HELL DIVINE - Edição Nº14

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curtido... Recebemos comentários no nosso Facebook ou no da Black Hole Prod. É um disco bastante diferente do que tem saído por aí, então a reação é de surpresa. Acho que conseguimos mostrar nossa cara e, vez ou outra, recebemos notas em resenhas que nem estávamos esperando. Receber nota nove em três veículos diferentes e uma resenha espetacular no blog That’s How Kids Die foi muito gratificante. Posso dizer que a banda toda realmente ficou chocada em como a recepção foi excelente. HELL DIVINE: E as participações especiais de peso, como foram? Contar com nomes como James (Facada) ou Marissa Martinez (Repulsion, Cretin) não é para qualquer um...

HELL DIVINE: A banda é relativamente nova, formada em 2011, mas já conta com um split e o recém-lançado full length “Dead Sky Sepulchre”. Poderia contar um breve histórico do grupo? De onde vem o nome? THIAGO VAKKA: J. Martin (guitarra) e eu nos conhecemos há uns dez/doze anos e sempre falamos sobre tocarmos juntos. Até então não tinha rolado, porque ele esteve envolvido com o Infamous Glory por muito tempo e eu tinha alguns projetos. Em 2011, a ideia da banda foi ficando mais sólida. Começamos a pensar no nome, na estética dos sons e alguns riffs foram saindo nessa. Eu conhecia o M. Rabelo de shows por aí. Acabou que também trabalhamos na mesma empresa por um tempo, então foi a primeira opção para batera. O A. Beer eu conheci por meio do meu site, o Intervalo Banger. Falamo-nos algumas vezes e rolou o convite para ele fazer um teste, tocamos Celtic Frost e alguns riffs que acho que, à época, nem tinham virado música ainda, eram só rascunhos. Mas rolou uma identificação imediata e a banda segue com a mesma formação até hoje. Agora, em fevereiro, completamos dois anos de banda. O nome The Black Coffins veio do “Nosferatu The Vampyre”, de Werner Herzog. Ele envia os caixões pretos cheios de ratos para infestar a cidade e repete “the black coffins” várias vezes... Aquilo soou bem forte para mim e achei que poderia ser um bom nome para a banda.

THIAGO VAKKA: Pois é! Ainda teve o Milosz Gassan, do Morne, e o Dimitry Globa (ex-Phurpa) que completam o quadro de participações do disco. Para a gente foi incrível demais ter esse pessoal no disco. Fez total diferença, mesmo durante a gravação, quando todos os convidados deram “ok”. Isso, obviamente, nos motivou muito mais. Com o Dimitry eu tive a liberdade de produzir as três músicas... Ele me mandou os arquivos raw, com algumas pistas de vozes com os cânticos, dos instrumentos que usou, e eu fui montando e mixando tudo conforme o clima da música. O melhor foi quando eu mostrei o resultado, ele adorou. Aliás, tem uma história que ele me contou há um tempo, um desses “causos”... Bom, um dos alunos dele outro dia perguntou, do nada, se ele era o cara do The Black Coffins, porque conhece a banda e tinha lido em alguma entrevista que demos para algum blog de fora onde mencionamos que o Dimitry era um russo e agora lecionava música no Egito. O cara juntou as coisas e acertou! O Dimitry veio todo feliz me contar! HELL DIVINE: Falando nisso, como foi que chegaram até James e como surgiu a ideia de ele escrever a letra de “Transition: Compulsory”?

THIAGO VAKKA: Considero o James um irmão meu, nos conhecemos por conta do blog, publiquei o Facada lá algumas vezes e passamos a nos falar com mais frequência. Ainda em 2011, armamos dois shows no Centro-Oeste, sendo um no Distrito Federal e outro em Goiânia (no Brutal Fest)... Foi uma micro-turnê com o Facada e o The Black Coffins. Tocamos um cover do Discharge juntos e foi um baita rolê incrível! Todos do Facada são demais, gente finíssimas HELL DIVINE: E falando propriamente do début, o que 100%. Sou fã deles como banda e como pessoas. No meio acharam do resultado final do disco? 100% satisfeitos? da gravação, me dei conta que estava faltando uma letra, mas que já tinha esgotado minha capacidade de escrever, THIAGO VAKKA: Cara, acho que depois de todo “trampo” estava muito cansado e no outro dia tinha essa música finalizado, você olha para trás e sempre tem coisa que para gravar. Ele, na hora, disse que tinha uma letra mais queria mudar, aqui ou ali. Deve ser assim com todo mundo. Death Metal e perguntou se eu não queria testar. A linha Acho que o resultado final ficou muito massa, totalmente de voz casou certinho de primeira, foi só lapidar algumas fora do que um disco tradicional poderia soar, sem ser sobras e pronto! Parecia que tinha sido feita já para aquela moderno, o que deu uma personalidade única para o disco. música! O pessoal tem gostado. Isso me deixa satisfeito. HELL DIVINE: Há alguma faixa em específico que vocês HELL DIVINE: Já estão tendo feedback dos fãs? prefiram, ou que achem que representa bem o disco? Por quê? THIAGO VAKKA: Cara, quem tem ouvido o disco tem

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