de cada mão, apresente para eles as noções de direita e de esquerda e trabalhe com eles essa percepção corporal.

1 DESENHE O CONTORNO DE SUAS MÃOS, DE ACORDO COM A LEGENDA. Produções artísticas pessoais.

MÃO ESQUERDA

MÃO DIREITA

Inicialmente, solicite aos alunos que façam uma leitura coletiva em voz alta da canção, se possível buscando impor um ritmo e a fluência da leitura oral. Em seguida, trabalhe a canção com os alunos, reproduzindo-a em sala de aula. PNA

EF01GE02 Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

21

Intuitivamente, a brincadeira fazia com que operássemos nossa lateralidade; segundo CASTROGIOVANNI e COSTELLA (2012, p. 44) “as crianças operam a lateralidade delas mesmas, sua esquerda ou sua direita, dependendo do desenvolvimento de atividades que criem oportunidades para que construam essa habilidade”. Fonte: TEIXEIRA, Christiano Correa; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Orientação e lateralidade: uma proposta à luz da epistemologia genética. In: Encontro de Práticas de Ensino de Geografia da Região Sul, 2, 2014. Anais eletrônicos. Florianópolis: UFSC, 2014. Disponível em: http://anaisenpegsul.paginas.ufsc.br/files/2014/11/CHRISTIANO-CORREA-TEIXEIRA-e-ANTONIO-CARLOSCASTROGIOVANNI.pdf. Acesso em: 28 fev. 2020.

21


AGORA, VOCÊ JÁ SABE QUAL É SUA MÃO DIREITA E QUAL É A ESQUERDA. SEU CORPO PODE SER DIVIDIDO DO MESMO MODO. É POSSÍVEL TAMBÉM DIVIDIR SEU CORPO DE OUTRAS MANEIRAS. OBSERVE. PARTE DE TRÁS

ILUSTRACARTOON

PARTE DA FRENTE

ILUSTRACARTOON

Indique aos alunos as partes do corpo com base nos desenhos. Solicite-lhes que, em um primeiro momento, observem essas partes no próprio corpo e, depois, no corpo do colega, promovendo percepções sobre lateralidade com base em outros referenciais. Indique que as costas podem ser consideradas a parte de trás de nosso corpo.

Habilidade PARTE SUPERIOR

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

PARTE INFERIOR 1 OBSERVE A REPRESENTAÇÃO DE ALGUNS SUPER-HERÓIS. CIRCULE COM UM LÁPIS

Azul

Vermelho

22

Anotações

22

Vermelho

Amarelo

Azul

ILUSTRACARTOON

AZUL QUAIS DELES ESTÃO DE FRENTE, COM UM LÁPIS VERMELHO QUAIS DELES ESTÃO DE COSTAS E COM UM LÁPIS AMARELO QUAIS DELES ESTÃO DE LADO.

Amarelo


Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO BONECO DO CORPO QUE TAL DESENHAR UM BONECO DO CORPO? PARA ISSO, ORGANIZEM-SE, COM A AJUDA DO PROFESSOR, EM PEQUENOS GRUPOS. VOCÊS VÃO PRECISAR DE PAPEL PARDO E DE CANETINHAS COLORIDAS OU DE GIZ DE CERA.

FOTOWARE FOTOSTATION

1. O PROFESSOR VAI ENTREGAR RECORTES DE PAPEL NO FORMATO DE UM DE BONECO GRANDE PARA A SALA DE AULA, COMO MOSTRA A IMAGEM A SEGUIR.

2. DESENHEM AS PARTES DO CORPO NOS BONECOS, COMO OLHOS, BRAÇOS, MÃOS E PÉS. VOCÊS PODEM COLORIR TAMBÉM. 3. PENSEM EM UM NOME PARA O BONECO E ESCREVAM NA PARTE DE TRÁS DELE. 4. SE QUISEREM, VOCÊS PODEM DEIXÁ-LO BEM COMPLETO, DESENHANDO DEDOS, CABELOS E ORELHAS.

A produção do boneco baseia-se na proposta de mapa do corpo, que consiste na representação plana e em tamanho real do corpo, com a identificação de seus lados. Organize a turma em grupos de quatro alunos para realizar a atividade. Solicite aos alunos que indiquem as partes do corpo, trabalhando a lateralidade, como mãos e pés direitos e esquerdos, identificando e pintando cada uma das partes. Peça que escrevam o nome do boneco atrás dele, trabalhando também noções de frente e de costas. Com a projeção do boneco, o aluno será estimulado a desenvolver a noção sobre seus próprios movimentos corporais e deslocamentos pelo espaço.

Habilidades

5. IDENTIFIQUEM A MÃO ESQUERDA E A MÃO DIREITA DO BONECO. FAÇAM O MESMO COM OS PÉS.

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

6. VOCÊS PODEM PENSAR EM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO BONECO TAMBÉM. POR EXEMPLO, QUAL SERIA O PESO DELE? QUAL SERIA O NÚMERO QUE CALÇA?

PARAGORN DANGSOMBROON/ SHUTTERSTOCK

7. AO FINAL, VOCÊS PODEM DEIXÁ-LOS LADO A LADO NA SALA DE AULA E, ASSIM, OBSERVAR SUAS CARACTERÍSTICAS, COMO MOSTRA A IMAGEM A SEGUIR.

23

E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Para ampliar – sugestão para o professor ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2010.

Esse livro mostra o processo de aquisição de uma visão do espaço, como auxiliar o aluno na leitura de mapas e desenvolver sua capacidade de localização para a própria vida. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações do cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002.

Esse livro leva em conta o cotidiano de crianças e de jovens para o ensino da Geografia e traz discussões teóricas e reflexões sobre práticas tradicionais, além de sugestões de atividades que valorizam a compreensão e a construção de conceitos pelos alunos. 23


Geografia e Arte

Recomendamos realizar a atividade em sala de aula, apresentando o artista e repassando os trabalhos já realizados.

Habilidade Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

GEOGRAFIA E

ARTE

PAUL KLEE O PINTOR E ARTISTA PLÁSTICO PAUL KLEE NASCEU NA SUÍÇA EM 1879. AO LONGO DE SUA VIDA PINTOU MILHARES DE OBRAS E PARTICIPOU DE EXPOSIÇÕES DE ARTE EM DIVERSOS PAÍSES. UMA DE SUAS OBRAS MAIS IMPORTANTES ESTÁ REPRODUZIDA A SEGUIR. OBSERVE-A. SENECIO (1922), DE PAUL KLEE, ÓLEO SOBRE TELA, 40 CM × 38 CM.

1. QUAL LADO DO ROSTO POSSUI SOBRANCELHA ESCURA? Lado esquerdo.

2. EM QUAL LADO DO ROSTO O OLHO ESTÁ MAIS LEVANTADO? Lado direito.

3. VOCÊ CONSEGUE LEVANTAR SOMENTE UMA SOBRANCELHA, COMO MOSTRA O ROSTO RETRATADO NESSA OBRA DE ARTE? QUAL? DIGA PARA OS COLEGAS E O PROFESSOR.

Respostas pessoais.

4. O DESENHO QUE VOCÊ FEZ DO ROSTO, ANTERIORMENTE, É PARECIDO COM ESSE? SE SIM, FALE AS SEMELHANÇAS E O PROFESSOR REGISTRARÁ NA LOUSA E VOCÊ EM SEU CADERNO. Respostas pessoais. 24

Anotações

24

AKG-IMAGES/ALBUM/FOTOARENA

A proposta apresentada visa retomar conteúdos relacionados às características físicas das pessoas, além de estimular o pensamento sobre a lateralidade, envolvendo parte esquerda e parte direita do rosto.


Nas atividades, trabalhe a lateralidade com base em outros referenciais que não sejam o corpo do aluno. A figura do professor, de frente para a turma, modifica o ponto de referência para pensar no espaço. Esse estímulo ao pensamento abstrato pode ser realizado com base na situação concreta, na sala de aula.

A SALA DE AULA

ILUSTRACARTOON

A SALA DE AULA É O LUGAR ONDE VOCÊ ESTUDA E CONVIVE COM OS COLEGAS. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. ELA SE PARECE COM A SALA DE AULA ONDE VOCÊ ESTUDA?

Explore a ilustração pedindo aos alunos que vejam onde está a direita e a esquerda, com base na posição do professor e, depois, dos alunos, para que percebam a diferença.

IMAGINE QUE VOCÊ SEJA UM DESSES ALUNOS. CONSIDERANDO O LUGAR ONDE VOCÊ ESTÁ SENTADO, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR. 1 OS ALUNOS ESTÃO COM QUAL MÃO LEVANTADA? X

DIREITA

ESQUERDA

Habilidade

2 O PROFESSOR SEGURA A VARINHA COM QUAL MÃO? X

DIREITA

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

ESQUERDA

3 O LIVRO DO PROFESSOR ESTÁ EM QUAL MÃO?

DIREITA

X

Tomando como base o espaço da sala de aula, incentive-os a observar a lateralidade deles em relação aos outros colegas e aos objetos que se encontram na sala de aula.

ESQUERDA

4 ESCREVA O NOME DE ALGO QUE ESTEJA DO LADO ESQUERDO DA SALA DE AULA. Estante de livros, mesa do professor ou janela. 5 ESCREVA O NOME DE ALGO QUE ESTEJA DO LADO DIREITO DA SALA DE AULA. Porta ou lixeira. 25

Para ampliar As relações espaciais construídas pelo sujeito iniciam-se como espaço vivido, topológico; à medida em que a criança se liberta do egocentrismo, começa a relacionar os objetos no espaço em outra perspectiva, ela já reconhece e pode situar-se em relação ao “outro”, quando isso ocorre a criança já está mantendo relações projetivas; concomitantemente, as noções de comprimento e de distância, relações euclidianas, estão em pleno desenvolvimento. Fonte: TEIXEIRA, Christiano Correa; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Orientação e lateralidade: uma proposta à luz da epistemologia genética. In: Encontro de Práticas de Ensino de Geografia da Região Sul, 2, 2014. Anais eletrônicos. Florianópolis: UFSC, 2014. Disponível em: http://anaisenpegsul.paginas.ufsc.br/files/2014/11/CHRISTIANO-CORREA-TEIXEIRA-e-ANTONIO-CARLOSCASTROGIOVANNI.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

25


Por meio dessa atividade continuamos o trabalho com representação espacial, tendo como referência o próprio aluno.

LADO DIREITO E LADO ESQUERDO DO REFEITÓRIO 1 OBSERVE OS TEXTOS NO QUADRO A SEGUIR. PESQUISE EM JORNAIS, LIVROS VELHOS

OU REVISTAS, IMAGENS DE OBJETOS QUE EXISTEM NO REFEITÓRIO DA SUA ESCOLA. RECORTE-OS E COLE-OS CORRETAMENTE NO QUADRO.

Incentive os alunos a observar que em cada lado do refeitório se encontram os objetos por meio de perguntas dirigidas, como: A janela está do lado direito ou do lado esquerdo? Onde está a mesa? E a porta?

VEJA QUE A OBRA ESTÁ DIVIDIDA EM DUAS PARTES, O LADO DIREITO E O LADO ESQUERDO. LEMBRE-SE DA DISPOSIÇÃO DOS OBJETOS NO REFEITÓRIO. Produção pessoal.

LADO ESQUERDO DO REFEITÓRIO

LADO DIREITO DO REFEITÓRIO

Portanto, explore os objetos desse local, para auxiliá-los na organização do desenho.

Desenvolvimento Pedagógico Avalie se os estudantes estão compreendendo os itens em cada área do espaço analisado e oriente-os caso tenham dificuldades, buscando mover objetos de lugar e repetindo o trabalho.

Habilidades Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

26

Para ampliar – sugestão para o professor O texto a seguir é um relato de experiências de atividades com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, cuja finalidade é auxiliar no desenvolvimento do raciocínio espacial. JUSTO, Gláucia Reuwsaat; CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella. Explorando o conceito de espaço com crianças do 1º ano do Ensino Fundamental. In: VI Congresso Internacional de Ensino da Matemática, 6, 2013. Anais eletrônicos. Canoas: Ulbra, 2013. Disponível em: www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/vi/paper/viewFile/1027/217. Acesso em: 28 fev. 2021.

26


Atividades

ATIVIDADES NÓS SOMOS DIFERENTES E TEMOS GOSTOS DIFERENTES. AO MESMO TEMPO, TAMBÉM TEMOS SEMELHANÇAS. 1 OBSERVE AS PEÇAS DE ROUPAS A SEGUIR E COMPLETE OS DESENHOS COM AS

ILUSTRACARTOON

B)

D)

ILUSTRACARTOON

C)

ILUSTRACARTOON

A)

ILUSTRACARTOON

PARTES DO CORPO QUE ESTÃO FALTANDO. Produções pessoais.

Solicite aos alunos que desenhem a figura humana partindo das peças de roupas oferecidas. Oriente-os por meio de questionamentos sobre a localização de braços, pernas, pescoço, cabeça e cintura em relação às peças de roupa. Incentive-os a serem detalhistas, não deixando de acrescentar partes como cílios e sobrancelhas. O objetivo dessa atividade consiste em fazer com que os alunos percebam que, apesar das diferenças entre as pessoas mostradas ao longo do capítulo, os seres humanos são semelhantes na constituição do corpo: os membros inferiores ficam abaixo dos membros superiores e ambos ficam abaixo da cabeça e do pescoço.

Habilidades Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

2 EM SEU CADERNO, ESCREVA O NOME DE ESPORTES QUE UTILIZAM UMA BOLA PARA

JOGAR. DEPOIS, INDIQUE ATLETAS QUE REALIZAM ESSAS PRÁTICAS. Espera-se que os alunos indiquem atividades como futebol, vôlei, basquete etc., trabalhando a habilidade EF01GE02. 27

Anotações

27


Sobre este Capítulo

2

CAPÍTULO

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

VOCÊ JÁ BRINCOU DE CABRA-CEGA? CONHECE ESSA BRINCADEIRA? É UMA BRINCADEIRA BASTANTE ANTIGA. NELA, UM PARTICIPANTE FICA COM OS OLHOS VENDADOS E TENTA ENCOSTAR NOS DEMAIS. QUEM FOR TOCADO PASSA A TER OS OLHOS VENDADOS. FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

À MINHA VOLTA

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Objetivo • Aprofundar as noções sobre posicionamento no espaço e referenciais espaciais. Inicie trabalhando a habilidade E F 0 1 G E 0 2 , sobre a identificação de semelhanças e de diferenças entre brincadeiras de diferentes épocas e lugares. Converse com os alunos sobre os sons que existem na sala de aula, solicitando a eles que prestem atenção à direção de origem. Com isso, busca-se trabalhar com a percepção sobre posicionamento espacial.

28

CRIANÇAS BRINCANDO DE CABRA-CEGA.

ESSA BRINCADEIRA NOS AJUDA A PRESTAR ATENÇÃO AO NOSSO REDOR. QUANDO VENDAMOS OS OLHOS, PASSAMOS A REPARAR EM OUTRAS INFORMAÇÕES. 1 EXPERIMENTE FECHAR OS OLHOS POR UNS MOMENTOS. DEPOIS, ANOTE SE O LUGAR

ONDE VOCÊ ESTÁ É: Resposta pessoal. BARULHENTO. 28

Anotações

SILENCIOSO.


Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO VAMOS BRINCAR DE CABRA-CEGA DENTRO DA SALA DE AULA?

Proponha aos alunos que realizem a brincadeira de cabra-cega em sala de aula para trabalhar a habilidade E F 0 1 G E 0 9 .

Professor, a obra utilizará o termo “lousa”, porém há outras variações, como quadro-negro e quadro de giz.

PARA FICAR MAIS DIVERTIDO, VAMOS ANOTAR QUEM FICOU VENDADO E QUEM FOI TOCADO. O PROFESSOR VAI ESCREVER PRIMEIRO NA LOUSA E, DEPOIS, VOCÊ VAI COPIAR NO QUADRO A SEGUIR.

Desenhe o formato da sala na lousa e indique que esse espaço representa a sala de aula. Assim como na imagem da página, sinalize os cantos da sala de aula com papéis nas cores indicadas, para que os alunos associem cada canto da sala ao desenho da lousa. Escolha ou sorteie um aluno para iniciar a brincadeira com os olhos vendados. Oriente os alunos a tomar cuidado para não tocar nas partes íntimas dos colegas. Conforme a brincadeira se desenrolar, cada vez que o aluno vendado tocar alguém, questione-os sobre qual canto da sala estão mais próximos (a resposta deve estar associada à cor). Quando os alunos estiverem acostumados a fazer essa identificação, faça uma marca no desenho da lousa (próximo à cor em que o aluno foi tocado), representando os alunos por um símbolo: triângulo, quadrado, losango, círculo etc.

29

Anotações

Para o aluno vendado, utilize sempre o mesmo símbolo (um círculo, por exemplo) e indique os alunos que forem tocados com outro símbolo, acompanhando esse processo. Ao final, peça aos alunos que registrem as informações da lousa no espaço desta página. Com essa atividade, os alunos serão estimulados a registrar informações concretas em uma representação e, assim, estabelecer associações entre elementos concretos e símbolos a serem representados. 29


Habilidades Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

AGORA, VEJA ESTA IMAGEM DE UMA SALA DE AULA. PROSTOCKSTUDIO/SHUTTERSTOCK

A proposta da página se aproxima do trabalho com os alunos sobre o desenvolvimento espacial em sala de aula, trabalhando a noção por meio da percepção que eles têm desse espaço. Caso os alunos estejam sentados em fileiras, é possível associar desse modo, trabalhando com exemplos em sala de aula. Caso estejam sentados em círculos ou em outra formação, é interessante trabalhar sob a visão do fundo da sala de aula em direção à lousa.

1 A TELEVISÃO ESTÁ EM QUE LADO DA

EM QUE PARTE DA SALA DE AULA?

SALA DE AULA? X

6 A PROFESSORA E OS ALUNOS ESTÃO

ESQUERDO

DIREITO

X

NO FUNDO DA SALA

2 A ESTANTE DE LIVROS ESTÁ EM QUE

LADO DA SALA DE AULA? ESQUERDO

NA FRENTE DA SALA

7 O RELÓGIO ESTÁ EM QUE PARTE DA X

SALA DE AULA? DIREITO

X

NA FRENTE DA SALA

3 A MESA DO PROFESSOR ESTÁ EM QUE

NO FUNDO DA SALA

LADO DA SALA DE AULA? X

ESQUERDO

DIREITO

4 A PORTA ESTÁ EM QUE LADO DA SALA

DE AULA?

8 PENSE EM SUA SALA DE AULA PARA

RESPONDER ÀS QUESTÕES A SEGUIR. SENTE-SE EM SUA CARTEIRA E VIRESE OLHANDO PARA A LOUSA, COMO NA IMAGEM ACIMA, E INDIQUE: Respostas pessoais.

ESQUERDO

X

DIREITO

A) O NOME DE UM COLEGA QUE ESTEJA SENTADO PERTO DA JANELA.

5 A JANELA ESTÁ EM QUE LADO DA

SALA DE AULA? X

30

Anotações

30

ESQUERDO

B) O NOME DE UM COLEGA QUE ESTEJA SENTADO PERTO DA PORTA. DIREITO


PNA Antes da realização da atividade dessa página, leia o gráfico em voz alta com a participação dos alunos, a fim de se certificar de que eles estão conseguindo compreender as informações apresentadas. A atividade busca iniciar o trabalho com leitura de gráficos e pode ser realizada com os alunos em sala de aula, buscando definir noções de maioria e minoria, bem como trabalhar noções de perto e longe, tendo o espaço da sala de aula como referência.

OS ALUNOS ESTÃO PERTO DE ONDE? A IMAGEM A SEGUIR É DE UM GRÁFICO QUE NOS AJUDARÁ A ENTENDER A POSIÇÃO DOS ALUNOS EM UMA SALA DE AULA. NESSE GRÁFICO, CADA UM DESSAS COLUNAS REPRESENTA A QUANTIDADES DE ALUNOS EM CADA POSIÇÃO DE UMA SALA DE AULA. TODOTIPO EDITORIAL

DISPOSIÇÃO DE ALUNOS DE UMA SALA DE AULA QUANTIDADE DE ALUNOS 6 5 4 3

3

3

E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

2

2 1 0

JANELA

PORTA

LOUSA

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

OBJETOS

ARMÁRIO

Fonte: Dados fictícios para fins didáticos. 1 OBSERVE AS INFORMAÇÕES DO GRÁFICO DISPOSIÇÃO DE ALUNOS EM SALA DE AULA

E RESPONDA: QUANTOS ALUNOS SE SENTAM PERTO DA(O): A) JANELA?

3

C) PORTA?

B) LOUSA?

2

D) ARMÁRIO?

5 3

2 COMPLETE AS FRASES A SEGUIR DE ACORDO COM AS INFORMAÇÕES DO GRÁFICO.

A) O NÚMERO DE ALUNOS QUE SE SENTAM PERTO DA JANELA É IGUAL AO DE ALUNOS . QUE SE SENTAM PERTO do armário B) A MAIORIA DOS ALUNOS SENTA PERTO da porta

.

C) A MINORIA DOS ALUNOS SENTA PERTO da lousa

.

3 EM SUA SALA DE AULA, VOCÊ SENTA MAIS PERTO DE ONDE? MARQUE A RESPOSTA

FAZENDO UM X. Resposta pessoal. LOUSA

PORTA

ARMÁRIO

JANELA

31

Para ampliar De acordo com Maria Elena Simielli, a cartografia do Ensino Fundamental deve iniciar seu trabalho com o estudo do espaço concreto do aluno, o mais próximo dele, ou seja, o espaço da sala de aula, espaço da escola, espaço do bairro para somente nos dois últimos anos se falar em espaços maiores: município, estado, país e planisfério. Fonte: SIMIELLI, Maria E. R. Cartografia no Ensino Fundamental e Médio. In: CARLOS, A. F. A. (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. p. 98.

31


Atividade preparatória

FORA DA SALA DE AULA O QUE EXISTE NO ESPAÇO FORA DA SUA SALA DE AULA? HÁ OUTRAS SALAS? ONDE FICA O PÁTIO? E A BIBLIOTECA? E A QUADRA DE ESPORTES? QUE OUTROS ESPAÇOS EXISTEM NA ESCOLA? ONDE SE LOCALIZAM?

Forneça cerca de 5 minutos para que respondam às questões e faça a correção em sala, avaliando se apresentam dificuldades.

D)

BIBLIOTECA

BANHEIROS

B)

SAÚDE ILUSTRACARTOON

A)

Caso seja pertinente, faça um passeio com os alunos pela escola, apresentando áreas que eles talvez ainda não conheçam. Na sequência, peça a eles que anotem no caderno os espaços que existem na escola.

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

1 MARQUE COM UM X OS ESPAÇOS QUE EXISTEM EM SUA ESCOLA. A resposta depende do espaço da escola do aluno.

ILUSTRACARTOON

Inicie o trabalho de localização espacial dos ambientes escolares conversando com os alunos sobre suas localizações. Utilize referências como o portão principal da escola ou as escadas.

E)

Habilidade

QUADRA DE ESPORTES OU PÁTIO ILUSTRACARTOON

SALA DOS PROFESSORES C)

REFEITÓRIO

ILUSTRACARTOON

E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

F)

SALA DA DIRETORIA

32

Para ampliar De acordo com a BNCC: Nessa fase, é fundamental que os alunos consigam saber e responder a algumas questões a respeito de si, das pessoas e dos objetos: Onde se localiza? Por que se localiza? Como se distribui? Quais são as características socioespaciais? Essas perguntas mobilizam as crianças a pensar sobre a localização de objetos e das pessoas no mundo, permitindo que compreendam seu lugar no mundo. “Onde se localiza?” é uma indagação que as leva a mobilizar o pensamento espacial e as informações geográficas para interpretar as paisagens e compreender os fenômenos socioespaciais, tendo na alfabetização cartográfica um importante encaminhamento. Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. p. 319. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/abase. Acesso em: 28 fev. 2021.

32


Nesta seção, é possível aprofundar o trabalho com elementos destinados à sinalização, estabelecendo a relação entre espaços reais e a sua representação. Amplia-se a noção da sinalização ao mostrar seus usos para deslocamentos.

SINALIZAÇÃO NA ESCOLA

DASAYEV DIOGO/SHUTTERSTOCK

PARA NOS ORIENTAR, USAMOS PLACAS E OUTROS TIPOS DE SINALIZAÇÃO. UMA SINALIZAÇÃO IMPORTANTE É A PLACA QUE INDICA O NOME DA ESCOLA. DESSE MODO, TODOS SABERÃO QUE ALI FUNCIONA UMA ESCOLA.

Aproveite e pergunte aos alunos se eles se recordam quais são as sinalizações presentes na escola em que estudam.

SINALIZAÇÃO: CONJUNTO DE TEXTOS, IMAGENS E SINAIS QUE AUXILIAM NA COMUNICAÇÃO.

Habilidade Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

BANDEIRANTES (MS), 2020. 1 QUAL O NOME DA ESCOLA REPRESENTADA NA FOTOGRAFIA ACIMA? E. E. Ernesto Solon Borges. 2

COM OS COLEGAS E O PROFESSOR, VÁ ATÉ A FRENTE DA ESCOLA, VEJA A PLACA COM O NOME DA ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA. RETORNE PARA A SALA DE AULA E REGISTRE, EM SEU CADERNO, O NOME. ILUSTRACARTOON

Resposta pessoal.

NO INTERIOR DAS ESCOLAS, TAMBÉM HÁ SINALIZAÇÕES QUE NOS AJUDAM, POR EXEMPLO, A IR DE UM LOCAL A OUTRO. 3 QUAIS SÃO OS SINAIS QUE VOCÊ

OBSERVA NA IMAGEM AO LADO? VOCÊ JÁ VIU SINALIZAÇÕES ASSIM? QUAIS EXISTEM EM SUA ESCOLA? VOCÊ SABE O QUE CADA UMA DELAS SIGNIFICA? Os sinais existentes são os desenhos e as setas indicando os banheiros, as salas de informática e de leitura e a quadra esportiva. Professor, verifique se os alunos reconhecem esses sinais e pergunte se já viram algo semelhante em outros locais, além da escola.

33

Atividade sugerida Verifique a possibilidade de realizar um trabalho fora da escola para que os alunos visualizem as informações e registrem no caderno as informações disponíveis na placa de identificação da unidade escolar. Essa proposta de atividade só deve ser realizada com autorização prévia tanto da direção quanto de pais e responsáveis. A atividade sugerida desenvolve aspectos da habilidade E F 0 1 G E 0 9 .

33


Geografia no dia a dia

GEOGRAFIA NO DIA A DIA SINALIZAÇÃO FORA DA ESCOLA

ILUSTRACARTOON

AS PLACAS DE SINALIZAÇÃO TAMBÉM PODEM SER ENCONTRADAS FORA DA ESCOLA. OBSERVE AS PLACAS DE SINALIZAÇÃO A SEGUIR. QUAIS DELAS VOCÊ CONHECE? VOCÊ SABE O QUE ELAS SIGNIFICAM? ILUSTRACARTOON

Questione os alunos sobre o significado de cada um desses símbolos e sua importância no cotidiano das pessoas. Ressalte que essas sinalizações estão relacionadas à indicação, aos espaços preferenciais, à segurança e ao respeito às regras em determinados ambientes e que, portanto, é importante conhecê-las e respeitá-las. Pergunte aos alunos se eles se recordam de ter visto essas sinalizações na escola em que estudam.

Habilidade RESTAURANTE

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

ÁREA DE LAZER

HIDRANTE

PISO ESCORREGADIO

EXTINTOR DE INCÊNDIO

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ESPAÇO DESTINADO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AOS IDOSOS

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

EF01GE09

QUADRO DE FORÇA

34

Atividade sugerida Para complementar o tema, incentive os alunos a observar placas de sinalização em lixeiras, buscando identificar seus significados. Desse modo, essa atividade vai prepará-los para o trabalho, mais adiante, relacionado ao descarte de materiais. A atividade sugerida desenvolve aspectos da habilidade E F 0 1 G E 0 9 .

34


SINALIZAÇÃO NO TRÂNSITO

SEMÁFORO PARA CICLISTAS: O VERMELHO SIGNIFICA “ESPERE” E O VERDE, “PODE SEGUIR”.

ILUSTRACARTOON

ÁREA ESCOLAR

FIA

GE

Comente com os alunos que, no Brasil, o semáforo pode receber diferentes nomes, dependendo do local ou da região do país, como sinal, farol, sinaleira, entre outras possibilidades.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

TRAVESSIA DE PEDESTRES

1 QUANDO AS PESSOAS NÃO RESPEITAM AS SINALIZAÇÕES, QUE PROBLEMAS PODEM ACONTECER? Espera-se que os alunos compreendam que o desrespeito às sinalizações de trânsito e de rua pode resultar em acidentes, envolvendo diferentes pessoas e também veículos. RA OG

Elas são diferentes das sinalizações apresentadas na página 34. Destaque a importância de obedecer a esses sinais, que fazem parte das regras de trânsito.

Habilidade

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

VOCÊ CONHECEU OS SINAIS QUE INDICAM INFORMAÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLA E FORA DELA. ALÉM DESSES SINAIS, HÁ OUTROS, USADOS EM RUAS, EM AVENIDAS, EM ESTRADAS E EM RODOVIAS. ELES SÃO CHAMADOS DE SINALIZAÇÕES DE RUA E DE TRÂNSITO E NOS AJUDAM NOS DESLOCAMENTOS, AUMENTANDO NOSSA SEGURANÇA. VEJA ALGUNS DELES A SEGUIR. VOCÊ SABE O QUE ELES SIGNIFICAM? SEMÁFORO PARA PESSOAS: O VERMELHO SIGNIFICA “ESPERE” E O VERDE, “PODE ATRAVESSAR”.

Trabalhe com os alunos o significado de cada uma das sinalizações da página, questionando onde podem ser encontradas e sua importância, indicando que seguir tais indicações é fundamental para a segurança de todos. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

LIVRO

• TEM PATO NO TRÂNSITO ELIANA SÁ. SÃO PAULO: SÁ EDITORA, 2016. DE MODO DIVERTIDO, OS PATINHOS APRENDEM A ANDAR PELAS RUAS, RESPEITANDO A SINALIZAÇÃO. 35

Anotações

35


Brincando eu aprendo

Para melhor visualização do espaço em que os alunos estão, desenhe a sala de aula na lousa e indique as carteiras.

BRINCANDO EU APRENDO DESLOCAMENTO NA SALA DE AULA PARA ESTA ATIVIDADE, TODOS OS ALUNOS DEVEM FICAR BEM ATENTOS PARA SE MOVIMENTAR DE MANEIRA CORRETA: DIREITA, ESQUERDA, FRENTE OU ATRÁS. 1. ESCOLHA CINCO ALUNOS POR VEZ PARA FAZER OS MOVIMENTOS JUNTOS. 2. UM ALUNO DE FORA DO GRUPO DEVE INDICAR ALGUNS MOVIMENTOS. 3. TODOS DEVEM SEGUIR O MOVIMENTO INDICADO. 4. O PROFESSOR VAI FAZER OS REGISTROS DOS MOVIMENTOS NA LOUSA.

SIGAM DUAS CARTEIRAS PARA A ESQUERDA.

No final, convide os alunos a fazer um registro dos movimentos que realizaram. Enquanto o aluno dita o caminho percorrido, você pode marcar o deslocamento no desenho da lousa com um giz colorido. Essa atividade preparará os alunos para se deslocarem em espaços maiores, assunto que será tratado na próxima Unidade.

Habilidades E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

36

36

Anotações

ILUSTRACARTOON

Nessa atividade, trabalhe com a turma as habilidades E F 0 1 G E 0 8 e E F 0 1 G E 0 9 . Selecione cinco alunos por vez para que se movimentem pela sala de aula, tomando uma mesma carteira como ponto inicial. Anote na lousa os comandos do grupo e, após o deslocamento, confiram juntos se a antecipação do movimento estava condizente com o deslocamento realizado.


Jornada do saber

JORNADA DO SABER TODOS BRINCAM JUNTOS

DIVERSIDADE CULTURAL EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

MPH PHOTOS/SHUTTERSTOCK

TRAVELPIXS/SHUTTERSTOCK

ANTONIODIAZ/SHUTTERSTOCK

LIGHTFIELD STUDIOS/SHUTTERSTOCK

VEJA AS BRINCADEIRAS REPRESENTADAS NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR.

BRINCAR DE BONECA, JOGAR FUTEBOL, ANDAR DE BICICLETA COM OS AMIGOS, BRINCAR DE RODA.

1. DE QUAIS DESSAS BRINCADEIRAS VOCÊ JÁ BRINCOU?

Para trabalhar com temas como diversiDIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES dade cultural, educação em direitos humanos e direitos das crianças e adolescentes, discuta com seus alunos diferentes temas tratados nas brincadeiras infantis representadas nas fotografias da página. Promova uma discussão em sala de aula. DIVERSIDADE CULTURAL

Incentive os alunos a argumentar sobre o motivo de meninos ou de meninas não poderem realizar determinadas brincadeiras (conteúdo trabalhado na atividade 3), caso essa questão surja na conversa. Procure ajudá-los a perceber que não existem razões concretas para esse tipo de segregação e que todos têm o direito de brincar do que quiserem e ser o que quiserem. Para destacar a diversidade cultural desse aspecto, aproveite para ressaltar que existem brincadeiras variadas no Brasil e no mundo.

Habilidade

Respostas pessoais.

Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

2. QUAIS SÃO AS BRINCADEIRAS DE QUE VOCÊ MAIS GOSTA? POR QUÊ? 3. MENINOS E MENINAS PODEM PARTICIPAR DAS MESMAS BRINCADEIRAS? CONVERSE COM SEU GRUPO SOBRE ISSO E PEÇA AJUDA AO PROFESSOR PARA SABER UM POUCO MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO.

37

Para ampliar – sugestão para o professor ROCHA, Ruth. Procurando firme. 3. ed. São Paulo: Salamandra, 2009.

Esse livro conta a história de personagens que faziam tudo como manda a tradição, mas o narrador conversa com o leitor questionando esses antigos valores.

37


Atividades

1 OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR. FORME UMA DUPLA COM UM COLEGA E ESCREVA

PARA QUAL PÚBLICO SE DESTINA CADA UMA DAS SINALIZAÇÕES. A)

B)

Pedestres.

Ciclistas.

2 QUANDO USAMOS O COMPUTADOR, PRECISAMOS DO TECLADO PARA DIGITAR AS LETRAS,

OS NÚMEROS E OS SÍMBOLOS. OBSERVE A FOTOGRAFIA DE UM TECLADO E, DEPOIS, RESPONDA ÀS QUESTÕES. PENICIKESS/SHUTTERSTOCK

A atividade 2 visa ao estímulo ao trabalho com recursos digitais, além de buscar, junto ao desenvolvimento de noções de localização e de posição (habilidade E F 0 1 G E 0 9 ), o reforço da compreensão do princípio alfabético e de decodificação, previsto no documento intitulado “Política Nacional de Alfabetização” (PNA), publicado pelo Ministério da Educação em 2019. PNA

AS SINALIZAÇÕES AJUDAM AS PESSOAS A SE ORIENTAR EM VÁRIOS LOCAIS, COMO NA ESCOLA, NA RUA E EM AMBIENTES FECHADOS.

MAR_CHM1982/SHUTTERSTOCK

Aproveite esse momento para trabalhar a escrita coletiva das palavras que respondem às questões. Estimule os alunos a pensar na escrita de cada palavra e dê referências de outras palavras que possam ajudá-los na escrita.

ATIVIDADES

PHOTOCELL/SHUTTERSTOCK

Retome com os alunos as sinalizações trabalhadas neste capítulo e comente com eles a importância de respeitarmos os sinais de trânsito – tanto pedestres como ciclistas e motoristas.

A) LOCALIZE A LETRA D. QUAL É A LETRA QUE ESTÁ DO LADO ESQUERDO DELA? A letra S.

B) E QUAL LETRA ESTÁ DO LADO DIREITO DA LETRA D? A letra F.

C) AGORA, LOCALIZE A VOGAL U. ABAIXO DELA ESTÁ QUAL LETRA? ELA É UMA VOGAL OU UMA CONSOANTE? É a consoante J. 3 NA FOTOGRAFIA DO TECLADO, TECLE LETRA POR LETRA NA ORDEM ALFABÉTICA PARA

DESCOBRIR A POSIÇÃO DE TODAS AS LETRAS. 38

Anotações

38

Desenvolva a atividade com todos os alunos e peça que coloquem o dedo nas letras ditadas por você. Siga a ordem alfabética. Se considerar interessante, leve-os, se possível, até a sala de informática para realizar a atividade. Comente com eles que esse teclado é fixo, ou seja, sempre será igual, uma vez que se trata de um padrão mundial.


Para encerrar...

PARA ENCERRAR...

Na atividade proposta, os alunos vão brincar de “Seu mestre mandou!”, seguindo as orientações escritas nas cartas do jogo (página 115).

SEU MESTRE MANDOU! VAMOS BRINCAR DE SEU MESTRE MANDOU! 1. RECORTE A PÁGINA 115 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. 2. COLE-A EM PAPEL-CARTÃO OU EM UMA CARTOLINA E RECORTE AS CARTAS. DEPOIS, COLOQUE-AS EM UM SAQUINHO PARA QUE SEJAM SORTEADAS UMA DE CADA VEZ. 3. ESCOLHA DOIS COLEGAS PARA BRINCAR COM VOCÊ. 4. CADA UM TERÁ DE REALIZAR CINCO COMANDOS INDICADOS PELAS CARTAS PARA SE DESLOCAR PELA SALA DE AULA, PELO PÁTIO OU POR OUTRO AMBIENTE DA ESCOLA INDICADO PELO PROFESSOR.

ILUSTRACARTOON

5. VOCÊS DEVEM DEFINIR JUNTOS O TOTAL DE PONTOS A SEREM ATINGIDOS AO FINAL DO JOGO. GANHA UM PONTO QUEM FIZER O QUE A CARTA INDICAR, APROXIMANDO-SE, CADA VEZ MAIS, DA “CHEGADA”.

Ajude-os a compreender que devem verificar o número indicado na carta e o lado para o qual o pé da criança na ilustração está indo. Isso vai ajudá-los na atividade, caso ainda não saibam ler. São dez cartas. Cada jogador tem direito de receber cinco orientações de deslocamento. Aquele que finalizar a brincadeira mais perto da chegada ganha o jogo. Fique atento para que os alunos foquem na compreensão das cartas e na execução da brincadeira para não incitar um clima competitivo.

Habilidades Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

39

Anotações

39


Vamos lá! VAMOS LÁ! 1. NO QUADRO A SEGUIR, AVALIE SEU APRENDIZADO.

APRENDI

CONHECI AS CARACTERÍSTICAS DOS COLEGAS DE SALA DE AULA? LEMBRO DOS DIFERENTES ESPAÇOS DA ESCOLA?

2. INDIQUE TAMBÉM SUA PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES.

EF01GE01 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

40

Respostas pessoais.

A) APRENDI A IMPORTÂNCIA DE TRATAR OS PROFESSORES E OS COLEGAS

COM RESPEITO? SIM

NÃO

B) REALIZEI AS ATIVIDADES INDICADAS PELOS PROFESSORES? TODAS

APENAS ALGUMAS

C) FIZ AS TAREFAS DE CASA?

A atividade 2, trabalha com a habilidade E F 0 1 G E 0 1 . A atividade 3 com as habilidades E F 0 1 G E 0 1 e E F 0 1 G E 0 2 .

Habilidades

AINDA TENHO DÚVIDAS

SEI DIFERENCIAR OS LADOS DO CORPO?

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 1 , EF01GE08 e EF01GE09 .

A atividade 5, desenvolve as habilidade E F 0 1 G E 0 8 e EF01GE09 .

NÃO APRENDI

APRENDI A RECONHECER AS DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS?

Realize a avaliação de processo indicada nessas duas páginas em sala de aula e permita que os alunos reflitam sobre as questões apresentadas. Nesse momento, será possível avaliar a compreensão dos conteúdos apresentados e também de outros aspectos como a questão da convivência na escola. Ao detectar falhas na aprendizagem dos alunos ou outros pontos que demandem atenção, é possível retomar atividades e promover um fechamento da Unidade de modo mais eficiente.

A atividade 4 permite que o aluno demonstre a sua compreensão e entendimento dos conteúdos abordados na Unidade por meio de todas as habilidades propostas.

Respostas pessoais. ILUSTRACARTOON

Nesta Unidade, trabalhamos, entre outros temas e conteúdos: a história dos alunos e suas famílias; diferenças entre as pessoas; jogos e brincadeiras de diferentes épocas; representações do corpo; noções espacias em diferentes ambientes escolares; sinalizações; diversidade cultural e de gênero.

TODAS

APENAS ALGUMAS

3. CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR: HÁ ALGO QUE VOCÊS POSSAM MELHORAR? Resposta pessoal. 40

Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares. EF01GE02

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. E F 0 1 G E 1 0 Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.). EF01GE09


Observe as produções dos alunos e solicite a alguns deles que apresentem seus desenhos, explicando o que aprenderam. Organize as apresentações dos alunos para que, ao final do ano, cada um dos alunos compartilhe o que aprendeu.

4. FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE O QUE VOCÊ APRENDEU NESTA UNIDADE. O aluno poderá fazer uma representação sobre a própria história, seu bairro, sua escola, correlacionados ou não aos ritmos da natureza, ou algo sobre sinalizações.

5. DESENHE NO ESPAÇO A SEGUIR UM SEMÁFORO DE PEDESTRES COM SUAS CORES. Atividade com desenho. O semáforo de pedestres tem apenas as cores verde e vermelho.

Caso considere que os objetivos da Unidade não foram atingidos, por meio de avaliações individuais, proponha a revisão dos conteúdos, com a promoção de outras atividades, inclusive em duplas ou grupos, fomentando a troca de informações e o levantamento de dúvidas, possibilitando o posicionamento de toda a turma, e construindo com eles esses conhecimentos, garantindo o desenvolvimento da aprendizagem.

41

Anotações

41


Sobre esta Unidade

2

UNIDADE

Habilidades E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

OS LUGARES E A VIZINHANÇA

E F 0 1 G E 0 3 Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. E F 0 1 G E 0 4 Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. EF01GE06

Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE07

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · OS DIFERENTES TIPOS DE MORADIAS

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

EF01GE10 Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Competências específicas de Geografia Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, 5

42

· OS CÔMODOS QUE COMPÕEM UMA MORADIA · REGRAS DE CONVIVÊNCIA NOS DIFERENTES ESPAÇOS · DIREITOS E DEVERES

social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia de qualquer natureza. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 7

Objetivos • Aguçar o olhar da criança para os lugares de convivência. • Apresentar as regras de convívio em diferentes lugares e sua importância. • Mostrar que todas as crianças têm os mesmos direitos


ILUSTRACARTOON

Para começar... Explore a imagem de abertura para sensibilizar os alunos acerca do tema. A imagem apresenta diferentes elementos naturais e transformados em espaços urbanos e rurais. É provável que os alunos identifiquem na imagem alguns elementos como espaços de seu cotidiano, como construções, ruas, árvores, entre outros. Demonstre que “lugar” é onde predominam vínculos afetivos e subjetivos das pessoas, onde se realizam as ações cotidianas e onde estão as referências pessoais. Parte dos elementos presentes na imagem certamente compõe o lugar onde os alunos vivem. Pergunte aos alunos sobre suas experiências nesses lugares, ressaltando, porém, suas diferenças: há lugar de estudar, de brincar, de morar etc. Para fazer referência a outros espaços, utilizamos o termo “local”.

PARA COMEÇAR...

1. Padaria, mercado, loja de roupas, cabeleireiro, farmácia, corpo de bombeiros, igreja, mesquita, indústrias, entre outros.

1. QUAIS LOCAIS SÃO APRESENTADOS NA IMAGEM?

2. QUAIS DOS LOCAIS REPRESENTADOS VOCÊ CONHECE? Resposta pessoal.

Para ampliar Nesse período, o desenvolvimento da capacidade de observação e de compreensão dos componentes da paisagem contribui para a articulação do espaço vivido com o tempo vivido. O vivido é aqui considerado espaço biográfico, que se relaciona com as experiências dos alunos em seus lugares de vivência. [...] Na unidade temática O sujeito e seu lugar no mundo, focalizam-se as noções de pertencimento e de identidade. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, busca-se ampliar as experiências com o espaço e com o tempo vivenciadas pelas crianças em jogos e em brincadeiras na Educação Infantil, por meio do aprofundamento de seu conhecimento sobre si mesmo e de sua comunidade, valorizando-se os contextos mais próximos da vida cotidiana. Espera-se que as crianças percebam e compreendam a dinâmica de suas relações sociais, identificando-se com a sua comunidade e respeitando os diferentes contextos socioculturais. Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. p. 355 e 362. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec. gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

43


Sobre este Capítulo

3

CAPÍTULO

Habilidades Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. EF01GE06

O LUGAR LUGAR É ONDE AS PESSOAS VIVEM E REALIZAM DIFERENTES ATIVIDADES. HÁ VÁRIOS TIPOS DE LUGAR. OBSERVE ALGUNS LUGARES REPRESENTADOS NAS IMAGENS A SEGUIR. ILUSTRACARTOON

EF01GE07 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

ONDE EU VIVO

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

SAÚDE

NOSSA CASA É O LUGAR ONDE MORAMOS COM NOSSA FAMÍLIA. A CASA DE NOSSOS PARENTES É UM LUGAR EM QUE REALIZAMOS VISITAS E BRINCAMOS COM OS FAMILIARES.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

EF01GE09

Objetivos • Destacar a importância de diferentes profissionais nos lugares de convivência. • Identificar os profissionais que trabalham para a construção e a manutenção das moradias. Pergunte aos SAÚDE alunos sobre cada lugar representado nas ilustrações da página. Saliente que a escola em que estudam também é lugar de brincar.

A ESCOLA É O LUGAR ONDE ESTUDAMOS. AS PRAÇAS SÃO LUGARES ONDE PODEMOS BRINCAR. 1 VOCÊ VAI A LUGARES DIFERENTES DOS RETRATADOS NESSAS IMAGENS? QUAIS Converse com os alunos sobre outros lugares que eles conhecem. Eles podem indicar SÃO ELES? lugares onde brincam, estudam ou realizam outras atividades. Respostas pessoais. 44

Para ampliar Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na compreensão perceptiva da paisagem que ganha significado, à medida que, ao observá-la, nota-se a vivência dos indivíduos e da coletividade; nas relações com os lugares vividos; nos costumes que resgatam a nossa memória social; na identidade cultural; [...] Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. p. 359. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

44


Atividades preparatórias

MORADIAS SOBRE RODAS

Converse com os alunos, apresentando os motorhomes como veículos que apresentam conforto parecido ao de moradias convencionais, compartilhando o conhecimento que possuem.

AS PESSOAS PODEM VIVER EM DIFERENTES TIPOS DE MORADIA, INCLUSIVE EM UMA CASA COM RODAS.

EDUARDO FREDERIKSEN/SHUTTERSTOCK

1 VOCÊ JÁ VIU OU JÁ ENTROU EM ALGUM VEÍCULO COMO ESSE DA FOTO?

Destaque que esses veículos podem ser utilizados como moradias temporárias para viajantes, pois podem levar muitas pessoas, objetos pessoais e animais de estimação com conforto e segurança.

ESSES TIPOS DE VEÍCULO SÃO UMA ESPÉCIE DE CASA COM RODAS, POIS POSSIBILITA A REALIZAÇÃO DE VIAGENS LONGAS COM CONFORTO E COM UMA SÉRIE DE ITENS DE UMA CASA NORMAL (CAMA, FOGÃO, GELADEIRA, BANHEIRO ETC.).

ESSE TIPO DE VEÍCULO É CONHECIDO COMO MOTORHOME, TERMO EM INGLÊS QUE, EM LIVRE TRADUÇÃO, SIGNIFICA “CASA SOBRE RODAS”. DE MODO GERAL, ELES POSSUEM APENAS UM CÔMODO, NO QUAL AS PESSOAS COZINHAM, DORMEM ETC.

Introduza a noção de diferentes tipos de moradia, a ser aprofundada mais adiante, e avalie se os alunos sabem o significado da palavra “cômodo”, preparando-os para o trabalho proposto na página seguinte.

ANDREY ARMYAGOV/SHUTTERSTOCK

Habilidades Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE06

EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE MOTORHOME: DOS MAIS SIMPLES AOS MAIS SOFISTICADOS E PODEM SER GRANDES OU PEQUENOS. 2 VOCÊ GOSTARIA DE VIAJAR EM UM MOTORHOME? SE SIM, PARA ONDE GOSTARIA DE IR? 3 VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA A PALAVRA CÔMODO? PENSE EM UMA RESPOSTA E

DESCUBRA SE ACERTOU LENDO A PÁGINA SEGUINTE. 45

Para ampliar Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Previsão de aula

Unidade 2 Os lugares e a vizinhança

Abertura de Unidade com trabalho de identificação de elementos da paisagem

1 aula

Capítulo 3 Onde eu vivo

Diferentes tipos de moradias, vizinhança e profissões

7 aulas

Capítulo 4 Convivência

Lugares de convivência

11 aulas

Avaliação formativa

1 aula

Vamos lá

Total de aulas

Minha casa. São Paulo: Girassol, 2016. (Coleção Janelinhas para Descobrir).

Esse livro trata dos diversos espaços da moradia.

20 aulas

45


Oriente os alunos na produção dos desenhos e converse com eles sobre os cômodos que existem na moradia de cada um e as atividades predominantes realizadas nesses lugares. Essa proposta atende à habilidade EF01GE01 .

MINHA MORADIA TODA MORADIA É COMPOSTA DE CÔMODOS. CÔMODO É CADA PARTE DE UMA MORADIA, COMO UMA SALA OU UM QUARTO. A SUA MORADIA TEM QUANTOS CÔMODOS? 1 NOS QUADROS A SEGUIR, DESENHE OS CÔMODOS DE SUA MORADIA.

Aprofunde a discussão e fale da importância de manter os ambientes limpos e organizados, respeitando regras de convívio. Trabalhe a habilidade E F 0 1 G E 0 4 , ressaltando que os alunos devem ter obrigações em cada espaço.

QUARTO Produção artística pessoal.

Por exemplo, guardar brinquedos em locais adequados, cooperar com os familiares evitando bagunçar a casa, além de realizar as tarefas em locais adequados, como comer sentado à mesa, e não assistindo à televisão, não estudar na cama, cuidar adequadamente da higiene no banheiro, entre outros.

COZINHA Produção artística pessoal.

SALA Produção artística pessoal.

BANHEIRO Produção artística pessoal.

Habilidades E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. E F 0 1 G E 0 4 Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Anotações

46

2 O QUE VOCÊ FAZ EM CADA UM DESSES CÔMODOS? CONVERSE COM OS COLEGAS E

COM O PROFESSOR SOBRE ISSO. 46


OS CÔMODOS TÊM TAMANHOS DIFERENTES

ARSA35/SHUTTERSTOCK

OS CÔMODOS DAS MORADIAS PODEM TER TAMANHOS MUITO DIFERENTES. QUAIS SÃO OS CÔMODOS QUE APARECEM NA CASA DE BONECAS REPRESENTADA AO LADO? Quarto, sala, cozinha, banheiro e jardim/quintal.

QUE TAL COMPARAR O TAMANHO DE UM CÔMODO DE SUA MORADIA COM O DA MORADIA DE UM COLEGA POR MEIO DE PASSOS? ANTES DE INICIAR, VAMOS PRATICAR UM POUCO EM SALA DE AULA, CAMINHANDO EM LINHA RETA.

Oriente os alunos para o trabalho em sala de aula, preparando-os também para o trabalho a ser realizado em casa, permitindo a comparação das duplas.

1 ESCOLHA UM COLEGA E ANDEM LADO A LADO CONTANDO OS PASSOS DO FUNDO ATÉ A

ANOTEM AQUI O RESULTADO! Resposta pessoal.

1 2 3

PASSOS.

2 EM CASA, COM A PARTICIPAÇÃO DE UM FAMILIAR, ESCOLHAM UM CÔMODO DA CASA E

FAÇA O QUE SE PEDE. Respostas pessoais.

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGENS

A B C

A) NOME DO CÔMODO ESCOLHIDO: B) ANDEM, JUNTOS, DE UM LADO A OUTRO, E ANOTE A . QUANTIDADE DE PASSOS: C) ANDE SOZINHO. SEU NÚMERO DE PASSOS FOI: .

A atividade 2 desenvolve importantes facilitadores de alfabetização, de literacia e de numeracia, com a perspectiva de familiar ou responsável, em sua execução. A atividade traz propostas de desenvolvimento da linguagem oral, ampliação de vocabulário, contagem, amplificando as possibilidades de aprendizagem. PNA

FRENTE DA SALA DE AULA. PARA ANDAREM JUNTOS, INICIEM COM O PÉ DIREITO. AO TODO FORAM CONTADOS

A atividade visa contribuir para o desenvolvimento de diferentes habilidades previstas na BNCC, bem como estimular os alunos no aprendizado com os números, de modo interdisciplinar com Matemática. São retomadas noções espaciais envolvendo lateralidade, tendo o corpo como referência, além de estimular a identificação de características associadas aos locais de vivência.

Habilidades

D) AGORA O FAMILIAR ANDA SOZINHO. O NÚMERO DE . PASSOS FOI: DEPOIS, NA SALA DE AULA, COMPAREM SEUS RESULTADOS COM OS DOS COLEGAS.

47

EF01GE01 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

Anotações

47


Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. EF01GE10 Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

CASAS DE PALAFITAS NO LAGO INLE, EM MIANMAR, 2015.

CASA TÍPICA ALEMÃ, EM TÜBINGEN, NA ALEMANHA, 2017.

ÁREA URBANA NO DISTRITO DE TAMA, EM TÓQUIO, JAPÃO, EM 2018.

OCA, CASA DE INDÍGENAS NO PARQUE INDÍGENA DO XINGU, NO ESTADO DO MATO GROSSO, 2016.

STREETVJ/SHUTTERSTOCK

Habilidades EF01GE06

LIA SEISDICI/SHUTTERSTOCK

COMPARE SUA MORADIA COM AS MORADIAS DAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR. FLOFID/SHUTTERSTOCK

Converse com eles sobre as demais questões, indicando os motivos de haver diferentes tipos de moradia, trabalhando a habilidade E F 0 1 G E 1 0 ao levantar aspectos climáticos, econômicos e culturais.

COMPARANDO AS MORADIAS

LUCIOLA ZVARICK/PULSAR IMAGENS

Trabalhe a habilidade , solicitando aos alunos que observem e descrevam cada uma das moradias. Questione-os sobre os materiais utilizados em cada uma, como cimento, tijolos, madeira, alvenaria e folhas de árvores. EF01GE06

1 QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS E AS SEMELHANÇAS ENTRE ESSES TIPOS Os alunos podem apontar aspectos variados como semelhanças e diferenças. Entre as semelhanças, DE MORADIA? temos o tipo de material utilizado, como tijolos e palha. Entre as diferenças, a forma como a casa foi construída de acordo com seu ambiente. 2 QUAIS MATERIAIS SÃO USADOS NA CONSTRUÇÃO DESSAS MORADIAS? Palha, madeira, tijolo, cimento, vidro, telhas, estruturas metálicas, galhos de árvores etc. É possível explorar com os alunos materiais usados na construção de suas moradias e relacionar com as fotografias. 3 O QUE VOCÊ ACHA QUE INFLUENCIA A FORMA DE CONSTRUIR CADA UMA DESSAS MORADIAS? Resposta pessoal. 48

Anotações

48


PROFISSIONAIS QUE CONSTROEM AS MORADIAS AS MORADIAS SÃO CONSTRUÍDAS PELOS PROFISSIONAIS. PROFISSIONAL É UMA PESSOA QUE REALIZA UM TRABALHO. NA CONSTRUÇÃO DAS MORADIAS, HÁ DIVERSOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS, COMO O PEDREIRO E O PINTOR. VEJA OUTROS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NA CONSTRUÇÃO DE UMA CASA.

GAUDILAB/SHUTTERSTOCK

• ARQUITETO

CINEBERG/SHUTTERSTOCK

• ENGENHEIRA

• ELETRICISTA

KURHAN/SHUTTERSTOCK

Trabalhe a habilidade ao indagar se os alunos conhecem o papel de cada um desses profissionais e construa os conhecimentos com base nos apontamentos realizados por eles, de modo oral, em sala de aula, explorando o conhecimento que têm, por meio dessa conversa. EF01GE07

Com a finalidade de preparar a turma para a abordagem de outros profissionais, presentes na página 50, extrapole os tipos de serviço, demonstrando que, além de encanadores e eletricistas, há outros profissionais que têm relação com nossas moradias.

ANDREY_POPOV/SHUTTERSTOCK

• ENCANADOR

Converse com os alunos sobre os profissionais especializados na construção e na manutenção das moradias, como mostram as fotografias da página.

É o caso dos medidores de energia elétrica e de água, dos instaladores de televisão a cabo e internet, entre outros.

Habilidade Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE07

1 QUAL É O TRABALHO FEITO POR CADA UM DOS PROFISSIONAIS REPRESENTADOS NAS

FOTOGRAFIAS?

Respostas pessoais. 49

Anotações

49


ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

HÁ OUTROS PROFISSIONAIS, ALÉM DOS QUE TRABALHAM NA CONSTRUÇÃO DE MORADIAS. NAS IMAGENS A SEGUIR, LIGUE CADA PROFISSIONAL ÀS PESSOAS QUE CADA UM ATENDE.

MÉDICA ILUSTRACARTOON

DENTISTA ILUSTRACARTOON ILUSTRACARTOON

PALHAÇO ILUSTRACARTOON

Ao final, caso considere pertinente, pergunte a respeito das profissões dos familiares com os quais eles moram, dividindo com todos os alunos a função e a importância de cada profissional.

SAÚDE

ILUSTRACARTOON

Destaque o trabalho dos artistas, reforçando que se trata de uma profissão importante na preservação e na disseminação cultural. Pergunte a respeito de outros artistas, como cantores, pintores e atores, e, se possível, relembre os trabalhos artísticos já apresentados no material.

OUTROS PROFISSIONAIS

ILUSTRACARTOON

Trabalhe a habilidade na resolução da atividade. Oriente os alunos sobre as profissões ilustradas, acompanhe o desenvolvimento das relações com o público-alvo e questione-os se já precisaram de algum desses serviços. EF01GE07

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

COZINHEIRO

CABELEIREIRA 1 QUAL DESSES PROFISSIONAIS VOCÊ CONHECE? SUA FAMÍLIA JÁ PRECISOU DO

TRABALHO DE ALGUM DELES? 50

Anotações

50

Respostas pessoais. Espera-se que o aluno indique que conhece alguns desses profissionais ou até mesmo tem algum familiar que exerce tal atividade.


A proposta da seção é levar os alunos a se atentar aos elementos no entorno do espaço escolar e da moradia, demonstrando que o termo “vizinhança” pode abarcar diferentes escalas espaciais.

A VIZINHANÇA OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR. COMO É CADA UM DESSES ESPAÇOS? ILUSTRACARTOON

A)

Peça aos alunos que descrevam as imagens da página e estimule-os a fazer comparações com o entorno da escola em que estudam, avaliando se há diferenças com o entorno de suas moradias. A atividade 1 pretende introduzir de modo sutil as semelhanças e as diferenças entre os espaços urbanos e rurais, que serão aprofundados em outros momentos nesta obra.

ILUSTRACARTOON

B)

Para a atividade 2, trabalhe as habilidades EF01GE08 e EF01GE09 . O tipo de representação solicitada se assemelha a um croqui, ou seja, a uma representação simplificada da realidade.

1 ALGUM DESSES ESPAÇOS É PARECIDO COM A VIZINHANÇA DE SUA ESCOLA? E DE SUA

MORADIA? Respostas pessoais. 2 PENSE NO LUGAR ONDE VOCÊ MORA E, EM UMA FOLHA AVULSA OU CARTOLINA, FAÇA

UMA PINTURA DESSE LUGAR UTILIZANDO OS MATERIAIS DE PINTURA QUE TIVER. 51

Para o 1º ano, o objetivo é estimular os alunos a considerar elementos do entorno de sua moradia como referência e representá-los no papel. A localização correta dos elementos será trabalhada e desenvolvida por meio dos conteúdos apresentados ao longo desta obra.

Habilidades Anotações

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

51


Atividades

HÁ VÁRIOS TIPOS DE MORADIA. ELAS SÃO CONSTRUÍDAS COM MATERIAIS DIFERENTES E POR DIVERSOS PROFISSIONAIS. 1 OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E IDENTIFIQUE OS TIPOS DE MORADIA E OS TIPOS DE

Por exemplo: “palafita” é uma palavra que começa com a letra p e termina com a letra a, mas “palha” também tem as letras inicial e final iguais mas, possuem significados distintos.

52

LUSTRACARTOON

LUSTRACARTOON

Palafita.

Madeira. LUSTRACARTOON

A atividade 2, além de exercitar propostas relacionadas à alfabetização dos alunos, busca incentivar pesquisas sobre outros profissionais, complementando o trabalho deste capítulo.

E F 0 1 G E 0 6 Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. EF01GE07 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

Gelo.

Oca.

Pergunte aos alunos que outra característica dessa palavra pode ajudá-los a descobrir qual das duas é a palavra correta.

Habilidades

LUSTRACARTOON

MATERIAL REPRESENTADOS. DEPOIS, RELACIONE AS COLUNAS LIGANDO CADA TIPO DE CONSTRUÇÃO AO MATERIAL COM O QUAL ELA FOI FEITA.

Iglu.

2

LUSTRACARTOON

Aproveite o momento para trabalhar a identificação das palavras. Pergunte aos alunos quais letras iniciam e terminam cada palavra, para que aos poucos eles percebam como ela é escrita. PNA

ATIVIDADES

LUSTRACARTOON

Nas atividades dessa página, é possível trabalhar a habilidade E F 0 1 G E 0 6 , relacionando o tipo de material utilizado nos diferentes tipos de moradia.

Palha.

ESCOLHA DUAS PALAVRAS DA ATIVIDADE ANTERIOR E COM A LETRA INICIAL DE CADA UMA DELAS, EM SEU CADERNO, ESCREVA, COMO SOUBER, UMA NOVA PALAVRA. Resposta pessoal.

3

AGORA, VOCÊ TEM UM DESAFIO! COM A LETRA INICIAL DE SEU NOME, ESCREVA O NOME DE UMA PROFISSÃO. Resposta pessoal.

52

Anotações


4

CAPÍTULO

CONVIVÊNCIA

Sobre este Capítulo

VIDA FAMILIAR E SOCIAL

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

NOSSA MORADIA É O LUGAR ONDE FICAMOS COM NOSSA FAMÍLIA. DEVEMOS CUIDAR DESSE ESPAÇO, MANTENDO-O LIMPO E ORGANIZADO. AS CRIANÇAS TAMBÉM DEVEM COLABORAR PARA ISSO.

Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. EF01GE03

1 CONTORNE COM LÁPIS VERDE O QUE DEVEMOS FAZER PARA MANTER O AMBIENTE DE

SUA MORADIA AGRADÁVEL. O aluno deverá circular em verde os itens B, C e E.

Objetivos ILUSTRACARTOON

D)

F)

ILUSTRACARTOON

E)

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

C)

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). EF01GE04

ILUSTRACARTOON

AGORA, CONTORNE COM LÁPIS VERMELHO AS AÇÕES QUE NÃO SÃO ADEQUADAS PARA MANTER O AMBIENTE DE SUA MORADIA AGRADÁVEL. O aluno deverá circular de vermelho os itens A, D e F. A) B)

ILUSTRACARTOON

2

• Identificar as regras de convívio para cada lugar e sua importância. • Apresentar os direitos das crianças e dos adolescentes. Nesta seção, é possível trabalhar a habilidade E F 0 1 G E 0 4 e o tema contemporâneo Vida familiar e social. É um momento para discutir coletivamente com os alunos sobre regras de convívio no espaço familiar e sua importância. VIDA FAMILIAR E SOCIAL

53

Anotações

53


Atividades preparatórias

ESTAMOS SEMPRE APRENDENDO

Relembre com os alunos certas regras de convívio na sala de aula e em outros ambientes. Se julgar conveniente, inicie uma conversa sobre a importância de respeitar as regras nos espaços fora do ambiente escolar (lembrando que o espaço da moradia foi estudado anteriormente). A seção trabalha as habilidades E F 0 1 G E 0 4 e EF01GE09 .

A dinâmica proposta nas atividades servirá para trabalhar com os alunos como cada pessoa percebe o lugar de maneira diferente, pois os desenhos serão diferentes, ressaltando a importância de respeitarmos o ponto de vista e as opiniões dos outros. Oriente os alunos sobre cada objeto a ser desenhado, como lousa, carteira, cesto de lixo etc., destacando em que parte da sala cada um está localizado. Ao fazer a leitura das fotografias e da legenda textual, enfatize aos alunos a importância dos familiares no processo de aprendizagem, orientando-os a buscar a ajuda deles sempre que necessário ao realizar as tarefas de casa. PNA

54

FIZKES/SHUTTERSTOCK

Mais uma vez, deixe evidente que a escola também é um espaço de brincar e de socializar, permitindo que os alunos apresentem brincadeiras que gostariam de realizar e, se possível, inserindo-as nos trabalhos. Indique que a moradia também é um lugar onde os alunos devem estudar e, caso tenham alguma dificuldade em realizar as tarefas, podem solicitar ajuda dos familiares.

GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS

Desenvolvimento Pedagógico

ESTUDAR É UMA ATIVIDADE QUE FAZEMOS NA ESCOLA. MAS NÃO É SOMENTE ISSO. NELA, TAMBÉM PODEMOS BRINCAR, FAZER AMIGOS E LANCHAR. CADA ATIVIDADE TEM UM MOMENTO CERTO PARA ACONTECER. POR ISSO, DEVEMOS RESPEITAR AS REGRAS DESSE ESPAÇO. NA HORA DE ESTUDAR, DEVEMOS PARTICIPAR DA AULA E COLABORAR COM O TRABALHO DOS COLEGAS E DO PROFESSOR. NA HORA DE LANCHAR, É IMPORTANTE SENTAR-SE À MESA, COMER DEVAGAR E MASTIGAR BEM O ALIMENTO. NO MOMENTO DE BRINCAR, PODEMOS APROVEITAR PARA CONVERSAR COM OS AMIGOS E NOS DIVERTIR.

ALÉM DA ESCOLA, NOSSA MORARIA TAMBÉM É UM LUGAR ONDE PODEMOS ESTUDAR. É NELA QUE REALIZAMOS AS TAREFAS DE CASA, SOLICITADAS PELOS PROFESSORES NA ESCOLA. SEMPRE QUE TIVER UMA DÚVIDA NAS TAREFAS, VOCÊ PODE PEDIR AJUDA A UM FAMILIAR. ELES SÃO PESSOAS MUITO IMPORTANTES EM SEU APRENDIZADO. 1 FAÇAM UM DESENHO DE SEU LUGAR DE ESTUDAR NA ESCOLA. PODE SER A SALA

DE AULA OU A SALA DE LEITURA, POR EXEMPLO. O PROFESSOR VAI ENTREGAR UMA FOLHA DE PAPEL SULFITE PARA ESSE TRABALHO. PARA FAZER O DESENHO, SIGAM AS ORIENTAÇÕES DELE.

Atividade com desenho. Peça a cada grupo que mostre aos demais grupos o desenho realizado.

2 COMPAREM SEUS DESENHOS COM OS DESENHOS DOS COLEGAS. ELES FICARAM

PARECIDOS OU DIFERENTES?

Resposta pessoal.

54

Habilidades Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE04


Converse com os alunos sobre a importância de brincar sempre em espaços seguros, enfatizando que as ruas, onde circulam carros, ônibus e caminhões, não são seguras para a realização dessas atividades.

LUGAR DE BRINCAR HÁ DIFERENTES LUGARES PARA BRINCAR. O PARQUE É UM DELES. ALÉM DE SER UM LUGAR ADEQUADO PARA ESSA ATIVIDADE, ESTAMOS EM CONTATO COM OUTRAS PESSOAS E COM A NATUREZA. VEJA O PARQUE REPRESENTADO A SEGUIR.

ILUSTRACARTOON

EDUCAÇÃO FÍSICA

É possível retomar o diálogo sobre brincadeiEDUCAÇÃO FÍSICA ras, mostrando as diferenças e as semelhanças entre as antigas e as atuais, salientando a importância de brincar ao ar livre e de praticar atividades físicas. Essa proposta tem caráter interdisciplinar com Educação Física. Se possível, leve os alunos para o pátio ou o jardim da escola, a fim de realizar alguma brincadeira que esteja indicada na ilustração da página e que eles ainda não conheçam.

1. Resposta pessoal. As brincadeiras que aparecem são: queimada, gira-gira, pular corda, esconde-esconde, pega-pega, cabo de força, bambolê, roda, bolinha de gude e corrida de saco. Os nomes das brincadeiras podem variar de uma região para a outra. 1 DAS BRINCADEIRAS QUE APARECEM NA ILUSTRAÇÃO, QUAIS VOCÊ CONHECE? INDIQUE 2. Respostas pessoais. Os alunos podem mencionar atividades como passear com a O NOME DELAS. família, fazer piqueniques, descansar, tomar sol, ler um livro etc. 2 HÁ UM PARQUE COM BRINQUEDOS, COMO O GIRA-GIRA, PERTO DE ONDE VOCÊ VIVE?

SE SIM, VOCÊ COSTUMA FAZER OUTRAS COISAS NO PARQUE ALÉM DE BRINCAR? 3 HÁ ALGO QUE VOCÊ APRENDE ENQUANTO BRINCA? SE SIM, O QUÊ? Respostas pessoais. Os alunos podem mencionar o respeito às regras, a descoberta de novas brincadeiras, novas habilidades etc.

Comente que os parques também são locais de contemplação e de descanso. Neles, as pessoas se reúnem para realizar diversas atividades, além das esportivas.

Habilidade Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. EF01GE03

55

Conexão com a base De acordo com a competência específica 1 de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental, presente na BNCC, é necessário: “Reconhecer a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural”. Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. p. 309. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 23 out. 2017.

55


Tome como exemplo a limpeza das carteiras na sala de aula, pois trata-se de um espaço que é ocupado por alunos de outros períodos.

CUIDANDO DOS LUGARES OS PARQUES SÃO LUGARES ONDE HÁ MUITA ÁREA VERDE. ESSES ESPAÇOS DEVEM SER CONSERVADOS, GARANTINDO A SOBREVIVÊNCIA DE TODOS OS SERES VIVOS QUE ALI VIVEM E DELES DEPENDEM. OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR. EM SUA OPINIÃO, AS PESSOAS ESTÃO CUIDANDO DO PARQUE E DA NATUREZA? ILUSTRACARTOON

Converse sobre a importância de conservar o lugar em que vivem, mostrando que esses cuidados são deveres de todos os cidadãos.

Informe aos alunos que é preciso valorizar os profissionais que limpam as carteiras da escola e que é importante que elas permaneçam nesse estado para que os próximos alunos as encontrem em condições adequadas de uso.

Vermelho

Verde

Verde

Trabalhe a habilidade ao ressaltar que lugares públicos, como parques, ruas, calçadas e museus, também precisam ser preservados, pois pertencem a todos os cidadãos e, portanto, todos têm o direito de usufruir desses lugares. EF01GE03

Verde

Vermelho

Verde

Vermelho

Habilidade Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. EF01GE03

1 CONTORNE COM LÁPIS VERMELHO AS AÇÕES QUE NÃO COLABORAM COM A

CONSERVAÇÃO DO PARQUE. 2 CONTORNE COM LÁPIS VERDE AS AÇÕES QUE COLABORAM COM A CONSERVAÇÃO

DO PARQUE. 56

Para ampliar – sugestão para o professor LAYRARGUES, Philippe P. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. Portal de Educação Ambiental, 25 jun. 2019. Disponível em: www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/o-cinismo-na-reciclagem. Acesso em: 28 fev. 2021. Critica a questão da reciclagem quando aponta apenas a mudança de comportamento em relação ao lixo. GUZ, Valéria. Coleta seletiva de lixo: saiba o que é, definição da palavra e links relacionados. Centro de Tecnologia Mineral (Cetem). Disponível em: www.cetem.gov.br/images/sustentavel/sustentabilidade/pdf/Coleta_seletiva/ Coleta_Seletiva_de_Lixo-definicao_saiba_o_que_e_Coleta_Seletiva_foto_reciclagem.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. 56


CONVIVER E CUIDAR

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE VIDA FAMILIAR E SOCIAL

O tema relacionado aos cuiVIDA dados com o FAMILIAR E SOCIAL meio ambiente não está apenas associado ao descarte adequado de materiais, mas também aos hábitos de consumo e à utilização consciente dos recursos naturais. PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PARA MANTER UM AMBIENTE SAUDÁVEL, PRECISAMOS TER ALGUNS CUIDADOS COM O NOSSO LIXO. UMA DAS FORMAS DE PRESERVAR A NATUREZA E OS RECURSOS NATURAIS É CUIDAR CORRETAMENTE DO DESCARTE DOS MATERIAIS QUE NÃO UTILIZAMOS MAIS, COLABORANDO COM OS PROFISSIONAIS DA LIMPEZA NAS CIDADES, DESCARTAR: DESFAZER-SE DE MOSTRADOS NA FOTOGRAFIA A SEGUIR. ALGUMA COISA.

FELIPECBIT/SHUTTERSTOCK

Ele promove uma postura reflexiva e crítica objetivando uma mudança comportamental. Nesse sentido, a obra abordará os diferentes elementos desse quadro em momentos oportunos, mais adiante.

Habilidades

CIÊNCIAS

E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

THOMAZ VITA NETO/PULSAR IMAGENS

OBSERVE AS CORES DAS LIXEIRAS DE COLETA SELETIVA. VOCÊ PERCEBEU QUE CADA COR É DESTINADA A UM TIPO DE LIXO? A LIXEIRA VERDE É PARA O DESCARTE DE VIDROS; A AZUL, PARA PAPEL; A AMARELA,PARA METAL; A VERMELHA,PARA PLÁSTICO; E A CINZA, PARA NÃO RECICLÁVEIS OU ORGÂNICOS. ISSO AJUDA A MANTER NOSSOS AMBIENTES DE CONVÍVIO LIMPOS E A REDUZIR O USO DOS RECURSOS RETIRADOS DA NATUREZA. A RECICLAGEM DE PAPEL, POR EXEMPLO, REDUZ O CORTE DE ÁRVORES. CESTOS DE LIXO PARA A COLETA SELETIVA.

E F 0 1 G E 0 3 Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. E F 0 1 G E 0 4 Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

57

UNICEF. A convenção sobre os direitos da criança. Disponível em: www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/ convencao_direitos_crianca2004.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. Produzido pela Unicef, esse documento descreve os direitos das crianças. INSTITUTO GEA – Ética e Meio Ambiente. Coleta seletiva nas escolas: passo a passo. 2008. Disponível em: https://institutogea.org.br/wp-content/uploads/2020/08/1398781337Cartilhaescolas.zip. Acesso em: 28 fev. 2021. Além de definir o que pode ser reciclado, esse pequeno manual lista dez passos para implantar a coleta seletiva nas escolas de maneira efetiva.

57


Converse com os alunos sobre o descarte correto de lixo, se possível com exemplos do cotidiano escolar, explicando o que é a reciclagem de lixo.

1 ANALISE AS SITUAÇÕES REPRESENTADAS NAS IMAGENS A SEGUIR E VERIFIQUE QUAL

MATERIAL CADA PERSONAGEM ESTÁ DESCARTANDO. DEPOIS: • PINTE O LATÃO COM A COR QUE SE DESTINA A CADA TIPO DE LIXO. • NO QUADRO D, DESENHE UMA ATITUDE QUE VOCÊ CONSIDERA ADEQUADA PARA O DESCARTE DO LIXO.

Desenvolvimento Pedagógico

A)

B)

Certifique-se de que os alunos compreenderam os materiais destinados a cada tipo de lixo antes de solicitar que realizem a atividade.

ILUSTRACARTOON

Enfatize que a prática da reciclagem deve ser um hábito dentro e fora de casa para contribuir com o meio ambiente. Se julgar pertinente, é possível fazer a separação do lixo em sala de aula, com lixos destinados a cada tipo de material, incorporando os conhecimentos adquiridos à prática diária.

Azul

C)

ILUSTRACARTOON

É possível corrigir a atividade coletivamente.

Verde

D)

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.

ILUSTRACARTOON

EF01GE01

EF01GE03

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Cinza 58

EF01GE04

58

Anotações

Produção artistica pessoal.


Jornada do saber Ressalte aos alunos que todas as crianças têm os mesmos direitos, independentemente de sua cor de pele, de sua religião, de seu sexo ou de seu lugar de nascimento.

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

JORNADA DO SABER

DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

DIREITOS DAS CRIANÇAS VOCÊ SABIA QUE AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS? ESTUDAR, BRINCAR, TER UMA FAMÍLIA E TER PROTEÇÃO SÃO DIREITOS DE TODAS AS CRIANÇAS. AS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA TAMBÉM TÊM DIREITOS A CUIDADOS ESPECIAIS. CONHEÇA MAIS ALGUNS DIREITOS DAS CRIANÇAS. • DIREITO À ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

Converse com os alunos sobre a atenção especial que deve ser dada às crianças e às pessoas com deficiência. GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

• DIREITO À ASSISTÊNCIA MÉDICA.

Comente com eles a respeito de outros tipos de deficiência, explicando a importância de espaços e de instrumentos acessíveis, a fim de que todos tenham os mesmos direitos.

1. QUE OUTROS DIREITOS VOCÊS ACHAM QUE PODEM SER INCLUÍDOS NESSA LISTA? CONVERSE COM OS COLEGAS E COM O PROFESSOR SOBRE ISSO. 2. DESENHE UM DIREITO DA CRIANÇA NO QUADRO A SEGUIR.

Se possível, apresente imagens de sinalização e de instrumentos para pessoas com deficiência visual em diferentes espaços, como semáforos de pedestres com sinalização por som, pisos táteis, botões táteis em elevadores, entre outros.

Resposta pessoal.

Resposta pessoal.

59

De acordo com A convenção sobre os direitos da criança, da Unicef, de 1989: “A criança deficiente tem direito a cuidados especiais, educação e formação adequados que lhe permitam ter uma vida plena e decente, em condições de dignidade, e atingir o maior grau de autonomia e integração social possível” (2004, p. 16).

Habilidades Anotações

Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE07 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE01

59


Atividades Para a atividade 1, deixe que os alunos discutam sobre os lugares adequados para a realização das atividades listadas no quadro. Na maioria das vezes, os hábitos variam de uma família para outra, mas é importante mostrar que há lugares adequados para cada ação, além de certos períodos ou horários. Essa proposta contempla a habilidade E F 0 1 G E 0 4 .

ATIVIDADES HÁ VÁRIOS LUGARES DIFERENTES QUE PODEM SERVIR PARA BRINCAR, ESTUDAR E PASSEAR. É IMPORTANTE CUIDAR DE TODOS ELES. 1 CONVERSE COM OS COLEGAS E DISCUTAM QUAIS SÃO OS LUGARES ADEQUADOS PARA

REALIZAR AS AÇÕES INDICADAS A SEGUIR. Respostas pessoais. Verifique se os alunos fizeram as indicações corretamente.

BRINCAR

COMER

Para sistematizar, você pode construir uma lista na lousa, que servirá de apoio para os alunos escreverem a própria lista. Na atividade 2, é possível retomar a importância dos direitos das crianças junto ao registro dos locais de vivência, trabalhando diferentes habilidades da BNCC, sobretudo a EF01GE01 e a EF01GE08 .

ESTUDAR

AS CRIANÇAS TÊM DIREITO A BRINCAR, A ESTUDAR E A TER UMA FAMÍLIA E PROTEÇÃO. 2 NOS QUADROS A SEGUIR, FAÇA UM DESENHO DOS LOCAIS ONDE AS CRIANÇAS TÊM SEUS DIREITOS ATENDIDOS. Produção artística pessoal. Verifique se os alunos fizeram uma representação de acordo com o que está sendo solicitado.

EDUCAÇÃO

MORADIA

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). EF01GE04

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

3 NO CADERNO, ESCREVA AO MENOS UMA REGRA COMUM DESTES LOCAIS. Os alunos podem indicar regras sobre a escola e moradias, como organização, limpeza, descarte de lixo etc. 60

EF01GE08

Conexão com a base Para os anos iniciais do Ensino Fundamental 1, a BNCC indica: Nesse período, o desenvolvimento da capacidade de observação e de compreensão dos componentes da paisagem contribui para a articulação do espaço vivido com o tempo vivido. O vivido é aqui considerado como espaço biográfico, que se relaciona com as experiências dos alunos em seus lugares de vivência. Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. p. 355. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_ versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

60


Atividade preparatória Converse com os alunos e faça uma lista na lousa com o nome de profissionais mulheres que conhecem (e suas funções), preparando-os para os trabalho destas páginas.

VAMOS EXPERIMENTAR PROFISSIONAIS MULHERES QUALQUER PROFISSÃO PODE SER EXERCIDA TANTO POR HOMENS QUANTO POR MULHERES. EM TODO O MUNDO, HÁ UM NÚMERO CADA VEZ MAIOR DE MULHERES SE DESTACANDO EM SUAS PROFISSÕES E INSPIRANDO OUTRAS MULHERES A SEGUIR CAMINHOS OU PROFISSÕES PARECIDAS. A SEGUIR, VEJA ALGUNS EXEMPLOS.

COLEÇÃO PARTICULAR

ROBIN MARCHANT/GETTY IMAGES/AFP

SÉRGIO LIMA/FOLHAPRESS

A BRASILEIRA ZILDA ARNS NEUMANN FOI MÉDICA E LUTOU CONTRA A POBREZA EM DIFERENTES LOCAIS DO MUNDO. ELA AJUDOU A SALVAR UM GRANDE NÚMERO DE PESSOAS DA FOME.

Vamos experimentar Aproveite a atividade para retomar o conteúdo da Unidade. Essa proposta visa evidenciar a participação da mulher na construção da sociedade, destacando a brasileira Zilda Arns (numa proposta de valorização do povo brasileiro), sua importância no mercado de trabalho, além de estimular a identificação de profissionais existentes nos espaços de vivência, trabalhando a habilidade E F 0 1 G E 0 7 . Também trabalha a interdisciplinaridade com Linguagens, envolvendo Língua Portuguesa e Arte.

A ESTADUNIDENSE LOUISE ELISABETH GLÜCK É ESCRITORA E GANHOU O PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA, UM DOS MAIS IMPORTANTES DO MUNDO, PELO CONJUNTO DE SUA OBRA POÉTICA.

A BRASILEIRA MARIA AUXILIADORA DA SILVA FOI UMA PINTORA QUE SE DESTACOU POR REPRESENTAR CENAS COTIDIANAS DOS AFRODESCENDENTES DE MINAS GERAIS.

Habilidade Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE07

61

Para ampliar Para Milton Santos: Quando trabalho com o mundo, utilizo todas as suas variáveis em um momento dado. Mas nenhum lugar pode acolher nem todas nem as mesmas variáveis, nem os mesmos elementos nem as mesmas combinações. Por isso, cada lugar é singular, e uma situação não é semelhante a qualquer outra. Cada lugar combina de maneira particular variáveis que podem, muitas vezes, ser comuns a vários lugares. Fonte: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teórico e metodológico da Geografia. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 2004. p. 64.

61


PNA A atividade permite a integração familiar, possibilitando que a criança realize a atividade inspirada no contexto familiar.

1. QUE TAL SE INSPIRAR NESSAS MULHERES E PRODUZIR UMA PINTURA, ASSIM COMO FAZIA A PINTORA MARIA AUXILIADORA? PODE SER INSPIRADO, POR EXEMPLO, EM UMA PROFISSIONAL QUE VOCÊ CONHEÇA OU ALGUMA MULHER DE SUA FAMÍLIA. Produção artística pessoal.

A B C

Se houver pouco tempo para a realização das atividades em sala de aula, é possível pedir aos alunos que façam como tarefa de casa, indicando um dia para a apresentação dos alunos aos colegas.

2. DEPOIS DE REALIZAR A SUA PRODUÇÃO ARTÍSTICA, EM SEU CADERNO, ESCREVA UM TEXTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PROFISSÃO DELA, INSPIRADO EM LOUISE GLÜCK, A ESCRITORA QUE VOCÊ CONHECEU. Atividade com produção textual. 62

Anotações

62


Para encerrar... PARA ENCERRAR...

P N A

1. VOCÊ JÁ SABE QUE É POSSÍVEL BRINCAR E APRENDER AO MESMO TEMPO. QUE TAL FAZER UMA ATIVIDADE SOBRE OS OBJETOS EM CADA UM DOS CÔMODOS DE SUA CASA? PARA ISSO, UTILIZEM UM DADO COMO ESSE DA FOTO AO LADO. VOCÊ JÁ JOGOU ALGO USANDO DADOS? SE SIM, QUAL ERA O NOME DO JOGO?

3DALIA/SHUTTERSTOCK

1 2 3

NESSA BRINCADEIRA, O DADO SERÁ USADO PARA ALGO UM POUCO DIFERENTE. VEJA:

Na atividade 1 são trabalhadas diferentes habilidades da BNCC, como E F 0 1 G E 0 1 e E F 0 1 G E 0 2 , além do estímulo ao trabalho com números, atribuindo significados aos números baixos, representados pela indicação no dado.

Habilidades EF01GE01 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

NÚMERO 1 – DIREITA NÚMERO 2 – ESQUERDA NÚMERO 3 – EM CIMA

Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

NÚMERO 4 – EM BAIXO

EF01GE02

NÚMERO 5 – FRENTE NÚMERO 6 – ATRÁS AGORA, LEIAM AS REGRAS DO JOGO.

A atividade proposta destaca aspectos da Numeracia Familiar, uma vez que solicita a realização de operações matemáticas básicas em ambiente doméstico. PNA

• ESCOLHAM UM CÔMODO DA MORADIA. TODOS DEVEM SE SENTAR EM ALGUM LOCAL, E EM QUALQUER POSIÇÃO. • O PRIMEIRO A JOGAR O DADO DEVE DIZER O NOME DE ALGUM OBJETO OU PESSOA QUE ESTEJA NA DIREÇÃO QUE SAIR NO DADO. POR EXEMPLO: SE SAIR O NÚMERO 1, A PESSOA DEVE OLHAR PARA O LADO DIREITO DELA E DIZER O QUE HÁ ALI, COMO UM MÓVEL, E DESCREVÊ-LO. SE SAIR O NÚMERO 4, POR EXEMPLO, A PESSOA DEVE DIZER O QUE HÁ EMBAIXO DELA, COMO: PISO DE MADEIRA MARROM ESCURO. • CADA PESSOA JOGA O DADO UMA VEZ E PASSA A VEZ PARA OUTRO JOGADOR. O OBJETIVO É TREINAR BASTANTE E PRESTAR ATENÇÃO PARA NÃO ERRAR AS DIREÇÕES. • O JOGO PODE RECOMEÇAR EM OUTRO CÔMODO OU EM OUTRO AMBIENTE DA ESCOLA. 63

Anotações

63


VAMOS LÁ! 1. NO QUADRO A SEGUIR, AVALIE SEU APRENDIZADO.

APRENDI

2. INDIQUE TAMBÉM SUA PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES.

SIM

NÃO

REALIZEI AS ATIVIDADES INDICADAS PELOS PROFESSORES? TODAS

APENAS ALGUMAS

3. FIZ AS TAREFAS SOLICITADAS PARA CASA?

As atividades 2 e 3, trabalham com a habilidade E F 0 1 G E 0 4 .

TODAS

As atividade 4 e 5, trabalham com todas as habilidades previstas no Capítulo.

Respostas pessoais.

APENAS ALGUMAS

4. HÁ ALGUM TEMA ABORDADO ATÉ AQUI QUE VOCÊ AINDA TENHA DÚVIDAS? CONVERSE COM OS COLEGAS E PROFESSORES SOBRE ESSAS DÚVIDAS. 64

A atividade 7, trabalha com a habilidade E F 0 1 G E 0 1 .

Anotações

64

Respostas pessoais.

CONTINUO TRATANDO OS PROFESSORES E COLEGAS COM RESPEITO?

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 1 , EF01GE04 e EF01GE07 .

É importante que os alunos tenham ampliado os objetivos trabalhados na Unidade 1 e atingido os objetivos propostos nesta Unidade.

AINDA TENHO DÚVIDAS

NÃO APRENDI

LEMBREI DOS DIFERENTES LUGARES QUE FREQUENTO? CONHECI MELHOR MINHA MORADIA? SEI RECONHECER OS PROFISSIONAIS DO LUGAR EM QUE VIVO? APRENDI A CUIDAR MELHOR DOS LUGARES EM QUE VIVO? APRENDI SOBRE OS DIREITOS DAS CRIANÇAS?

Avalie se os alunos possuem dúvidas em relação aos conteúdos apresentados, dando especial atenção à questão dos direitos das crianças, retomando, se considerar necessário, essa parte da Unidade. Por meio de uma conversa final, é possível avaliar outras dúvidas que os alunos tenham ou questões levantadas por eles, se possível elencando com outros conteúdos e aprendizados, trabalhados na unidade anterior.

A atividade 6, trabalha com a habilidades E F 0 1 G E 0 6 .

Respostas pessoais. ILUSTRACARTOON

Nesta Unidade, trabalhamos, entre outros temas e conteúdos, o conceito de lugar, a apresentação de lugares e suas respectivas atividades, os cômodos das moradias, os profissionais envolvidos na construção de moradias e outros que são importantes à sociedade, os cuidados com os diferentes lugares, os direitos das crianças e as mulheres que se destacaram em suas profissões.


Conforme indicado na Unidade 1, solicite a alguns alunos que apresentem seus desenhos, explicando o que aprenderam. Certifique-se de que todos façam as apresentações. Ao final do ano, cada um dos alunos deverá ter compartilhado, ao menos uma vez, o que aprendeu.

5. FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE TER APRENDIDO NESTA UNIDADE. Produção artística pessoal.

6. ESCREVA, COMO VOCÊ SOUBER, O NOME DE ALGUM OBJETO QUE PODE SER FEITO DE MADEIRA. Produção artística pessoal. A atividade permite retomar os materiais que compõem objetos e moradias feitos a partir da madeira.

7. FAÇA UM DESENHO DE UM LUGAR QUE VOCÊ PODE ESTUDAR. Produção artística pessoal. A atividade permite retomar questões relacionadas aos lugares e suas funções. Estudar pode ser realizada em diferentes espaços, como a escola, a moradia (e seus cômodos), a biblioteca etc.

65

Anotações

65


Sobre esta Unidade

3

UNIDADE

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

A ESCOLA

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). EF01GE04

E F 0 1 G E 0 6 Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE07

E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · O ESPAÇO ESCOLAR, SUAS CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES · TRAJETOS E PONTOS DE REFERÊNCIA · OS PROFISSIONAiS QUE TRABALHAM NA ESCOLA E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM BOM FUNCIONAMENTO

Competências específicas de Geografia Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas. 4

Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e 5

66

informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza. 6

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 7

Objetivos • Observar as características das diferentes escolas. • Exercitar a habilidade de representação de diferentes trajetos e pontos de referência.


ILUSTRACARTOON

Para começar... Na Unidade, vamos trabalhar com os diferentes tipos de escola, dando ênfase para o caminho até a escola, utilizando os principais pontos de referência.

HERJUA/SHUTTERSTOCK

No Capítulo 6, vamos tratar das regras de convívio na escola e dos profissionais que trabalham nesse ambiente. Questione os alunos sobre as perguntas iniciais, destacando os trajetos realizados pelas pessoas para se deslocar, preparando-os para as questões da página seguinte. As regras de convivência serão retomadas e novos acordos podem ser estabelecidos. É possível comparar as regras predominantes na escola com as regras da casa dos alunos.

PARA COMEÇAR...

Respostas pessoais.

1. VOCÊ JÁ ESTEVE EM UM LABIRINTO SEM SABER DIREITO QUE CAMINHO SEGUIR, COMO ESSE DA IMAGEM? 2. DE QUE MODO VOCÊ VAI ATÉ A SUA ESCOLA? QUE CAMINHO VOCÊ FAZ?

As regras variam de acordo com cada escola. Apesar disso, algumas delas são bastante comuns, como horário de realizar determinadas atividades, não correr nas escadas nem nos corredores, respeitar a fala dos colegas, entre outras. Ao final da Unidade, vamos trabalhar a construção de mapas mentais pelos alunos, tomando como base o trajeto entre a moradia deles e a escola em que estudam.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Previsão de aula

Abertura de Unidade sobre os caminhos dos alunos até a escola

1 aula

Capítulo 5 A minha escola

Partes e sinalização na escola, diferentes de tipos de escola, trajetos e referências

9 aulas

Capítulo 6 O dia a dia na escola

Regras de convivência os diversos profissionais que trabalham na escola

8 aulas

Avaliação formativa

2 aulas

Unidade 3 A escola

Vamos lá!

Total de aulas

20 aulas

67


5

CAPÍTULO

A MINHA ESCOLA

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA SUA ESCOLA? 1 MARQUE COM UM X O QUE VOCÊ ACHA DE CADA CARACTERÍSTICA DA SUA ESCOLA. Respostas pessoais.

E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

ILUSTRACARTOON ILUSTRACARTOON

C) MANUTENÇÃO DOS MÓVEIS ILUSTRACARTOON

Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção EF01GE06

B) LIMPEZA DA ESCOLA

D) BRINQUEDOS DO PÁTIO ILUSTRACARTOON

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). EF01GE04

A) TAMANHO DA ESCOLA

RUIM

E) CONSERVAÇÃO DOS BANHEIROS ILUSTRACARTOON

Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

RAZOÁVEL ILUSTRACARTOON

BOM

Habilidades

ILUSTRACARTOON

Incentive os alunos a refletir sobre a escola e suas características. Caso demonstrem insatisfação com o ambiente escolar, primeiro questione-os sobre o que podem fazer para melhorar os aspectos negativos.

ILUSTRACARTOON

Sobre este Capítulo

EF01GE09

Objetivos • Analisar semelhanças e diferenças entre as escolas. • Distinguir os pontos de referência em um trajeto.

68

2 EM SUA OPINIÃO, O QUE TODA A ESCOLA DEVERIA TER? POR QUÊ? Respostas pessoais. Professor, promova uma conversa em sala de aula, buscando descobrir a visão dos alunos sobre a escola. Sempre que possível, demonstre que melhorias e manutenção do espaço são possíveis com a participação de todos. Oralmente, indique necessidades comuns a todas as escolas e a valorização atribuída a 68 esses elementos pelos alunos

Atividade sugerida Proponha uma atividade que estimule a aproximação dos alunos com o espaço escolar, produzindo, por exemplo, cartazes com desenhos sobre o que gostam na escola para serem afixados nas paredes da sala de aula. Desse modo, é possível intensificar a relação com o espaço geográfico, por esta ser considerada, também, uma relação afetiva. A atividade sugerida desenvolve aspectos da habilidade E F 0 1 G E 0 1 .


MATERIAIS USADOS NA CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

1 OBSERVE A FOTOGRAFIA DE UMA ESCOLA E, DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE.

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL TENENTE AVIADOR GUSTAVO KLUG, NO JARDIM PETRÓPOLIS, PIRASSUNUNGA (SP), 2019.

A. CIRCULE DE VERMELHO OS MATERIAIS USADOS NA CONSTRUÇÃO DAS PAREDES DA ESCOLA.

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

B. CIRCULE DE VERDE OS MATERIAIS QUE PODEM SER USADOS NA FABRICAÇÃO DE PORTAS E JANELAS.

Vermelho.

CIMENTO

Vermelho.

Verde.

TIJOLO

Após o trabalho de sensibilização na abertura do Capítulo, converse com os alunos sobre os materiais utilizados na construção das escola, indicando a própria escolas como exemplo. Destaque que alguns materiais, como a madeira, podem servir tanto para construir moradias como para construir móveis. Apresente os materiais aos alunos e ajude-os a responder à atividade 2, se necessário, indicando que observem detalhes do espaço escolar.

Habilidades Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. EF01GE06

E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

MADEIRA

2 QUE OUTRAS PARTES DA ESCOLA PODEM SER FEITAS COM CIMENTO? Pisos, muros, quadra etc.

3 ALGUNS DESSES MATERIAIS SÃO USADOS PARA CONSTRUIR OS MÓVEIS TAMBÉM?

QUAIS? Os alunos poderão indicar móveis escolares, como mesas, cadeiras, estantes etc.

69

Anotações

69


Solicite aos alunos que descrevam os diferentes espaços escolares retratados nas imagens da página.

HÁ DIFERENTES TIPOS DE ESCOLA. VEJA ALGUMAS NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR. CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

Esse trabalho de percepção auxilia no desenvolvimento da capacidade de leitura de diferentes paisagens, associando elementos semelhantes e comparando elementos diferentes.

OUTRAS ESCOLAS

Habilidades E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

ESCOLA INDÍGENA EM JORDÃO, NO ESTADO DO ACRE, 2016.

E F 0 1 G E 0 6 Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção

MUNIQUE BASSOLI/PULSAR IMAGENS

ESCOLA RURAL EM SÃO SEBASTIÃO DO ANTA, NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2015.

ESCOLA URBANA EM TREZE TÍLIAS, NO ESTADO DE SANTA CATARINA, 2017. 70

Anotações

70


Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO JOGO DO BARBANTE ORGANIZEM-SE EM UM CÍRCULO NO MEIO DA SALA DE AULA. O PROFESSOR VAI DAR UM ROLO DE BARBANTE PARA UM DOS ALUNOS. ESSE ALUNO DEVE DIZER DO QUE MAIS GOSTA NA ESCOLA E PASSAR O ROLO PARA OUTRO ALUNO, SEGURANDO A PONTA. O PRÓXIMO DEVE FAZER A MESMA COISA. REPITAM ESSE PROCESSO ATÉ CHEGAR AO ÚLTIMO ALUNO. DEPOIS QUE TODOS TIVEREM PARTICIPADO, FAÇAM UMA PAUSA E PRESTEM ATENÇÃO AOS FIOS DO BARBANTE. PERCEBAM QUE A ESCOLA É UM LUGAR DE CONVIVÊNCIA DE MUITAS PESSOAS E TODOS ESTÃO LIGADOS POR ALGUM MOTIVO.

Oriente a turma na execução da brincadeira. Anote na lousa o que cada aluno mencionou sobre o que mais gosta da escola em que estuda e a palavra que define o sentimento deles por esse lugar. Peça aos alunos que justifiquem suas escolhas e, ao final, demonstre, por meio dos fios entrelaçados, que eles estão todos interligados na escola por sentimentos bons, de pertencimento e de satisfação.

Habilidade E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

1. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O QUE ACHAM DA SUA ESCOLA. QUAL É O SENTIMENTO EM COMUM SOBRE ELA? 2. FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE SEU SENTIMENTO PELA ESCOLA. Produção artística pessoal.

71

Anotações

71


Explore as imagens reforçando o que é ponto de referência. Depois, esclareça aos alunos quais pontos de referência existem no trajeto deles até a escola e pergunte se eles se recordam de alguns pontos de referência no caminho que fazem até a escola.

OS TRAJETOS PARA NOS DESLOCAR DE CASA ATÉ A ESCOLA, PERCORREMOS UM TRAJETO. PASSAMOS POR COMÉRCIOS, PRÉDIOS, PRAÇAS, AVENIDAS, PONTES, TÚNEIS ETC. ESSES SÃO OS PONTOS DE REFERÊNCIA. OBSERVE OS PONTOS DE REFERÊNCIA DE LIA PARA IR DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA EM QUE ESTUDA.

Isso vai prepará-los para a atividade da página seguinte. Esse tópico trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 8 e E F 0 1 G E 0 9 .

Habilidades Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

ILUSTRACARTOON

EF01GE08

EF01GE09

ILUSTRACARTOON

AGORA, VEJA OS PONTOS DE REFERÊNCIA DA CASA DE PEDRO ATÉ A BIBLIOTECA.

OS PONTOS DE REFERÊNCIA NOS AJUDAM A CHEGAR A UM LUGAR! 72

Atividade sugerida Faça uma atividade oral com os alunos, perguntando como eles explicariam a um aluno novo como se chega em determinados espaços na escola, questionando sobre os pontos de referência que utilizariam. A atividade proposta desenvolve aspectos das habilidades E F 0 1 G E 0 8 e E F 0 1 G E 0 9 .

72


Converse com os alunos sobre outros pontos de referência que não estejam indicados nas ilustrações.

PONTOS DE REFERÊNCIA

HORTA

ILUSTRACARTOON

PONTE

BIBLIOTECA

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

POMAR

ILUSTRACARTOON

FARMÁCIA

ILUSTRACARTOON

ÁRVORE

ILUSTRACARTOON

1 MARQUE COM UM X OS PONTOS DE REFERÊNCIA QUE VOCÊ USA PARA CHEGAR ATÉ A ESCOLA. Respostas pessoais.

Se julgar pertinente, aborde os pontos de referência utilizados pelos deficientes visuais, que se orientam por meio de sons, do auxílio de bengala e de outros meios, como odores, ou dos pés, ao tocar em pisos diferentes, como calçadas, pedregulhos, rua de terra ou asfaltada, pisos lisos, grama, entre outros.

MERCADO

ILUSTRACARTOON ILUSTRACARTOON

BORRACHARIA

FÁBRICA

ILUSTRACARTOON

PRÉDIO

ILUSTRACARTOON

BANCA DE JORNAL

MUSEU

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

PADARIA

LOJA DE ROUPAS

Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. EF01GE09

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Habilidades

2 EXISTEM OUTROS PONTOS DE REFERÊNCIA QUE VOCÊ USA PARA IR DA SUA CASA ATÉ

A ESCOLA, MAS QUE NÃO ESTÃO NESSA LISTA? SE SIM, REGISTRE UM DELES. Respostas pessoais. 73

Para ampliar – sugestão para o professor MOTA, Maria Glória Batista da (org.). Orientação e mobilidade: conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. Brasília: MEC/Seesp, 2003. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ori_mobi.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. Com esse livro, você pode desenvolver as habilidades de orientação e de mobilidade com alunos com deficiência visual, além de Indicar como se dá a formação de conceitos espaciais, ambientais, topográficos, de medidas, de texturas e de temperatura e propor atividades para o desenvolvimento desses conceitos.

73


Geografia no dia a dia As propostas dessas páginas visam estimular o desenvolvimento de diferentes processos de compreensão da leitura nos alunos, como a localização e a interpretação de informações, além de diferentes formas de análise sobre o tema.

GEOGRAFIA NO DIA A DIA

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O DESLOCAMENTO ATÉ A ESCOLA

A B C

TRANSPORTE DE ALUNO EM PAU DE ARARA PERSISTE NO VALE DO PIANCÓ... O ANO LETIVO 2017 COMEÇOU NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE CAIANA, VALE DO PIANCÓ [PARAÍBA], MAS A PRECARIEDADE DO TRANSPORTE ESCOLAR PERSISTE. SEGUNDO ALGUMAS DENÚNCIAS, MUITOS ALUNOS AINDA SÃO CONDUZIDOS EM PAU DE ARARA PARA ESCOLAS DO MUNICÍPIO. NOS ÚLTIMOS ANOS HOUVE AVANÇOS NO TRANSPORTE DE ESTUDANTES MUNICIPAIS EM TODO O BRASIL COM AQUISIÇÃO DE ÔNIBUS ESCOLARES VIA GOVERNOS FEDERAL E ESTADUAL, MAS A PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DE CAIANA AINDA PERSISTE NO SISTEMA ANTIGO E PERIGOSO DE TRANSPORTAR ESTUDANTE, O CHAMADO PAU DE ARARA. A INICIATIVA DO MPF [MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL] FOI PIONEIRA NO NORDESTE E A IDEIA É QUE OS PROMOTORES DE JUSTIÇA PERMANEÇAM ATENTOS AO PROBLEMA. HÁ UM ESFORÇO PARA ACABAR COM AS SUBCONTRATAÇÕES ILEGAIS. POR SUA VEZ, OS PREFEITOS ALEGAM QUE PROMOVEM AS LICITAÇÕES, LANÇANDO ATÉ DOIS, TRÊS EDITAIS, MAS NÃO HÁ INTERESSADOS. OS PROCURADORES E PROMOTORES DE JUSTIÇA EXIGEM JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS, APRESENTAÇÃO DE LAUDOS, QUANDO NÃO É VIÁVEL O USO DE ÔNIBUS EM DETERMINADAS ROTAS.

A notícia apresentada denuncia as condições precárias de transporte escolar em cidades no interior do Brasil. Faça a leitura compartilhada do texto. Você ou os alunos podem ler em voz alta, mas não se esqueça de fazer pausas estrategicamente em alguns pontos para discutir as informações apresentadas. Complemente o trabalho com a leitura da fotografia. Se algumas palavras não forem do conhecimento da turma, aproveite o momento para esclarecer o significado delas.

FONTE: HORA DO VALE. DISPONÍVEL EM: www.horadovale.com.br/2017/02/transporte-de-aluno-empau-de-arara.html. ACESSO EM: 28 FEV. 2021.

CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS

VEJA A FOTOGRAFIA DE TRANSPORTE ESCOLAR DE PAU DE ARARA.

Essa é uma oportunidade para que seus alunos pensem criticamente sobre a situação e deem sugestões para melhorar esse tipo de transporte. A atividade visa contemplar a habilidade E F 0 1 G E 0 1 . Lembre-os de que crianças e adolescentes têm o direito de estudar e de ter acesso aos estudos. As condições precárias com as quais esses alunos se deparam para ter acesso aos estudos ferem seus direitos. Como tarefa de casa, é interessante solicitar aos alunos que leiam para os familiares a reportagem trabalhada em sala de aula, estimulando o trabalho de recontar histórias e da fluência em leitura oral. PNA

74

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

74

Anotações

CRIANÇAS INDO À ESCOLA EM UM PAU DE ARARA EM SENADOR JOSÉ PORFÍRIO, NO ESTADO DO PARÁ, 2017. EM DIVERSOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS, O TRANSPORTE ESCOLAR AINDA É REALIZADO EM VEÍCULOS COM MÁS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO.


APÓS A LEITURA DA REPORTAGEM E A OBSERVAÇÃO DA FOTOGRAFIA, CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS CONDIÇÕES DO TRANSPORTE ESCOLAR EM CIDADES DO INTERIOR DO BRASIL. IMAGINE COMO DEVE SER O PERCURSO QUE AS CRIANÇAS FAZEM ATÉ CHEGAR À ESCOLA. AGORA QUE VOCÊ PENSOU EM COMO PODE SER O TRAJETO DESSAS CRIANÇAS ATÉ A ESCOLA, COMPARE COM O TRAJETO QUE VOCÊ FAZ ATÉ A SUA ESCOLA. COM OS COLEGAS, RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR. 1. COMO VOCÊS VÃO DA MORADIA ATÉ A ESCOLA? Resposta pessoal.

Utilize as questões da página para direcionar a discussão sobre o assunto. Espera-se que os alunos percebam que há municípios nas mais variadas situações socioeconômicas. Ajude-os a perceber que a qualidade do transporte escolar está ligada à qualidade do ensino, pois a restrição ao acesso do espaço escolar e o desgaste dos alunos são maiores quando o transporte é de má qualidade. Além da qualidade do transporte escolar adequado, existe outro fator que precisa ser considerado: a construção de novas escolas nas proximidades das residências dos alunos.

2. QUANTO TEMPO VOCÊS LEVAM PARA CHEGAR ATÉ A ESCOLA? Resposta pessoal.

3. EXISTE ALGUM OBSTÁCULO QUE DIFICULTE O TRAJETO DE VOCÊS ATÉ A ESCOLA? SE EXISTIR, QUAL? Respostas pessoais.

4. QUAIS OBSTÁCULOS PODEM EXISTIR PARA QUE AS CRIANÇAS DE SÃO JOSÉ DE CAIANA NÃO CHEGUEM À ESCOLA? Resposta pessoal.

Chame a atenção dos alunos para esse ponto, fazendo-os compreender que o fato de a escola estar próxima à casa em que moram facilita a vida deles (e a de seus responsáveis), além de proporcionar melhor qualidade de vida, pois não é preciso perder tempo em longas viagens para se locomover até a instituição em que estudam.

5. QUE SOLUÇÃO VOCÊ DARIA PARA RESOLVER O PROBLEMA DE TRANSPORTE ESCOLAR NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DE CAIANA? Resposta pessoal.

75

Anotações

75


Hora de fazer Nesta atividade, é possível trabalhar com as habilidades EF01GE01 e EF01GE04 .

HORA DE FAZER CONSTRUINDO UM JOGO DE TRILHA

Se possível, organize os alunos em grupos compostos de cinco integrantes.

AGORA, VAMOS USAR TUDO O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE O ESPAÇO DA SUA ESCOLA PARA CONSTRUIR UM JOGO! VOCÊ VAI PRECISAR DE DOIS DADOS PARA ESTA ATIVIDADE. VEJA AS ORIENTAÇÕES A SEGUIR E BOM JOGO! 1. COM ALGUNS COLEGAS, ANDE PELA ESCOLA PARA OBSERVÁ-LA. DEPOIS, FAÇA UM DESENHO REPRESENTANDO PELO MENOS CINCO AMBIENTES QUE FAZEM PARTE DELA.

Forneça papel e lápis para que consigam desenhar os ambientes da escola escolhidos.

Habilidades

2. COLE OS DESENHOS QUE VOCÊ FEZ EM UMA CARTOLINA, DEIXANDO UM DISTANTE DO OUTRO. ASSIM, VOCÊ VAI CRIAR UM JOGO DE TRILHA.

E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

3. DECIDA COM O GRUPO COMO VAI SER O PERCURSO, DESENHANDO CASAS E LIGANDO ESSES ESPAÇOS POR MEIO DE NUMERAIS. 4. EM ALGUMAS CASAS, O JOGO DEVE APRESENTAR UM PROBLEMA OU UM BENEFÍCIO PARA O JOGADOR. OBSERVE A ILUSTRAÇÃO A SEGUIR PARA TER UMA IDEIA DE COMO DEVE SER O JOGO.

MATEMÁTICA

ILUSTRACARTOON

E F 0 1 G E 0 4 Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Trata-se de uma atividade oportuna para trabalhar quantidades, contagem, localização e sequência. Indique a quantidade de casas que o jogo de trilha terá. Aproveite esse momento para trabalhar a interdisciplinaridade com Matemática e, dessa forma, ampliar o conhecimento dos alunos sobre os numerais, indo um pouco além do que a turma conhece. PNA

Oriente-os a escolher os problemas e os benefícios de cada casa de acordo com as características e com os usos do local que representaram. Se julgar adequado, discuta sobre as regras de convívio de cada ambiente, como aguardar a sua vez para pegar o lanche. Proponha aos grupos que escolham um colega para registrar as regras do jogo, os problemas e os benefícios. Caso não haja alunos que saibam ler e escrever, você deve assumir tal função, escrevendo o que eles ditarem. 76

5. NÃO SE ESQUEÇA DE LISTAR AS REGRAS DO JOGO. 76

Anotações


Atividades

ATIVIDADES

Atividades preparatórias Relembre os alunos sobre o trabalho realizado com deslocamento pela sala de aula e com as sinalizações, avaliando se possuem dúvidas.

FAZEMOS UM TRAJETO PARA IR À ESCOLA. PARA REALIZÁ-LO, CONTAMOS COM A AJUDA DOS PONTOS DE REFERÊNCIA.

OBSERVE O TRAJETO QUE RITA FAZ PARA IR À ESCOLA.

Converse com os alunos sobre os principais pontos de referência retratados na ilustração e peça a eles que pensem nesses pontos para traçar o trajeto da casa de cada um até a escola, pois esse conteúdo será trabalhado na página seguinte.

ILUSTRACARTOON

CASA DA RITA

Desenvolvimento Pedagógico É possível realizar outras questões, explorando a imagem, como: Qual é o ponto de referência mais próximo da casa de Rita? Qual é o mais perto da escola? Dessa forma, é possível avaliar dificuldades dos alunos e realizar novas orientações.

Habilidades Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

1 QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PONTOS DE REFERÊNCIA QUE A RITA ENCONTRA NO

CAMINHO ENTRE SUA CASA E A ESCOLA? Padaria, igreja, hospital, biblioteca, supermercado e cabeleireiro.

77

Anotações

E F 0 1 G E 0 9 Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

77


Antes de solicitar aos alunos que produzam os pontos de referência, represente, na lousa e por meio de desenhos, alguns pontos e, depois, um trajeto até a escola, considerando tais representações.

PONTOS DE REFERÊNCIA NA SEQUÊNCIA QUE ELES APARECEM AO LONGO DO TRAJETO. Produção pessoal.

ILUSTRACARTOON

Como tarefa de casa, peça aos alunos que criem um mapa mental com esses elementos, indicando que eles devem realizar a atividade com um familiar que costuma acompanhá-lo até a escola.

2 PENSE NO CAMINHO DA SUA MORADIA ATÉ A ESCOLA E REPRESENTE OS PRINCIPAIS

Esse modelo servirá para que eles reflitam sobre os pontos e conversem com seus familiares sobre eles, buscando maior precisão da representação do trajeto real para o papel. Essa atividade visa contemplar a habilidade E F 0 1 G E 0 8 .

Habilidades Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

3 ALGUMA DAS ESCOLAS QUE VOCÊ VIU NESTE CAPÍTULO SE PARECE COM A SUA? SE

SIM, QUAL? O QUE ELAS TÊM DE PARECIDO? Respostas pessoais. Espera-se que os alunos realizem comparações entre diferentes elementos, como materiais usados, áreas verdes, tamanho das instalações etc.

EF01GE06

Anotações

78

78


6

CAPÍTULO

Sobre este Capítulo

O DIA A DIA NA ESCOLA

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

PARA QUE POSSAMOS ORGANIZAR NOSSO DIA A DIA E RESPEITAR AS DEMAIS PESSOAS, É NECESSÁRIO SEGUIR ALGUMAS REGRAS. NA ESCOLA, NÃO É DIFERENTE. LÁ TAMBÉM EXISTEM REGRAS.

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). EF01GE04

1 CONTORNE AS REGRAS DE CONVIVÊNCIA QUE SÃO APLICADAS EM SUA ESCOLA. Resposta pessoal.

C) OUVIR A FALA DO COLEGA SEM INTERROMPÊ-LO.

E F 0 1 G E 0 7 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. EF01GE08

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

A) USAR APARELHOS B) LEVANTAR A MÃO ELETRÔNICOS SOMENTE PARA FALAR OU PARA NO HORÁRIO PERMITIDO. PERGUNTAR ALGO AO PROFESSOR.

Objetivo

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

D) COLABORAR COM OS E) DEIXAR A SALA DE AULA F) CUIDAR BEM DOS LIVROS TRABALHOS EM GRUPO. LIMPA. E DE OUTROS MATERIAIS.

2 HÁ OUTRAS REGRAS EM SUA ESCOLA? SE HOUVER, QUAIS SÃO ELAS? CONVERSE COM

OS COLEGAS SOBRE ISSO E ELABOREM UM CARTAZ PARA REPRESENTÁ-LAS. 79

Anotações

• Identificar os diferentes profissionais em nossa sociedade e sua importância. Organize a turma e grupos de 4 a 6 alunos e promova a representação artística das regras da escola e também da turma. Cada grupo deve representar uma regra. Forneça além de lápis de cor, canetinhas hidrográficas giz de cera, tesoura sem ponta materiais diversificados, como palitos de sorvete coloridos, cola colorida pedaços de papéis coloridos e outros materiais que estejam disponíveis na escola. Depois, promova uma exposição na sala de aula, retomando as regras sempre que necessário.

79


Trabalhe com os alunos a importância do uso do cinto de segurança ao utilizar diferentes veículos, destacando essa e, se possível, outras regras, fora do espaço de moradia e da escola.

Habilidades

ALGUMAS REGRAS DA ESCOLA SÃO SEMELHANTES ÀS QUE TEMOS EM NOSSA MORADIA. PARA MANTER UM BOM AMBIENTE, É IMPORTANTE SEGUIR ESSAS REGRAS. VEJA ALGUMAS DELAS A SEGUIR. • MANTER O AMBIENTE ORGANIZADO. MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

• GUARDAR OS BRINQUEDOS.

1 DESENHE, EM SEU CADERNO OU EM FOLHA DE PAPEL SULFITE, OUTRA REGRA QUE

VALE TANTO PARA O ESPAÇO ESCOLAR COMO PARA SUA MORADIA. A FOTOGRAFIA A SEGUIR REPRESENTA UMA REGRA MUITO IMPORTANTE NO TRÂNSITO. Produção artística pessoal. Sugestões: organização, limpeza, respeitar o espaço do outro, compartilhar o espaço etc.

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). EF01GE04

Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE07

A) VOCÊ SABE DIZER QUAL É ESSA REGRA? Uso do cinto de segurança em veículos.

80

Anotações

80

MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

Isso não significa que os deveres deixarão de existir nem que os direitos de todos serão desrespeitados, mas que as regras podem ser estabelecidas para que a convivência se torne mais adequada e prazerosa para todos.

REGRAS DE CONVIVÊNCIA EM OUTROS LOCAIS

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Nesta seção, trabalhe a habilidade E F 0 1 G E 0 4 , explicando aos alunos que as regras de convivência, tanto as vigentes na escola como em suas moradias, são flexíveis e podem ser adaptadas a cada situação, desde que conversadas antecipadamente e que as pessoas envolvidas cheguem a um acordo.


Solicite aos alunos que descrevam o que está acontecendo em cada uma das ilustrações da página. Questione-os quanto à atitude, se está certa ou errada e por quê.

CUIDADOS COM A ESCOLA CUIDAR DA ESCOLA É UM DEVER DE TODOS: PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS, ALUNOS, TODA A COMUNIDADE. 1 OBSERVE A ATITUDE A SEGUIR. MARQUE COM UM X QUAL DELAS ESTÁ CERTA OU

ERRADA. B) ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

A)

Aproveite esse momento para fazer um levantamento de outras atitudes relacionadas ao ambiente escolar, como grudar chiclete na cadeira, jogar objetos pela janela, riscar a carteira ou a parede, entre outras. Ressalte a importância de respeitar não só as regras de convivência no ambiente, mas também todas as pessoas desse lugar.

CERTA

ERRADA

CERTA

X

ERRADA

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

D) ILUSTRACARTOON

C)

ILUSTRACARTOON

X

Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.). EF01GE04

CERTA

X

ERRADA

CERTA

X

ERRADA

2 COMO VOCÊ CUIDA DE SUA ESCOLA? CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ISSO. Resposta pessoal. 81

Atividade sugerida Organize a turma em grupos e solicite aos alunos que criem placas com as regras de convivência na sala de aula. Acompanhe o trabalho deles, prestando atenção à ortografia. Depois que as placas estiverem prontas, converse com os alunos sobre cada uma das regras criadas, verificando se todos estão de acordo. Ao final da atividade, as placas devem ser afixadas no mural da sala de aula para que possam servir de lembrete e sejam apreciadas por todos. A atividade sugerida desenvolve aspectos da habilidade E F 0 1 G E 0 4 .

81


Atividades preparatórias

OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

Converse com os alunos sobre os profissionais que trabalham na escola, perguntando se eles conhecem o nome dessas pessoas e a função desempenhada por cada uma delas.

Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

• O SERVENTE, OU AUXILIAR GERAL, MANTÉM O ESPAÇO DA ESCOLA LIMPO E ORGANIZADO.

G. EVANGELISTA/OPÇÃO BRASIL IMAGENS

• A COZINHEIRA PREPARA AS REFEIÇÕES QUE OS ALUNOS, OS PROFESSORES E OUTROS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA COMEM. LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

EF01GE01

EF01GE07

• O SECRETÁRIO ORGANIZA E CUIDA DOS DOCUMENTOS DE ALUNOS E DE FUNCIONÁRIOS.

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

• O PORTEIRO CUIDA DA ENTRADA E DA SAÍDA DE ALUNOS DA ESCOLA. FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Faça um levantamento de questões a respeito dos profissionais desse espaço, apresentando aos alunos, com destaque para o papel do professor, demonstrando a importância desse profissional no ensino de crianças, de jovens e de adultos.

NA ESCOLA, OS PROFESSORES SÃO RESPONSÁVEIS POR ENSINAR. MAS HÁ OUTROS PROFISSIONAIS QUE TAMBÉM TRABALHAM NA ESCOLA. VOCÊ SABE QUEM SÃO ELES?

1 ALÉM DESSES, HÁ OUTROS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM EM SUA ESCOLA? SE

HOUVER, QUAIS SÃO ELES? Respostas pessoais.

82

Anotações

82


Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO

Organize a turma para que os alunos possam brincar na sala de aula, atuando como se fossem cada um desses profissionais, como o porteiro, ou até mesmo os professores, cada um assumindo uma função.

REPRESENTANDO OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE OS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM EM SUA ESCOLA. 1. QUE TIPO DE TRABALHO ESSES PROFISSIONAIS FAZEM? Resposta pessoal.

Sugerimos que realize a proposta orientando um roteiro para algumas cenas de teatro, na qual cada aluno possa desempenhar determinada função.

BIBLIOTECÁRIA

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

PORTEIRO

ILUSTRACARTOON

INSPETORA

DIRETORA

SECRETÁRIA

COZINHEIRA

Habilidades ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

SERVENTE

Em algumas cenas, os alunos representam os próprios alunos. Desse modo, aqueles que ficarem como alunos em uma cena, podem ser os profissionais em outra, alternando o papel.

2. QUE TAL BRINCAR NA SALA DE AULA COMO SE FOSSE CADA UM DESSES PROFISSIONAIS? PARA ISSO, CADA ALUNO DEVE ASSUMIR UMA FUNÇÃO E

E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. E F 0 1 G E 0 7 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

APRESENTAR UMA CENA, COMO EM UM TEATRO, NA SALA DE AULA. O PORTEIRO PODE ABRIR O PORTÃO PARA A CHEGADA DE ALGUNS ALUNOS, ENQUANTO A INSPETORA ORIENTA O CAMINHO ATÉ A SALA DE AULA. O PROFESSOR VAI ORIENTÁ-LOS NESSA ATIVIDADE. 3. APÓS A BRINCADEIRA, CONVERSEM COM OS COLEGAS E RESPONDAM: POR QUE ESSES PROFISSIONAIS SÃO IMPORTANTES EM SUA ESCOLA?

Resposta pessoal. Com essa atividade, espera-se que os alunos valorizem o papel de cada profissional da escola. 83

Anotações

83


Jornada do saber

PROFISSIONAIS DE NOSSO COTIDIANO

A)

COLETOR DE LIXO

Cuidar da coleta do lixo doméstico, mantendo a cidade limpa e descartando o lixo em locais adequados.

Desenvolvimento Pedagógico

B)

Caso tenham dificuldades no aprendizado, instigue a imaginação dos alunos, perguntando como seria se esses profissionais não existissem. Aproveite para destacar a importância de suas funções e a necessidade de respeitá-los como ser humano e como profissional.

MÉDICA

Cuidar e tratar da saúde das pessoas, bem como ajudar na prevenção de doenças.

C)

Habilidades E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. E F 0 1 G E 0 7 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

ILUSTRACARTOON

ALÉM DAS PESSOAS QUE TRABALHAM EM SUA ESCOLA, VOCÊ CONVIVE COM MUITOS OUTROS PROFISSIONAIS EM SEU DIA A DIA. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E RESPONDA: QUAL É A FUNÇÃO DELES EM NOSSO COTIDIANO?

ILUSTRACARTOON

Ressalte que, além dos profissionais apresentados até agora, em nosso cotidiano, há outros tão importantes quanto eles, por exemplo, o carteiro, a atendente do supermercado, o bombeiro, a costureira, o padeiro, entre outros.

JORNADA DO SABER

VIDA FAMILIAR E SOCIAL

ILUSTRACARTOON

Explore as ilustrações da página, perguntando aos alunos quais são os profissionais retratados em cada uma das imagens e o que essas pessoas fazem. VIDA FAMILIAR E SOCIAL

Proteger as pessoas contra roubos e crimes, promover a proteção e segurança de todos os cidadãos.

POLICIAL

84

Para ampliar – sugestão para o professor BBC News Brasil. As profissões antigas que voltaram à moda graças aos hipsters, 11 jun. 2017. Disponível em: www.bbc.com/portuguese/geral-40209331. Acesso em: 28 fev. 2021. Essa matéria apresenta algumas profissões tradicionalmente não valorizadas que estão atraindo uma parcela da população jovem para atender um consumidor específico.

84


AGRICULTOR

ILUSTRACARTOON

D)

Na atividade 1, é possível incentivar os alunos a estabelecer relações entre cada profissão, para que, dessa forma, eles percebam que todas estão interligadas para garantir o bem-estar da comunidade.

Tem como responsabilidade o manuseio de diversos tipos de plantações, desde a semeadura até a colheita. Assim, ele cultiva os alimentos que consumimos.

TÉCNICA EM INFORMÁTICA

ILUSTRACARTOON

E)

Caso julgue necessário trabalhar mais profundamente com esse tema, proponha a elaboração de cartazes que mostrem as relações que cada profissão tem com a outra. A atividade visa trabalhar a habilidade E F 0 1 G E 0 7 .

Habilidades Dentre as funções do técnico de informática, uma de suas responsabilidades é a montagem, e a manutenção de computadores, além de criar programas e ajudar os usuários a resolver problemas.

Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE07

AGORA, COM UM COLEGA, PENSEM E RESPONDAM: 1. QUAL É A RELAÇÃO QUE PODEMOS ESTABELECER ENTRE O TRABALHO DO MÉDICO E A DO COLETOR DE LIXO? Sugestão de resposta: O coletor de lixo garante a limpeza da cidade, o que contribui com o trabalho do médico, pois em espaços sem limpeza adequada as ocorrências de doenças tendem a aumentar.

Atividade sugerida Proponha aos alunos que recortem e façam colagens no caderno com imagens de outros profissionais, apresentando aos colegas ao final da atividade.

85

Anotações

85


Geografia e Arte

Para as atividades da página, convide-os a pensar nas profissões que fazem parte de seu cotidiano e nas que ilustrariam se fossem esse artista. Dessa forma, poderão descrevê-las pensando nas relações que cada uma tem com sua comunidade, visando contemplar o trabalho com a habilidade E F 0 1 G E 0 7 .

A XILOGRAVURA É UM TIPO DE ARTE FEITA COM O ENTALHE DE UMA IMAGEM EM UMA PEÇA DE MADEIRA. APÓS A CONCLUSÃO DA IMAGEM, É POSSÍVEL REPRODUZIR O DESENHO EM UMA FOLHA, PASSANDO TINTA SOBRE A PEÇA DE MADEIRA E PRESSIONANDO-A CONTRA O PAPEL. OBSERVE A XILOGRAVURA PRODUZIDA POR J. BORGES. ELA MOSTRA UMA ATIVIDADE PRATICADA PELAS PESSOAS EM SEU DIA A DIA.

3. IMAGINE QUE VOCÊ SEJA UM ARTISTA COMO J. BORGES. PENSE EM UMA XILOGRAVURA QUE REGISTRE O TRABALHO DE UM PROFISSIONAL QUE VOCÊ ADMIRA EM SUA COMUNIDADE. O QUE VOCÊ DESENHARIA? CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ISSO.

O ARTISTA JOSÉ FRANCISCO BORGES, OU SIMPLESMENTE J. BORGES, NASCEU EM 1935, NO MUNICÍPIO DE BEZERROS, NO ESTADO DE PERNAMBUCO. ELE COMEÇOU SEU TRABALHO COMO ARTISTA POPULAR ESCREVENDO CORDÉIS. A NECESSIDADE DE ILUSTRAR SUAS HISTÓRIAS LEVOU-O A PRODUZIR AS XILOGRAVURAS. J. BORGES ABORDA TEMAS LIGADOS À CULTURA DO NORDESTE BRASILEIRO, COMO AS RELAÇÕES DO DIA A DIA.

E F 0 1 G E 0 7 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

Atividade sugerida

Em seguida, basta passar tinta sobre a imagem e pressioná-la contra uma folha de papel sulfite.

86

OS BOIADEROS, DE J. BORGES (S/D). XILOGRAVURA, 45 CM × 34,5 CM.

2. Boiadeiro. Explique aos alunos o que faz esse profissional, 1. ESSA ATIVIDADE FAZ PARTE DO DIA A DIA DE SUA COMUNIDADE?indicando o cuidado Resposta pessoal. com o gado e a 2. QUAL PROFISSÃO É DESTACADA NA IMAGEM DA XILOGRAVURA? atividade econômica em questão e destacando o espaço rural.

E F 0 1 G E 0 1 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

Em vez de usar a madeira, é possível entalhar o desenho em uma placa de isopor utilizando uma caneta esferográfica que possibilite deixar as linhas sulcadas.

ENTALHAR: CORTAR, ESCULPIR.

XILOGRAVURA

Habilidades

Proponha aos alunos que produzam suas próprias gravuras utilizando a técnica da isogravura.

ARTE

J. BORGES/ACERVO DO ARTISTA

Oriente os alunos a perceber que, dependendo da comunidade em que vivemos, é possível que as profissões exercidas pelos cidadãos sejam diferentes.

GEOGRAFIA E

J. BORGES EM SEU ATELIÊ EM BEZERROS, NO ESTADO DE PERNAMBUCO, 2012.

RICARDO B. LABASTIER/JC IMAGEM/FOLHAPRESS

Os trabalhos apresentados pelo cordelista J. Borges expressam, além da relação com a educação, a vivência do artista com o meio rural.

86

P N A É possível solicitar aos alunos que releiam o texto do boxe aos familiares e, em seguida, expliquem o que é a xilogravura e deem informações do artista retratado.

Para ampliar Para saber mais sobre o cordelista J. Borges, consulte: Verbete “J. Borges” da Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8837/j-borges. Acesso em: 28 fev. 2021.


Atividades Aproveite a atividade 1 para retomar o conteúdo do Capítulo a respeito dos diferentes profissionais, se possível citando exemplos de alguns que sejam próximos ao espaço vivido dos alunos.

ATIVIDADES É IMPORTANTE CUIDAR DE TODOS OS LUGARES, INCLUSIVE DA ESCOLA. OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA AJUDAM A MANTÊ-LA LIMPA E CONSERVADA. É NECESSÁRIO SEGUIR AS REGRAS DOS LUGARES PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA. 1 FAÇA O DESENHO DE UM PROFISSIONAL QUE TRABALHA NO(A): Produções artísticas pessoais.

SUPERMERCADO

A atividade oral, a respeito das funções desses profissionais, pode ser realizada por meio da apresentação dos desenhos dos alunos, compartilhando suas experiências e seus conhecimentos.

SALÃO DE CABELEIREIRO

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

LOJA DE MÓVEIS

CORPO DE BOMBEIROS

Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade. EF01GE07

2 QUE TRABALHOS ESSAS PESSOAS REALIZAM? Resposta pessoal. 87

Anotações

87


Para encerrar... PARA ENCERRAR... OBSERVE A FOTOGRAFIA A SEGUIR E, DEPOIS, FAÇA O QUE SE PEDE. BANNAFARSAI_STOCK/SHUTTERSTOCK

Para realizar a atividade, explore a fotografia com os alunos, pedindo-lhes que identifiquem os profissionais, os objetos e os materiais presentes e as situações que as fotos retratam. Dessa forma, retome também o conteúdo estudado no Capítulo 5.

Habilidades Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. EF01GE06

E F 0 1 G E 0 7 Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

1. QUAIS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO OS PROFISSIONAIS ESTÃO USANDO? Os alunos podem citar ferro, cimento e madeira.

2. QUAIS OUTROS MATERIAIS PODEM SER USADOS EM CONSTRUÇÕES? Os alunos podem citar areia, telhas, tijolos etc.

3. ESCREVA O NOME DE TRÊS DAS PROFISSÕES ENVOLVIDAS EM CONSTRUÇÕES, COMO DE UMA MORADIA OU DE UMA ESCOLA. Resposta pessoal. Os alunos podem citar, por exemplo, pedreiro, encanador, engenheiro, entre outros.

88

Anotações

88


Para realizar a atividade, é necessário que os alunos associem a fala de Mara. Eles precisam se atentar aos pontos de referência destacados. Se julgar pertinente, você pode anotar na lousa esses pontos.

4. TRACE O PERCURSO QUE MARA PRECISA FAZER PARA CHEGAR À ESCOLA, DE ACORDO COM OS PONTOS DE REFERÊNCIA. SOU A MARA. MORO EM UM PRÉDIO RESIDENCIAL, EM FRENTE À FLORICULTURA. PARA IR À ESCOLA, SIGO PELA DIREITA E PASSO EM FRENTE À CASA DO JOAQUIM.

JOAQUIM

Amplie a atividade, questionando os alunos acerca da possibilidade de traçar novos caminhos com outros pontos de referência.

ANTES DA PONTE, ATRAVESSO NA FAIXA DE PEDESTRE E CAMINHO PELA RUA DO HOSPITAL. DEPOIS, VIRO À DIREITA E ATRAVESSO NA FAIXA EM FRENTE À PADARIA PARA CHEGAR À ESCOLA.

Isso os ajudará na criação de mapas mentais com base em pontos de referência fornecidos verbalmente, contribuindo para o trabalho com a habilidade E F 0 1 G E 0 8 .

Habilidade

LA

ESCO

ILUSTRACARTOON

E F 0 1 G E 0 8 Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

89

Anotações

89


VAMOS LÁ! 1. NO QUADRO A SEGUIR, AVALIE SEU APRENDIZADO.

Realize as atividades de avaliação com os alunos e faça uma revisão dos conteúdos trabalhados. Estimule-os a expor possíveis dúvidas, permitindo que você trabalhe cada ponto de acordo com a demanda individual deles. Se necessário, podem ser indicadas novas tarefas para casa ou algumas em sala de aula, de modo coletivo, visando reforçar o que foi trabalhado.

APRENDI

AINDA TENHO DÚVIDAS

2. INDIQUE TAMBÉM SUA PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA E EM SUA MORADIA. A) TRATO COM RESPEITO OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA? Respostas pessoais.

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 1 , EF01GE04 , EF01GE06 e EF01GE07 .

NÃO

B) REALIZEI AS ATIVIDADES INDICADAS PELOS PROFESSORES? TODAS

A atividade 2, trabalha com a habilidade E F 0 1 G E 0 4 .

APENAS ALGUMAS

C) RESPEITO E COLABORO COM OS COLEGAS EM ATIVIDADES EM GRUPO? SIM

As atividade 3 e 4, trabalham com todas as habilidades previstas na Unidade.

NÃO

D) FIZ AS TAREFAS SOLICITADAS PARA CASA?

A atividade 5, trabalha com a habilidades E F 0 1 G E 0 8 e EF01GE09 .

90

NÃO APRENDI

CONHECI UM POUCO MAIS SOBRE OUTRAS ESCOLAS? LEMBREI DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO USADOS NA MINHA ESCOLA? SEI RECONHECER OS PROFISSIONAIS DA MINHA ESCOLA? APRENDI A CUIDAR DA MINHA ESCOLA?

SIM

Este momento, oportuniza a revisão de todos os conteúdos abordados, é uma excelente oportunidade para avaliar se os alunos atingiram os objetivos previstos para esta Unidade, caso ainda não estejam dentro dos parâmetros esperados.

Respostas pessoais. ILUSTRACARTOON

Nesta Unidade, trabalhamos, entre outros temas e conteúdos: regras no espaço escolar e outros espaços; ações adequadas em diferentes espaços visando manter organização e respeito a todos; profissionais da escola e na sociedade; trabalho dos artesãos.

TODAS

APENAS ALGUMAS

3. O PROFESSOR VAI FAZER UMA REVISÃO DO QUE FOI TRABALHADO ATÉ ESSE MOMENTO. CASO VOCÊ TENHA UMA DÚVIDA, LEVANTE A MÃO E FALE DE SUAS DIFICULDADES. Resposta pessoal. 90

Anotações


4. O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE TER APRENDIDO NESTA UNIDADE? ESCREVA COMO SOUBER. O aluno poderá indicar que gostou de conhecer os diversos materiais de construção, os pontos de referência, o caminho entre sua moradia e a escola em que estuda, os profissionais que trabalham na escola ou algo que represente as regras dos diferentes espaços de convívio.

Conforme já indicado nas Unidades anteriores, solicite a alguns alunos que apresentem seus desenhos, explicando o que aprenderam, porém garantindo que todos façam suas apresentações. Ao final do ano, cada um dos alunos deverá ter compartilhado, ao menos uma vez, o que aprendeu.

5. FAÇA UM DESENHO DE UMA PISTA DE CORRIDA PARA CARRINHOS EM MINIATURA. NELA, INDIQUE DIFERENTES PONTOS DE REFERÊNCIA E ALGUNS CARRINHOS. PINTE O SEU COM SUA COR PREFERIDA. Atividade com produção artística para retomar questões relacionadas aos deslocamentos e aos pontos de referência.

91

Anotações

91


Sobre esta Unidade

4

UNIDADE

Habilidades Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. EF01GE01

Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.

EU ME CUIDO

ILUSTRACARTOON

EF01GE05

EF01GE10 Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.). EF01GE11 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

Competências específicas de Geografia

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE:

Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

· NOÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE E SAÚDE

3

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 7

92

· A ORGANIZAÇÃO DE DIAS E NOITES · A IMPORTÂNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Objetivos • Entender que há vestimentas adequadas para cada temperatura e clima. • Destacar a importância da alimentação saudável e dos bons hábitos alimentares.


Para começar... Com base nas imagens da abertura, converse com os alunos sobre as atividades que realizam para cuidar da saúde, trabalhando a interdisciplinaridade com Educação Física. Aproveite também para discutir os melhores horários para a realização de cada atividade, como a importância de se alimentar na hora certa e de evitar deixar os estudos para o período da noite. Além disso, é importante escolher roupas confortáveis e adequadas para cada atividade ou tempo atmosférico. Se julgar pertinente, pergunte aos alunos em qual momento do dia eles realizam cada uma das atividades retratadas nas imagens.

PARA COMEÇAR... 1. VOCÊ CUIDA DE SUA SAÚDE? SE CUIDA, DE QUE MANEIRA VOCÊ FAZ ISSO? Respostas pessoais.

EDUCAÇÃO FÍSICA

2. COMO É A SUA ALIMENTAÇÃO? Resposta pessoal.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro Unidade 3 A escola

Temas Abertura de Unidade sobre os caminhos dos alunos até a escola

Previsão de aula 1 aula

Capítulo 5 A minha escola

Partes e sinalização na escola, diferentes 9 aulas de tipos de escola, trajetos e referências

Capítulo 6 O dia a dia na escola

Regras de convivência os diversos profissionais que trabalham na escola

8 aulas

Avaliação formativa

2 aulas

Vamos lá

Total de aulas

20 aulas

93


Sobre este Capítulo Converse com os alunos sobre os materiais que Felipe colocará na mochila. Eles devem reconhecer que o conteúdo dela tem a ver com atividades como estudar e brincar. Porém, dê ênfase às roupas, indicando que se trata de um dia frio e, por isso, Felipe vai levar esse tipo de vestimenta na mochila. Aproveite o momento para indagar a respeito do que os alunos devem levar em suas mochilas. É importante que eles separem os materiais e as vestimentas necessários para cada dia, trabalhando as noções de dia quente e dia frio.

7

CAPÍTULO

DIAS E NOITES

DEPENDENDO DE NOSSO DIA, ORGANIZAMOS A MOCHILA DE UM JEITO. OBSERVE O QUE FELIPE VAI COLOCAR NA MOCHILA. COMO VOCÊ ACHA QUE SERÁ O DIA DELE?

Habilidades

EF01GE05 Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.

Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.). EF01GE10

Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. EF01GE11

94

ILUSTRACARTOON

EF01GE01 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

1 PELAS VESTIMENTAS, VOCÊ ACHA QUE O DIA ESTÁ FRIO OU QUENTE? CONVERSE COM

OS COLEGAS SOBRE ISSO. Espera-se que os alunos digam que está frio, pois há casaco, gorro, cachecol e luvas. 2 COMO É O SEU DIA A DIA? QUE VESTIMENTAS VOCÊ CARREGA EM SUA MOCHILA? Respostas pessoais. 94

Objetivos • Destacar a importância de estabelecer horários para a realização das diferentes atividades do dia. • Entender que há vestimentas apropriadas para cada temperatura ou umidade do ambiente.


Atividades preparatórias

AS MINHAS ROUPAS DEPENDENDO DA TEMPERATURA, USAMOS UM TIPO DE ROUPA. COMPLETE OS QUADROS DAS ATIVIDADES A SEGUIR COM A INFORMAÇÃO QUE FALTA EM CADA UMA.

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Professor, se julgar necessário, oriente os alunos a completar os quadros das 1 EM UM DIA FRIO EU USO: atividades 1 e 2. Explique que, no segundo quadro, eles precisam colocar o nome da peça de roupa, no terceiro, desenhá-la, e, no quarto, indicar desenhando e escrevendo a peça que quiserem.

Pergunte aos alunos quais peças de roupa eles vestem quando faz frio e anote as respostas na lousa, podendo produzir um gráfico com esses dados, caso considere interessante desenvolver esse tipo de trabalho nesse momento. Enfatize que quando está frio é importante se agasalhar bem, pois essa é uma das maneiras de se cuidar para não ficar doente.

Habilidades EF01GE10 Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Touca ou gorro.

CACHECOL

Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. EF01GE11

ILUSTRACARTOON

• AQUI, DESENHE A PEÇA DE ROUPA QUE QUISER.

LUVA

Produção artística pessoal.

95

Anotações

95


Comente com eles que em dias quentes as pessoas tendem a transpirar mais e, por isso, vestir roupas leves contribui com o bem-estar. Comente com os alunos que em dias de chuva, além do guarda-chuva e da capa de chuva, há pessoas que calçam galochas para não molhar os pés.

ILUSTRACARTOON

2 QUANDO ESTOU COM CALOR, EU USO: ILUSTRACARTOON

Pergunte aos alunos quais são as vestimentas apropriadas para um dia quente e anote as respostas na lousa.

Bermuda.

ILUSTRACARTOON

CAMISETA REGATA

Reforce que se proteger da chuva e não ficar muito tempo com a roupa úmida ou molhada é importante para não ficar doente.

Habilidades

ILUSTRACARTOON

Na atividade 3, no primeiro quadro, os alunos devem desenhar o 3 PARA ME PROTEGER DA CHUVA, EU USO: acessório e, no segundo, indicar o nome da peça de roupa. ILUSTRACARTOON

EF01GE05 Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.

Produção artística pessoal.

SAIA

Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.). EF01GE10

Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

GUARDA-CHUVA

EF01GE11

96

96

Anotações

Capa de chuva.


Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO BONECO INVISÍVEL NESSA BRINCADEIRA, VOCÊ E OS COLEGAS VÃO DESENHAR UM “BONECO INVISÍVEL” EM UMA CARTOLINA. VOCÊS VÃO FAZER ISSO DESENHANDO SOMENTE AS PEÇAS DE ROUPAS DELE! 1. COM OS GRUPOS FORMADOS, DECIDAM SE VÃO REPRESENTAR UM BONECO COM: ROUPAS DE FRIO.

ROUPAS DE CALOR.

2. DEPOIS, ESCOLHAM AS ROUPAS QUE CADA UM VAI DESENHAR. SEPAREM OS MATERIAIS, ORGANIZEM A BRINCADEIRA E VAMOS LÁ!

Essa lista poderá ficar exposta na sala de aula como referência para a escrita dos alunos. A atividade contempla a habilidade E F 0 1 G E 1 1 . PNA

Além de trabalhar as habilidades previstas para as páginas, os alunos também são estimulados a contar e a explicar as fases do trabalho, buscando organizar as informações, processo que pode contribuir para a organização mental acerca da contação de histórias e da produção textual.

3. PEÇA DE ROUPA QUE EU VOU DESENHAR:

ILUSTRACARTOON

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

Professor, oriente os alunos a montar o boneco invisível, retomando ideias e conhecimentos já trabalhados no boneco quando os alunos trabalharam a lateralidade. Oriente-os quanto às peças de roupas que vão desenhar e à localização de cada uma. Ao final, eles poderão apresentar os bonecos e os demais alunos podem indicar se são roupas de frio ou de calor.

Se necessário, em uma cartolina separada, faça uma lista de peças de roupa com o grupo para que possam consultá-la.

Como tarefa de casa, é interessante solicitar aos alunos que contem aos familiares o trabalho realizado em sala de aula, explicando os processos realizados e, se possível, que construam com seus familiares um novo boneco, com características distintas do que fizeram em sala de aula.

NOMES DAS PEÇAS DE ROUPAS:

• CARTOLINA; • GIZ DE CERA, LÁPIS DE COR OU CANETINHA.

Converse com os alunos sobre as escolhas de roupas apropriadas para diferentes condições de tempo atmosférico.

97

Habilidade Anotações

EF01GE11 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

97


O TIPO DE ROUPA USADA PELAS PESSOAS PODE VARIAR DE ACORDO COM A CULTURA E TAMBÉM COM A OCASIÃO. VEJA ALGUNS EXEMPLOS A SEGUIR. BOULENGER XAVIER/SHUTTERSTOCK

É possível questioná-los sobre as roupas comuns em determinados locais, partindo do exemplo da roupa que utilizam na escola, caso tenham um uniforme, por exemplo, e explorar outras informações, orientando a atividade.

ROUPAS DIFERENTES

BARNA TANKO/SHUTTERSTOCK

Mostre aos alunos que as roupas também podem estar associadas a outros fatores junto ao clima e à temperatura, trabalhando de modo conjunto com noções de identidade, buscando aproximar a abordagem sobre características do lugar de vivência.

AS ROUPAS TAMBÉM PODEM SER USADAS POR MOTIVOS FESTIVOS, APRESENTAÇÕES E CELEBRAÇÕES, COMO ESSA APRESENTAÇÃO DE DANÇA RUSSA, COM ROUPAS CARACTERÍSTICAS DESSE LOCAL.

NOS CASAMENTOS, É COMUM OS NOIVOS, OS PADRINHOS E OS CONVIDADOS SE VESTIREM DE ACORDO COM A OCASIÃO.

WEDDING AND LIFESTYLE/SHUTTERSTOCK

EF01GE01 Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

MUITOS POVOS AFRICANOS UTILIZAM ROUPAS COM MUITAS LINHAS E CORES. ELAS PERMITEM IDENTIFICAR CADA UM DESSES GRUPOS.

ERMESS/SHUTTERSTOCK

Habilidades

O PONCHO É UM TIPO DE BLUSA MUITO USADA EM LOCAIS FRIOS POR POVOS INDÍGENAS QUE VIVEM FORA DO BRASIL. ELA AQUECE BASTANTE O CORPO E NÃO TEM MANGAS.

Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. EF01GE05

1

EM SEU CADERNO OU NUMA FOLHA DE PAPEL SULFITE, FAÇA UM DESENHO DE UMA ROUPA QUE VOCÊ OU ALGUM CONHECIDO UTILIZA PARA ALGUMA CELEBRAÇÃO, FESTA OU OUTRO TIPO DE OCASIÃO. Produção artística pessoal.

98

Para ampliar Verbete “crepúsculo” segundo o dicionário eletrônico Michaelis: Crepúsculo (Cre·pús·cu·lo); sm 1. Luminosidade que precede o nascer do Sol ou persiste por algum tempo após o ocaso e que provém da dispersão da luz solar nas camadas superiores da atmosfera. 2. O tempo que dura essa luminosidade. 3. [FIG] Perda da força ou da importância; decadência, declínio, ruína. 4. [PUS], [FIG] O momento inicial de alguma coisa; começo, princípio, prelúdio.

98


Atividades preparatórias

OS DIAS E AS NOITES

1

2

SANTO ANTÔNIO DO PINHAL, NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2017.

LUCAS ANTONIO DA SILVA/SHUTTERSTOCK

KALI JUSTINE/SHUTTERSTOCK

OS DIAS E AS NOITES NÃO SÃO IGUAIS. ENQUANTO DURANTE O DIA HÁ SOL, DURANTE A NOITE NÓS NÃO PODEMOS ENXERGÁ-LO NO CÉU. VEJA ESSAS DIFERENÇAS NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR.

Peça que deem exemplos de atividades que realizam em cada período. Essa proposta trabalha a habilidade E F 0 1 G E 0 5 .

2 NA PRIMEIRA FOTOGRAFIA, O SOL PARECE ESTAR SE PONDO? Não. 3 O QUE É POSSÍVEL VER NO CÉU, NA SEGUNDA FOTOGRAFIA? A Lua.

O AMANHECER E O ANOITECER

XAXAS/SHUTTERSTOCK

QUANDO O DIA COMEÇA A CLAREAR, DIZEMOS QUE ESTÁ AMANHECENDO. QUANDO O SOL SE PÕE E A NOITE CHEGA, CHAMAMOS DE ENTARDECER OU MESMO DE ANOITECER. TANTO O AMANHECER COMO O ANOITECER PODEM SER CHAMADOS DE CREPÚSCULO. MARCHELLO74/SHUTTERSTOCK

Se possível, leve os alunos ao pátio da escola para questioná-los se é dia ou noite e o que é possível visualizar no céu. Converse com eles sobre outros elementos que podem ser vistos à noite.

NOITE EM ITACOATIARA, NO ESTADO DO AMAZONAS, 2015.

1 COMO ESTÁ O CÉU NA PRIMEIRA FOTOGRAFIA? HÁ MUITAS NUVENS? O céu está ensolarado e não é possível ver muitas nuvens.

NASCER DO SOL NO LITORAL DE JOÃO PESSOA, NO ESTADO DA PARAÍBA, 2017.

Para começar, pergunte se os alunos sabem quando está dia e quando está noite, esclarecendo possíveis equívocos e orientando-os com base nas imagens da página.

Indague os alunos se eles sabem a diferença entre o amanhecer e o anoitecer, também chamados de crepúsculo. Explique os fenômenos naturais fazendo uso das fotografias da página. Pesquise o horário aproximado do nascer e do pôr do Sol e proponha aos alunos que os observem em suas casas. Comente que, dependendo do lugar onde eles moram, não é possível visualizar o nascer e o pôr do Sol da mesma forma que é retratada nas imagens.

PÔR DO SOL NO RIO NEGRO, EM MANAUS, NO ESTADO DO AMAZONAS, 2017. 99

EXPRESSÕES […] Crepúsculo matutino: o que ocorre ao nascer do dia. Crepúsculo vespertino: o que ocorre ao anoitecer.

ETIMOLOGIA: do latim crepusculum. Fonte: Michaelis dicionário brasileiro da língua portuguesa. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/busca?id=K0Qj. Acesso em: 28 fev. 2021.

No entanto, é possível solicitar aos alunos que observem, por exemplo, a mudança das cores do céu. Essa proposta visa contemplar a habilidade EF01GE05 .

Habilidade Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. EF01GE05

99


Geografia no dia a dia

DIVERSIDADE CULTURAL

PNA Faça a leitura do texto em voz alta e apresente aos alunos os diferentes modos de vida das crianças.

GEOGRAFIA NO DIA A DIA

DIVERSIDADE CULTURAL

CRIANÇAS EM DIFERENTES LUGARES DO MUNDO

Avalie a interpretação deles, considerando as diferentes etapas do processo de compreensão de leitura a ser desenvolvido nos alunos nessa fase escolar.

AS CRIANÇAS SÃO MUITO PARECIDAS EM UMA COISA: ADORAM BRINCAR! MAS TAMBÉM PODEM SER BASTANTE DIFERENTES EM SEU MODO DE VIDA E NAS ATIVIDADES QUE REALIZAM DURANTE O DIA OU DURANTE A NOITE. VAMOS DESCOBRIR ALGUMAS CURIOSIDADES LENDO A NOTÍCIA A SEGUIR, SOBRE UM LIVRO CHAMADO UM MUNDO DE CRIANÇAS, QUE FALA SOBRE A CULTURA E O HÁBITO DE CRIANÇAS DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO.

Enfatize também as atividades que os alunos realizam em cada período do dia, demonstrando, ainda que de modo simplificado, a relação entre as pessoas (na qual estão as crianças) e o lugar onde vivem, considerando aspectos de temperatura e de luminosidade. É possível pedir aos alunos que releiam a história e a contem aos familiares em casa, explicando o que é um luau.

[...] ANA BUSCH E CAIO VILELA VIAJARAM POR DEZENAS DE PAÍSES E TROUXERAM DE LÁ VÁRIAS FOTOS E TAMBÉM DICAS DE SEUS PEQUENOS HABITANTES: AS CRIANÇAS. [...] ACOMPANHANDO AS BELAS IMAGENS, VOCÊ ENCONTRA TAMBÉM TEXTOS SOBRE O DIA A DIA DAS CRIANÇAS DAS MAIS DIFERENTES NACIONALIDADES. É A OPORTUNIDADE DE SABER, POR EXEMPLO, QUE AS CRIANÇAS QUE MORAM EM UMA REGIÃO CHAMADA NUNAVUT, NO NORTE DO CANADÁ, PRECISAM COLOCAR MUITOS AGASALHOS ANTES DE SAÍREM PARA BRINCAR. ISSO PORQUE O INVERNO LÁ É RIGOROSO E SÓ HÁ LUZ SOLAR DUAS HORAS POR DIA. UMA ROTINA MUITO DIFERENTE DA VIVIDA PELOS MENINOS E MENINAS HAVAIANAS, QUE COSTUMAM IR À PRAIA, FAZER FESTAS À NOITE CHAMADAS “LUAU” E GOSTAM MUITO DE CHURRASCO DE PEIXE. [...] AS CRIANÇAS DA COREIA DO SUL, PORÉM, GANHAM NO QUESITO HÁBITOS DIFERENTES DOS NOSSOS. QUANDO VÃO AO CINEMA, POR EXEMPLO, ELAS NÃO LEVAM PIPOCA, COMO A MAIORIA DAS PESSOAS NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES DO OCIDENTE, MAS, SIM, UM SAQUINHO DE BARATINHAS BEM FRITAS E CROCANTES PARA BELISCAREM. ESQUISITO? QUE NADA, SÃO APENAS ALGUNS DOS HÁBITOS DAS CRIANÇAS QUE VIVEM EM OUTROS PAÍSES E QUE MERECEM SER CONHECIDOS! FONTE: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. DISPONÍVEL EM: http://chc.org.br/criancas-do-mundo-todo. ACESSO EM: 28 FEV. 2021.

100

Anotações

100


O livro a seguir pode ser trabalhado em sala de aula, ampliando a proposta iniciada no boxe:

1. NO QUADRO A SEGUIR, DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE SEJA O LUAU DAS CRIANÇAS HAVAIANAS. Produção artística pessoal.

BRUCH, Ana; VILELA, Caio. Um mundo de crianças. Panda Books, 2007. Nessas atividades, é possível trabalhar a habilidade E F 0 1 G E 0 5 .

Habilidade Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. EF01GE05

101

Anotações

101


Atividades Nas atividades desta página, espera-se que os alunos sejam capazes de associar as mudanças de temperatura e de umidade do ar aos tipos de vestimenta apropriados para cada situação, de acordo com a habilidade E F 0 1 G E 1 1 .

ATIVIDADES ANTES DE SAIR DE CASA, DEVEMOS ORGANIZAR NOSSA MOCHILA DE ACORDO COM A SITUAÇÃO DE NOSSO DIA A DIA. PARA CADA UMA DELAS, USAMOS UM TIPO DE ROUPA. 1 OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E DESENHE UMA PESSOA USANDO AS VESTIMENTAS

ADEQUADAS PARA CADA SITUAÇÃO REPRESENTADA. A)

Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. EF01GE11

Converse sobre o motivo de haver uma vestimenta apropriada a cada situação de tempo atmosférico. Algumas são mais gerais e outras, mais específicas.

Produção artística pessoal. Sugestão de desenho: pessoa com guarda-chuva, capa de chuva e botas.

ILUSTRACARTOON

Habilidade

SAÚDE

SAÚDE

Por exemplo, não é aconselhável usar um casaco durante dias quentes, pois pode causar mal-estar e queda de pressão. No caso de roupas muito leves em um local muito frio, pode-se adoecer.

ILUSTRACARTOON

B) Produção artística pessoal. Sugestão de desenho: pessoa com trajes de banho, como biquíni, sunga ou maiô, descalça ou com chinelos e com óculos escuros.

2 COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR, FAÇAM UM CARTAZ COM OS HORÁRIOS DE

ALGUMAS ATIVIDADES QUE REALIZAM NA ESCOLA E O DEIXEM EXPOSTO EM LOCAL QUE TODOS POSSAM CONSULTAR. Com essa atividade, propomos retomar noções sobre horários para cada atividade do dia, colaborando para estimular a organização dos alunos e trabalhar noções relacionadas a períodos do dia e, desse modo, desenvolver aspectos relacionados à habilidade EF01GE05. 102

Anotações

102


8

CAPÍTULO

Sobre este Capítulo

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Solicite aos alunos que observem as fotografias da página e questione-os sobre qual das imagens mostra uma alimentação saudável. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

PARA CRESCERMOS FORTES E SAUDÁVEIS, UMA BOA ALIMENTAÇÃO É FUNDAMENTAL. NUTRIR-SE DE BONS ALIMENTOS NOS AJUDA A EVITAR MUITAS DOENÇAS. OBSERVE AS DUAS IMAGENS A SEGUIR.

Ressalte a importância de ingerir alimentos frescos e preparados em casa e que alimentos industrializados são processados, ou seja, passam por processos industriais que, muitas vezes, alteram o sabor e a qualidade do alimento original. Nesses processos, são adicionados açúcar, sódio e gordura em excesso, que fazem mal à saúde.

CRIANÇA COMENDO ARROZ, FEIJÃO, CARNE, BATATA E SALADA.

Habilidade

MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

E F 0 1 G E 1 1 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

CRIANÇAS COMENDO PIZZA. 1 QUAL DAS IMAGENS RETRATA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL? Espera-se que os alunos respondam que a primeira imagem retrata uma alimentação saudável. 103

Objetivo • Identificar os grupos alimentares que fazem parte de uma alimentação saudável e equilibrada e incentivar os alunos a conhecer os próprios hábitos alimentares, estimulando uma consciência crítica sobre eles.

Para ampliar As mudanças ocorridas nas práticas alimentares contemporâneas, fortemente influenciadas pelos avanços tecnológicos na indústria de alimentos e pela globalização, têm sido objeto de atenção do Setor Saúde desde que se estabeleceu uma relação entre a alimentação e algumas doenças crônicas não transmissíveis. [...] A escola é espaço de promoção da saúde, pelo papel destacado na formação cidadã, estimulando a autonomia, o exercício dos direitos e dos deveres, o controle das condições de saúde e a qualidade de vida, bem como na obtenção de comportamentos e de atitudes considerados como saudáveis. [...] Fonte: CAMOZZI, Aída Bruna Quilici et al. Promoção da alimentação saudável na escola: realidade ou utopia? Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 32-37, jan./mar. 2015. Disponível em: www.scielo.br/pdf/cadsc/v23n1/1414-462X-cadsc-23-01-00032.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

103


MEU LANCHE

SAÚDE

1 NAS IMAGENS A SEGUIR, ESCREVA OS NOMES APENAS DOS ALIMENTOS SAUDÁVEIS.

Maçã.

MAKS NARODENKO/SHUTTERSTOCK

Para a atividade 2, apresente aos alunos outros tipos de alimento, orientando-os sobre a questão de serem saudáveis ou não. É possível fazer a atividade durante o recreio.

Pão.

D)

IGOR DUTINA/SHUTTERSTOCK

C)

HONH VO/SHUTTERSTOCK

B)

VALENTYN VOLKOV/SHUTTERSTOCK

A)

Banana.

Essa conversa pode ser realizada com o cozinheiro da escola (espera-se que os alunos conheçam esse profissional por meio da entrevista solicitada no Capítulo 6), que vai apresentar os alimentos saudáveis utilizados no preparo das refeições.

F)

TRAVIS MANLEY/SHUTTERSTOCK

E)

NATTIKA/SHUTTERSTOCK

Cenoura.

AFRICA STUDIO/ SHUTTERSTOCK

IFONG/SHUTTERSTOCK

H)

G)

Habilidade

Suco de laranja natural.

I)

J)

NIPAPORN PANYACHAROEN/ SHUTTERSTOCK

E F 0 1 G E 1 1 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

JOMIC/SHUTTERSTOCK

Na atividade 1, converse com os alunos sobre alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis. Reforce que os não saudáveis, em geral, têm poucos nutrientes e são repletos de açúcar e de gordura. Destaque que alimentos saudáveis, como o pão, se consumidos em excesso, podem fazer mal à saúde. SAÚDE

Leite. 2 O QUE VOCÊ COSTUMA COMER NA HORA DO LANCHE? SÃO ALIMENTOS

CONSIDERADOS SAUDÁVEIS? Respostas pessoais.

104

Para ampliar Sobre o papel das pessoas que lidam com os alimentos na escola: Os manipuladores da alimentação, como membros da comunidade escolar, desempenham um papel importante na formação dos hábitos alimentares dos alunos, uma vez que devem se responsabilizar pela preparação segura dos alimentos servidos. De forma adicional, atuam como propagadores de conhecimentos do senso comum, podendo constituir-se em agentes promotores da alimentação saudável. Fonte: CAMOZZI, Aída Bruna Quilici et al. Promoção da alimentação saudável na escola: realidade ou utopia? Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, p. 35, jan.-mar. 2015. Disponível em: www.scielo.br/pdf/cadsc/v23n1/1414-462X-cadsc-23-01-00032. pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

104


Geografia e Arte

GEOGRAFIA E

ARTE

UM DOS QUADROS DE TARSILA DO AMARAL QUE MOSTRA A ALIMENTAÇÃO EM NOSSA CULTURA E EM NOSSO COTIDIANO É A OBRA A FEIRA. OBSERVE O QUADRO E CONVERSE COM OS COLEGAS. RESPONDA:

COLEÇÃO PARTICULAR . FOTO: ROMULO FIALDINI

ALIMENTAÇÃO NA ARTE

Oriente os alunos a perceber quais são as frutas que aparecem no quadro de Tarsila do Amaral. Chame a atenção deles para o local em que elas estão expostas. Pergunte se já foram a uma feira livre ou a um sacolão. Caso não conheçam, explique que se trata de locais em que podemos encontrar e comprar uma variedade de frutas, verduras e legumes. Espera-se que os alunos percebam quais são os tipos de fruta que aparecem na obra e sejam capazes de associar com os tipos de fruta encontrados no lugar onde vivem. A atividade trabalha com a habilidade EF01GE11 .

A FEIRA (1924), DE TARSILA DO AMARAL. ÓLEO SOBRE TELA, 60,8 CM × 71,3 CM.

A) QUAIS SÃO OS ALIMENTOS RETRATADOS NA OBRA? Os alunos podem citar limão, laranja, abacaxi, caju, mamão, banana, carambola, entre outros.

Habilidade

B) ALGUNS DESSES ALIMENTOS FAZEM PARTE DE SUA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA? SE FAZEM, QUAIS? Respostas pessoais. C) NESSA OBRA, EXISTE ALGUM ALIMENTO QUE VOCÊ NÃO ENCONTRA NA REGIÃO Respostas pessoais. A resposta varia de acordo com a

EM QUE MORA? SE ENCONTRA, QUAL? região onde moram os alunos.

TARSILA DO AMARAL NASCEU EM CAPIVARI, INTERIOR DE SÃO PAULO, EM 1886. FOI UMA DAS MAIS IMPORTANTES PERSONALIDADES DA ARTE BRASILEIRA. SEUS TRABALHOS APRESENTAM MUITAS REFERÊNCIAS DE NOSSA CULTURA E DE NOSSO COTIDIANO. FALECEU NA CIDADE DE SÃO PAULO EM 1973.

E F 0 1 G E 1 1 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

105

Anotações

105


Brincando eu aprendo Atividades preparatórias

Para o jogo, auxilie-os a manusear o Material complementar, recortando as páginas cuidadosamente. Caso não tenha cartolina ou papel-cartão disponível, instrua os alunos a utilizar material reutilizável que esteja acessível. Procure estimular a atenção dos alunos para o conteúdo da brincadeira e no desenvolvimento da memória visual, evitando instigar a competitividade.

Habilidade Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. EF01GE11

JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS VAMOS BRINCAR DE JOGO DA MEMÓRIA? MATERIAIS: • CARTAS DO JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS; • TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS; • PAPEL-CARTÃO OU CARTOLINA; • COLA. COMO JOGAR 1. DESTAQUE AS PÁGINAS 117 E 119 DO MATERIAL COMPLEMENTAR. 2. COLE-AS EM PAPEL-CARTÃO OU CARTOLINA. 3. RECORTE AS CARTAS DO JOGO. 4. JUNTE-SE COM MAIS UM COLEGA OU FORME UM GRUPO DE ATÉ QUATRO PESSOAS. 5. EMBARALHE AS CARTAS E COLOQUE-AS SOBRE A MESA COM A FACE VIRADA PARA BAIXO. 6. DECIDAM QUEM VAI COMEÇAR O JOGO. 7. O PRIMEIRO JOGADOR VIRA DUAS CARTAS: SE ELAS FORMAREM UM PAR, ELE FICARÁ COM AS CARTAS E JOGARÁ NOVAMENTE. SE NÃO FORMAREM UM PAR, ELE DEVERÁ DEIXÁ-LAS COM A FACE VOLTADA PARA BAIXO E PASSAR A VEZ A OUTRO JOGADOR. 8. QUANDO ACABAREM TODAS AS CARTAS, OS JOGADORES PODERÃO RECOLHÊ-LAS, EMBARALHÁ-LAS E RECOMEÇAR O JOGO!

106

Professor, aproveite o jogo para conversar com os alunos sobre a importância da alimentação, identificando os grupos que fazem parte de uma alimentação saudável e equilibrada, levando-os a conhecer seus hábitos alimentares e a desenvolver consciência crítica a respeito desses hábitos.

Para ampliar Promover a alimentação saudável envolve mais que a escolha de alimentos adequados, relacionando-se com a defesa da biodiversidade de espécies, o reconhecimento da herança cultural e o valor histórico do alimento, além do estímulo à cozinha típica regional, contribuindo, assim, para o resgate das tradições e o prazer da alimentação. Valorizar uma agricultura mais sustentável, mantendo o equilíbrio do ambiente e respeitando o conhecimento local, é fundamental para se entender a importância da origem dos alimentos e melhorar a qualidade da alimentação. Estimular os sentidos, apreciando os alimentos, seus sabores, aromas e suas apresentações, torna o ato de comer ainda mais prazeroso e significa cultura, alegria, convívio e troca. É preciso preservar o meio ambiente, fortalecer a culinária tradicional, usufruir a variedade de alimentos regionais e redescobrir a satisfação de preparar e compartilhar as refeições com outras pessoas. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Alimentos regionais brasileiros. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. p. 14. Disponível em: https://bvsms.saude. gov.br/bvs/publicacoes/alimentos_regionais_brasileiros_2ed.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

106

ILUSTRACARTOON

Antes de iniciar o jogo, converse com os alunos sobre as frutas predominantes de cada estação do ano e as que são encontradas na região em que vivem.


SAÚDE

Atividades

ATIVIDADES

Na atividade desta página, os alunos devem associar os alimentos representados nas fotografias à temperatura na qual costumam ser consumidos.

SAÚDE

TER UMA BOA ALIMENTAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA CRESCERMOS FORTES E SAUDÁVEIS. FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES DEVEM FAZER PARTE DE NOSSAS REFEIÇÕES. 1 VEJA OS ALIMENTOS QUE APARECEM NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR E LIGUE-OS AO

OKSANA2010/SHUTTERSTOCK

AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK

TIPO DE TEMPERATURA NO QUAL ELES COSTUMAM SER CONSUMIDOS. LEMBRE-SE DE QUE, DEPENDENDO DO LUGAR, ALGUNS DESSES ALIMENTOS E BEBIDAS PODEM SER SERVIDOS FRIOS OU QUENTES.

CALDOS OU SOPAS.

QUENTE

Desenvolvimento Pedagógico

VIKTOR1/SHUTTERSTOCK

VINICIUS TUPINAMBA/SHUTTTERSTOCK

Converse com os alunos, indicando que há locais do Brasil em que os chás costumam ser servidos quentes para ajudar a combater o frio, mas que há muitos chás que podem ser consumidos frios ou gelados. Isso serve para sopas também.

MELANCIA.

FRIO

ÁGUA DE COCO.

Comente com os alunos que o chá é uma bebida que também pode ser consumida fria, assim como a sopa, muito em função da temperatura ambiental.

Sabemos que não há uma regra, mas em temperaturas mais baixas consumimos alimentos mais quentes e que nos forneçam mais energia. No calor, em geral, consumimos alimentos mais leves e refrescantes. A atividade visa contemplar a habilidade E F 0 1 G E 1 1 .

Explore as respostas deles e, caso tenham dúvidas ou respostas para ambas as temperaturas, explore suas experiências, solicitando que as compartilhem com os colegas.

CHÁ.

2 NO SEU CADERNO, INDIQUE QUAIS DAS BEBIDAS E DOS ALIMENTOS DAS IMAGENS DA

ATIVIDADE 1 SÃO SAUDÁVEIS.

Habilidade

Todos os alimentos e bebidas indicados são saudáveis.

Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. EF01GE11

107

Anotações

107


Para encerrar...

SAÚDE

PARA ENCERRAR...

1. PARA DURAR MAIS, OS ALIMENTOS PRECISAM SER LIMPOS E BEM ARMAZENADOS. DESSA FORMA, EVITAMOS O DESPERDÍCIO E O CONSUMO DE ALIMENTOS ESTRAGADOS.

O desperdício de alimentos no mundo é de grande proporção. Na atividade proposta na seção, apresentamos algumas medidas que podem ajudar no combate ao desperdício, porém de forma mais pontual.

B)

Habilidade E F 0 1 G E 1 1 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

C)

Armazenar os alimentos dentro de recipientes com tampa.

MARIIA_A/SHUTTERSTOCK

A)

ABSOLUTIMAGES/SHUTTERSTOCK

ESCREVA AO LADO DE CADA IMAGEM QUAL É A PRÁTICA QUE AJUDA A CONSERVAR OS ALIMENTOS. Sugestões de resposta:

Fechar bem a embalagem dos alimentos.

BRAVISSIMOS/SHUTTERSTOCK

Converse com SAÚDE os alunos sobre a importância de armazenar alimentos de maneira correta, pois, além de evitar doenças e insetos, possibilita que a durabilidade deles seja maior, contribuindo para evitar o desperdício.

De preferência, manter os alimentos refrigerados e devidamente guardados.

108

Para ampliar – sugestões para o professor ONG Banco de Alimentos. Desperdício de alimentos também gera desperdício de recursos naturais. Disponível em: www.bancodealimentos.org.br/alimentacao-sustentavel/desperdicio-de-alimentos. Acesso em: 28 fev. 2021 A organização não governamental Banco de Alimentos apresenta dados sobre o desperdício de alimentos no Brasil e no mundo, além de inúmeras dicas sobre aproveitamento de alimentos. EMBRAPA. Perdas e desperdício de alimentos. Disponível em: www.embrapa.br/tema-perdas-e-desperdicio-de-alimentos/sobre-o-tema. Acesso em: 28 fev. 2021. Material para ampliar o conhecimento sobre o desperdício de alimentos produzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 108


Vamos experimentar SAÚDE

VAMOS EXPERIMENTAR

COMO MONTAR UM PRATO SAUDÁVEL E COMPLETO? QUE TAL SEGUIR ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA MONTAR NOSSO PRATO E TER UMA REFEIÇÃO SAUDÁVEL? PRIMEIRO, DIVIDA SEU PRATO EM QUATRO PARTES. DEPOIS, SEPARE DUAS PARTES PARA LEGUMINOSAS, HORTALIÇAS E LEGUMES, UMA PARTE PARA CARBOIDRATO E, NA ÚLTIMA PARTE, COMPLETE COM PROTEÍNA. AO FINAL, COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR, ESCOLHAM AS FRUTAS DE ACORDO COM O LUGAR ONDE VIVEM E COM SEU PERÍODO DE PRODUÇÃO.

SANDRA VAN DER STEEN/SHUTTERSTOCK

PROTEÍNAS EXEMPLOS: OVOS E CARNES. INDICAÇÃO: UM BIFE MÉDIO OU DOIS OVOS PEQUENOS.

Proponha aos alunos que recortem fotografias e ilustrações de alimentos de encartes de supermercado e outros e construam um prato de papelão para cada um. Oriente-os na montagem de um prato nutritivo utilizando os alimentos recortados de encartes. É imprescindível que se trabalhe com os períodos ideais de produção e com alimentos regionais. Para isso, tome como base o documento intitulado Alimentos regionais brasileiros (2. ed., 2015), publicado pela Secretaria de Atenção à Saúde e o Departamento de Atenção Básica, do Ministério da Saúde.

SÉRGIO DOTTA

HORTALIÇAS E LEGUMES EXEMPLOS: ALFACE, RÚCULA, AGRIÃO, COUVE-FLOR, BRÓCOLIS, CENOURA, BETERRABA. INDICAÇÃO: METADE DO PRATO (INCLUINDO FOLHAS E LEGUMES). LEGUMINOSAS EXEMPLOS: FEIJÃO, SOJA, LENTILHA, GRÃO-DE-BICO. INDICAÇÃO: UMA CONCHA PEQUENA OU TRÊS COLHERES DE SOPA.

Promova um trabalho coletivo com a turma, orientando os alunos a construir um grande cartaz com as funções de alguns alimentos escolhidos por eles. Em seguida, proponha a cada aluno que monte um prato nutritivo. Exponha o cartaz em um local próximo para que todos possam consultá-lo sempre que necessário. SAÚDE

CARBOIDRATOS EXEMPLOS: ARROZ, MASSAS, MILHO, BATATA, BATATA-DOCE, MANDIOCA. INDICAÇÃO: TRÊS COLHERES DE SOPA. DÊ PREFERÊNCIA AO ARROZ OU ÀS MASSAS INTEGRAIS.

Disponível em: http://bvsms. saude.gov.br/bvs/publicacoes/ alimentos_regionais_ brasileiros_2ed.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. 109

Habilidade E F 0 1 G E 1 1 Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

Para ampliar – sugestão para o professor RECINE, Elisabetta (coord.). Educação nutricional para alunos do Ensino Fundamental. Brasília: Ed. da UnB, 2001. Disponível em: http://bvsms.saude. gov.br/bvs/publicacoes/planos_aula.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. Esse guia traz informações sobre alimentação e propostas de abordagem com os alunos, como questionamentos sobre a importância da alimentação e os profissionais envolvidos para que possamos ter uma alimentação saudável.

Converse com os alunos sobre os alimentos que conhecem, se notam diferenças na oferta de produtos dentro de casa ou na escola em determinados períodos do ano e também sobre alimentos predominantes na região onde vivem. Se possível, realize comparações com alimentos predominantes em outros locais do país, demonstrando a diversidade e a importância dos elementos, como temperatura e umidade do ar, na produção. 109


Vamos lá! VAMOS LÁ! 1. NO QUADRO A SEGUIR, AVALIE SEU APRENDIZADO.

APRENDI

Converse com os alunos e peça que respondam à avaliação, determinando um tempo para essa atividade. Realize uma conversa solicitando que respondam e, conforme as respostas, destaque os conteúdos trabalhados na Unidade, identificando se há dúvidas ou alguma dificuldade no aprendizado. Promova um fechamento dos trabalhos com base na avaliação ao final do livro, retomando os conteúdos de outras unidades, articulando diferentes saberes e demonstrando tudo o que aprenderam até esse momento.

2. INDIQUE TAMBÉM SUAS AÇÕES NA ESCOLA E EM CASA.

Respostas pessoais

REFEIÇÕES? SIM

NÃO

B) AJUDO A ORGANIZAR MINHA MOCHILA DE ACORDO COM A ATIVIDADE QUE

VOU REALIZAR E COM O TEMPO FRIO OU QUENTE? SIM

NÃO

C) REALIZEI AS ATIVIDADES INDICADAS PELOS PROFESSORES? TODAS

A atividade 3, trabalha com todas as habilidades previstas na Unidade.

110

AINDA TENHO DÚVIDAS

A) DOU PREFERÊNCIA A ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS EM MINHAS

As atividades 2 e 4, trabalham com as habilidades EF01GE10 e EF01GE11 .

Anotações

NÃO APRENDI

SEI ESCOLHER AS ROUPAS PARA DIAS FRIOS E DIAS QUENTES? SEI RECONHECER OS ALIMENTOS SAUDÁVEIS? APRENDI MAIS SOBRE OS ALIMENTOS COM O JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS? APRENDI A CONSERVAR MELHOR OS ALIMENTOS?

A atividade 1, trabalha com a habilidade E F 0 1 G E 1 1 .

A atividade 5, trabalha com a habilidades E F 0 1 G E 1 1 e com a relação e reflexão explícita sobre a relação fonema/grafema.

Respostas pessoais ILUSTRACARTOON

Nesta Unidade, trabalhamos, entre outros temas e conteúdos: roupas e vestimentas adequadas a diferentes tipos de clima e temperaturas; noções de dia e de noite; alimentação saudável associada a períodos quentes e frios.

APENAS ALGUMAS

D) FIZ AS TAREFAS SOLICITADAS PARA CASA? TODAS 110

APENAS ALGUMAS


3. FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE O QUE VOCÊ APRENDEU NESTA UNIDADE. O aluno poderá fazer um desenho representando os dias e as noites, os diferentes tipos de vestimenta ou algo relacionado à alimentação saudável.

4. PENSE EM UMA LOJA DE ROUPAS E DESENHE UM MÓVEL COM ROUPAS DENTRO DELE. PINTE DE ROSA AS ROUPAS PARA ESTAÇÕES MAIS QUENTES E DE LARANJA AS ROUPAS PARA ESTAÇÕES MAIS FRIAS. Atividade com desenho para retomar conteúdos sobre condições atmosféricas e uso adequado de roupas.

Conforme indicado na primeira Unidade, solicite a alguns alunos que apresentem os desenhos deles, explicando o que aprenderam, porém garantindo que todos façam suas apresentações. Ao final do ano, cada um dos alunos deverá ter compartilhado, ao menos uma vez, o que aprendeu. É importante certificar-se de que todos os objetivos previstos para o ano foram atingidos e que as habilidades foram desenvolvidas pelos alunos, realizando orientações sobre possibilidades de ampliação dessas habilidades e estimulando o aprendizado em outros espaços, assim como no ambiente familiar

5. DESEMBARALHE AS LETRAS DE CADA PALAVRA E INDIQUE QUAL DOS ALIMENTOS É CONSUMIDO FRIO E QUAL É CONSUMIDO QUENTE. A)

G A U M I N Mingau (quente).

B)

G U R T E I O Iogurte (frio). 111

Anotações

111


Organizando as descobertas As atividades dessa seção permitem que os alunos realizem sua avaliação acerca do que foi estudado ao longo do ano escolar. Esclareça as questões e forneça um tempo para que respondam. Com base nas respostas, retome conteúdos que considerar pertinentes de serem reforçados, bem como o trabalho com as habilidades relacionadas. PNA Ao final, peça aos alunos que escrevam um pequeno texto coletivo, com o professor como escrita registrando na lousa. Depois, peça aos alunos que registrem no caderno e que apresentem contextos a partir dos principais aprendizados do ano escolar. Promova uma leitura coletiva e na sequência segmentada, para que cada aluno leia um pequeno trecho.

ORGANIZANDO AS DESCOBERTAS 1 O PROFESSOR VAI FAZER UM DITADO COM O NOME DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS. ESCREVA-

OS NAS LINHAS A SEGUIR. Avalie se os alunos escrevem corretamente as palavras (escolha alimentos saudáveis conhecidos por eles para compor a lista) e retome conteúdos relacionados ao tema Saúde, presente na Unidade. A atividade proposta desenvolve aspectos das habilidades EF01GE10 e EF01GE11, além de contemplar temas trabalhados ao longo do Capítulo 8. 2 INDIQUE O LADO PARA QUAL CADA UMA DESSAS SETAS APONTA. X

A)

B)

DIREITO

direito bastante associado à saúde das pessoas. A atividade proposta desenvolve aspectos da habilidade EF01GE01, além de abordar assuntos trabalhados no Capítulo 4. 4. COMPLETE A FRASE A SEGUIR COM AS PALAVRAS DO QUADRO ABAIXO E, DEPOIS, FAÇA

UM DESENHO SOBRE O TEMA DESSA FRASE. BRINCAR

RESPEITANDO AS SAUDÁVEL

A atividade 9, trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 1 e EF01GE06 . 112

DIFERENÇAS

SAUDÁVEL

É UM DIREITO DA CRIANÇA. TODOS PODEM BRINCAR JUNTOS, DIFERENÇAS . CRIANÇA QUE BRINCA CRESCE E FELIZ.

Explique aos alunos que brincar é importante para que as crianças cresçam e se desenvolvam, reforçando o tema da Saúde, presente no volume. A atividade proposta desenvolve aspectos das habilidades EF01GE02 e EF02GE08, além de abordar assuntos tratados nos capítulos 2 e 4.

A atividade 3, trabalha com a habilidade E F 0 1 G E 0 1 .

A atividade 8, trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 0 4 e EF01GE06 .

ESQUERDO

Espera-se que os alunos escrevam sobre a importância da alimentação saudável, demonstrando que se trata de um

A atividade 2, trabalha com a habilidade E F 0 1 G E 0 9 .

A atividade 7, trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 1 0 e EF01GE11 .

X

3. ESCREVA TRÊS DIREITOS DA CRIANÇA QUE VOCÊ CONHECE.

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 1 G E 1 0 e EF01GE11 .

As atividades 5 e 6 trabalham com a habilidade EF01GE04 .

ESQUERDO

Avalie as noções de lateralidade com os alunos. A atividade proposta desenvolve aspectos da habilidade EF01GE09, além de contemplar conteúdos trabalhados ao longo do Capítulo 1.

BRINCAR

A atividade 4, trabalha com a habilidades E F 0 1 G E 0 2 e EF01GE08 .

DIREITO

112

Anotações


As atividades propostas permitem avaliar os alunos sobre seu aprendizado no ano escolar, bem como retomar, em diferentes perspectivas diversos assuntos trabalhados ao longo do volume.

5 ESCREVA O QUE VOCÊ FAZ PARA MANTER LIMPOS: A) O LOCAL ONDE VOCÊ DORME. Espera-se que os alunos indiquem situações como manter o local varrido, arejado , com roupas de cama e mesa limpas etc.

B) O LOCAL ONDE VOCÊ SE ALIMENTA.

ILUSTRACARTOON

6 OBSERVE A IMAGEM AO LADO E IDENTIFIQUE O QUE

ESTÁ ACONTECENDO. A) QUAL AÇÃO ESTÁ SENDO REALIZADA? De jogar o lixo no local correto, no cesto.

B) ESSA ATITUDE CONTRIBUI PARA DEIXAR A SALA DE AULA LIMPA? Espera-se que os alunos respondam que sim.

7 AO SAIR NA RUA EM UM DIA MUITO FRIO, QUAL É O TIPO DE ROUPA MAIS ADEQUADO?

SAIA E BERMUDA. SHORTS E CHINELO.

BERMUDA E CAMISETA. X

BLUSA E CALÇA.

Se necessário, comente oralmente o que está sendo solicitado nas questões e forneça um tempo para que respondam. Com base nas respostas deles, retome conteúdos que considerar pertinentes de serem reforçados, bem como o trabalho com as habilidades abordadas. Ao final, é interessante escrever um texto coletivo, apresentando os principais aprendizados do ano escolar. Enfatize o aprendizado ou o aperfeiçoamento na leitura deles, destacando a importância desse processo na escola e na vida deles.

8 MARQUE COM X A OPÇÃO CORRETA SOBRE COLETA SELETIVA.

ACUMULAR TODO TIPO DE LIXO NA MESMA LIXEIRA. X

A SEPARAÇÃO DO LIXO PARA RECICLAGEM. JUNTAR LIXOS ORGÂNICOS E RECICLÁVEIS. O DEPÓSITO DE LIXO NAS RUAS DA CIDADE.

9

FAÇA, EM UMA FOLHA DE PAPEL SULFITE, O DESENHO DE UMA MORADIA FEITA COM PALHAS. Produção artística pessoal.

113

Anotações

113


REFERÊNCIAS ALMEIDA, ROSÂNGELA DOIN DE. CARTOGRAFIA ESCOLAR. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2007. _________; DO DESENHO AO MAPA: INICIAÇÃO CARTOGRÁFICA NA ESCOLA. 4. ED. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2009. _________; NOVOS RUMOS DA CARTOGRAFIA ESCOLAR: CURRÍCULO, LINGUAGEM E TECNOLOGIA. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2011. ALMEIDA, ROSÂNGELA DOIN DE; PASSINI, ELZA Y. O ESPAÇO GEOGRÁFICO: ENSINO E REPRESENTAÇÃO. 7. ED. SÃO PAULO: CONTEXTO, 1999. BRASIL. CONSTITUIÇÃO (1988). CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. BRASÍLIA, DF: SENADO FEDERAL: CENTRO GRÁFICO, 1988. ALMEIDA, ROSÂNGELA DOIN DE. IPEA. 4ª CONFERÊNCIA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. DISPONÍVEL EM: www.ipea.gov.br/ participacao/images/pdfs/conferencias/Seguranca_alimentar_IV/relatorio_preliminar_4_conferencia_seguranca_alimentar_nutricional.pdf. ACESSO EM: 28 FEV. 2021. ALMEIDA, ROSÂNGELA DOIN DE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC). DISPONÍVEL EM: http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. ACESSO EM: 28 FEV. 2021. ALMEIDA, ROSÂNGELA DOIN DE. MINISTÉRIO DA SAÚDE. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL. 2. ED. BRASÍLIA: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015. DISPONÍVEL EM: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/planos_aula.pdf. ACESSO EM: 28 FEV. 2021. CANTON, KATIA. ESPELHO DE ARTISTA. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2004. CARLOS, ANA FANI ALESSANDRI (ORG.).GEOGRAFIA NA SALA DE AULA. 8. ED. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2008. CASTRO, DEMIAN GARCIA. SIGNIFICADOS DO CONCEITO DE PAISAGEM: UM DEBATE ATRAVÉS DA EPISTEMOLOGIA DA GEOGRAFIA. DISPONÍVEL EM: www.pucsp.br/~diamantino/PAISAGEM.htm. ACESSO EM: 28 FEV. 2021. CASTROGIOVANNI, ANTONIO CARLOS (ORG.). ENSINO DE GEOGRAFIA: PRÁTICAS E TEXTUALIZAÇÕES DO COTIDIANO. PORTO ALEGRE: MEDIAÇÃO, 2002. _________; GEOGRAFIA EM SALA DE AULA. PORTO ALEGRE: EDITORA DA UFRGS/AGB, 2003. CAVALCANTI, LANA DE SOUZA. GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS. CAMPINAS: PAPIRUS, 1998. _________; GEOGRAFIA E PRÁTICAS DE ENSINO. GOIÂNIA: ALTERNATIVA, 2002. DELORS, JACQUES. OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO. IN: DELORS, JACQUES (ORG.). EDUCAÇÃO: UM TESOURO A DESCOBRIR. 10. ED. SÃO PAULO: CORTEZ; BRASÍLIA: MEC/UNESCO, 2006. FAZENDA, IVANI CATARINA ARANTES (ORG.). O QUE É INTERDISCIPLINARIDADE? SÃO PAULO: CORTEZ, 2008. KIMURA, SHOKO. GEOGRAFIA NO ENSINO BÁSICO: QUESTÕES E PROPOSTAS. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2008. LIMA, MARIA DAS GRAÇAS DE; LOPES, CLAUDIVAN SANCHES (ORG.). GEOGRAFIA E ENSINO: CONHECIMENTO CIENTÍFICO E SOCIEDADE. MARINGÁ: MASSONI, 2007. MORIN, EDGAR. OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO. SÃO PAULO: CORTEZ/UNESCO, 2000. PASSINI, ELZA YASUKO. A PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO. IN: PASSINI, E.; PASSINI, R.; MALYSZ, SANDRA T. (ORG.). PRÁTICA DE ENSINO DE GEOGRAFIA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO. SÃO PAULO: CONTEXTO, 2007. PIAGET, JEAN. A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO NA CRIANÇA. PORTO ALEGRE: ARTMED, 1993. REGO, NELSON; CASTROGIOVANNI, ANTONIO CARLOS; KAERCHER, NESTOR ANDRÉ (ORG.). GEOGRAFIA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO MÉDIO. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2007. V. I. RIBEIRO, DARCY. O POVO BRASILEIRO: A FORMAÇÃO E O SENTIDO DO BRASIL. 3. ED. SÃO PAULO: GLOBAL, 2015. SANTOS, MILTON. A NATUREZA DO ESPAÇO: TÉCNICA E TEMPO, RAZÃO E EMOÇÃO. 3. ED. SÃO PAULO: HUCITEC, 1999. _________; METAMORFOSES DO ESPAÇO HABITADO. 4. ED. SÃO PAULO: HUCITEC, 2004. _________; POR UMA GEOGRAFIA NOVA: DA CRÍTICA DA GEOGRAFIA A UMA GEOGRAFIA CRÍTICA. SÃO PAULO: EDUSP, 2002. SOARES, MARIA LUCIA DE AMORIM. DA EVOLUÇÃO DA CONCEPÇÃO DE NATUREZA E DE HOMEM NA AMBIÊNCIA DE UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA. DISPONÍVEL EM: www.anped.org.br/sites/default/files/gt22-4153-int.pdf. ACESSO EM: 28 FEV. 2021. TEIXEIRA, CHRISTIANO C.; CASTROGIOVANNI, ANTONIO C. ORIENTAÇÃO E LATERALIDADE: UMA PROPOSTA À LUZ DA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA. IN: ENCONTRO DE PRÁTICAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA DA REGIÃO SUL, 2, 2014, ANAIS ELETRÔNICOS. FLORIANÓPOLIS: UFSC, 2014. DISPONÍVEL EM: https://anaisenpegsul.paginas.ufsc.br/files/2014/11/CHRISTIANO-CORREA-TEIXEIRA-e-ANTONIO-CARLOSCASTROGIOVANNI.pdf. ACESSO EM: 28 FEV. 2021. VESENTINI, JOSÉ WILLIAM (ORG.). GEOGRAFIA E ENSINO: TEXTOS CRÍTICOS. CAMPINAS: PAPIRUS, 1989. VESENTINI, JOSÉ WILLIAM. O ENSINO DA GEOGRAFIA NO SÉCULO XXI. CAMPINAS: PAPIRUS, 2004.

114

Anotações

114


MATERIAL COMPLEMENTAR

9 – QUATRO PASSOS PARA A DIREITA

ILUSTRACARTOON

8 – DOIS PASSOS PARA A FRENTE

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

6 – UM PASSO PARA A FRENTE

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

5 – DOIS PASSOS PARA A DIREITA

ILUSTRACARTOON

10 – UM PASSO PARA TRÁS

ILUSTRACARTOON

7 – TRÊS PASSOS PARA A ESQUERDA

3 – UM PASSO PARA A DIREITA

ILUSTRACARTOON

4 – TRÊS PASSOS PARA TRÁS

2 – CINCO PASSOS PARA A FRENTE

ILUSTRACARTOON

1 – DOIS PASSOS PARA A ESQUERDA

ILUSTRACARTOON

SEU MESTRE MANDOU! − PÁGINA 39

115

115



MAKS NARODENKO/SHUTTERSTOCK

ROOBCIO/SHUTTERSTOCK

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

DIOGOPPR/SHUTTERSTOCK

JIANG HONGYAN/SHUTTERSTOCK

PREMKH/SHUTTERSTOCK

LIM YOUNG HIAN/SHUTTERSTOCK

AEDKA STUDIO/SHUTTERSTOCK

AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK

MAMA_MIA/SHUTTERSTOCK

EGOR RODYNCHENKO/SHUTTERSTOCK

KYSELOVA INNA/SHUTTERSTOCK

J. L. BULCÃO/PULSAR IMAGENS

GERSON SOBREIRA/TERRASTOCK

DAVYDENKO YULIIA/SHUTTERSTOCK

IV NIKOLNY/SHUTTERSTOCK

ARTEM KUTSENKO/SHUTTERSTOCK

GRESEI/SHUTTERSTOCK

MAKS NARODENKO/SHUTTERSTOCK

SILVESTRE SILVA/OPÇÃO BRASIL IMAGENS

TOPSELLER/SHUTTERSTOCK

ALEX STAROSELTSEV/SHUTTERSTOCK

TIM UR/SHUTTERSTOCK

VIKTAR MALYSHCHYTS/SHUTTERSTOCK

JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS –– PÁGINA 106

117

117



JOGO DA MEMÓRIA DE FRUTAS –– PÁGINA 106

BANANA

UVA

MAÇÃ

MELANCIA

ABACAXI

ABACATE

COCO

GOIABA

CAJU

MAMÃO

LIMÃO

LARANJA

MANGA

GRAVIOLA

PERA

AÇAÍ

MORANGO

GUARANÁ

CARAMBOLA

CAQUI

UVAIA

CAMBUCI

MARACUJÁ

CUPUAÇU

119

119




ISBN 978-65-89871-33-0


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.