Junho 2016 - Edição 40
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Jornal do Centro de Apoio aos Sindicatos
Novos Sindicatos compõem a bancada da Findes Páginas 06 e 07
Vagas para capacitação empresarial do PDA Página 05
Primeira Unidade Móvel Frigorífica é inaugurada no Estado
Cinco séculos da Cachaça colocam destilarias capixabas em destaque Página 09
Página 08
Mercado Livre de Energia promete diminuir gastos das indústrias Consumo de cafés especiais cresce 25% por ano
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EXPEDIENTE SINDICATOS FILIADOS
Informativo trimestral do Centro de Apoio aos Sindicatos filiados à Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes)
Editorial
A indústria continua em crise. Apesar de pouquíssimos números positivos, como a confiança do empresário da indústria, que voltou a crescer, o segmento ainda não aponta para uma recuperação sólida, o que tem aumentado, consequentemente, as demissões. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram fechados 118.776 postos de trabalho no Brasil em março, o pior resultado dos últimos 25 anos. Já no Espírito Santo, as contratações nas indústrias de transformação caíram 7,95% no acumulado dos últimos doze meses. Agora, a indústria segue unida em busca de melhores resultados e com boas perspectivas em relação a mudança do cenário político. A expectativa é que o novo governo dê mais agilidade aos grandes investimentos. Por sua vez, a Findes, com objetivo de oferecer mais suporte aos segmentos produtivos capixabas, anuncia a chegada de novos sindicatos, são eles: Sindicato da Indústria de Alimentação Animal do Estado do Espírito Santo (Sindifabra/ES), Sindicato da Indústria Cinematográfica do Estado do Espírito Santo (Sinaes), Sindicato das Indústrias de Geração, Distribuição e Transmissão de Energia do Estado do Espírito Santo (Sinerges) e Sindicato da Indústria de Joalheria, Bijuteria e Extração e Lapidação de Gemas do Estado do Espírito Santo (Sindijoias). Os novos sindicatos chegaram para aumentar a representatividade, a competitividade capixaba, além do compromisso de alinhar o discurso da indústria com a sociedade e os Governos Estadual e Federal. Hoje, a Findes possui 39 sindicatos, sendo que três estão em processo
Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, 2053, Ed. Findes – 3° Andar – Bairro Santa Lúcia, Vitória –ES cas@findes.org.br Telefone: (27) 3334-5686 Produção: Iá! Comunicação / (27) 3314-5909 Jornalista Responsável: Eustáquio Palhares / eustaquio@iacomunicacao.com.br Edição: Tamiris Intra Textos: Tamiris Intra e Matheus Alvarenga Colaboradores: Anieli Cardoso, Executivos dos Sindicatos, Bruna Lozer, Unidade de Marketing e Comunicação da Findes. Projeto Gráfico: Danillo Carvalho Diagramação: Karina Martins | Iá! Comunicação Gerente: Darcy Lannes Coordenação: Louize Lima Coordenação Contábil: Leonel Piovezan Arrecadação: Leidiana Peçanha Administração: Anieli Cardoso Financeiro: Adameire Diniz Oliveira PDA: Bruna Lozer Assessoria jurídica sindical: Ana Luiza de Castro Gestão de Informação: André Cribari
SIGES João Baptista Depizzol Neto Executivo: Rosane Rossi www.siges.com.br SINCAFÉ Egídio Malanquini www.sincafe.com.br SINCONFEC Clara Thais R. C. Orlandi Executivo: Andréa Araújo www.sinconfec.com.br SINCONGEL Vladimir Rossi Executivo: Zenaide Fabris www.sincongel.com.br SINCONSUL Bruno Balarini Executivo: Alessandra Bayerl
SINDICALÇADOS José Augusto Rocha www.sindicalcados-es.com.br
SINDIMASSAS Levi Tesch Executivo: Andréa Araújo www.sindimassas.com.br
SINDUSCON-ES Paulo Baraona Executivo: Jorge Ammar www.sinduscon-es.com.br
SINDIMOL Alvino Pessoti Executivo: Edmilson Supelete www.sindimol.com.br
DIPEDREIRAS Loreto Zanotto www.sindipedreiras.com.br
SINDMÓVEIS Ortêmio Locatelli Executivo: Marcela Spalenza www.sindmoveis-es.com.br
SINDIPLAST-ES Gilmar Guanandy Régio Executivo: Agostinho Miranda Rocha www.sindiplastes.org.br
SINDIBEBIDAS Sérgio Rodrigues da Costa Executivo: Ludmylla Oliveira www.sindibebidas.com.br
SINDIFER Manoel de Souza Pimenta Neto Executivo: Rita Dillen www.sindiferes.com.br
SINDIBORES Valkinéria Cristina Meirelles Bussular Executivo: Cléo Rodrigues www.sindibores-es.com.br
SINDIFRIO Evaldo Mário Lievore Executivo: Rosana Brandão Leal www.sindifrio-es.com.br
SINDICACAU Gibson Reggiani Executivo: Ludmylla Oliveira www.sindicacau.com.br
SINDINFO Luciano Raizer Moura Executivo: Ilma Aurora Moreira www.sindinfo.com.br
CAS - Centro de Apoio aos Sindicatos
SINDMADEIRA Luiz Toniato Executivo: Rodrigo Freitas www.sindmadeira.org.br
SINDIMECÂNICA Ennio Modenesi Pereira II www.sindimecanica.com.br
SINDICER-ES Ednilson Caniçali Executivo: Jhonatan Ferreira www.sindicer-es.com.br SINDIPAPEL Gláucio Antunes de Paula www.sindipapeles.com.br SINDICOPES José Carlos Chamon Executivo: Mirela Dias www.sindicopes.com.br SINPROCIM-ES Raphael Cassaro Machado Executivo: Cirlene Caetano de Aguiar www.sinprocim-es.org.br
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de filiação e quatro em processo de constituição. Outro motivo de comemoração, abordado neste jornal Associados, são os 500 anos da cachaça. Os capixabas são responsáveis por cerca de 20 milhões de litros da bebida produzidos por ano no Espírito Santo, segundo o Sindibebidas. Confira essas e outras notícias nas próximas páginas do jornal. Boa leitura. Egidio Malanquini Diretor para Assuntos do Fortalecimento Sindical e Assuntos do Ideies/CAS Vice presidente da Findes
SINDUTEX Mariluce Polido Dias Executivo: Andréa Araújo SINDIPÃES Luiz Carlos de Azevedo Almeida www.sindipaes.org.br SINDIQUÍMICOS José Carlos Zanotelli Executivo: José Luciano www.sindiquimicos.com.br SINDIREPA Eduardo Dalla Mura do Carmo Executivo: Cléo Rodrigues www.sindirepa-es.org.br SINDIROCHAS Tales Pena Machado Executivo: Gilson Damazio www.sindirochas.com.br SINVEL Delson Cazelli Executivo: Marta Loteiro www.sinvel.com.br SINVESCO Fábio Zanetti Executivo: Elder de Freitas Ferreira www.sinvesco.com.br SINRECICLE Romário José Corrêa de Araújo www.sinrecicle.org.br
Sindicatos Convidados SINAES Carlos Magno Correa Santos Executivo: Andréa Araújo SINDIJOIAS-ES Marco Aurélio Endlich Ribeiro SINERGES Fabrício Cardoso Freitas SINDIFABRA/ES José Waldyr Machado Vasconcellos Junior SINDIVIDROS Arisson Rodrigues Ferreira Executivo: Andréa Araújo SINDILATES Cláudio José Rezende Executivo: Karoliny Rodrigues SINDIPESCA-ES Mauro Lúcio Peçanha de Almeida Executivo: Andrea Araújo
ES registra queda nas contratações da indústria de transformação No acumulado dos últimos doze meses as contratações da Indústria de Transformação caíram 7,95% no Espírito Santo, segundo o Caged O ano de 2016 começou negativo em relação as contratações do setor da Indústria da Transformação, no Espírito Santo. Como já era de se esperar, em março, o segmento registrou 923 demissões e fechou o mês com saldo negativo de 0,76%. Em fevereiro o cenário era ainda pior, foram 4.611 demissões e um saldo negativo de 0,13%, segundo a pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado dos últimos doze meses, as demissões ficaram negativas em 7,95%, somando 10.416 desempregados. No país, foram quase 25 mil
postos de trabalhos fechados em março, e mais de 700 mil, apenas no setor da indústria de transformação. A indústria de calçados foi a que mais demitiu no Estado, considerando os ajustes e referências de estoques. A queda registrada foi de 19,89% e um total de 408 demissões. Para o presidente do Sindicato da Indústria de Calçados do Espírito Santo (Sindicalçados), José Augusto Rocha, a real situação do setor é de descrença quando o assunto é melhorias em curto prazo. “Assim como na maioria dos segmentos, a crise econômica tem brecado o setor calçadista. O que o empre-
sário tenta fazer agora é tomar certos cuidados para manter os empregos e a indústria funcionando”, diz. Entretanto, tem sido cada vez mais difícil não demitir, como acrescenta o Presidente. “As pessoas estão consumindo menos, o que causa impacto direto na produção e, consequentemente, nos cargos gerados pela indústria de calçados”, afirma. No geral de todos os setores da atividade econômica do Espírito Santo, as contratações recuaram em 0,49%, com saldo negativo de 3.668 vagas formais. Entre eles, apenas o setor extrativo mineral apresentou avanço (+0,43%), enquanto os demais recuaram nas con-
MARÇO/2016
tratações, comércio (-0,35), construção civil (-0,44) e agropecuária (-1,19%). Brasil O Brasil teve a maior perda de vagas formais para meses de março em 25 anos, segundo o Caged. Foram 118.776 postos de trabalho fechados. Nos últimos 12 meses, já foram suprimidas 1.853.076 vagas formais. Os números levam em conta a diferença entre demissões e contratações. Quase todos os setores da economia demitiram mais do que contrataram. A exceção foi á administração pública, com 4,3 mil vagas a mais no mês.
EM 12 MESES ***
SALDO
VARIAC. TOTAL EMPR ADMIS. %*
TOTAL DESLIG.
SALDO
5.640
-923
-0,76
52.878
63.294
-10.416 -7,95
775
809
-34
-0,14
8.138
10.166
-2.028
-7,54
357 1.420
498 1.821
-141 -401
-0,99 -4,88
5.419 10.807
6.463 12.343
-1.044 -1.536
-6,87 -16,44
61
150
-89
-2,51
965
1.201
-236
-6,38
Indústria do material de transporte
31
104
-73
-2,46
932
1.196
-264
-8,34
Indústria da madeira e do mobiliário Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos Indústria de calçados Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico
357
418
-61
-0,67
3.506
4.767
-1.261
-12,16
105
114
-9
-0,19
1.275
1.720
-445
-8,78
119
122
-3
-0,09
1.974
1.874
100
3,06
143
289
-146
-1,85
2.816
3.262
-446
-5,44
431
353
78
0,61
4.768
7.294
-2.526
-16,46
40
53
-13
-0,78
507
915
-408
-19,89
878
909
-31
-0,11
11.771
12.093
-322
-1,13
2.INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO Indústria de produtos minerais não metálicos Indústria metalúrgica Indústria mecânica Indústria do material elétrico e de comunicações
TOTAL ADMIS.
TOTAL DESLIG.
4.717
VARIAC. EMPR %
*** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mesmo mês do ano anterior, ambos com ajustes.
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Cinco séculos da cachaça colocam destilarias capixabas em destaque Símbolo nacional, a cachaça completa, este ano, 500 anos de história. A bebida, carro chefe dos botecos, agora, ganha destaque nas mesas da classe alta. Com uma produção refinada e de alta qualidade, a cachaça é um ícone no Espírito Santo. Só no estado são mais de 80 destilarias, que representam produção de 20 milhões de litros por ano, empregando cerca de cinco mil pessoas diretamente, segundo estimativa do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Espírito Santo (Sindibebidas). Entretanto, o presidente do sindicato, Sérgio Rodrigues da Costa, alerta que o país está passando por um momento de crise e, por isso, é preciso criatividade para manter as vendas positivas. “O momento é difícil. Sabemos como essa situação começou, só não podemos prever como e quando vai terminar. É preciso cautela”, avalia. É neste cenário de incertezas que a bebida completa cinco séculos, com os empresários do ramo procurando alternativas para valorizar a bebida, afinal os custos subiram decorrentes dos aumentos dos impostos que
Tamiris Intra
O Estado possui mais de 80 destilarias, que produzem cerca de 20 milhões de litros da cachaça por ano
As vendas em 2015 foram 35% maiores que no ano anterior
entraram em vigor no ano passado. Umas das alternativas têm sido à busca das certificações e a participação em concursos. Uma cachaça certificada ou premiada agrega valor ao produto final, podendo ampliar em mais de 30% o valor cobrado. E premiação não falta por aqui. A cachaça da “Reserva do Gerente”, foi a primeira colocada no festival de
degustação realizado pela Findes. Foi eleita também a segunda melhor cachaça do país pela Cúpula da Cachaça de São Paulo. De acordo com o proprietário da empresa, Ademar Belisário, ao contrário de outros setores e empresas, a marca tem apresentado bom desempenho. “As vendas do ano passado foram superiores a 2014 em 35% e este ano, apesar de estar no
início, estamos indo muito bem”, afirma. Ademar iniciou a produção como “hobby”, no ano de 1994, tendo como finalidade o consumo próprio e de amigos. Mais de 20 anos se passaram e, hoje, a destilaria produz cerca de 30 mil litros por ano de cachaça de alta qualidade. É um produto mais caro, que atende os públicos A e B. A versão envelhecida custa R$ 33 a garrafa.
O diretor do Sindibebidas e proprietário da Cachaça Thimotina, Paulo Soares, afirma que o maior consumidor do produto são os próprios capixabas. “Aqui na Thimotina nós produzimos cerca de 300 mil litros por ano, que são muito bem recebidos pelos capixabas”, diz. A Thimotina é uma empresa familiar que está no mercado desde 1915, graças a sua qualidade. “Para garantir que a bebida é de qualidade, o consumidor precisa verificar se o produto tem registro no Ministério da Agricultura e Pecuária. Esse registro atesta a boa procedência da cachaça”, acrescenta Soares. Moagem da cana crua, filtragem, fermentação natural, destilação em alambique e o envelhecimento. Esses são os passos essenciais para se ter uma boa cachaça. CAS - Centro de Apoio aos Sindicatos
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Público capixaba Curiosidade Hoje, a cachaça é um dos símbolos nacionais, principalmente devido às suas origens e pelo fato de ter se popularizado entre todas as classes sociais (e por também ter conquistado o mundo). Poucos sabem que em 13 de setembro 1744, os portugueses baniram totalmente o consumo da bebida no país, preocupados com o sucesso da aguardente. Hoje, é nesse dia que se comemora o Dia Nacional da Cachaça como forma de relembrar o Brasil Colonial e o sucesso da bebida. (Fonte: site Mega Curioso)
As bebidas devem ser registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária
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Vagas abertas para capacitação empresarial do PDA Serão 23 turmas, com 690 vagas voltadas aos empresários e funcionários da indústria O Centro de Apoio aos Sindicatos (CAS), da Findes, através do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) já deu início as atividades que serão ofertadas ao longo de 2016. Ao todo, serão 23 turmas com 690 vagas, com intuito de auxiliar na melhoria da gestão dos pequenos negócios, voltadas aos empresários e funcionários da indústria capixaba. “Este é mais um serviço oferecido em prol da indústria capixaba. Participar das capacitações do PDA é uma oportunidade de conhecer ferramentas que auxiliam no dia a dia do setor produtivo, além de fortalecer os Sindicatos e, consequentemente, o setor. Discutiremos redução de custos, gestão, tributos entre outros”, pontua o gerente do CAS, Darcy Lannes. Os temas debatidos serão: “Como evitar problemas trabalhistas?”, “Como reduzir o custo da energia elétrica?”,
“Como pagar menos tributos?”, “Como atender a fiscalização do trabalho?”, “Como prevenir problemas ambientais?”, “Como lidar com as NRs que mais impactam a indústria?” e “Como fazer gestão de SST na era do eSocial?”. As capacitações estão dentro do Associa Indústria, que tem como objetivo estimular o associativismo em setores industriais, identificando as dificuldades e desafios comuns das micro e pequenas empresas e atua de forma coletiva, buscando maior competitividade com o apoio da representação empresarial. O advogado trabalhista, sindical e previdenciário, Antônio Raimundo de Castro Queiroz Júnior, veio de Minas Gerais ao Estado ministrar o curso “Como atender a fiscalização do trabalho?”. Segundo o palestrante, os cursos do PDA
são dinâmicos e debatem temas de interesse dos industriais. “No curso sobre fiscalização, por exemplo, eu incentivo as dinâmicas em grupo, essenciais para a boa absorção das mensagens”, completa. Para o consultor da CNI, Clayton Luiz Castro Schultz, que ministrou o curso “Como lidar com as NRs que mais impactam a indústria”, essa é uma chance para o empresário ficar informado. “O empresário pode tirar suas dúvidas e expor suas preocupações, temáticas e dificuldades para levantar a discussão”, ressalta Schultz.
e oferece mais de 11,7 mil vagas em cursos e palestras em todo o país. As ações são voltadas à melhoria da gestão dos pequenos negócios. As atividades serão realizadas em 18 municípios, entre capitais e em cidades do interior. Saiba mais
O Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) foi criado em 2007 como instrumento da CNI e das federações de indústrias para fortalecer a representação sindical empresarial. Além das iniciativas do Associa Indústria, o Programa conta também Brasil com ações que visam aprimorar a atuação dos sindicatos industriais, foco A iniciativa criada pela do projeto Avança Sindicato. Confederação Nacional da Indústria Para mais informações é preciso entrar (CNI) alcança 26 estados brasileiros em contato pelo e-mail: pda@findes.org.br.
ASSOCIA INDÚSTRIA Como lidar com as NRs que mais impactam a indústria?
Como reduzir a sua tarifa de energia elétrica?
Regional
Dia
Horario
Regional
Dia
Horario
Cachoeiro Anchieta Cariacica
23/ago 24/ago 25/ago
9h às 18h 9h às 18h 9h às 18h
Vila Velha Linhares
29/jun 30/jun
14h às 18h 8h às 12h
Como pagar menos tributos? Como fazer gestão de SST na era do eSocial? Regional Venda Nova do Imigrante Vitória Aracruz Colatina
Dia
Horario
01/jun
9h às 18h
02/jun 15/jun 16/jun
9h às 18h 9h às 18h 9h às 18h
Regional Venda Nova do Imigrante Cachoeiro Anchieta Aracruz Vila Velha
Como evitar problemas trabalhistas? Regional Cachoeiro de Itapemirim Cariacica Serra
Dia
Horario
19/jul
9h às 18h
20/jul 21/jul 02/ago 03/ago
9h às 18h 9h às 18h 9h às 18h 9h às 18h
Encontro com Contadores
Dia
Horario
Regional
Dia
Horario
06/jul
9h às 18h
Cachoeiro Vitória
21/set 22/set
18h às 20h 18h às 20h
07/jul 04/ago
9h às 18h 9h às 18h
Como prevenir problemas ambientais?
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Regional
Dia
Horario
Colatina
11/ago
9h às 18h
CAS - Centro de Apoio aos Sindicatos
Novos Sindicatos chegam para ampliar a representatividade da Findes A partir de agora, a Findes possui 39 sindicatos. Deste, seis estão em processo de filiação e um em processo de constituição Fiel ao intuito de ampliar a competitividade capixaba, além do compromisso de alinhar o discurso da indústria com a sociedade e os Governos Estadual e Federal, a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) agrega quatro novos setores à sua gama de sindicatos patronais. São eles, o setor de alimentação animal, cinematografia, joias e energia. A partir de agora, a Findes possui
39 sindicatos, sendo que seis estão em processo de filiação e um em processo de constituição. “A chegada de novos sindicatos fortalece as entidades e traz novas ideias para a Federação”, afirma o presidente da Findes, Marcos Guerra. Os novos membros da Findes são: o Sindicato da Indústria de Alimentação Animal do Estado do Espírito Santo (Sindifabra-ES), o Sindicato da Indústria Cinematográfica do Estado do Espírito
Santo (Sinaes), Sindicato das Indústrias de Geração, Distribuição e Transmissão de Energia do Estado do Espírito Santo (Sinerges) e o Sindicato da Indústria de Joalheria, Bijuteria e Extração e Lapidação de Gemas do Estado do Espírito Santo (Sindijoias). Para o diretor de Assuntos de Fortalecimento Sindical da Findes, Egídio Malanquini, essa é uma grande oportunidade para que as empresas
consigam ser ouvidas de forma mais ampla, uma vez que unidas, elas terão maior representatividade junto ao poder público e privado. “Uma pequena empresa sozinha possui muitas limitações para fazer valer os seus interesses e suprir os gargalos. Porém, unidas, elas passam a ser vistas como uma entidade e passam a ter voz nas decisões que englobam os respectivos setores. Esse é um grande passo para esses três setores produtivos”, disse.
Período difícil pede união
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O ano de2016 não está fácil para nenhum setor, inclusive para o de ração. Segundo o presidente do Sindifabra-ES, José Waldyr Machado Vasconcellos Junior, o surgimento do sindicato acontece em um momento de agonia para a atividade industrial e, por isso, se faz necessário traçar metas e definir objetivos que visam fortalecer a classe e conseguir atender às demandas comuns das empresas, ajustando uma maior produtividade. O Sindifabra-ES nasce da diversificação do mercado de rações do Espírito Santo. Entre os principais produtos oferecidos na área de PetFood do Estado, destacam-se os alimentos úmidos nas categorias econômica, standart, premium e superpremium para cães e gatos e os alimentos feitos por extrusão, processo que cozinha os ingredientes sob alta pressão, umidade e temperatura em um curto espaço de tempo.
O parque industrial voltado ao mercado de joias é bem diversificado. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), estima-se que existam aproximadamente 3.500 empresas, incluindo as de lapidação, de joalheria, de artefatos de pedras, de folheados e de bijuterias, no país. Estima-se, ainda, que o Brasil seja responsável pela produção de um terço do volume das gemas do mundo, sendo considerado um importante produtor de ouro. “Em 2004, o país alcançou 42 toneladas, o que lhe assegurou o 13º lugar no ranking mundial, segundo o Global Flood Monitoring System 2005 (GFMS)”, afirma o presidente do Sindijoias, Marco Aurélio Endlich Ribeiro. O presidente acrescenta que o setor de joias no Espírito Santo é artesanal e que a maioria de sua produção é sob encomenda. O Sindijoias surge para agregar este mercado. Com 14 empresas associadas, a entidade se constitui de maneira engajada na defesa dos interesses do setor. Segundo Ribeiro, o sindicato já iniciou um trabalho de conscientização com as demais indústrias do ramo a fim de incentivar a união para o fortalecimento do setor. CAS - Centro de Apoio aos Sindicatos
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Setor em desenvolvimento
O setor de audiovisual também será representado na casa da indústria. O Sinaes, presidido por Magno Santos, possui 19 empresas associadas e fornecerá todo o suporte necessário para que os associados melhorem a produção a cada ano. “O mercado cinematográfico capixaba possui expoentes que já atuam no mercado da TV fechada, com exibições nacionais e internacionais, além de vender e distribuir obras para países como Alemanha, Japão, Estados Unidos, México, Canadá, Itália e outros”, afirma Santos. Para o presidente, o Sindicato representa o fortalecimento para os produtores cinematográficos independentes, com registros na Ancine ou não, incluindo produtoras audiovisuais que trabalham com publicidade.
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Melhorias para o mercado cinematográfico
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Novos projetos para geração de energia O mercado de energia no Espírito Santo é bastante promissor. Hoje, o Estado importa grande parte da energia que consome, apesar de ser um grande produtor de gás - um dos melhores insumos para a geração de energia. Em função disto, e também dos novos rumos da economia brasileira, a demanda por energia tende a aumentar.“Novos projetos de geração já estão sendo objeto de discussão em empresas que já demonstraram interesse em investir no Estado”, avalia o presidente do Sinerges, Fabrício Cardoso Freitas,. O Sinerges, apesar de ser um sindicato novo, já se prepara para ter uma grande participação no associativismo capixaba. “Estamos elaborando o planejamento estratégico para os próximos anos e tomando as iniciativas mais céleres para fortalecer o setor e atrair novas empresas que nos ajude a melhorar e atrair novos investimentos para o Estado”, avalia o presidente do Sindicato. Uma das prioridades da entidade é buscar um ambiente favorável para atrair investimentos e, isto se traduz em termos políticas públicas sustentáveis e viáveis, que tragam segurança aos investimentos, com normas claras e menos burocráticas. O Estado tem se colocado sempre a disposição para nos ajudar a construir este ambiente de segurança e sustentabilidade.
“Desde o início de nossa gestão, buscamos intensificar o trabalho de aproximação com os setores produtivos. Quando começamos a ouvir as demandas de cada região, percebemos atividades com potencial de crescimento que estavam limitadas dentro de um ‘guarda-chuva’ com muitas indústrias. Desmembrando esses setores, fortalecemos a atuação específica de cada um e tivemos excelentes resultados. A chegada de novos sindicatos fortalece as entidades e traz novas ideias para a Federação”. Presidente da Findes, Marcos Guerra.
“A representatividade é crucial para o reconhecimento do setor produtivo, além de garantir a discussão e alinhamento dos objetivos industriais perante aos poderes público e privado, e com a sociedade como um todo”. Diretor para Assuntos do Fortalecimento Sindical e Assuntos do Ideies, Egídio Malanquini
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CAS - Centro de Apoio aos Sindicatos
ES ganha primeira Unidade Móvel Frigorífica Divulgação Findes
Projeto promete derrubar distâncias entre a capacitação e o funcionário da indústria
O Governador do Estado, Paulo Hartung, o presidente da Findes, Marcos Guerra, representantes do Sesi/Senai e do setor participaram da inauguração
de 20 a 260 horas. Os cursos específicos para o setor são, entre outros: Magarefe, Cortes Especiais para Bovinos, Cortes Especiais para Suínos, Cortes Especiais para Aves, Fabricação de Embutidos, Anatomia Bovina, Suína e de Aves, Fabricação de
Um dos destaques da unidade é a porta especial, adaptada para que as pessoas com deficiências motoras possam acessá-la. Já a traseira possui uma elevação que comporta dez toneladas para carregar os equipamentos. Os destinos da unidade frigorífica será uma decisão tomada pelo Sistema Findes junto à presidência e o Sindicato da Indústria do Frio do Estado do Espírito Santo (Sindifrio). O primeiro destino será a empresa Frisa, no município de Colatina. De acordo com o então presidente do Sindifrio, Elder Elias Giordano Marim, este é um grande avanço para o setor que passa a estar incluso nos treinamentos do Senai/ES. “O setor é carente de capacitações voltadas à indústria. Estamos felizes por podermos qualificar melhor nossos profissionais”, comemora. O veículo adaptado tem capacidade para receber 12 alunos por turno. Os programas terão como foco a formação inicial, aperfeiçoamento e a qualificação profissional e terão carga horária variável
CAS - Centro de Apoio aos Sindicatos
Nuggets e Fabricação de Hambúrgueres. Além disso, também serão oferecidos cursos chamados de transversais, tais como: BPF (Boas Práticas de Fabricação), APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e Afiador (facas, cutelos, etc). Divulgação Findes
A Unidade Móvel Frigorífica do Senai/ ES, resultado de um investimento de R$ 2,5 milhões, é altamente tecnológica e a primeira do segmento no Brasil. A unidade funcionará como um frigoríficoescola móvel e trará facilidade aos alunos e professores. A tecnologia acopla todos os equipamentos disponíveis em um frigorífico fixo, com a facilidade de ser sobre rodas e poder se dirigir para onde houver demanda. O projeto promete derrubar distâncias entre a capacitação e o funcionário da indústria. Segundo o gerente do Centro Integrado de Ações Móveis do Sesi/Senai/ IEL, Leonardo Leal, o mini-frigorífico foi desenvolvido a partir de uma demanda específica do setor. “O intuito é atender às necessidades de formação da indústria alimentícia de qualquer região do Estado, mesmo as mais distantes da capital. Será um laboratório completo para a prática dos interessados em ingressar nesse mercado de trabalho”, afirma.
Autoridades prestigiaram o evento de lançamento
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Excesso de burocracia prejudica competitividade das indústrias
CNI
Segundo pesquisa da CNI, 77% da população consideram o Brasil um país muito burocrático ou burocrático
É unânime, tanto entre os empresários da indústria como em qualquer roda de amigos, que o excesso de burocracia dificulta a realização de serviços e procedimentos, como a abertura de uma empresa ou a emissão de documentos. Para a população brasileira, segundo estudo da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o excesso de burocracia também afeta o crescimento do país, pois aumenta os gastos do governo e empresas, excita a corrupção e a informalidade, além de deprimir os negócios. De acordo com a pesquisa, 77% da população consideram o Brasil um país muito burocrático ou burocrático. Os brasileiros entendem ainda que a redução da burocracia deve ser uma das prioridades do governo, considerando que o que prejudica o país é o excesso de burocracia em função da prolixidade de
exigências. O presidente do Sindirochas, Tales Pena Machado, concorda com a maioria dos brasileiros e afirma que os números excessivos de obrigações legais, com tamanha complexidade e a alta frequência nas mudanças dessas regras dificultam a produtividade e a competitividade das empresas. “É difícil acompanhar as constantes modificações na legislação tributária e preencher os formulários para pagamento de impostos”, acrescenta. No segmento de rochas, Tales afirma que para reverter à situação, os órgãos de licenciamento mineral e ambiental devem atender as demandas do setor de forma mais ágil e com processos bem definidos. “O que mais afeta o nosso setor são os licenciamentos das atividades industriais e, principalmente, frente de extração na mineração. O processo burocrático é moroso e, muitas vezes,
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inviabiliza a operação das jazidas”, diz. Mais eficiência Outro segmento que sofre com o excesso de burocracia é a construção civil. Segundo o estudo “Custo da Burocracia no Imóvel”, da consultoria Booz&Co, este excesso de burocracia para a construção e aquisição da casa própria aumenta em até 12% o valor final do imóvel para o proprietário, o equivalente a R$ 18 bilhões por ano. O prazo de entrega também é prejudicado. Dos cinco anos que um imóvel financiado pelo FGTS pode levar para sair do papel, dois deles são consumidos pelos processos burocráticos. Em algumas cidades brasileiras os prazos são mais eficientes e o processo para licenciamento de obra, por exemplo, leva no máximo 30 dias, enquanto por
aqui, no Espírito Santo, pode demorar até 12 meses. “Existe um movimento nacional para melhorar o processo de licenciamento. Essas medidas vão trazer benefícios para a iniciativa privada, que contará com um ambiente de negócios mais justo; para a prefeitura, que poderá antecipar recebimentos de ISS, ITBI e IPTU, impostos que representam mais de 80% do total de arrecadação dos municípios, e para a própria sociedade, que encontrará imóveis mais acessíveis em um prazo mais curto”, declara o presidente do Sinduscon-ES, Paulo Alexandre Gallis Pereira Baraona. O presidente acrescenta que a mudança é possível. “Temos exemplos que mostram isso. Vamos trabalhar para que entraves que fazem parte do nosso dia a dia façam parte do passado de um País que quer um futuro melhor”, pontua Baraona.
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O potencial do Mercado Livre de Energia As altas tarifas praticadas pelas concessionárias de energia elétrica sufocam os custos de produção das indústrias brasileiras e complicam a situação do setor que já sofre com a queda da produção e das vendas. No Espírito Santo, o cenário é ainda pior, as indústrias capixabas pagam a 2ª tarifa de energia mais elevada entre as unidades da Federação, segundo dados da pesquisa Perfil da Indústria, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para driblar estes valores, uma saída tem sido o Mercado Livre de Energia. Esta é uma forma potencial de economia para as indústrias, por ser um meio seguro e confiável de adquirir energia elétrica por um valor negociável. “A principal vantagem deste mercado é escolher o contrato que melhor atenda às suas expectativas de custo e benefício”, afirma o especialista e
consultor da Replace, Gustavo Barboza. Existem duas maneiras de migrar para este mercado, sendo um Consumidor Especial, que pode ser uma unidade ou a soma das demandas de unidades consumidoras próximas ou de mesmo CNPJ, com carga maior ou igual a 500 kW e tensão mínima de 2,3 kV. Ou, como Consumidor Livre, neste caso, a unidade consumidora deve apresentar demanda contratada a partir de 3.000 kW e alimentado em tensão mínima de 69 kV, ou tenha demana mínima de 3.000 kW e a data de conexão elétrica seja posterior a julho/1995, alimentado em qualquer nível de tensão. “É preciso ressaltar que as fornecedoras pedem uma garantia sobre o pagamento, seja por meio de uma fiança bancária, seguro garantia, fiança corporativa, ou seja, alguma forma de assegurar o pagamento ao fornecedor”, acrescenta Barboza.
O especialista garante que é preciso estudo e inteligência para entrar neste mercado. “É necessário saber o momento certo de contratar e de renegociar os valores, seria arriscado entrar sem uma inteligência sobre o assunto”, Gustavo avalia ainda que os investimentos com o novo Sistema de medição, necessário para este mercado, pode atingir valores de até R$ 30 mil. Outra vantagem deste mercado é que as empresas não sofrerão com as mudanças na bandeira tarifária, que segundo estudo realizado pela IBSEnergy, a aplicação da bandeira tarifária, pode gerar quase 12% no custo total da conta. Para o Presidente do Sindicato das Indústrias de Geração, Distribuição e Trasmissão de Energia do Espírito Santo (Sinerges), Fabricio Cardoso Freitas o mercado Livre de Energia pode ser sim um excelente negócio para a indústria. “O
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“A principal vantagem deste mercado é escolher o contrato que melhor atenda às suas expectativas de custo e benefício”, afirma o especialista e consultor da Replace. O que é o Mercado Livre de Energia Meio seguro e confiável de adquirir energia elétrica por um valor negociável. Este mercado estimula a livre concorrência e reduz os custos com a energia elétrica, oferecendo ao consumidor a possibilidade de traçar suas próprias estratégias e negociar livremente as condições comerciais de contratação da energia. maior gargalo ainda é o marco regulatório que limita o mercado livre somente para indústrias com um consumo mínimo. Entretanto, a regulamentação já está sendo motivo de discussão e recebe propostas de modificações. O importante é fazer um estudo de médio e longo prazo para ter uma melhor avaliação da viabilidade, uma vez que o mercado ainda está muito instável”.
Vitória Stone Fair | Marmomacc Latin America encerra com boas perspectivas para 2016 A feira é a primeira do segmento neste ano e inicia um calendário com negociações e projetos Diante de uma economia em recessão e de uma desvalorização cambial nunca vista, muitos empresários tiveram de puxar o freio em 2015. Superando a competitividade interna e sabendo se posicionar no mercado externo, alçando novos mercados, o setor de rochas ornamentais soube ter a agilidade necessária para se reinventar. A 41ª Vitória Stone Fair realizada em fevereiro, funciona como um termômetro de mercado para o segmento. Sendo a primeira feira que acontece no mundo, ela inicia um calendário com negociações e projetos.
Segundo o presidente do Sindicato das indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários (Sindirochas), Tales Machado, o resultado foi bastante positivo. “Na verdade, todos os anos, o fluxo de visitantes aumenta durante o evento. Este ano recebemos a visita de compradores de novos mercados, a exemplo de Trinidad Tobago, que participou pela primeira vez da Vitória Stone Fair. Além da presença dos compradores internacionais, também houve participação expressiva do mercado interno. Inclusive, durante as semanas seguintes à feira, muitos clientes
ainda visitam as empresas”, observa. Para um setor que movimentou, em 2015, R$ 1,2 bilhão no estado do Espírito Santo, gerando 25 mil empregos diretos e mais de 100 mil indiretos, a alta do dólar favoreceu os negócios, uma vez que, somente nos EUA, o setor ocupa 1/3 do mercado. O maior exportador de chapa polida atualmente é o Brasil, especificamente o ES, responsável por 95% da exportação. De olho no mercado externo, a Vitória Stone Fair recebeu, pela primeira vez,
missões estrangeiras como as do Irã, Alemanha, Austrália, Canadá e Polônia, entre outros, que juntas somaram mais de 100 compradores internacionais convidados pelo evento, no programa “Buyers Club”, numa prova de que o mercado de rochas ornamentais está em movimento a todo o tempo. “O Sindirochas se reuniu com várias comitivas internacionais buscando parcerias e aproximação para fortalecer ainda mais o setor de rochas ornamentais brasileiro no mercado global”, completa Tales Machado.
Gráficas capixabas são destaque em premiação nacional O 25º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, realizada em São Paulo, no final do ano passado, reforçou a qualidade da produção gráfica no Brasil, com destaque para a indústria capixaba. Oito produtos, de cinco empresas capixabas, estiveram entre os finalistas da edição 2015. A Grafitusa concorreu em três categorias, Ingral em duas e GSA, Jep e Aymorés concorreram em uma categoria. A Grafitusa se sagrou campeã na categoria “Kits Promocionais Próprios”, com a peça “Kit Luminous 2015” . “O setor gráfico só ganha com a competição, que faz com que as empresas inovem e ofereçam a cada ano, novidades para o mercado”, conta a diretora comercial da Grafitusa, Cristhine Samorini. CAS - Centro de Apoio aos Sindicatos
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Consumo de cafés especiais cresce 25% a cada ano no Espírito Santo Os cafés especiais caíram no gosto dos capixabas. Só no Espírito Santo, o consumo do produto cresce 25% a cada ano, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Café do Estado do Espírito Santo (Sincafé), Egídio Malanquini. Seguindo este crescimento, as exportações subiram 11,7% no país em 2015, o equivalente a nove milhões de sacas e à receita de US$ 1,8 bilhão, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O presidente do Sincafé ressalta que o consumidor capixaba é jovem e está em busca das novidades. “No mundo e aqui no Estado este consumo de café especial é uma tendência, principalmente pelo público jovem que sempre procura por novas experiências, além de um consumo mais sustentável. E as indústrias brasileiras estão conseguindo galgar cada vez mais neste mercado”, diz. Mesmo custando entre 30% a 40% a mais que o tipo comum, os cafés especiais têm conquistado novos adeptos. Na Europa, a escolha por esse café já alcançou 60% dos consumidores. No Espírito Santo, as indústrias de produção de café estão em busca de melhorar e desenvolver a produção de grãos para atender à nova demanda dos cafés especiais, afirma Malanquini.
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Exportações do produto subiram para 11,7% em 2015, segundo dados do Cecafé
Os cafés especiais custam entre 30% e 40% a mais do que o café comum
Que são cafés especiais? Os cafés especiais são diferentes daqueles que estamos acostumados a beber. Eles têm cheiro e sabor diferente do convencional e seus grãos podem produzir um produto sem amargor. A bebida já representa de 5% a 10% de cafés produzidos no mundo. Sua classificação abrange diversas características, desde a origem, cor, até aspectos sociais e ambientais, como a produção e as condições de trabalho na cafeicultura. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), numa escala de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais e podem superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais.
Diferença entre unidades concluídas e lançamentos é a maior desde 2002 Segundo o último Censo, foi concluído um total de 7.519 imóveis na região metropolitana da Grande Vitória econômica pela qual passa o país, destacadamente o aumento nas taxas de juros, a redução da oferta de crédito e a queda da renda média da população, por motivos de desemprego ou encerramento de negócios”, explica o diretor de Economia e Estatística do SindusconES, Eduardo Borges. Segundo o 29º Censo, no período de abril a outubro do ano passado estavam em produção 21.109 unidades, sendo 17.728 residenciais e 3.381 comerciais. No Censo anterior, estavam em produção 27.697, ou seja, uma redução de 23,78%. O município canela-verde permanece sendo o maior canteiro de obras do Estado, com 55% das unidades em construção. São 11.536 unidades, liderando os apartamentos de dois e três quartos. As vendas continuam equilibradas, já que 72,91% das unidades em construção já foram vendidas. Isso ocorre devido, principalmente, à significativa redução de lançamentos e, consequentemente, de oferta, que levou a quantidade em produção a níveis de 2007. A tendência é que no próximo levantamento o número de obras concluídas continue alto, já que o
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Censo mostra que das 21.109 unidades em construção, 5.396 estão na fase de acabamento e 10.626 na de estrutura. Apenas 1.760 unidades encontram-se na planta e 3.327 na fase de fundação. Divulgação
Dados do 29º Censo Imobiliário divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES) revelam que o número de imóveis concluídos no período analisado é o maior desde que o levantamento teve início, no ano de 2002. Segundo o último Censo, no período de abril a outubro de 2015 foram concluídos um total de 7.519 imóveis na área de abrangência da pesquisa, a região metropolitana da Grande Vitória. Desses, 6.495 são imóveis residenciais e 1.024 são comerciais. O maior número de conclusões registrado anteriormente foi no 24º Censo, de novembro de 2013, onde constavam 6.263 unidades concluídas. O Censo Imobiliário, realizado pelo Sinduscon-ES, faz um levantamento dos empreendimentos em construção e à venda com área de construção superior a 800 metros quadrados. O Censo apurou ainda que no período foram lançadas apenas 999 unidades, sendo a maioria no município da Serra: 561. Essa grande diferença entre o número de lançamentos e entregas ocorre por conta “da continuidade do ajuste de oferta e demanda, iniciado anos atrás, que foi altamente intensificado a partir do final de 2014, devido à crise político-
De abril a outubro de 2015 foram lançadas 999 unidades
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Sindicatos elegem novas diretorias Nos últimos meses, alguns sindicatos patronais da Findes realizaram eleições para definirem as suas novas diretorias. Houve um movimento de renovação, com novos nomes assumindo as instituições, impulsionando suas ações e trazendo novas ideias.
Sindiquímicos
Sindiplast-ES
O Sindiquímicos realizou o seu processo eleitoral, renovando a diretoria para o próximo triênio. Foi eleito como presidente, José Carlos Zanotelli, empresário do segmento de Tintas e Vernizes – Belafix. Os vice-presidentes são: Izaias Entringer, (Carbonosos); Nerzy Dalla Bernardina, (Sucroalcooleiro); Zilma Bauer Gomes, (Química em Geral) e Leonardo Torres de Souza, (Adubos e Fertilizantes). A posse aconteceu no dia 19 de abril, na Findes, e contou ainda com uma homenagem ao Secretário Executivo do Sindiquímicos, José Luciano Domingos, um dos fundadores do sindicato, por sua dedicação e ética.
A nova diretoria do Sindiplast-ES tomou posse oficialmente em abril. O empresário Gilmar Guanandy Régio, da Fibravit, foi eleito presidente do Sindicato. Além dele, assumiram a diretoria: Marllon Maykow Torres (Grupo Fortlev), como vice-presidente; Yêda Vietchhesky (Flexibras), como 1º diretora Administrativo; e Leonardo de Castro (Fibrasa), como 1º diretor Financeiro.
Sindicalçados Uma nova diretoria também está à frente do Sindicalçados. O empresário José Augusto Rocha, assumiu a presidência em março. O anterior presidente, Altamir Alves Martins, assumiu a vice-presidência.
Sinduscon-ES A solenidade de posse da diretoria eleita do Sinduscon-ES, que tem agora na presidência o empresário Paulo Alexandre Gallis Baraona e na vice-presidência o empresário José Elcio Lorenzon, aconteceu no final de março. A Chapa 1, única registrada para concorrer ao pleito, obteve 98,77% dos votos válidos.
Sindifrio O Sindifrio renovou sua diretoria em maio. O presidente eleito para comandar o Sindicato foi Evaldo Mario Lievore e o vice-presidente, Elder Elias Marim.
Salão Luiz Carlos de Freitas Pacheco O presidente da Findes, Marcos Guerra, inaugurou o Salão da Indústria onde serão realizadas as solenidades do sistema. O novo Salão “Luiz Carlos de Freitas Pacheco” é uma homenagem ao industrial e ex-diretor da Findes, devido aos relevantes serviços à Federação das Indústrias. Marcos Guerra enalteceu a história do industrial. “Pacheco foi uma das figuras mais admiráveis que encontrei na Findes. É uma alegria poder relembrar seu trabalho e homenageá-lo”, destacou. O espaço foi totalmente reformado e redecorado para posses de sindicatos, reuniões de conselhos, entregas de premiações e recepção de lideranças diplomáticas, entre outros tipos de eventos promovidos pela Federação.
Os empresários das indústrias capixabas estão confiantes com a retomada do crescimento econômico e acreditam que o País voltará a receber investimentos. Para o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito Santo (Sindifer-ES), Manoel Pimenta, as mudanças prometidas pelo atual governo vão trazer novos investimentos e, consequentemente, reduzir o desemprego, que chegou a 10,9% no primeiro trimestre do ano. “Acredito que o novo governo vai dar uma agilidade na liberação de grandes investimentos. O modelo estatizante não cabe mais no País, precisamos de um governo que vise a produção de riquezas”, avaliou.
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Industriais retomam a confiança
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