Vigiai 13ª - ingles

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muito bem. O que significa o seu jargão “rumo e prumo”? R: Houve um tempo quando eu estava como Diretor Executivo da Convenção que sentimos necessidade de coletar a “vida” da Convenção, como estatuto, regimento, decisões, orientações de maneira geral e até a abordagem dos problemas doutrinários que nós tínhamos, como G-12, “Dente de ouro” e outros parecidos que deram muito trabalho; decidimos copilar e publicar esses documentos para oferecer às igrejas e precisávamos de um título, e nasceu um livrinho com este nome “Rumo e prumo”, e que foi publicado por uns três, quatro anos, servindo de tese para muitos pastores. Qual foi o papel do Pr. Billy Graham na sua vida e na denominação batista? R: O grande evangelista Billy Graham ,que fez 96 anos nesta semana, foi o homem do século XX; veio a São Paulo – Pacaembu e Morumbi – duas vezes. A minha admiração pela pessoa e pelo grande evangelista é muito grande, ele deixou marcas das mais profundas em São Paulo e na minha vida, bem como ao redor do mundo. Lembranças do Pr. Rubens Lopes? R: Logo após a Cruzada de Billy Graham tivemos a Campanha Nacional de Evangelização, liderada pelo Pr. Rubens Lopes que, se estivesse vivo, estaria fazendo 100 anos, neste ano. Deus nos deu homens como Pr. Rubens Lopes para nos liderar e formar geração, somos resultados da vida de Billy Graham no mundo e, particularmente, de Rubens Lopes, aqui no Brasil. Como foi a crise do Colégio Batista Brasileiro em São Paulo? R: Eu era o Presidente do Colégio quando o Prof. Gézio Medrado estava assumindo a sua direção.

Houve um momento em que o Colégio desejou implantar faculdades, criando um sonho de uma universidade batista e foram criados alguns cursos superiores, alguns registrados, mas que não emplacaram. Não deu certo. Enquanto se priorizavam os cursos superiores - é bom reconhecer isso - o nível do colégio foi deixado de lado e os prejuízos começaram a chegar: o colégio caiu de quase 3.000 alunos para cerca de 600, 700 alunos, perdendo seu status econômico, enfrentando, assim, uma crise institucional. Quero parabenizar o Dr. Gézio Medrado, à frente do Colégio pelos 10 anos, e por todos que participaram da vida do Colégio, que, hoje tem uma trajetória segura e equilibrada. Missões. Os batistas de São Paulo experimentaram um grande crescimento na sua época na direção da CBESP, por quê? R: Eu aprendi, eu fui formado com o entendimento que a Convenção deve servir às igrejas. Criamos um projeto de apoio às pequenas igrejas, chegamos a ter 180 convênios em todas as associações, próximo de 4 convênios por associação, isto significou que em todas as associações existiam pequenas igrejas sendo ajudadas pela Convenção. Criou-se um grande entusiasmo, cresceu a participação das grandes e médias igrejas. Houve um despertamento e em um prazo de 6 meses o Plano Cooperativo aumentou em quase 80%. Com isso novas igrejas foram surgindo, outras foram reabertas. Houve um revigoramento missionário. Igrejas motivadas. Pastor Vieira se emocionou ao falar do Lar Batista de Crianças, mas, continuamos… Dê suas considerações finais: R: Eu vejo com muita tristeza algumas igrejas, algumas heresias aparecem e alguns acabam abraçando. Com alegria vejo a

JMN, quanto trabalho, assim como a JMM. Não importa a origem dos batistas, importa é que as doutrinas, os princípios bíblicos que defendemos saiam da Escritura, vamos ficar nas páginas da Escritura, livres e independentes para examinar, mas, não é para inventar, mas, para se aprofundar. Vamos ficar na Bíblia. É isso que é ser batista. Vamos nos apegar a Palavra. Que Deus nos abençoe, ricamente.

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Novembro de 2014* Vigiai -

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