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18 | Quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Política

Compromisso com a cidade politica@jornalinformante.com.br

“Mudamos a forma de pensar política” Último a entrar na disputa ao Executivo, candidato Glacir Gomes, da Pela Vida, ressalta que maneira como expôs suas ideias alterou a eleição farroupilhense

P

artido novo, candidato novo. A eleição municipal deste ano marca a estreia do PV e de Glacir Gomes. Com uma proposta de ‘desprofissionalizar’ a política, o candidato da chapa pura Pela Vida fala, na entrevista abaixo, um pouco sobre a campanha, suas ideias, destaca pontos positivos e negativos do período e projeta a disputa dominical. Jornal Informante: Que balanço pode ser feito da campanha? Glacir Gomes: Muito positivo. Desde o começo do partido o que sempre dizíamos era que as eleições nunca mais seriam as mesmas. Não que iríamos fazer grande diferença, mas iríamos tentar mudar a forma de fazer política. Hoje, os políticos trabalham para eles e nós achamos que os impostos têm que ser revertidos à população. Falamos isso desde o início e não mudamos o nosso discurso. Queremos reduzir 70% dos CCs, acabar com os políticos de profissão, romper esse círculo de poder, sempre com as mesmas pessoas. Esse é o nosso recado. Se vamos fazer boa votação eu não sei. O que eu vejo é um sentimento de mudança muito forte na cidade. Informante: Tinhas uma expectativa diferente da campanha ou a jornada ficou dentro do esperado? Glacir: Tudo que eu fiz na vida sempre foi bem planejado. Sei que me expus, mas é gratificante quando tu recebes a manifestação de pessoas que vêm te cumprimentar e destacar que eu falei a verdade, que falei coisas que elas gostariam de ter falado. Quero que essas pessoas votem em mim, para que eu faça uma votação expressiva, vencedora e que também faça mais pessoas, que não são políticos como eu, ingressarem na política. Desejo que a população avalie este momento como um

Ramon Cardoso

Glacir encara a disputa com a chapa pura do PV, a Pela Vida

oportuno para uma mudança, para uma virada. Se o Dr. Claiton vencer, saem os políticos do Baretta e entram os do Claiton. Haverá mudança de pessoas e não da forma de fazer política, que é o que propomos. Informante: É possível destacar um aspecto positivo e um negativo na campanha? Glacir: O negativo é que muitas pessoas dependem financeiramente da política e levam a questão para o lado pessoal. Desde o princípio, imaginei que campanha era como uma gincana, um Gre-Nal. Que os ânimos se elevam, mas que na segunda tudo volta ao normal. Não tinha a noção dessa dependência econômica que faz com

que as pessoas levem tudo para o pessoal. Eu, pessoalmente, não tenho nada contra ninguém. Política é uma disputa. Uma disputa de ideias, democrática. Não foi isso que eu vi. Essa é a parte ruim. A parte boa é o contato com o povo, saber que temos o mesmo pensamento da maioria, que não se expõe por medo de represália, para não comprar briga. Fui muito bem recebido, inclusive em residências que tinham placas e adesivos do Baretta e do Claiton. Muitos podem achar que o povo não pensa, que é massa de manobra. Não é. Acho que a população está mais consciente, esclarecida, e o PV teve muita sorte em entrar neste momento na política farroupilhense. Informante: Qual a expectativa para o pleito? Glacir: Se todas as pessoas que estão gostando do que estão ouvindo votarem em mim, eu ganho a eleição. O problema é que tem muitas pessoas achando que o Baretta ainda é um forte candidato e, por isso, vão votar no Claiton para tentar tirar o Baretta. Essa é uma eleição de difícil prognóstico. Porque há muitos fatores novos. O fator novo do PV, que está dizendo a verdade. O fator novo do Dr. Claiton, que também não tem passivo político. Informante: Por fim, deixe um recado para os eleitores. Glacir: Gostaria que todos que apreciaram o que eu falei, seja pelas verdades ou pelas propostas novas, que votem em mim. Eu posso fazer a diferença. O Baretta já provou que não pode fazer e o Dr. Claiton é só uma promessa, que não vai cumprir, em função dos cinco partidos da sua coligação. É um candidato que está com boas intenções, mas que colocou no papel um plano de governo que não é possível ser cumprido, tenho certeza. O recado final é votem em mim, no PV 43, que eu tiro o Baretta e faço a diferença.


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