IIIdade, informar é cuidar

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Publicação voltada aos idosos para orientar e esclarecer todas as dúvidas referentes à Covid-19.

Edição 2020

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2 Informações

3 Editorial

Esta publicação foi produzida no âmbito da unidade de Advanced Design Lab, do curso de MA da London School of Design and Marketing (LSDM).

O conteúdo sobre o Covid-19 é especialmente dedicado aos idosos para orientar e esclarecer as principais dúvidas sobre a doença.

3 Conteúdo

4 Covid-19 no Mundo

5 Brasil

podem ser encontradas em: https://coronavirus.jhu.edu https://www.paho.org/bra/ https://coronavirus.saude.gov.br https://www.coronavirus.sc.gov.br/tiraduvidas/ https://sbgg.org.br/category/covid-19/

5 Santa Catarina

6 Idosos, Grupo de Risco

7 Saúde Emocional

8 Higienização

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University for the Creative Arts London School of Design & Marketing Projeto e Execução: Daiane Weber Lindner Textos: Daiane Weber Lindner Revisão Textual: Sara Prado de Oliveira Nathalia Nonato Alves Ferreira Edição de arte e diagramação: Daiane Weber Lindner Contribuição: Mariana Oliveira CRM/PR 37802 Fotos: Envato Element

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0',-(1+' deparou com uma grave situação que ainda se faz presente. A Covid-19, doença infecciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda, vem sendo uma das principais responsáveis pelo alto número de mortes nos últimos meses.

Em meio ao excesso de conteúdo, o entendimento da população quanto à importância dos cuidados que devem ser tomados é

olhar para os idosos, que hoje são os mais impactados pelo vírus.

Esse padrão se repete não só no Brasil, mas em diversos países cujo índice de letalidade pela Covid-19 são altos.

Com o intuito de trazer informações de uma forma clara, segura e concisa desenvolvemos esta publicação especialmente para você, que já tem mais de 60 anos e se enquadra como idoso.

Aqui, a prioridade é entender a

importância dos cuidados a serem tomados, bem como o quanto isso cercam.

Ao longo das páginas, abordaremos de uma forma geral o que é e como surgiu o novo coronavírus, além de alertar e sensibilizar o quanto as suas atitudes são importantes para superarmos este momento.

Prepare seu chá, acomode-se confortavelmente e aproveite a leitura!

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De acordo com a Johns Hopkins , o número global de infectados pelo novo coranavírus ultrapassa os 19 milhões.

A Covid-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves.

Em dezembro de 2019, foi diagnosticado na cidade de Wuhan, província de Hubeim na República Popular da China, o primeiro caso de Covid-19 em humanos, sendo em seguida disseminado pessoa a pessoa.

O vírus, que deu início a uma pandemia global, já fez mais de provocou mais de 600 mil mortes (fonte: ).

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A transmissão se dá principalmente por meio de gotículas nas vias respiratórias de pessoas infectadas, ao tossir ou espirrar.

Entre os fatores de risco estão pessoas que apresentam obesidade ou doenças crônicas como diabetes, doenças pulmonares ou cardiovasculares.

O quadro pode se agravar também com a idade do paciente, sendo mais prejudicial em idosos.

Os sintomas mais comuns do coronavírus são febre, tosse seca e cansaço. Além destes, outros sintomas como dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar, também podem surgir.

Quadros críticos da Covid-19 podem evoluir para pneumonia sendo necessário respiradores.

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Entre os sinais de agravamento da doença estão a falta de ar, dor ou pressão no peito, extremidades dos dedos em tom azulado, perturbações dos movimentos ou fala.

Os tratamentos têm sido paliativos com foco no alívio dos sintomas para os pacientes, que em sua maioria tem se recuperado

Infelizmente, até o momento, não foi descoberta uma vacina que combata o vírus.

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B?4=AC3 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil não pode ser considerado o novo epicentro da pandemia, porém, a sua situação é preocupante. A rápida propagação coloca o país entre os maiores índices de contaminação e morte.

Diversas variáveis devem ser analisadas para contextualizar a situação do Brasil, desde desigualdades socioeconômicas até as condições sanitárias e acesso aos serviços médicos. Porém, as vítimas mais comuns e fatais no país são cidadãos de baixa renda, com idade avançada e histórico de problemas cardíacos.

O Brasil é o segundo país com o maior número de infectados, Estados Unidos.

Ainda de acordo com a OMS, a letalidade entre pessoas de 40 a 49 anos é de 0,4%. De 50 a 59, o risco sobe para 1,3%. Para idosos, de 60 a 69 anos, as chances de letalidade aumentam para 3,6%. Entre 70 a 79 anos, é de 8%. Já entre idosos acima de 80 anos, o risco cresce para 14,8%. com cada estado ou região.

!48D4304D4?A84 Em um primeiro momento, a estratégia adotada pelo Governo de Santa Catarina para combater a propagação do novo coronavírus foi considerada exemplar por médicos e cientistas. Destaque para o decreto de isolamento, a suspensão de transportes públicos e aumento dos números de leitos na UTIs. Porém, meses após as recessões e com a redução do número de contaminados, o Estado retomou suas atividades, causando um efeito rebote.

De acordo com o governo catarinense, as cidade com os maiores números de casos são: Joinville, Blumenau, Balneário Camburiú, Florianópolis, Chapecó, Itajaí, Criciúma, Brusque, São José e Palhoça.

Atualmente, Santa Catarina possuiu mais de 120 mil casos

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Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Hong Kong, na República Popular da China, analisou a relação entre idade e morte dos pacientes infectados pelo vírus.

Em um artigo publicado na revista Nature, em março de 2020, foi indicado que pessoas acima dos 59 anos possuem cinco vezes mais chances de morrer do que aquelas com idades entre 30 a 59 anos. A razão de uma maior fragilidade se dá em virtude das alterações sofridas pelo sistema imunológico à medida em que ocorre o envelhecimento. para o sistema imunológico eliminar as células infectadas e transmitir os “sinais de alerta” para acionar os mecanismos de defesa.

Essa demora faz com que o vírus se espalhe antes que as defesas do organismo consigam agir, o que aumenta as chances de agravamento dos sintomas. Outro ponto importante a ser considerado é que, após os 60 anos, a probabilidade de doenças crônicas é maior, isso faz com que os riscos de complicações sejam ainda mais acentuados.

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(363:;73@6GL3F6573>4K7?M As medidas de isolamento social, principalmente para os idosos, são essenciais.

De acordo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), pessoas acima dos 60 anos devem evitar aglomerações, viagens, ter contato com pessoas que retornaram recentemente de viagens internacionais e também com crianças. A entidade reforça o alerta especialmente para portadores que apresentam obesidade ou doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas, pulmonares, renais e neurológicas.

Ainda de acordo com a SBGG, o atendimento durante a pandemia deve ser feito preferencialmente em caso apresentem qualquer sintoma de gripe, devem evitar manter contato com seus pacientes ou até mesmo interromper os atendimentos, se houver qualquer dúvida sobre o contágio.

No caso de idosos que estão em instituições de longa permanência (ILPIs), a SBGG recomenda evitar visitas, saídas ou atividades em grupo, além de redobrar os cuidados com a higiene dentro da instituição.

Outra medida, uma das mais importantes, é acompanhar a saúde emocional e mental durante este período de quarentena. Realizar atividades consideradas prazerosas como ler, jogar algum jogo, meditar e até interagir com outras pessoas, mesmo que este contato seja virtual, são imprescindíveis para manter a saúde mental e emocional dos idosos.

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. Procure atividades que elevem o seu bem-estar.

. Tenha atenção quanto ao excesso de informações.

. Mantenha uma rotina diária.

. Use a tecnologia a seu favor.

. Valorize noites de sono bem dormidas.

. Dedique um tempo para meditação.

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NAEA78AK49O6 Além dos materiais de proteção, é necessário mentermos os nosso itens pessoais, como celulares e chaves, limpos.

Algumas medidas de higienização são primordiais para evitarmos a proliferação do vírus. É importante que estejamos atentos às recomendações abaixo e que, em caso de dúvidas, busquemos orientações de um

. Lave frequentemente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, incluindo o espaço entre os dedos, unhas e punhos. . Lave as mãos principalmente antes de comer e após tossir ou espirrar. . Caso não tenha água e sabão, use algum desinfetante à base de álcool 70%. . Evite tocar os olhos, nariz e boca com as mãos sujas. . Ao tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com um lenço de papel descartável ou com a parte interna do cotovelo. . Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

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. Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados. . Evite locais de aglomeração ou o contato com pessoas que não estejam no seu convívio próximo. . Evite sair de casa, mas, caso seja necessário, use máscara como medida de proteção individual. . Se você sentir algum dos sintomas da doença, permaneça em casa. Caso o seu quadro se agrave, procure a unidade básica de saúde mais próxima.

'3=7;3F4F7C3P 7==78GA4C O momento atual é delicado e exige de nós resiliência e responsabilidade. É importante lembrar que cada uma das nossas ações terá impacto na vida das pessoas que nos cercam.

Se você que está lendo esta publicação pai, mãe, avô, avó, tio, sobre qual é o impacto de uma simples “fugidinha” até a loja da esquina, por exemplo.

Antes de sair de casa, pense no e netos, e também sobre a importância que o seu bem-estar tem para eles. resgate o hábito de escrever em diários, ouça músicas, construa brinquedos de madeira, pinte, borde e se reinvente.

Use a sua história e a sua experiência de vida para continuar sendo o exemplo para quem o admira. Muitas vezes é em você que encontramos a força para prosseguir!

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