Hoje Macau 1 ABR 2014 #3062

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EVENTOS

LITERATURA “TROCA DE LIVROS” PROLONGADA ATÉ 10 DE ABRIL

Dar para ler E M complemento das actividades da “Semana da Biblioteca de Macau 2014”, a Biblioteca Central de Macau, levara cabo a iniciativa “Troca de Livros”, que se iniciou a 1 de Março e que estava programada para terminar a 31 de Março de 2014. Devido à grande participação do público a “Troca de Livros” vai prolongar-se até ao dia 10 de Abril, informa a organização. Os interessados podem entregar os seus livros em qualquer uma das bibliotecas dependentes do IC, recebendo em troca uma ficha classificativa, com o qual poderão adquirir outros livros de valor correspondente durante a “Troca de Livros”, a ter lugar nos dias 12 e 13 de Abril de 2014, na Calçada da Igreja de S. Lázaro. Os cidadãos podem entregar os seus livros na Biblioteca Central de Macau (sede), Biblioteca Sir Robert Ho Tung, Biblioteca da Ilha Verde, Biblioteca de Mong Há, Biblioteca do Mercado

Vermelho, Biblioteca do Edifício do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, Biblioteca de Coloane e Biblioteca Itinerante. Os livros entregues serão classificados segundo o seu preço original, em que cada MOP10 (dez patacas) equivale a um ponto, havendo arredondamento ao número inteiro mais próximo; cada livro é avaliado autonomamente e a cada ponto corresponde um carimbo colocado na ficha classificativa. Aos livros sem preço será atribuído o valor fixo de 10 patacas. Estão fora do âmbito de troca os manuais escolares, livros de exercícios, revistas, publicações pornográficas, publicações religiosas, banda desenhada, obras em série incompletas, livros rabiscados e os livros turísticos publicados antes de 2012, etc. As entregas deverão ser feitas individualmente, não se aceitando igualmente a troca de livros por associações, informa o comunicado de imprensa da organização.

hoje macau terça

PESTE NEGRA ARQUEÓLOGOS BRITÂNICOS DESVENDAM MISTÉRIO COM 660 ANOS

Descoberto cemitério com ma O

S esqueletos descobertos durante as obras de alargamento do metro de Londres (o projecto Crossrail) pertencem a vítimas da epidemia de Peste Negra que assolou a cidade nos séculos XIV e XV. O anúncio foi feito este domingo por uma equipa de arqueólogos britânicos, que realizou testes de ADN a alguns dos esqueletos encontrados no ano passado, confirmando que se pode estar perante um cemitério onde foram enterradas mais de 50 mil vítimas da peste. Os arqueólogos já suspeitavam que os esqueletos de 13 homens, três mulheres e duas crianças, encontrados na sequência das obras de expansão do metro da capital britânica, podiam pertencer a vítimas da epidemia que matou um terço da população de Londres. Alguns registos da época já sugeriam que mais de 50 mil pessoas teriam sido enterradas num cemitério do distrito de Farringdon, mas o local exacto permanecia um mistério. Agora, os testes realizados aos dentes de alguns dos esqueletos encontrado nesse local revelam vestígios da bactéria yersinia, responsável pela epidemia de Peste Negra, confirmando a teoria.

UM SÉCULO, TRÊS SURTOS

A Peste Negra chegou a Inglaterra em 1348 e a primeira camada de esqueletos encontrados terão sido enterrados entre 1348 e 1349. A segunda camada coincide com o novo surto registado em 1361 e a última camada de esqueletos

À VENDA NA LIVRARIA PORTUGUESA O NOVO VEGETARIANO • Yotam Ottolenghi

descobertos terá pertencido a corpos enterrados durante um terceiro surto que eclodiu entre 1433 e 1435. “As análises revelam uma quantidade extraordinária de informação que nos permite resolver um mistério com 660 anos”, disse à Reuters Jay Carver,

o arqueólogo que dirige a investigação. “Esta descoberta é um passo extremamente importante no sentido de compreender e documentar a pandemia mais devastadora da Europa”, acrescentou. As análises revelaram ain-

RUA DE S. DOMINGOS 16-18 • TEL: +853 28566442 | 28515915 • FAX: +853 28378014 • MAIL@LIVRARIAPORTUGUESA.NET

Com os seus restaurantes de grande sucesso e livros de receitas bestsellers, Yotam Ottolenghi tornou-se um dos novos talentos mais promissores do mundo da culinária e da escrita de livros gastronómicos. O livro inclui 120 receitas exclusivas e originais, muitas das quais desenvolvidas inicialmente para a coluna “New Vegetarian” da revista Guardian Weekend. A inspiração de Ottolenghi vem das suas raízes mediterrânicas e do seu amor incondicional pelos ingredientes. Não sendo ele próprio um vegetariano, a sua forma de cozinhar com legumes é totalmente original e inovadora, baseada em sabores intensos e combinações surpreendentes e ousadas. Com secções dedicadas aos legumes verdes, às beringelas, às brássicas, ao arroz e aos cereais, à massa, aos tubérculos, à cebola, à fruta, aos cogumelos e aos tomates, há uma extraordinária variedade de cores, sabores e texturas. Com fotografias extraordinárias de Jonathan Lovekin e receitas inspiradoras, O Novo Vegetariano é um livro a não perder tanto para apreciadores de carne como para vegetarianos.

COZINHA CHINESA • Li Ching

Li Ching, o autor deste livro, era conhecido entre os seus amigos pela alcunha de «restaurante ambulante». Natural de Hai Nan, viajou pelo mundo ensinando a sua arte. Neste livro revela-nos muitos segredos da milenária cozinha chinesa. As sopas, os mariscos e peixes, as aves, o porco, as outras carnes e o arroz são tratados em capítulos separados, sendo também dados muitos conselhos práticos que facilitam a confecção das receitas. As fotografias a cores permitem avaliar o aspecto final de alguns pratos, realçando o seu lado estético, que é um dos «ingredientes» fundamentais da cozinha chinesa.


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