ESTÁDIO DE SÍTIO
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Quando o futebol era magia Alberto Mosquera Moquillaza
Ao contrário do que possam pensar os adeptos de futebol de hoje, houve um tempo em que os magos deixavam o fraque e a cartola, se vestiam de calções e iam para o relvado, como qualquer mortal, tirar coelhos, pombas, panos multicolores, serpentinas, e vá-se lá saber que outras coisas mais, enquanto as multidões, de pé, se divertiam e a bola, como dizia o poeta, ria e cantava, bem aninhada nos pés desses malabaristas da bola. Barro de Zé Caboclo, de Pernambuco, Brasil