Bella Jozef, Benedito Nunes, Marly de Oliveira, Nélida Piñon e Solange Ribeiro de Oliveira.
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1998 Estréia no Rio de Janeiro, no teatro da Casa da Gávea, “Clarice – Coração selvagem”, espetáculo adaptado e dirigido por Maria Lucya Lima, que se baseia no depoimento da escritora ao MIS; no elenco, Aracy Balabanian, Marcelo Escorel e Laura Antunes. A peça – que também seria encenada no teatro Cultura Artística, em São Paulo – geraria o CD A descoberta do mundo (2002), com leitura de textos da escritora por Balabanian. Sai Clarice Lispector: a narração do indizível (edição conjunta da Artes e Ofícios, Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Instituto Cultural Judaico Marc Chagall), com ensaios de Regina Zilberman, Nelson Vieira, Benedito Nunes, Lúcia Helena Vianna, Angela Fronchkowiak,
Aracy Balabanian, que lê textos da autora no CD A descoberta do mundo (1998)
Renata Ruth M. Wasserman, Berta Waldman, Rejane Pivetta de Oliveira e Ana Mariza Ribeiro Filipouski – alguns dos quais haviam sido apresentados, na mesma cidade, no seminário “Vinte anos sem Clarice”, organizado no ano anterior pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e pelo Instituto Cultural Judaico Marc Chagall. 1999 Estréia em setembro no Teatro N.E.X.T., no Rio de Janeiro, o espetáculo Que mistérios tem Clarice, adaptado por Luiz Arthur Nunes e Mário Piragibe. O espetáculo – uma compilação de textos diversos da escritora – é dirigido por Nunes, com a atuação de Rita Elmôr. Teresa Cristina Montero Ferreira publica Eu sou uma pergunta – Uma biografia de Clarice Lispector (Rocco), que cobre desde a vida dos ascendentes da escritora, na Ucrânia, até o dia de sua morte; o livro se baseia na dissertação de mestrado defendida na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ, em 1995. Sai pela Companhia das Letras, a novela Clarice, de Ana Miranda, versão modificada do livro lançado em 1996. 2000 Davi Wainstok – embora faça apenas uma menção explícita às primas Elisa, Tania e Clarice – traça com detalhes em seu livro de memórias Caminhada: reminiscências e reflexões (Lidador) o contexto cultural e político do Recife de sua infância e adolescência, quando lá também estão os Lispectors, e a vida em 42
Niterói, onde mora com os pais Dora e Israel Wainstok, na época em que as primas já estão instaladas no Rio. Em Portugal, Carlos Mendes de Sousa publica o estudo Clarice Lispector: figuras da escrita (Braga: Universidade do Minho/ Centro de Estudos Humanísticos), em que propõe uma leitura da obra da autora a partir da detecção, justamente, das “figuras” principais que encerrariam diversos sentidos; o volume resulta de tese de doutorado defendida no ano anterior. 2001 Fernando Sabino organiza e lança, pela editora Record, Cartas perto do coração, contendo a correspondência que manteve com Clarice Lispector de 1946 a 1969 e notas importantes para a devida compreensão do contexto em que se dá essa troca de missivas. A editora Alfaguara compila em espanhol os 74 contos de Clarice Lispector publicados em seis livros. A antologia, Cuentos reunidos, é preparada por Miguel Cossío Woodward, com tradução de Cristina Peri Rossi, Juan García Gayo, Marcelo Cohen e Mario Morales. Lícia Manzo lança Era uma vez: eu – A não-ficção na obra de Clarice Lispector (Editora da Universidade Federal de Juiz de Fora), ensaio que pretende, nas palavras da estudiosa, oferecer uma leitura dos textos da escritora, como uma “autobiografia não planejada”. A editora do kibutz Hameuchad publica A hora da estrela em hebraico, com tradução de Miriam Tivon.