Diário Indústria&Comércio

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Diário Indústria&Comércio Curitiba, segunda-feira, 24 de março de 2014

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INDÚSTRIA

CNI mostra confiança do empresariado em baixa Índice de Confiança do Empresário Industrial registrou 52,5 pontos em março, ante os 52,4 pontos de fevereiro, e ficou 4,6 pontos abaixo de março de 2013

A

Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou na sexta-feira que a confiança do empresário industrial quanto ao comportamento da economia e da própria empresa continua baixa. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) apurado pela confederação registrou 52,5 pontos em março, ante os 52,4 pontos de fevereiro, e ficou 4,6 pontos percentuais abaixo de março de 2013, quando foi registrado 57,1 pontos. O indicador varia de 0 a 100 pontos e acima de 50 indica empresários confiantes. A CNI informou também que este é 13º mês consecutivo em que o Icei se mantém abaixo da média histórica, de 58,1 pontos. Para as empresas de grande porte, porém, o crescimento da confiança é mais perceptível, passando de 52,4 pontos em fevereiro a 53,3 pontos

em março. Por regiões, somente os empresários do Sudeste, com índice de 49,7 pontos, mostram falta de confiança, avaliam os técnicos. Nos setores da indústria de transformação abrangidos pela pesquisa, dez dos 28 setores demonstram falta de confiança em março, com índice abaixo dos 50 pontos, destacando-se máquinas e materiais elétricos (47,2 pontos), calçados e suas partes (48,1 pontos), informática, eletrônicos e óticos (48,2 pontos). A falta de confiança do setor de veículos automotores passou de 46,5 pontos em fevereiro para 49,3 pontos em março, uma alta de 2,8 pontos percentuais, indicou a pesquisa. A pesquisa do Icei foi realizada entre 6 e 18 de março com 2.610 empresas de todo o país, das quais 981 de pequeno porte, 1004 médias e 625 grandes.

A falta de confiança do setor de veículos automotores passou de 46,5 pontos em fevereiro para 49,3 pontos em março, uma alta de 2,8 pontos percentuais

spada@induscom.com.br ..

Prévia da Confiança da Indústria sinaliza recuo A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) de março sinaliza recuo de 1,7% em relação ao resultado final de fevereiro, considerando-se dados livres de influência sazonal. Com a terceira queda consecutiva, o índice atingiria 96,8 pontos, permanecendo abaixo da média histórica pelo 13º mês consecutivo. O resultado de março resulta da piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto em relação às expectativas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) recuaria 2,6%, para 97,0 pontos. Em menor magnitude, o Índice de Expectativas (IE) diminuiria 0,8%, para 96,6 pontos. Os dados preliminares de março indicam estabilidade do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), em 84,6%. Para a prévia da Sondagem da Indústria foram consultadas 808 empresas entre os dias 06 e 18 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima quinta-feira, dia 27 de março.

ÍNDICES E INDICADORES ECONÔMICOS MOVIMENTAÇÃO DIÁRIA Informações de 21 de março de 2014

MAIORES ALTAS DO ÍNDICE BOVESPA

Ponto de Vista A renovação das lideranças e a representação política

Dilceu Sperafico é deputado federal pelo Paraná - E-mail: dep.dilceusperafico@ camara.gov.br

Estamos no início do ano, época na qual a maioria das empresas começa a divulgar seus resultados do ano que passou. Hoje, nós como analistas, consumidores ou investidores, não podemos nos atentar somente ao valor final que a empresa atingiu, ou seja, qual foi seu lucro ou resultado. Há uma preocupação mais ampla, temos uma obrigação social de saber como a empresa alcançou o resultado apresentado. Em pesquisa realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, publicada em maio de 2012 - “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável”, o consumidor se mostra cada vez mais preocupado em consumir produtos ambientalmente corretos, apesar de mais da metade da população não ter conhecimento sobre o que significa desenvolvimento sustentável. Do outro lado, o número de empresas engajadas com a responsabilidade social e com um crescimento de forma sustentável está aumentando. As empresas também estão cada vez mais preocupadas em apresentar a seus stakeholders, que inclui todas suas partes interessadas, qual foi o caminho percorrido para se chegar ao resultado, seja através de compromissos de responsabilidade social, divulgação de relatórios de sustentabilidade, balanços sociais ou qualquer outro tipo de divulgação que inclua as informações de natureza ambiental, econômica e social. Mas afinal o que é responsabilidade social e sustentabilidade? Para o Instituto Ethos, responsabilidade social empresarial é definida como “uma forma de gestão ética e transparente da empresa com todos os seus públicos, estabelecendo metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, tendo como prioridade a preservação dos recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais”. Já a sustentabilidade empresarial segundo o mesmo Instituto consiste em “assegurar o sucesso do negócio a longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, um meio ambiente saudável e uma sociedade estável”. A sustentabilidade tem como base o tripé composto pelas pessoas, pelos lucros e pelo planeta (Triple Bottom Line: profit, people e planet). A sustentabilidade respeita cada uma dessas bases, de forma que ao gerir seus resultados não se deve focar apenas no lucro, a gestão de resultados é tanto um resultado econômico quanto resultado ambiental e social. O desenvolvimento sustentável tem como definição de ser “aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”, essa definição

foi criada em 1987, na Comissão Brundtland, sendo a mais comumente utilizada até os dias atuais. São conceitos que estão intimamente ligados, porém não se deve pensar que sustentabilidade se relaciona apenas ao meio ambiente, nem que responsabilidade social se limita em ações ou investimentos em projetos sociais. As empresas devem relacioná-los de maneira mais ampla, levando em consideração o Triple Bottom Line, preocupando-se em realizar uma gestão econômica, ambiental e social. Para que haja um crescimento sustentável a empresa necessita conhecer o impacto gerado pelas suas atividades junto à sociedade e ao meio ambiente, controlando seus recursos para que os mesmos não se tornem escassos para as futuras gerações. A gestão de recursos e a forma de utilizá-lo racionalmente e responsavelmente garante um crescimento a longo prazo e minimiza os impactos que a atividade empresarial causa no meio ambiente e na sociedade. No primeiro momento essa ideia pode não parecer tão lucrativa, pois a empresa necessita de investimentos em tecnologias e em pessoas para conseguir desenvolver projetos que vise à sustentabilidade, porém como a sociedade está buscando cada vez mais o consumo de produtos e serviços de empresas comprometidas com esses conceitos há uma forte tendência que, desta forma, a empresa consiga alcançar mais clientes. O valor gerado pela empresa não pode ser entendido como somente quanto aos resultados gerados a seus acionistas, deve também gerar resultados à sociedade como uma todo, incluindo o meio ambiente, a comunidade e inclusive seus próprios funcionários. O lucro a qualquer custo não é mais visto como excelência de gestão, empresas que não se preocupam com o meio ambiente ou com a qualidade de se atingir bons resultados, a longo prazo estão fadadas a sofrer ou até se extinguirem. Nota-se que não é um conceito de que as empresas não podem mais obter lucro, muito menos evitar o seu crescimento econômico. A preocupação está em como a empresa obtém esse lucro, se está levando em consideração as futuras gerações, qual a providência tomada com relação aos recursos naturais utilizados. O crescimento e a prosperidade da empresa não são proibidos, mas que seja realizado de forma responsável buscando reduzir assim as desigualdades sociais. O desafio para as empresas está lançado, vence quem der maior transparência a seus relatórios e deixar claro o caminho que está sendo seguido e quais são os próximos passos rumo à construção de um produto ou serviço que se sustente disponível aos consumidores, estes por sua vez cada vez mais preocupados com o que se consome em uma nova modalidade de consumo o consumo sustentável.

Descrição Var. % CESP6-Cesp PNB N1 (VST) 3,82 GGBR4-Gerdau PN N1 (VST) 2,96 MRFG3-Marfrig ON NM (VST) 2,75 ELET6-Eletrobras PNB N1 (VST) 2,62 GOAU4-Gerdau Met PN N1 (VST) 2,59

Últ. R$ 24,67 R$ 14,57 R$ 4,11 R$ 10,15 R$ 17,37

Neg. 3943 20683 2779 7809 7455

MAIORES BAIXAS DO ÍNDICE BOVESPA Descrição Var. % ESTC3-Estacio Part ON NM (VST) 5,76 BISA3-Brookfield ON NM (VST) 2,72 JBSS3-Jbs ON NM (VST) 2,54 SUZB5-Suzano Papel PNA N1 (VST) 2,08 BBSE3-Bbseguridade ON NM (VST) 1,89

Últ. R$ 21,43 R$ 1,43 R$ 7,67 R$ 8,91 R$ 23,26

Neg. 15886 3655 9922 11425 13774

Hora 17:31 17:31 17:31 17:31 17:31

Data 21/03 21/03 21/03 21/03 21/03

Hora 17:31 17:31 17:31 17:31 17:31

Data 21/03 21/03 21/03 21/03 21/03

AÇÕES MAIS NEGOCIADAS DO ÍNDICE BOVESPA Ações mais negociadas do Índice PETR4-Petrobras PN (VST) VALE5-Vale PNA N1 (VST) ITUB4-ItauUnibanco PN N1 (VST) BBDC4-Bradesco PN N1 (VST) KROT3-Kroton ON ED NM (VST)

ÍNDICES BRASIL Índice Osc. (%) Ibovespa 0,22 IBrX 50 0,18 IBrX 0,25 IBRA 0,25 MLCX 0,19 SMLL 0,72 ISE 0,69 ICO2 0,08 IEE 0,84 INDX 0,26 ICON -0,30 IMOB 0,39 IFNC -0,37 IMAT 1,22 UTIL 0,77

DÓLAR DIA 14/mar 19/mar 20/mar 21/mar

DÓLAR DIA 14/mar 19/mar 20/mar 21/mar

EURO DIA 14/mar 19/mar 20/mar 21/mar

Último 47.380 8.016 19.665 1.832 890 1.189 2.286 1.091 23.511 11.181 2.260 621 4.074 1.609 2.437

Abertura 47.272 8.000 19.617 1.827 889 1.181 2.270 1.090 23.202 11.148 2.267 618 4.086 1.587 2.418

COMERCIAL

Compra R$ 2,349 R$ 2,347 R$ 2,325 R$ 2,324

PARALELO

Compra R$ 2,210 R$ 2,210 R$ 2,180 R$ 2,190

COMERCIAL

Compra R$ 3,291 R$ 3,245 R$ 3,227 R$ 3,202

OURO - OURO SPOT - BMF (250G)

DIA 14/mar 19/mar 20/mar 21/mar

Compra R$ 103,80 R$ 99,00 R$ 99,50 R$ 98,51

INDICADORES / MÊS Poupança antiga (1) Poupança (2) TR* TJLP FGTS (3) SELIC - Déb Fed (4) DI Over (5) UPC *** UFESP FCA / SP UFM Salário Mínimo Salário Mínimo SP (6)

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$)

dez/13 0,5496 0,5496 0,0494 0,42 0,2961 0,79 0,78 22,32 19,37 1,869 115 678 755

Mínimo 46.720 7.914 19.409 1.808 879 1.173 2.252 1.081 22.939 11.063 2.251 613 4.039 1.578 2.369

Máximo 47.831 8.100 19.857 1.849 900 1.189 2.307 1.107 23.580 11.328 2.288 626 4.131 1.625 2.445

Volume em R$ R$ 6.783.690,00 R$ 5.775.731,00 R$ 3.969.102,00 R$ 3.282.344,00 R$ 2.941.135,00

Data/Hora 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:20 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 21/03 - 17:22 Fonte: Bovespa

Venda R$ 2,351 R$ 2,349 R$ 2,327 R$ 2,326

Var.% -0,540 % 0,290 % -0,930 % -0,040 %

Hora 17:02 17:04 17:03 17:02

Venda R$ 2,520 R$ 2,500 R$ 2,510 R$ 2,490

Compra 0,000 % -0,390 % 0,400 % -0,790 %

Venda 16:01 16:02 16:00 16:00

Venda. R$ 3,292 R$ 3,246 R$ 3,228 R$ 3,204

Var.% 0,630 % -0,810 % -0,560 % -0,750 %

Hora 18:00 18:30 18:00 17:30

Var% 0,5814% -1,5905% 0,5051% -0,9950%

Hora 16:56 17:50 17:25 16:50

Data 14/03 19/03 20/03 21/03

jan/14 0,6132 0,6132 0,1126 0,42 0,3595 0,85 0,84 22,36 20,14 1,9619 120,69 724 810

fev/14 0,554 0,554 0,0537 0,38 0,3005 0,79 0,83 22,36 20,14 1,9619 121,8 724 810

mar/14 0,5267 0,5267 0,0266 0,42 0,2733 0,77 22,36 20,14 1,9619 121,8 724 810

Ano 1,7 1,7 0,19 1,23 0,94 2,42 ----0,18

6,78 ----

12 meses 6,58 6,29 0,38 5,07 3,4 9,04 ----0,22 18,44 1,6994 108,66 6,78 -----

INFLAÇÃO

REFERÊNCIA ATUALIZADA: MARÇO/2014 ÍNDICES INPC / IBGE (%) IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%) INPC / IBGE (%) IPCA / IBGE (%) IPCA Esp / IBGE (%) ICV / DIEESE (%) IPC / FIPE (%) ClasMéd/Ordem (%) IGP-DI / FGV (%) IPA -DI / FGV (%) IPC-DI / FGV (%) INCC-DI / FGV (%) IGP-M / FGV (%) IPA-M / FGV (%) IPC-M / FGV (%) INCC-M / FGV (%) CUB-Sinduscon (%)

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)

jun/13 0,28 0,26 0,38 0,34 0,32 0,21 0,76 0,85 0,35 1,15 0,75 0,68 0,39 1,96 1,39 nov/13 0,54 0,54 0,57 0,45 0,46 0,50 0,28 0,12 0,68 0,35 0,29 0,17 0,65 0,27 0,09

Edição: Odailson Elmar Spada

jul/13 ago/13 set/13 out/13 -0,13 0,16 0,27 0,61 0,03 0,24 0,35 0,57 0,07 0,16 0,27 0,48 0,09 0,09 0,24 0,64 -0,13 0,22 0,25 0,48 0,17 0,38 0,36 0,50 0,14 0,46 1,36 0,63 0,28 0,58 1,90 0,71 -0,17 0,20 0,30 0,55 0,48 0,31 0,43 0,26 0,26 0,15 1,50 0,86 0,30 0,14 2,11 1,09 -0,07 0,09 0,27 0,43 0,73 0,31 0,43 0,33 0,32 0,16 0,12 0,17 dez/13 jan/14 fev/14 12meses 0,72 0,63 0,64 5,38 0,92 0,55 0,69 5,68 0,75 0,67 0,70 5,86 0,44 1,95 0,61 6,75 0,65 0,94 0,52 3,97 0,77 1,18 0,73 5,54 0,69 0,40 0,85 6,30 0,78 0,12 1,00 6,15 0,69 0,99 0,66 5,95 0,10 0,88 0,33 8,04 0,60 0,48 0,38 5,76 0,63 0,31 0,27 5,39 0,69 0,87 0,70 5,81 0,22 0,70 0,44 8,00 0,06 0,05 0,23 7,61 Fontes: Folha Online/Valor Econômico/CMA/Empresário Online


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