URBANA
Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil: “Nossa missão é oferecer soluções sustentáveis que impactem o mundo positivamente”
URBANA
Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil: “Nossa missão é oferecer soluções sustentáveis que impactem o mundo positivamente”
CEO da Mondial Crescimento vertiginoso, branding em alta, Aiwa de volta ao Brasil: o sucesso da jovem gigante dos eletro-eletrônicos
oficiais e otimismo ilustram
confiança do presidente da Embratur na recuperação do turismo no país
Em meio a importantes defini ções no cenário socio-político-eco nômico do país ainda em 2022, nos so segmento, o setor M.I.C.E., e nós, empreendedores, a tudo acompa nhamos com expectativa. Mas nesse contexto, não deixa de ser positivo constatar a reafirmação do prota gonismo do setor de feiras, eventos e congressos na economia do país.
O mesmo pode ser dito do turis mo, motivo pelo qual, na presente edição, a 13ª da longa caminhada que a HANDS ON se propõe,
o fato de termos como matéria de capa uma longa e elucidativa entrevista com Silvio Nascimento, presidente da EMBRATUR.
Nela, o executivo fala com muita propriedade sobre propostas para atrair investimentos e gerar empregos no turismo – setor que agora também renasce no mundo todo –, e de sua im portância na economia do pais.
Um das missões de HANDS ON é apontar lideranças. Dois ótimos exemplos estão em duas boas en trevistas exclusivas nesta edição:
Presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo revela os planos da multinacional francesa para a mo bilidade urbana impactar positiva mente o planeta.
Por sua vez, o empresário Giovan ni Marins, CEO da Mondial, empresa jovem mas já de grande impacto no setor eletro-eletrônico, explica os planos de expansão da empresa. Ótima leitura.
Vanda Fulaneto
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Data de publicação: 01/10/2022
Setembro de 2022 será Mês Universal “6” (2022 + 9= 15=6)
Durante todo mês de Setembro viveremos intensamente a vibração do ano de 2022, pois nesse perío do há total concentração do que o ano está nos pedindo : busca de harmonia e respon sabilidade. Atividade educacional, assun tos de família e co munitários são focos de atenção. Há in teresses na saúde e em melhorar as con dições de vida de um modo geral. Há ten dências para desen volver atividades de interação social e para a criação de centros de con vivência. Favorável para solucionar problemas e para estabelecer re lacionamentos mais equilibrados. Bom para aquisições para a casa e família. É muito importante manter a calma e a serenidade, cumprir a rotina sem grandes inovações, evi tar se meter em confusões ou dis cussões, a fim de que a paz se esta beleça no lar ou no grupo.
nos pede muita fé e usar a máxi ma do “ orar e vigiar”. Aumenta o interesse nos assuntos de natureza científica, nas atividades intelectuais, de análise e pesquisa. Várias desco bertas educacionais recebem maior apoio no sentido de conhecer a sua utilidade. Favorável ao exame minucioso de tudo, aperfeiçoar planos e atividades conservadoras. Será muito importante dar lugar à prudência e a lucidez. Há maior in teresse pela natureza e em preservar a sua beleza, por isso as ati vidades ecológicas e de conserva ção do meio ambiente ganham mui ta força. A tendência geral é para ser mais pacífico e calmo.
Outubro de 2022 será Mês Universal “7” ( 2022 + 10 = 16=7)
No decorrer do mês de Outubro teremos uma leve amostra do que viveremos em 2023. Essa vibração
Em alta entre consumidores e com crescimento exponencial em 2022: fundador e CEO da Mondial, o empresário Giovanni Marins explica o sucesso da marca, a volta da grife Aiwa e sua aposta no setor M.I.C.E.
Por Carlos Eduardo OliveiraSeja via canais tradicionais ou mídias digitais, difícil não identificar o atual share de uma marca relativamente novata como a Mondial. Notada mente no amplo espectro dos eletro-portáteis, en tre outros segmentos, a empresa hoje surfa atuais 37% de mercado, devendo crescer mais 9% ainda em 2022, principalmente nas vendas dos produtos sazonais – nada mal para pouco mais de duas décadas de atuação. “Nos sa comunicação é sempre muito transparente e visa demonstrar o quanto estamos presentes no dia a dia das famílias”, explica o empresário Giovanni Marins Cardoso, fundador do Grupo MK, detentor da marca.
grife japonesa de eletrônicos Aiwa que, através do Grupo MK, retorna ao mercado brasileiro com um grande branding por parte do consumidor. Além disso, alguns produtos do amplo portfólio da empresa, como air fryers e as escovas seca doras, transformaram-se, nas palavras de Marins, “em objetos de desejo dos con sumidores brasileiros. Com isso, nossos resultados alcançados no primeiro semestre desse ano es tão em linha com o planejamento fechado para 2022”.
Fundada no ano 2000, a Mon dial, primeira empresa do Grupo MK, tem sua principal unidade (ver box) em Conceição do Jacuípe, a 100km de Salvador. Atualmente com mais de quatro mil co laboradores e com expansão desse coeficiente para até cinco mil prevista para dezembro, um dos trunfos da empresa em 2022 é trazer de volta a
HANDS ON – A Mondial ainda é uma empresa relativamente jo vem, mas com muita projeção. Como avalia até aqui a trajetória da empresa? Quais os maio res desafios desse período?
Giovanni Marins – A Mondial foi fundada em 2000, sendo a empresa brasileira mais jovem do segmento de eletroportáteis. Nes ses 21 anos, considero a trajetória da marca muito positiva. Recentemente fundamos o Grupo MK, que é o detentor das marcas Mondial, XZone, focada
no universo gamer. Nossa mais recente aquisição é a Aiwa, marca de origem japonesa que atuará no mercado premium de áudio e vídeo. Desafios sempre vão existir. Trabalhamos com planejamen to a curto, médio e longo prazo para que possamos estar preparados para as mais diferentes oportuni dades do mercado.
HANDS ON – De que forma a empresa atraves sou a pandemia? Que medidas foram adotadas em relação à produção e vendas?
GM – Com muitos integrantes das famílias em casa, vivendo o home office, o home school, o home beauty, a Mondial pôde atuar como facilita dora, trazendo produtos que oferecem ganho de tempo e praticidade às rotinas. Foi nesse momen to que identificamos aumento nas vendas de air fryers, aspiradores robô, escovas secadoras, liquidificadores. Os con sumidores buscaram produtos não só para equiparem melhor suas casas, como também para substi tuir modelos que já possuíam. Além disso, as ótimas relações que man temos com a cadeia produtiva e o planejamento estratégico a longo prazo nos trouxeram vantagens no mercado, fazendo com que os nos sos produtos estivessem sempre presentes nos canais de vendas.
HANDS ON – A estratégia de ter o apresentador Rodrigo Hilbert como imagem da marca conse gue estreitar a ligação com o público, especialmente em relação à linha de cozinha, já que ele é muito conhecido pela liga ção com a gastronomia?
GM – O Rodrigo está conos co desde 2019 e sempre de monstrou uma sinergia muito boa com a empresa. Ele possui
características que conversam perfeitamente com a marca. É democrático, envolvido com a rotina doméstica, gosta de experimentar novida des. Além do Rodrigo, na esfera das celebrida des, também trouxemos a Juliette (obs: cantora e ex-BBB) para o nosso time. Hoje ela atua como head de Inovação para a linha de Cuidados Pes soais, e participa de campanhas da Mondial em canais on e offline.
HANDS ON – A Aiwa é uma grife que ainda permanece na memória de setores do consumidor brasileiro. O que esperar do retorno da marca, e quais produtos estarão disponíveis?
GM – A Aiwa agora é marca integrante do Grupo MK, e traz ao mercado brasileiro uma completa linha de TVs, com opções que vão de 32 a 75 polegadas e as mais modernas tecnolo gias para SmartTVs e sistemas operacionais. Ain da no segundo semestre, vamos lançar uma linha de áudio composta por caixas de som, boombox, partybox e fones de ouvido, todos de altíssima qualidade. Toda a nova geração de produtos Aiwa já está sendo desenvolvida e produzida na moderna fábrica comprada pelo Grupo MK, que pertencia à Sony. Portanto, podemos esperar produtos de altíssima qualidade e tecnologia de origem japonesa.
HANDS ON – Como se deu o processo de aqui sição que trouxe a Aiwa de volta ao mercado?
GM – A Aiwa é uma marca de origem japone sa que foi 100% comprada pela Sony em mea dos dos anos 2000. Desde então, por estratégia da empresa, a Aiwa passou a ser licenciada em diferentes países, sempre mantendo a garantia de qualidade que permeia a marca desde a sua fundação. Ao adquirir a fábrica que pertencia à Sony, em dezembro de 2020, o Grupo MK decidiu buscar a chancela de uma marca que estivesse à altura dos equipamentos, robôs e equipe trei nada nos mais altos padrões que já atuava nesta planta e que foi 100% mantida após a aquisição. Foi então que o Grupo MK escolheu a marca Aiwa para entrar neste novo segmento de mercado, o de áudio e vídeo.
HANDS ON – Na esteira do bom momento da empresa, quais os projetos futuros de crescimento, bem como de abertura de novos postos de trabalho?
GM – Nossas metas continuam desafiadoras. Focamos no planejamento estratégico e mante mos a atenção às tendências de mercado para
Corria o ano 2000 quando a Mondial iniciou suas atividades com uma unidade industrial em Sorocaba (SP), logo transferida para Camaça ri (BA), visando expansão de portfólio. Em 2006, a empresa inaugurou o Complexo Industrial de Conceição do Jacuípe (240 mil metros quadrados de área), também na Bahia, para onde transferiu sua linha de produção. Em 2014, inicia operações na Zona Franca de Manaus (AM), investindo em infraestrutura para sua notória linha de eletrôni cos. Além dos complexos industriais da Bahia e Manaus, os 22 mil metros quadrados de área do centro logístico, instalado em Araçariguama (SP), facilitam o processo de distribuição dos produtos nas mais diversas redes varejistas e e-commerces. Já a concepção de novos produtos, bem como o aperfeiçoamento de itens de catálogo, têm lugar em quatro diferentes centros de desenvolvimento: Guangzhou e Ningbo (China), Alphaville (São Pau lo, sede do escritório central) e na já citada Con ceição do Jacuípe (BA). A empresa deve fechar 2022 com perto de cinco mil postos de trabalho diretos e mais de 8 mil indiretos.
desenvolver constantemente so luções que atendam às necessi dades do público consumidor de cada uma das marcas que com põem o Grupo MK: Mondial, Aiwa e XZone. Para este segundo se mestre, contrataremos cerca de
mil novos colaboradores, que atuarão nas unidades de Ma naus, para Aiwa, e em Concei ção do Jacuípe, para a Mondial. Assim, vamos totalizar mais de cinco mil postos de trabalho no Grupo MK.
HANDS ON – Em franca recuperação, o setor M.I.C.E. tem mostrado sua importância na economia. Em que medida a Mondial dialoga com esse segmento?
GM – Entendemos que as feiras, eventos e congressos trazem muitos benefícios às mar cas como um todo e, por isso, incluímos em nosso planejamento a participação, apoio ou patrocínio em ações que façam sentido aos nossos consumidores. Após 21 anos de merca do com a Mondal, já sabemos exatamente o que melhor funciona.
“APÓS 21 ANOS DE MERCADO COM A MONDAL, JÁ SABEMOS EXATAMENTE
MédicaeInfectologista, mestre em Ciências pelaUNIFESP;membro da Sociedade Brasileira deInfectologistae da International AIDS Society;emédica pesquisadoraclínica daCasadaPesquisa do CRT - AIDS-SP
No início da minha carreira como infectologista, ouvi uma observação interessante de uma pessoa muito próxima a mim: “Quando o médico não sabe o que o paciente tem, ele fala que é uma virose”. Achei engra çada essa observação, em um pri meiro momento. Mas refleti sobre esse assunto, o que me trouxe al guns “insights”.
Na posição de paciente, sempre queremos uma resposta frente a algo que sentimos. Buscamos um médico na procura de um diagnós tico. No entanto, não existe exame para comprovar todas as suspeitas clínicas e muitas vezes é frustrante para o paciente não ter um nome atribuído às suas queixas. Existe também em nosso país uma cultura bem sedimentada de que exame dá a resposta para tudo, inclusive an tes mesmo de se iniciarem os sinto mas, como no hábito da realização de exames de rotina que as pes soas fazem ao menos anualmente para “saberem se estão bem”. Na verdade, esse “estar bem” engloba muito além, como hábitos saudá veis de vida, e não simplesmente exames “normais”.
O que quero aqui esclarecer é uma dúvida que atualmente assola a po pulação mundial: quando saber se es tou com rinite, sinusite, Covid, gripe ou simplesmente sugestionado por esse momento de pandemia? A resposta, além de não ser objetiva, é também dinâmica. Na medicina, muitas vezes precisamos ter a paciência da obser vação. Precisamos deixar os sintomas evoluírem um pouco para que possa mos entender o que acontece.
O fascinante da medicina é fazer “diagnóstico diferencial de doen ças”. Diversas vezes os sintomas se confundem, e o desafio do médico é tratar aqueles sintomas que com põe uma doença. Mas para tratá-los o médico precisa saber a causa dos mesmos. Geralmente, nos três pri meiros dias de um quadro de infec ção de vias aéreas superiores, temos os mesmos sintomas: tosse, incômo do ou dores de garganta, mal estar, coriza, congestão nasal, dores de ca beça. Esses são sintomas muito co muns a várias condições como rinite, gripe, resfriado, Covid. Mas como di ferenciar uma coisa da outra?
Aprendemos na faculdade de me dicina uma grande realidade: “o pa ciente se cura com o médico, sem o médico e muitas vezes, apesar dele…”. Isso significa que na euforia de tentar tratar alguém, o médico pode, inclusi ve, prejudicar o paciente. Em medicina, o “mal não faz” deve ser muito ponde rado. Então, como devemos proceder frente a esses sintomas?
1 - Quando apresentarmos esses sintomas, primeiramente temos que agir como se fosse um quadro trans missível: a exemplo dos orientais, te mos que usar máscara, mesmo se a suspeita for de uma rinite alérgica. Aprendizado de pandemias.
2 - Devemos procurar um médico de nossa confiança para nos orien tar sobre o uso de medicamentos sintomáticos, ou seja, para melhorar a sensação de nossos sintomas en quanto o quadro não está definido e JAMAIS fazer automedicação. O
que é bom para uma pessoa pode ser ruim para outra, podendo até agravar um quadro benigno.
3 - Passados três dias, geralmente, mas nem sempre, podemos esclare cer melhor o que está acontecendo através de novas pistas: febre e do res de cabeça persistentes, presen ça de secreções e/ou mudanças de suas características, sempre consi derando o histórico clínico e familiar de cada pessoa, visto que somos únicos enquanto indivíduos.
4 - Nada, nem mesmo um exame laboratorial, substitui uma boa con versa e um bom exame clínico. “A clínica é sempre soberana”.
5 - Caso o médico julgue necessário, ele solicita exames laboratoriais ou de imagem para descartar alguma hipó tese clínica ou confirmá-la. Mas nem sempre essa resposta virá, pois não temos exames para todos os vírus, bactérias ou doenças existentes. Mui tas vezes o médico chega a um diag nóstico por exclusão. E ainda existem exames que tem a radiação como base, podendo ser até mesmo um gatilho para alguém que tem genéti ca para câncer. Ou seja, até exames podem fazer mal, se mal indicados.
Não tente fazer diagnóstico ou en contrar tratamentos pelas ferramen tas de busca na Internet, nem acre dite em tudo que nela está escrito. A pandemia atual nos trouxe de brinde a “infodemia”, ou seja, a pandemia de notícias falsas que muito atrapalha ram a Ciência e a realização de diag nósticos além do controle da pande mia. Às vezes uma erva ou um chá pode levar à morte do fígado ou atra palhar a absorção de medicamentos
que o paciente já faz uso por outros motivos.
Voltando ao comen tário sobre a virose, tenho que confessar que não ra ramente, pode realmente ser uma virose, ou seja, sintomas que sugerem uma infecção viral que terá um começo e um fim inde pendentemente da intervenção mé dica ou de medicamentos na maioria das vezes. E muitas vezes não é pos sível dizer com certeza qual vírus cau sou aquele quadro. Além disso, uma infecção por bactéria no seu início pode se comportar como uma virose.
A medicina não é uma Ciência exata e por isso acredito que a in teligência artificial não conseguirá substituir o raciocínio médico, visto que algoritmos podem levar a uma interpretação errônea de sinais e sintomas que precisam da sensibili dade humana, e não somente de ex pertise ou de “receitas de bolo”, para serem elucidados. Pois não existem doenças, e sim, existem doentes.
E por fim, parafraseando Imma nuel Kant, filósofo prussiano do sécu lo 19, “quem não sabe o que procura, quando acha não encontra”; muitas vezes o exame mais atrapalha do que ajuda. Precisamos não somen te encontrar nomes para as viroses, mas saber como tratá-las e também não piorá-las. Para isso existem bons médicos e a tecnologia, que deve ser usada com inteligência e como uma ferramenta complementar na realiza ção de diagnósticos. Só então deve ser instituído um tratamento direcionado, caso a natureza não resolva sozinha.
E em resposta à pessoa que me fez a observação acima: não so mente às vezes o médico não sabe do que se trata por exatamente tra ta-se de uma virose.
Números oficiais e otimismo ilustram a confiança do presidente da Embratur, Silvio Nascimento, na recuperação do turismo no país
Por Carlos Eduardo Oliveira“Estamos no caminho certo, em compasso com o turismo internacional”. Atual presidente da Em bratur, Silvio Nascimento, não é difícil avaliar, é um apaixonado pelo segmento que abraçou. Em en trevista exclusiva à HANDS ON, o administrador reafirma uma das missões da en tidade: fazer o país chegar à meta de 10 milhões anuais de visitantes.
HANDS ON – Recentemente, o senhor se encontrou com jor nalistas em São Paulo. Que pontos destacaria do encontro, no no tocante às ações da pasta em 2022?
Silvio Nascimento – Foi um en contro extremamente importan te, a oportunidade de apresentar o trabalho que vem sendo reali zado para alavancar a promoção dos destinos do Brasil no exterior e, com isso, ampliar a vinda de turistas estrangeiros ao país.
recuperar o número de turistas estrangeiros que visitavam o país antes da pandemia.
Para potencializar a marca Brasil, a Embratur ampliou, neste ano, em 74% o orçamento para ações de promoção, quando comparado ao valor direcionado em 2020. Os recur sos estão sendo investidos em diversas ações, como campanhas publicitárias, participação nas principais feiras internacionais de turismo, roadshows em mercados prioritários, realização de press trips no Brasil com comunicado res de países estratégicos, fam tours, entre outras. Vale destacar ainda a nossa parceria com o Se brae para qualificar agentes do trade e, assim, melhorar nossos serviços e gerar empregos.
Desde junho de 2021, quando a Agência voltou a exercer exclusivamente sua missão original, que é a comercialização dos atrativos brasileiros inter nacionalmente, não temos medido esforços para
HANDS ON – Que números a Embratur registra atualmente, em relação ao turismo interno por visitantes estrangeiros?
SN – O Brasil já apresenta resultados importan tes que demostram que estamos no caminho certo e comprovam a retomada do turismo internacio
nal. Após a pandemia mundial de Covid-19, que afe tou fortemente o setor do turismo, o país recebeu, somente nos seis primeiros meses de ano 2022, 1.222.536 estrangeiros com visto de turista, número maior do que todo o ano de 2021, que foi de cerca de 590 mil, e cerca de 660% a mais quando compa rado ao mesmo período de 2021 (janeiro a junho).
São números que têm impacto direto na econo mia. Para se ter uma ideia, segundo dados do Ban co Central, a receita gerada por turistas de outros países de janeiro a março deste ano ficou em US$ 1,23 bilhão. O desempenho foi puxado pelo mês de março, com receita US$ 453 milhões, a maior regis trada no período. A título de comparação, o gasto de turistas internacionais ficou em US$ 693 milhões entre janeiro e março de 2021. São receitas que ali mentam e sustentam o setor, gerando emprego e renda para quem trabalha e vive do turismo.
HANDS ON – E em relação à retomada da malha aérea?
SN – É outro indicador positivo para o setor, a retomada gradual da malha aérea. De acordo com
dados levantados pela Embratur junto à Anac, a malha aérea internacional brasileira opera atual mente em torno de 70% da capacidade que o país tinha em julho de 2019, antes da pandemia. Os 3751 voos registrados no último mês equivalem a 72,33% da capacidade de julho de 2019 e já superam todo o ano de 2020, quando 22.353 voos chegaram ao país.
Ainda segundo a ANAC, estão previstos 89 no vos voos e 44 frequências adicionais até fevereiro do ano que vem. Uma clara demonstração de con fiança do mercado no fortalecimento e recupera ção do setor no Brasil.
HANDS ON – O atual patamar de turistas internacionais ainda é muito aquém do desejado e do potencial do país. Como chegar a marcas mais expressivas, por exemplo, aos 10 milhões de turistas anuais?
SN – Esse resultado será alcançado a partir de uma série de medidas que já estão sendo tomadas nos últimos anos. O Brasil recebia mais de seis mi lhões de turistas estrangeiros antes da pandemia de Covid-19. Buscamos recuperar esse patamar e
ultrapassá-lo o quanto antes e, para potencializar a comercialização dos destinos brasileiros no exte rior, temos trabalhado sistematicamente para am pliar o nosso orçamento e nossas ações.
Neste ano, a Agência aumentou em 74% os re cursos para ações de promoção, quando compa rado ao valor direcionado em 2020. Ainda assim, os cerca de US$ 20 milhões para investimento em promoção pela Embratur em 2022 são insu ficientes quando comparados ao montante in vestido por países concorrentes, como o México e Colômbia. Nosso desafio é otimizar as nossas ações atuais e usar os recursos com efetividade para ampliar a capilaridade.
SN – Os desafios e oportunidades são imensos. Ainda assim, quando falamos o nome do Brasil mundo afora, cada um tem uma imagem ou uma referência na cabeça ligada ao nosso país e, mui tas das vezes, sem nunca ter estado aqui. É aí que o trabalho da Embratur surge para mostrar a vocação do Brasil de rece ber visitantes estrangeiros, seja a la zer ou a negócios. Afinal, o Brasil é múltiplo e, ao mesmo tempo, único.
A lista de motivos para visitar o Brasil também inclui os quatro res taurantes brasileiros que figuram entre os 100 melhores do mundo, segundo a lista “The World’s 50 Best Restaurants”, da revista bri tânica “Restaurant”. O mais bem colocado entre os listados do país é o restaurante D.O.M., de São Paulo. A publicação trouxe também o restaurante paulista Evvai. O Lasai, no Rio de Janei ro, foi o terceiro brasileiro a constar da relação. A lista ainda traz o restaurante Maní, de São Paulo.
Os atrativos naturais e culturais do Brasil estão inseridos no contexto de uma economia pujante, que figura entre as dez maiores do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) nominal, no 1º tri mestre deste ano, de US$ 1,83 trilhão, superando nações como Rússia, Coreia do Sul e Austrália, se gundo ranking da Austin Rating.
Dessa forma, temos um enorme potencial tu rístico, com taxa de exportações de serviços turís ticos 26% superior à média da América Latina, e o maior mercado de hotéis e turismo das Américas do Sul e Central, com mais de 77 mil empresas dedicadas ao setor.
SN – No setor aéreo existem aeroportos inter nacionais em todas as capitais dos estados. O Bra sil é o 6º maior mercado de aviação civil do mundo em passageiros transportados, com 102 milhões de passageiros em 2019, de acordo com dados da As sociação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Além disso, o Brasil tem registrado ações consistentes nos últimos anos para instituir um ambiente de negócios mais favorável para o se tor. Foi adotada, por exemplo, a isenção de vis tos para quatro países estratégicos (os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão) com o objetivo de estimular o fluxo turísti
co com esses mercados, criando mais oportuni dades de negócios e fortalecendo o setor.
O país também promoveu a abertura para 100% de participação do capital estrangeiro na aviação comercial, o que aumenta a competitividade e é um fator importante para a atração, inclusive das cha madas companhias low cost, que oferecem melhores tarifas para os passageiros. A ação permite ainda o aumento do número de rotas e cidades atendidas pelo transporte aéreo regular, bem como a melhor integração a rotas internacionais.
Também foi aprovado, no ano passado, o uso do querosene de aviação JET-A no Brasil, comercia lizado no mercado internacional, medida fundamental para reduzir o custo das companhias aéreas no país e, consequentemente, diminuir o preço das passagens aéreas.
teiro, resultado de investimentos em infraestrutura turística, capacitação dos trabalhadores e atração de investimentos, por meio de parcerias públicos -privadas, entre outras ações.
Colaborando com o trade turístico, a Embratur tem realizado workshops pelo país com operado res, empresários e agentes do setor em geral. Nosso objetivo é ampliar o entendimento do com portamento do público estran geiro que vem ao Brasil. Até 2024, 54 municípios com vocação para o turismo serão contemplados com essa capacitação.
A qualificação dos destinos brasileiros é tam bém motivo de atenção. O país está cada vez mais preparado para receber os turistas do mundo in
Todas essas medidas ajudam a posicionar o Brasil no cenário internacional como destino ten dência para o turismo. O nosso primeiro objetivo é superar a marca de 4 milhões de visitantes internacionais até o fim de 2022, depois recuperar o índice de 6,5 milhões de turistas estrangeiros no Brasil até 2024 e, depois, ampliar de forma contínua esses números.
HANDS ON – Qual o atual approach da Embra tur em relação ao Mercosul?
SN – A Agência mantém uma relação muito próxima e produtiva com os países do bloco. Em outubro passado, por exemplo, organizamos o 25º Encontro de Ministros do Turismo do Mercosul, que contou com a participação de representantes do Brasil, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e do Chile, e teve como objetivo traçar estratégias con juntas para a promoção de destinos turísticos nos países do bloco.
Foram dias intensos de discussões sobre temas como a implantação de um corredor bioceânico; a harmonização de protocolos de biossegurança; turismo de pesca, por exemplo. Também apresen tamos uma logomarca, produzida pela Embratur, para a promoção turística conjunta do Mercosul em terceiros países. A proposta inclui elementos comuns à natureza e à cultura de forma iconográ fica, com o objetivo de atrair turistas para visitar mais de um país do bloco.
Também em 2021, participamos da 26ª BNT Mercosul, que promoveu rodadas de negócios en volvendo praticamente todos os estados brasilei
ros, com a troca de informações para capacitar agentes de viagem, divulgação de jornalistas e dos próprios destinos, além da participação dos países integrantes do bloco.
HANDS ON – O que muda com a confirmação do Brasil como sede regional da Organização Mundial do Turismo nas Américas?
SN – Essa foi outra conquista recente para o de senvolvimento do turismo, somada à recondução do país para integrar o Conselho Executivo da en tidade até 2025. A unidade em solo brasileiro é um fator importantíssimo para auxiliar o Brasil e os pa íses da região a atraírem ainda mais atenção dos turistas internacionais, o que será, sem dúvida, de grande valia para uma recuperação completa do setor turístico neste cenário de pós-pandemia.
Para fortalecer a divulgação dos destinos brasi leiros na região realizamos ainda a campanha “Uno, dos, três, Brasil!”, voltada para os mercados argen tino, chileno, uruguaio e paraguaio, que registrou resultados muito positivos para o turismo brasileiro.
Para se ter uma ideia, a ação alcançou mais de 1,4 bilhão de impactos - medição utilizada para indi
car uma estimativa de quantas vezes as peças fo ram visualizadas pelo público – e ajudou o Brasil a se posicionar como melhor destino para os turistas sul-americanos durante o verão. Segundo dados da plataforma Decolar.com, o número de reservas de voos e hospedagens entre os turistas argenti nos para janeiro e fevereiro de 2022 voltou basi camente ao mesmo patamar registrado no verão de 2019/2020, antes do início da pandemia. Uma nova campanha está planejada para ser realizada na América Latina a partir de novembro de 2022.
HANDS ON – E quanto aos roadshows em países vizinhos?
SN – Ao longo do primeiro semestre deste ano, realizamos um ciclo de roadshows em várias capi tais: Montevidéu, Assunção, Buenos Aires, Santiago e Bogotá. São eventos fundamentais para fortale cer a imagem do Brasil internacionalmente, já que promovem a aproximação do trade nacional com operadores internacionais e, com isso, fomenta a co mercialização dos destinos brasileiros. Os roadshows viabilizaram mais de mil rodadas de negócios, o que representa cerca de 10 mil contatos comerciais realizados entre os operadores brasileiros e estran geiros participantes.
Participamos também das principais feiras in ternacionais da região, outra oportunidade para que turistas e investidores estrangeiros conheçam
o nosso país e descubram o potencial do Brasil não só para o turismo como também para outros investimentos. Estivemos, por exemplo, na FIT Ar gentina e na Anato Colômbia, que registram um Retorno Sobre Investimento (ROI) superior a R$ 1,4 milhão. Neste semestre, já confirmamos presença na FIT América Latina/Argentina, entre 01 a 04 de outubro, e na Feira Internacional de Turismo do Pa raguai (FITPAR), entre 11 e 12 de novembro.
Também trouxemos jornalistas e influenciado res do Chile e do Paraguai para conhecer destinos e atrativos singulares do nosso país, neste ano. Re centemente, nos encontramos, ainda, com o em baixador do Uruguai, Guillermo Valles, para discutir ações conjuntas para a promoção do turismo entre os dois países, como a expansão da malha aérea, ampliando a frequência de voos entre os países.
HANDS ON – Por que a Embratur não trabalha mais próxima, a quatro mãos, por assim dizer, com a Apex, o destino Brasil?
SN – A Embratur e a Apex trabalham de forma articulada. As duas instituições têm uma relação próxima e discutem informações constantemen te sobre a promoção do país no exterior. Entre as grandes ações conjuntas realizadas recentemente, destaque para Expo Dubai 2020, realizada em 2021, em que tivemos o estande do Brasil com grande destaque e entre os mais visitados da feira. Junto à Apex-Brasil, a Embratur percebeu presencialmente que turistas e investidores internacionais querem conhecer o nosso país. Atualmente, as instituições discutem o projeto para a instalação da Casa Bra sil, durante a Copa do Mundo 2022, no Qatar.
Leia mais partes exclusivas da entrevista do presidente da Embratur no portal da revista Hands On: onnatv.com.br/embratur
Presidente da Renault do Brasil, o executivo Ricardo Gondo analisa o mercado de veículos elétricos no país e as soluções de mobilidade sustentável da gigante francesa para, como ele afirma, “impactar o mundo positivamente”
Por Carlos Eduardo OliveiraHANDS ON – Qual a cultura organizacional da Renault em relação ao conceito de mobilida de sustentável?
Ricardo Gondo – A Renault é pioneira e está na vanguarda em mobilidade elétrica, com mais de dez anos de experiência na concepção, desenvol vimento, fabricação e comercialização de veículos elétricos. São mais de 450 mil veículos 100% elé tricos Renault circulando no mundo. Os resultados comerciais do primeiro semestre de 2022 demons tram que continuamos a progredir no crescente mercado eletrificado. Neste período, a gama de veículos E-Tech (N.E.: 100% elétricos e híbridos) representa 36% das vendas de automóveis da Renault na Europa.
Estamos trazendo todo este conhecimento para o Brasil com uma gama E-Tech completa, formada por veículos de passeio e utilitários. Estão dispo níveis o Zoe E-Tech 100% elétrico e o Kwid E-Tech 100% elétrico, com o primeiro lote de 750 unidades totalmente reservado. No ano passado entrega mos 100 veículos para a Americanas.com para uso no programa Last mile. Também estamos trazendo o Master E-Tech 100% elétrico, que chega em breve.
HANDS ON – É possível dimensionar o potencial desse mercado no Brasil?
RG – Nós vemos na Europa uma aceleração dos veícu los elétricos e híbridos, mas
aqui no Brasil o mercado de veículos elétricos ain da é pequeno. Hoje, na Renault, nós temos todas as tecnologias disponíveis: flex, elétricos, híbridos etc. Dependendo das definições das políticas pú blicas e da velocidade de implementação de cada mercado, vamos disponibilizar para o mercado. No Brasil, a Renault tem o maior parque circulante de veículos 100% elétricos, com 559 carros vendidos, e observamos no último ano o crescimento da de manda dos clientes por veículos utilitários elétricos, como o Kangoo E-Tech 100% elétrico, principal mente por empresas focadas na agenda ESG (N.E.: “meioambiente,socialegovernança”).
HANDS ON – Quais os principais modelos Renault em linha no país, seus preços e características?
RG – O Renault Zoe E-Tech 100% elétrico hoje é comercializado a partir de R$ 239 mil, na ver são Intense. Temos também o Renault Kwid E-Te
ch 100% elétrico, comercializado a partir de R$ 147 mil, na versão Intense, que é o veículo mais acessível da gama Renault E-TECH no Brasil. E temos também o Renault Kangoo E-Tech 100% elétrico, a partir de R$ 210 mil, para a versão fur gão com 2 lugares.
HANDS ON – Sob o prisma da economia, que reflete diretamente no desejo do consumidor, o que pode ser dito sobre esses modelos?
RG – Estamos vivenciando o que chamamos de revolução elétrica. Com a pré-venda do Kwid E-Te ch 100% elétrico, temos observado diferentes perfis de clientes, como os early adopters (N.E.: “os pri meiros compradores”) motivados pela tecnologia e que buscam um veículo 100% elétrico para fazer parte do seu estilo de vida. Há também os clientes que buscam um segundo veículo para a família, e os clientes empresariais, que veem na eletrificação da
frota um caminho para atingir seus objetivos ESG. Sustentabilidade é o assunto da vez, e o papel da Renault é ajudar nossos clientes nessa missão, oferecendo solu ções que impactem o mundo po sitivamente e facilitem o dia a dia.
HANDS ON – O total de investimentos recentes da Renault nesse segmento é de que or dem, no Brasil?
RG – Em março de 2021 anun ciamos o investimento de R$ 1,1 bilhão, destinado aos lançamen tos do Zoe E-Tech 100% elétrico e do Captur, com o novo motor turbo TCe 1.3 Flex em 2021, bem como da linha 2023 dos mo delos Kwid, Master, Duster e Oroch, sendo os dois últimos também com a opção de motor turbo TCe 1.3 Flex. Este último ciclo de investi mento também contemplou a pré-venda do Kwid E-Tech 100% elétrico, com entrega prevista para 2022. Ainda neste ano, confirmamos o in vestimento de R$ 2 bilhões para a produção de
uma nova plataforma, a CMF-B, de um novo SUV e de um novo motor 1.0 turbo no Complexo In dustrial Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, no Paraná.
HANDS ON – Qual a tecnologia envolvida nesses modelos Renault?
RG – A E-Tech, a inovadora tecnologia de mo tores elétricos e híbridos da Renault, combina a li derança da empresa em veículos elétricos e forte experiência na Fórmula 1.
Pioneira na pauta ESG, a Renault investe pesado também no Brasil – aqui, as principais características dos veículos elétricos presentes no mercado brasileiro
• Autonomia de 385 quilômetros (WLTP), potência de 135 cv e 25 kgfm de torque
• Easy life com conectividade para facilitar a vida a bordo • Veículo elétrico mais vendido na Europa em 2020
• Opção de recarga rápida com corrente contínua (DC), com até 157 km de autonomia em 30 minutos
• Disponível também para assinatura por meio do Renault On Demand
• Veículo mais acessível da gama Renault E-TECH no Brasil
• Motor elétrico desenvolvido para o perfil de uso do brasileiro garante agilidade no trânsito urbano
• Facilidade de recarga, que pode ser feita em uma tomada doméstica padrão ABNT em 127/220 volts, em carregador Wallbox AC e em carregador rápido DC
• O melhor índice de eficiência energética entre todos os elétricos no país, de acordo com Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular
• Custo aproximado de R$ 0,06 em eletricidade por quilômetro rodado
• Modelo também estará disponível pelo Renault On Demand
• Autonomia de autonomia de 270 km.
Leva objetos de até 2,89 m de comprimento, 1,22 m de largura e um volume total de 4,6 m3
• Capacidade para 650 kg de carga útil.
• Disponível em duas versões com 2 ou 5 lugares.
Equipado com o sistema de controle eletrônico de estabilidade (ESP) que evita derrapagens em curvas de forma automática, além de airbags frontais e cintos de segurança com pré-tensor.
Um hub de união de Líderes e compartilhamento de melhores práticas e ideias inovadoras que impactam a vida empresarial e a sociedade como um todo. A proposta é buscar soluções que possam ajudar as organizações a inovar
Agendado para o dia 18/04 de 2023 no Centro de Convenções Rebouçãs, em São Paulo, a 18ª edição do ESFE – o tradicional fórum anual de lideranças reunindo os grandes players da iniciativa pública e privada – terá como um dos destaques o início da parceria entre o Grupo On Media, que assina o evento, e a Net Hospitality, do empresário Mauricio Vianna (foto). Fruto da parceria, o ESFE 2023 contará com a participação inédita de perto de uma dezena de expositores representando o Caribe como destino de eventos e congressos, bem como rodada de negócios e um painel exclusivo de conteúdo sobre o tema.
Em informe divulgado pela APEX Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, em agosto último a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) concedeu ao Brasil o status de Parceiro de Diálogo Setorial do bloco. Fruto da iniciativa, o Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a ApexBrasil, organizou a Missão ASEAN, que percorrerá países do bloco (Filipinas, Indonésia, Singapura e Malásia) para avançar na implementação da parceria e aprofundar o relacionamento bilateral por meio de um plano de trabalho, com discussões de políticas comerciais e de integração econômica e tecnológica com o bloco.
Por unanimidade, o empresário amazonense José Roberto Tadros foi reeleito presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O mandato vai até novembro de 2026. Tadros foi candidato em chapa única, construída em consenso dentro da entidade. José Roberto Tadros, 76 anos, é presidente licenciado da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-AM) e também preside o Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae. Ele renova o mandato na CNC iniciado em 2018 e será reconduzido ao cargo no mesmo dia em que a nova diretoria da entidade tomará posse, em 19 de novembro.
Presença certa em qualquer lista das mais importantes feiras de transporte e logística do mundo, a cada nova edição a FENATRAN apresenta ao mercado as principais novidades em produtos e serviços. Na esteira da
pandemia, a edição 2022 do evento marcará o reencontro do setor, identificando tendências e alinhado em nova estratégia de conectividade, bem como em promover o relacionamento entre expositores e visitantes de forma constante, durante 365 dias por ano, seja no ambiente virtual ou em grandes eventos presenciais, promovendo a inovação e o networking.
A diretoria do Skal Internacional São Pau lo trocou o singular pelo plural. Em vez do indi vidual, o coletivo. E decidiu outorgar o prêmio Personalidade do Turismo 2022 à seleção de 13 mulheres que dedicam a vida à atividade turís tica. Uma inovação sábia, exemplar e carregada de significado, que redimensiona a força da união. Cada uma das 13 homenageadas brilha e faz a dife rença nas organizações onde atua. Todas – indistinta mente – exercem papéis de indutoras do desenvolvi
mento sustentável da cadeia turística. São gestoras, educadoras, interlocutoras, hábeis junto ao mercado e agregadoras de conhecimento. Transformam postula dos acadêmicos em atividades práticas, parametriza das por ambiente de trabalho saudável e resultados.
O evento de premiação foi realizado por ade são. Mesmo sob forte chuva, reuniu mais de 200 profissionais para o coquetel e jantar acontecido no Bourbon Street Music Club, no recente Dia Mun dial do Turismo (27/09/2022).
Que a capital paulista tem DNA talhado para o turismo de negócios, em toda a acepção do termo, é fato. E o que já era grandioso ganha agora mais um grande impulso: o Distrito Anhembi já é uma realidade. Antes mesmo de ficar pronto.
Braço da multinacional francesa no país, a GL Events Brasil foi confirmada como atual admi nistradora e concessionária do Parque Anhembi,
tradicional área de eventos da Pauliceia, ao ven cer licitação para a ampliação e modernização do equipamento.
Um dos principais players do mercado de even tos do planeta, a gigante francesa, cuja proposta foi de cerca de R$ 50 milhões, assinará a gestão, manutenção e exploração comercial do espaço. O acordo é válido para os próximos 30 anos. A pro
jeção é que, já a partir de 2024, o Distrito Anhem bi movimente perto de R$ 5 bilhões, anualmente, na cidade. O plano de investimentos da multinacional é de R$ 1 bilhão, nos próximos cinco anos.
Além das melhorias previstas no contrato, a empresa irá investir para que o espaço atraia novos negócios e serviços que complementem a experi ência de visitantes, apoiando, assim, o desenvolvimento da região. Paralela mente, investirá também na requalifi cação, modernização e ampliação dos espaços já existentes – caso do Centro de Convenções (que será qualificado e ampliado).
em um espaço de 50 mil metros quadrados, para até 20 mil pessoas.
Omo um todo, o plano de negó cios contempla ainda hotel, edifícios destinados ao segmento corporativo (e de uso misto), co-working e inova ção, hospital, centros comerciais e de logística – como uma espécie de novo bairro, surgindo na região.
O projeto prevê que, ao lado do atual Sam bódromo, passarela oficial do carnaval paulis tano, seja construída uma nova arena multiuso que abrigará shows musicais, eventos esporti vos, sociais e corporativos. A área é estimada
“Nosso core business é evento e continuará sendo. Por isso, buscamos parceiros estratégicos para aproveitar todo o potencial construtivo do local”, assegura Milena Palumbo, atual CEO da GL Events Brasil. “Com isso, buscamos desenvolver a região de forma planejada, atendendo a demandas, carências e desejos da população local”.
A cor que simboliza o luto, não fica só nisso, ela também é positiva e continua presente no guarda roupa masculino, promovendo luxo, elegância, refinamento, formalidade, sobriedade e sugerindo mistério. Aqui uma seleção mais informal das roupas que comprova a força da cor até em momentos mais descontraídos.
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Intimissimi
Sob o lema “reimagine seu lugar nos céus”, a gigante da aviação Airbus Corporate Jets decolou seu mais recente protótipo de jato executivo, o ACJ TwoTwenty (ACJ 220).
Trata-se de uma aeronave ultramoderna para até 18 passageiros com um alcance de aproxima damente 5600 milhas, ou mais, para uma autono
mia de até 12 horas de voo, e a uma elevação que pode chegar a 41 mil pés.
Além disso, entre outros mimos para um pú blico A+, o ACJ TwoTwenty é a único jato execu tivo a apresentar seis – isso mesmo, seis – largas áreas VIP de convivência, de cerca de 12 metros quadrados cada.
ra vez, um padrão de cabines mais flexíveis, aten dendo aos requisitos das categorias de jatos exe cutivos pesados e de longo alcance.
Dentro desse conceito, a Airbus estabeleceu, segundo seus comuni cados oficiais, um novo conceito na aviação executiva autodenominado
The Xtra Large Bizjet (em tradução direta, “o jato executivo extra-largo”), conceito que apresenta, pela primei
Nas palavras de Benoit Defforge, presidente da fabricante, “estamos orgulhosos de estender a fa mília de produtos ACJ com o lançamento do ACJ TwoTwenty. A aeronave combina alcance inter continental, espaço pessoal incompa rável e conforto para todos os passa geiros. Esta plataforma de tecnologia mais recente oferece economia imba tível e confiabilidade incomparável”. Defforge ainda acrescentou que, com base no atraente apelo da aeronave, a Airbus acredita em uma demanda promissora por ela e por outros mo delos, “no crescente mercado de jatos executivos”, disse.
Preço final do ACJ TwoTwenty: US$ 100 milhões.
Não é de hoje – ao contrário, faz muito tempo – que, no Japão, o sakê (fermentado) divide o protagonismo com o shochu (destilado) nos paladares nipônicos. Agradável, de corpo elegante, média de 25º de graduação alcoólica, no Brasil já bons shochus premium – inclusive feitos aqui mesmo.
Do mesmo fabricante nipo , leva na na fermentação uma levedura preta (kurokoji) exclusiva do fabricante, que destaca o aroma e acentua o sabor da cevada. Um shochu genuíno, “raiz”, que agrada a quem aprecia shochu de cevada e também de batata, outra fonte de destilação da bebida (R$ 279)
Destilando-o a partir de cevada pura e cevada maltada, a empresa japonesa Yatsushika produz este shochu bastante aromatizado e de sabor equilibrado. Suave, é ideal tanto para iniciantes quanto para apreciadores de shochu. Puro ou em drinks, acompanha bem refeições (R$ 279).
Produzido pela gigante brasileira Azuma Kirin a partir de arroz importado do Japão e sob técnica 100% japonesa, tem qualidades de um autêntico shochu nipônico. Aprecie puro ou em coquetéis (R$ 198).
Mais premiado resort da República Dominicana, o Tortuga Bay Puntacana Resort & Club tem loca lização privilegiada, espetacular, entre a praia e a montanha. As instalações são magníficas, e incluem 13 luxuosas villas com o oceano por testemunha.
Muito do que chega às cozinhas do resort vem do conceito de desenvolvimento sustentável e o respeito aos recursos naturais que pauta não apenas a agricultura da região em que o resort se insere, mas também o conceito de turismo ofere cido ao visitante.
À beira mar e cercado de muito verde e paisagem de tirar o fôlego, um dos mais espetaculares e exclusivos campos de golfe do planeta.
O respeito à cultura local e à natureza é par te da experiência no resort, com visitas à Reserva Ecológica Ojos Indigenas, santuário de 1500 acres de vida natural intocada, com múltiplas atrações ao visitante.
Hospedar-se no Tortuga Bay Puntacana Re sort & Club faz ainda mais sentido após uma passagem pelos tratamentos do Six Senses Spa (“Spa Sexto Sentido”) e suas patenteadas técni cas e terapias holísticas.
A vida marinha (e o respeito a ela) é funda mental na experiência da visita à região. Assim, desde 1994, a Fundación Grupo Puntacana com promete-se na proteção e conservação das tarta rugas marinhas, “estrelas” do mar caribenho.
Atual CEO da multinacional francesa GL Events no Brasil, a executiva Milena Palumbo é a primei ra mulher na liderança em mais de 40 anos de atuação global da empresa. Bacharel em turismo pela Universidade do Paraná, com especialização em gestão de negócios e comercial, Milena reúne 15 anos de experiência no setor, sendo responsá vel por conduzir eventos de porte como a Bienal
Internacional do Livro do Rio de Janeiro e as edi ções brasileiras do Mondial de La Bière, evento global dedicado às cervejas especiais. Ao longo da carreira, foi ainda superintendente e, a seguir, gerente de desenvolvimento de produtos do Rio centro. Na GL Events desde 2007, a atual CEO da empresa foi também diretora-geral das opera ções da companhia no Rio de Janeiro.