Livreto - Academia de Letras de Lorena

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DESDE 2009



A ACaDEMIA DE LETRAS DE LORENA

A

Academia de Letras de Lorena (ALL), fundada em 2009, têm como um dos objetivos compartilhar ideias e conhecimentos no tocante à Literatura, além de disseminar a língua

portuguesa na comunidade, contribuindo para a valorização da cultura. Lorena é privilegiada por primorosos educadores, escritores, poetas e demais profissionais que se dedicam à levar os seus conhecimentos para o coletivo e são engajados na construção da cultura regional. Com grande labor, a ALL estabelece uma relação harmoniosa com a comunidade, a julgar, pela presença da mesma nas sessões literárias e com as presenças ilustres de outros acadêmicos de demais Academias de Letras da região e do país. Nas sessões literárias, temas mais pertinentes e culturais são tratados com uma grande proficiência de acadêmicos, escritores, professores e demais profissionais com especialização nos assuntos literários e culturais, culminando em uma partilha de conhecimentos desde escritores regionais a escritores estrangeiros. É uma troca de conhecimentos que enriquece culturalmente. Desse modo, a ALL se apresenta à cidade e à região, como um traço modesto da tradição cultural do Vale do Paraíba. Com poucos anos de história, mas com uma vasta idealização de saberes e benfeitorias literárias, além da expansão com a criação, em 2013, da Academia Jovem de Letras de Lorena (AJLL), como uma vertente da Academia sênior voltada aos jovens escritores da região que auxiliam na formação cultural do Vale. Nesse exemplar, você, caro (a) leitor (a) defrontará com as biografias de obras dos nossos ilustres acadêmicos e seus respectivos patronos. Boa Leitura!

Danilo Passos


Índice 04 Nelson Pesciotta 05 André Alves Prado 06 Pe. Mário Bonatti 07 Pedro Alberto de Oliveira 08 Antônio Sérgio Cobianchi 09 Ércio Molinari 10 Neide A. Arruda de Oliveira 11 Daniel Munduruku 12 Grasiele A. Ferreira Nascimento 13 Conceição Fenille Molinaro 14 Myrthes Mazza Masiero 15 Adilson Roberto Gonçalves 16 José Luiz de Miranda Alves 17 Luiz Fernando Rabelo Chacon 18 Olga Aparecida Arantes Pereira 19 Carlos Roberto de O. Almeida 20 Humberto Felipe da Silva 21 José Paulo Ribeiro

Olavo Rubens Leonel Ferreira João Bosco Pereira de Oliveira

vJosé Ferreira Rocha Olga de Sá Wanderley Gomes Sardinha Maria Luiza Reis Pereira Baptista Caio de Andrade Paulo Sérgio Viana Regina Rousseau Francisco Sodero Toledo

IN MEMORIAN Hugo Di Domênico Ângela Maria Barreto Ruth Guimarães Botelho

23 24 25 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

Expediente


Biografrias Patronos e AcadĂŞmicos


Prof. Antônio Pereira Baptista Patrono

F

ormado em Humanidades, Filosofia e teologia, Letras Neolatinas e também em Direito, realizou sólida carreira no

magistério, tenso sido professor de Língua e Literatura Portuguesa e Brasileira e de Língua e Literatura Latina, diretor de escola e supervisor de ensino. Desenvolveu intensa atividade literária, tendo incentivado a formação cultural da mocidade. Articulista e cronista, foi, quando estudante, um dos fundadores do Correio Acadêmico.

José Paulo Ribeiro Acadêmico - Cadeira 01

F

ormado em Humanidades, Letras Anglogermânicas e em Direito, exerceu, durante muitos anos, o magistério de Língua e Literatura Portuguesa e Brasileira, bem como o de Língua e

Literatura Latina. Articulista e cronista, desde os tempos acadêmicos, foi um dos fundadores do Correio Acadêmico. Tem participado de bancas de julgamento de concursos literários da cidade de Lorena.

04


Doutor Arnolfo Azevedo Patrono

F

ilhos dos Barões de Santa Eulália, Arnolfo Rodrigues de Azevedo nasceu em Lorena, dia 11 de novembro de 1868. Em 1891, diplomou-

se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Em 1982, elegeu-se vereador em Lorena e foi escolhido para presidir a Câmara do Município, onde exerceu o cargo de Intendente Municipal, iniciando brilhante carreira política, Foi eleito sucessivamente deputado estadual, deputado federal e senador. Foi o construtor do Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro, então Capital Federal. Com a Revolução de 1930, sua vida política foi interrompida. Produziu poesias e peças musicais. Faleceu a 14 de janeiro de 1942. Sua vida pública o recomenda à estima e admiração dos pósteros.

Nelson Pesciotta Acadêmico - Cadeira 02

L

icenciado em Filosofia e bacharel em Direito, é jornalista e sociólogo. Aposentado d magistério estadual, no qual foi professor, diretor de escola (só no antigo CEEN Arnolfo Azevedo, atuou

durante 15 anos) e supervisor de ensino. No ensino superior, lecionou na UNITAU e na antiga FAENQUIL (hoje ELL-USP), onde é patrono do Colégio Técnico. Foi Secretário d Educação e Cultura, em Lorena. Mantinha

coluna

de

Declamação

do

Instituto

no Arnolfo

de

jornal

Guaypacaré.

Azevedo

Estudos

e

Promoveu,

outros

Valeparaíbanos.

durante

certames Tem

pouco

culturais mais

muitos e de

anos, cívicos. 90

o

Concurso

É

presidente

anos

de

idade

05


Aroldo de Azevedo Patrono

N

asceu em Lorena, SP, em 3 de março de 1910. Filho de Arnolfo Azevedo, foi geógrafo e geomorfólogo brasileiro, vindo a falecer

em 04 de outubro de 1974, em São Paulo. Licenciou-se em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), tendo sido um dos primeiros professores de Geografia daquela Universidade. Foi o primeiro grande autor de livros didáticos de Geografia do Brasil, com mais de trinta títulos publicados, marcando o ensino dessa disciplina para várias gerações de estudantes. É autor do Primeiro mapa e de uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, ainda hoje usada em livros escolares

André Alves Prado Acadêmico - Cadeira 03

P

rofessor Universitário, poeta e escritor, nascido em 1970, Bacharel em Administração de Empresas, pósgraduado em Engenharia da Qualidade, exerce funções de docência no Centro Universitário Salesiano de

São Paulo, nas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila e no Colégio Técnico da Escola de Engenharia de Lorena (EEL – USP). Autor dos romances Alcateia e Terra Brasilis. Vencedor de concursos nacionais e internacionais de poesias. Presente em mais de 30 livros de antologias literárias, publicadas principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Recebeu Prêmios em Bienais Internacionais do Livro. Informações: www.andreprado.com.br

06


Dom Candido Padin Patrono

D

om Candido Padin é paulista de São Carlos. Formouse em Direito no Largo São Francisco (USP). Depois do doutorado em Filosofia, fez-se monge Beneditino. Foi Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, de Lorena (1.966/1.970) e de Bauru, SP. É considerado um dos grandes intelectuais do Brasil. Ocupou sempre cargos de liderança na área da justiça onde denunciou a inconstitucionalidade da Lei de Segurança Nacional, durante a Ditadura Militar. Na CNBB, foi responsável pela pastoral universitária e pela área da educação. Foi membro do Conselho Nacional de Educação. Os nove livros que deixou estão na área pastoral da educação e da justiça. No fim da vida, retornou ao Mosteiro São Bento de São Paulo onde faleceu no ano de 2008.

Pe. Mário Bonatti Acadêmico - Cadeira 04

P

e. Mário Bonatti é sacerdote salesiano, nascido em Santa Catarina. Faz o curso de Letras Neolatinas, no Brasil, e Filosofia e Teologia, na Itália. Tem doutorado em Linguística Antropológica. Professor de Linguística e

Antropologia, em Lorena, Professor de Linguística Geral, em Coimbra e Etnolinguística o curso de Mestrado, na UFSC. Escreveu os seguintes livros: Aculturação linguística; Liturgia comunicação e cultura; Negra bela raiz; De volta as raízes; A vida tem a cor que você pinta; Jesus nos quer unidos; Maria mãe dos cristãos; A vida de Santa Edwiges; Jovens cristãos de atitude e Dialeto trentino (os dois últimos no prelo). Tem artigos em jornais e revistas nacionais e estrangeiras. É sócio do Ciclo Studi Trentini. Atua em Lorena onde é cidadão honorário e presença atuante na Universidade e na sociedade local.

07


Carlos Leôncio Alves da Silva Patrono

N

asceu na cidade de Recife em 06.12.1887. Foi aluno interno do Colégio Salesiano do Recife, Salesiano desde 1902.

Considerado um dos fundadores do Pontifício Ateneosalesiano de Roma. Um dos fundadores do Instituto Salesiano de Lorena (1952). Representante do Brasil na Conferência sobre Educação na Unesco (Paria Fr) em 1952. Prestou relevantes serviços à Santa Sé, no Pontificado de Pio XII, traduzindo textos sagrados do grego para o latim. Espírito inteligente e brilhante, um homem de mente avançada para seu tempo. Faleceu em Lorena em 21/07/1969

Pedro Alberto de Oliveira Acadêmico - Cadeira 05

N

atural de Lorena onde nasceu em 12.02.1944, filho do Subtenente Pedro de Oliveira e Djanira Ferreira de Oliveira (d. Marieta). Estudos primários no G.E. Santa Carlota e G.E. Gabriel Prestes, cursou o ginásio e

o clássico no “Arnolfo Azevedo”. Escreve desde os doze anos de idade. Primeiro livro publicado “Palavras Soltas” (1982). Desde 1984 faz parte da União Brasileira de Escritores U.B.E. Poeta, pintos, restaurador de telas e porcelanas. “Expert” no restauro de telas do pintor Clodomiro Amazonas, “príncipe dos paisagistas brasileiros” metade do século XX. Frequentou a casa “atelíer” de Tarsila do Amaral, teve obras adquiridas e leiloadas pela Galeria Collecto (SP 1971). Conheceu e privou da amizade de Tarsila e Cora Coralina. Tem quatro livros inéditos a publicados. Membro do I.E.V. (Instituto de Estudos Históricos Valeparaíbano). Membro do COMPHAC (Comissão de Preservação do Patrimônio Histórico, Ambiental, Cultural de Lorena). Está na 1ª Coletânea de poetas de Lorena (1977) e na 5ª Coletânea de São José dos Campos (1991). Tem como dístico: A vida vale pela escala de Valores que a ela imprimidos.

08


Carlota Queiróz Patronesse

N

asceu em São Paulo, em 1892. Formou-se em medicina na Universidade de São Paulo. Foi interna da terceira cadeira e chefe do Laboratório de Clínica Pediátrica na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Lutou por São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932 e foi a primeira deputada federal do Brasil, eleita em 1934. Seu mandato baseou-se na defesa e nos direitos das mulheres e crianças, e em melhorias educacionais. Tornou-se membro da Associação Paulista de Medicina de São Paulo, “Association Française pour l’Étude du Cancer”, Academia Nacional de Medicina e Academia Nacional de Medicina de Buenos Aires. Fundou em 1950 a Academia Brasileira de Mulheres Médicas. Faleceu em 1982, deixando publicadas as obras “Um Fazendeiro Paulista no século XIX” e “Vida e Morte de um Capitão”.

Antonio Sérgio Cobianchi Acadêmico - Cadeira 06

P

ossui Graduação em Matemática pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena (1974), atual Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL, Mestrado em Matemática pela Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo - PUC - SP (1994), Doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Campus de Rio Claro (2001) e Pós-doutorado pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo FE - USP (2006). Atualmente é professor da Escola de Engenharia de Lorena, da Universidade de São Paulo, EEL - USP, ministrando as disciplinas Álgebra Linear, Geometria Analítica, Cálculo I e Cálculo II. Professor orientador do Programa de Pós-Graduação em Projetos Educacionais em Ciências - PPGPE da EEL-USP. Possui experiência na área de Matemática do Ensino Superior, com ênfase em Álgebra Moderna, Álgebra Linear, História e Filosofia da Matemática para Licenciaturas em Matemática e Cursos de Capacitação de Professores de Matemática. Membro da Sociedade Brasileira de Educação Matemática - SBEM. Membro fundador da Sociedade Brasileira de História da Matemática - SBHMat. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em História e Epistemologia em Educação Matemática - HEEMa (PUCP - SP e UNESP - Bauru).

09


Darci Leite Pereira Patrono

A

dvogado lorenense, foi o 15º Prefeito Municipal de Lorena, tendo

assumido

a

prefeitura

cujos

cofres

encontravam-

se arrombados. Em pouco tempo na administração, de julho a dezembro de 1941, recuperou as finanças do Município com energia, imparcialidade e honestidade, fazendo jus à estima e consideração de seus conterrâneos por sua atitude desassombrada. Em 1930, por motivo de perseguição política, a praça Dr. Arnolfo Azevedo teve seu nome substituído para Praça João Pessoa. Porém, o então prefeito, agindo temerariamente e pondo seu cargo em risco, devolveu o nome de Arnolfo Azevedo à praça principal da cidade.

Ércio Molinari Acadêmico - Cadeira 07

N

asceu em Lorena a 5 de outubro de 1936. Filho de Ângelo Molinari e Vera Barbosa Molinari.

laboral

na

Casado

Fábrica

com

Presidente

a

professora Vargas,

em

Maria

Eulália

1951,

no

da

Silva

Departamento

Molinari, de

Iniciou

Assistência

sua

vida

Educacional.

Licenciado em Geografia e Estudos Sociais, lecionou em escolas de Lorena, Guaratinguetá e São Sebastião. De volta a Lorena, iniciou o trabalho de pesquisa e recuperação iconográfica da memória da cidade natal, contada em fotos e versos, com a participação de vários poetas da cidade, o que resultou na publicação de quatro álbuns.

10


Dolores Seixas Patronesse

P

rofessora Dolores Seixas amava o seu ofício, não medindo esforços para ensinar os jovens. Ela formou-se no Instituto de Educação Conselheiro Rodrigues Alves, em Guaratinguetá. Nascida em Lorena, em 03 de fevereiro de 1912, era filha de Nicolau Tolentino de Seixas e Rosa Rios de Seixas; falecendo em 04 de abril de 1968, em São Paulo. Casou-se com Itagyba José Milaneze, em 30 de setembro de 1935, e teve dois filhos: Pedro Ivo Milaneze (nascido em 27/10/1936 e falecido em 01/09/1958) e Rosa Maria Milaneze Vogth (nascida em 10/01/1942 e falecida em 18/05/2007). Dolores Seixas escreveu diversas poesias que foram publicadas no jornal “A voz de Lorena”, nas décadas de 50 e 60. Sua obra pode ser dividida em duas partes: antes de 1958 e depois desta data. Isto se deve ao fato de ter perdido o filho Pedro Ivo naquele ano. O amor à Educação aparece na primeira fase.

Neide Aparecida Arruda de Oliveira Acadêmico - Cadeira 08

N

eide Aparecida Arruda de Oliveira é natural de Lorena, interior de São Paulo. É mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté, especialista em Designer Instrucional pela Universidade Federal de Itajubá e especialista em Gestão Escolar pelo Centro Universitário Claretiano. Graduada em Letras Português/ Inglês e em Secretária Executiva Bilíngue. Atuou 10 anos na área em indústria automobilística (Ford Brasil S/A) e está há 23 anos na área educacional. Atualmente, é professora das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio, TV e Internet, Pedagogia e Letras. Também é coordenadora dos cursos de pós-graduação em Língua Portuguesa e Educomunicação. É professora efetiva da rede de ensino público do estado de São Paulo, ocupando os cargos de Português e Inglês. Como pesquisadora, é editora gerente da revista científica Educação, Cultura e Comunicação - ECCOM e do blog científico Cadernos de Iniciação Científica do Curso de Comunicação Social. É pesquisadora do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência no Curso de Letras. É autora dos livros “Diga sim ao Português nas aulas de Inglês” (2003), “Comunicação sob múltiplos olhares” (2010) e organizadora da obra” Educomunicação: múltiplas formas de aprendizagem” (2014). Apaixonada pela literatura, ingressa em 20 de agosto de 2011 na Academia de Letras de Lorena.

11


Dr. Gama Rodrigues Patrono

M

édico de excelente reputação, Antônio da Gama Rodrigues nasceu na Bahia, em 20 de julho de 1876. Estudou medicina em Coimbra,

Portugal. Chegando ao Brasil, clinicou em cidades valeparaíbanas, mas manteve contato profissional com grandes nomes da medicina brasileira. Participou ativamente da vida política, tendo sido vereador e deputado. Foi provedor da Santa Casa de Lorena. Teve muito contato com Euclides da Cunha, tendo publicado três estudos sobre a obra do grande escritor. Produziu, ainda, algumas obras de valor para a história local, como “Gens Lorenensis”, “O Conde de Moreira Lima” e “Os Azevedos de Lorena”.

Daniel Munduruku Acadêmico - Cadeira 09

G

raduado

em

(UNISAL).

É

Filosofia doutorado

pela em

Universidade

Educação

na

Salesiana Universidade

de de

Lorena

São

Paulo.

Já publicou mais de 30 obras voltadas para crianças, jovens e adultos. Recebeu os prêmios Literários: Livro

Jabuti

(CBL),

Infanto-juvenil

de

Érico 2007

Vanucci (ABL)

e

Mendes diversos

(CNPq), selos

Tolerância

“Altamente

(UNESCO),

Melhor

Recomendável”

(FNLIJ).

É Comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República, desde 2006. É também Diretorpresidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual INBRAPI e Pesquisador do CNPq

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Guido Gilberto do Nascimento Patrono

N

ascido em Piquete, 1934. Iniciou seus estudos em escola pública e fez o secundário no Colégio São Joaquim. Formouse Professor Normalista pela Escola Normal Livre Patrocínio de São José; concluiu o Curso de Administradores Escolares pelo Instituto de Educação Conselheiro Rodrigues Alves; licenciou-se em Pedagogia, Estudos Sociais e Geografia respectivamente pela UNITAU; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cruzeiro e UNISAL. Depois da aposentadoria em 1986, continuou lecionando na EEPG Prof. Francisco Marques de Oliveira Júnior, onde obteve sua segunda aposentadoria, sendo esta compulsória por completar 70 anos. Pessoa de temperamento forte, mas que não media esforços para ajudar os familiares e amigos. Faleceu no dia 19/01/2007, em Guaratinguetá, com 73 anos de idade.

Grasiele Augusta Ferreira Nascimento Acadêmico - Cadeira 10

N

asceu em Lorena, Estado de São Paulo, no dia 14 de junho de 1971. É filha de Guido Gilberto do Nascimento e Anna Eloy Ferreira do Nascimento, irmã de Gisele Antonieta Ferreira Nascimento Bustillo, e mãe de duas filhas: Gabriela Nascimento Marcondes e Valentina Nascimento Marcondes. Realizou seus estudos na EEPG Gabriel Prestes (1978), no Instituto Santa Teresa (1979-1987) e no Colégio São Joaquim (1988). Em 1989 ingressou na Faculdade de Direito de Lorena, atual Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL), tendo se graduado em 1993. No ano seguinte, ingressou no Programa de Mestrado em Direito das Relações Sociais, subárea Direito do Trabalho, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), tendo concluído o curso em 1997. Iniciou carreira docente no Centro Universitário Salesiano de São Paulo em 1998, tendo também lecionado na Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes, e na Universidade de Taubaté, na cidade de Taubaté/SP. Deu continuidade aos estudos no ano de 1998, ocasião em que ingressou no Programa de Doutorado em Direito das Relações Sociais, também na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), concluindo o curso em 2002. Integrou a Academia de Letras de Lorena (ALL) em 2011, ocupando a cadeira de nº 10, cujo Patrono é seu pai, Guido Gilberto do Nascimento. Concluiu em 2014 o Curso de Pós-Doutoramento em Democracia e Direitos Humanos pela Universidade de Coimbra/Ius Gentium Conimbrigae.

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Pe. Hugo Grecco Patrono

N

asceu em Lugo, na ltália, e faleceu em Lorena, no dia 22 de junho de 1980. Foi sacerdote salesiano. Possuidor de vastíssima cultura

clássica greco-romana, era um cientista nato, sobretudo na Botânica e na Astronomia. De finíssima sensibilidade artística, perfeição humana e cristã, escreveu poesias em português e em latim. Exerceu o magistério no Ensino Médio e Superior, por cerca de 60 anos, quase sempre em Lorena. Encantado com Deus, com os homens e com a natureza, cativou multidões de alunos que ainda se recordam dele com admiração e saudade.

Conceição Fenille Molinaro Acadêmico - Cadeira 11

N

asceu em Lorena, formou-se em Arte-educação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Exerceu diversos cargos: Gerente de Cultura de Taubaté; Diretora do Sítio do Picapau Amarelo e Presidente da

Academia Taubateana de Letras. Na região, foi Secretária da Cultura de Lorena e Diretora de Cultura de Tremenbé. Reside em Taubaté, onde leciona várias disciplinas de Artes Cênicas na Escola Fêgo Camargo. É escritora de literatura infanto-juvenil, dramaturgia, crônicas e contos. Recebeu da Soberana Ordem D. Pedro I o título de Comendadora, pelos serviços culturais que vem prestando no Vale do Paraíba.

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José Geraldo Evangelista – Prof. Zito Patrono

L

orenense (27/09/1921 – 02/07/2003), filho do maestro João Evangelista e de Maria Soares Evangelista, licenciado

em Geografia e História e pós-graduado em Geografia pela USP. Foi professor, diretor de escola e de faculdade. Fundador e redator de jornais, membro do Instituto de Estudos Valeparaibanos e do Instituto Histórico e Geográfico – SP, colaborador de institutos históricos e titular da Cadeira número 37 da Academia Paulista de História. Publicou 9 livros e mais de 400 artigos em jornais e revistas. Recebeu 22 distinções e proferiu 48 palestras e conferências.

Myrthes Mazza Masiero Acadêmico - Cadeira 12

L

orenense, Myrthes é filha do Prof Pedro Mazza e da senhora Idalina Marcondes Romeiro Mazza. Com diversas produções poéticas publicadas em sites, jornais e revistas, a acadêmica é detentora da medalha

“Cassiano Ricardo” concedido pela Câmara Municipal de São José dos Campos devido principalmente pelos serviços prestados a educação e cultura da cidade. Myrthes recebeu o título de “Destaque do Ano em Educação” do Litoral Norte (1983). Docente da UNIVAP, Adesguiana, autora e co-autora de livros e antologias, seu poema ‘Idade Média’ está presente no livro Mulheres de São José – Antologia Poética, organizado por Celso de Alencar.

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José Luiz Pasin Patrono

N

atural de Aparecida e falecido em 2008, Pasin era especialista as questões atribuídas ao Vale do Paraíba com diversas publicações sobre a história dessa região. A Estrada Real Caminhos&Roteiros (2004) e O Outro Euclides (2002) são grandes exemplos desses conteúdos disponibilizados por ele. Atuou no Centro Universitário UNISAL e na FATEA, idealizou e fundou o Instituto de Estudos Valeparaibano – IEV. Membro da Academia Paulista de História, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Colégio Brasileiro de Genealogia, do Instituto Histórico e Artístico de Paraty, do Instituto Genealógico Brasileiro, da União Brasileira de Escritores, do Corem – Conselho Regional de Museologia do Estado de São Paulo. Foi sensível as questões ambientais e história geográfica do Vale do Paraíba.

Adilson Roberto Gonçalves Acadêmico - Cadeira 13

N

ascido em Pedreira, SP, no dia 5 de junho de 1967, Adilson foi criado em Campinas. Formou-se em química pela UNICAMP. Entrou para o corpo docente da Escola de Engenharia de Lorena UPS em

1994, O poema, escrito e premiado na adolescência, “Pássaro Prisão” foi publicado em 2003 no Painel Brasileiro de Novos Talentos, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Depois deste fato, Adilson investiu neste talento e teve diversas produções textuais publicadas em antologias e ganhou repercussão dentre a população lorenense devido a cobertura jornalística. É membro do Clube de escritores de Piracicaba e tem seus poemas publicados, desde 2007, pela USP no Poetas de Gaveta. Tornou-se Presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente por meio de sua atividade ambiental e, coincidentemente, nascido no Dia Mundial do Meio Ambiente. Escolheu como patrono José Luiz Pasin justamente pelo seu empenho ambiental.

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José de Miranda Alves Patrono

F

ez os estudos primários em Silveiras, cidade do interior de São Paulo onde nasceu em 1911, os demais estudos foram realizados em Cruzeiro, SP. Esteve presente no magistério público como professor, diretor, inspetor escolar e supervisor de ensino. Com os professores Cléia Villa Lobos e o Maestro João Batista Julião, José Mirando cursou violino no Instituto Musical de São Paulo. Em sua trajetória musical, ele foi o 1º violino da Orquestra da Rádio Nacional. Também compôs marchas, choros, valsas, sambas e hinos, um desses hinos a Rodrigues Alves (Guaratinguetá) e a Santo Antonio (Cachoeira Paulista). Sua obra mais importante é Silveiras: História e Tradição (1975), entretanto há um vasto material presente com a família e em jornais e revistas da região. O professor ainda produziu comédias infantis, peças teatrais, poesias, contos e crônicas que expressão a vivência das cidades pequenas do chamado, atualmente, Vale Histórico. Faleceu na cidade de Lorena em 1990

José Luiz de Miranda Alves Acadêmico - Cadeira 14

N

ascido em Silveiras, SP (1949). Fez seus estudos na cidade de Lorena no Grupo Gabriel Prestes, seguindo para o Colégio São Joaquim e mudando após para o Colégio Patrocínio São José. Graduou-se na licenciatura

de Letras e Pedagogia, e especializou-se em Linguística e Literatura Brasileira nas Faculdades Salesianas da cidade de Lorena. Pós-graduou em Linguística nas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, nesta mesma cidade e em Inglês na Universidade de Mogi das Cruzes, e mestrado em Educação pelo Centro Universitário Salesiano de Lorena. Foi

Diretor

pública

e

da diretor

Casa de

de

Cultura

escola.

de

Atualmente

Lorena, é

Professor Coordenador

da

rede

Pedagógico

particular na

e

FATEA.

Suas produções, como crônicas e poesias, foram publicadas em jornais como Guaypacaré, Loreninha, Presença e na Folha de Piquete. Alguns poemas e atigos estão na Revista Ângulo da FATEA. No livro “Lorena: Poemas e Poestas” (1976),editado pela Casa de Cultura de Lorena e “Jovens Poemas Antigos” (2004) Publicado pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, de São José dos Campos, contam com poemas de José Luiz.

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José PInto Antunes Patrono

N

asceu em Lorena, em 1906. Acabando o ginásio, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1924, bacharelou-se em 1928, quando recebeu o Prêmio Rodrigues Alves como primeiro aluno. Cursou simultaneamente a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo, agregada, na época, à Universidade de Louvain. Na esfera política, participou das lutas cívicas durante o Movimento Constitucionalista pelo Partido Democrático. Em 1941, conquistou a cátedra de Direito Industrial e Legislação do Trabalho na hoje Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Fundou em sua terra natal a Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, onde foi titular da cadeira de Psicologia Racional, na seção de Filosofia. Em agosto de 1956, chegou à cátedra de Economia Política desta Faculdade. Participou, a partir de 1963, do Conselho Técnico da Faculdade e do Conselho Universitário. Faleceu a 13 de abril de 1975.

Luis Fernando Rabelo Chacon Acadêmico - Cadeira 15

L

uis Fernando Rabelo Chacon nasceu em Angatuba, interior de São Paulo em 1975, e mudou-se para a cidade de Lorena no ano de 1980. É graduado em Direito pela Faculdade Salesiana de Direito de Lorena,

hoje Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Na época da faculdade escreveu poesias e publicou dois livros: “Meia vida em meios versos” e “Portas, janelas e poesias”, este último em coautoria com um amigo. No ano de 2000 montou sua banca de advocacia na cidade de Lorena com amigos advogados lorenenses. Em 2004 concluiu o Curso de Mestrado em Direito, no Centro Universitário Salesiano de São Paulo, onde se tornou professor universitário na área jurídica em 2002, lecionando até os dias de hoje. É palestrante oficial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP) desde 2010. Para o triênio 2013/2015 foi nomeado Coordenador de Novos Mercados e Gestão Legal da Comissão Estadual do Jovem Advogado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP). Publicou desde 2004 um total de 8 livros jurídicos, no qual os 5 últimos foram publicados pela Editora Saraiva, a maior editora jurídica do país. Em 2012 foi agraciado com a aceitação como membro na Academia de Letras de Lorena, ocupando a cadeira de n. 15, em homenagem ao também saudoso advogado lorenense, o patrono José Pinto Antunes. Desde então retomou a escrita das poesias, participando das publicações oficiais daquela Academia.

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Coronel José Vicente de Azevedo Patrono

N

asceu em Lorena, no ano de 1859, e desde a infância revelouse profundamente religioso. Formou-se em Direito aos 23 anos de idade. Foi advogado, filantropo, professor e político brasileiro. Em 1883, casou-se com Dona Cândida Bueno Lopes de Oliveira e, após 60 anos, fizeram bodas de diamante, na presença de 08 filhos, 30 netos e numerosos bisnetos. Ainda em 1883, foi eleito deputado provincial de São Paulo. Em 1928, defendeu como Senador a criação do município de Aparecida. Em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, compôs letra e música do hino “Viva a mãe de Deus e nossa”, que se tornou o Hino oficial a Nossa Senhora Aparecida. Em 01 de julho de 1935 foi condecorado pelo Papa Pio XI com o título de Conde romano, em razão das obras assistenciais que mantinha. Faleceu em 1944 e estima-se que ele tenha auxiliado ao menos nove mil jovens.

Olga Aparecida Arantes Pereira Acadêmico - Cadeira 16

N

Natural de Cunha (SP). Filha de João Arantes e Djanira Prestes Arantes veio residir em Lorena, quando tinha 14 anos. Licenciou-se em Filosofia, Pedagogia e Letras. É mestre em Educação, professora titular da FATEA - Faculdades Integradas Teresa D’Ávila de Lorena. ‘Exerceu diversos cargos: Diretora de Educação e Cultura de Lorena ( 1970 a 1976) época em que instalou a Casa da Cultura: “Dr. Péricles Eugênio da Silva Ramos”, secretária da SOAMAR-Sociedade Amigos da Marinha (SP),Professora da rede particular e pública, Orientadora educacional do Colégio São Joaquim, Coordenadora do Instituto Santa Teresa, Assistente técnica das Delegacias de Ensino de Lorena e Guaratinguetá, Coordenadora do Curso de Pedagogia e do Instituto Superior de Educação da FATEA. Escreve para revistas e jornais e na imprensa local foi agraciada com o Prêmio Guaypacaré. Foi co autora do “Livro de Todos: o mistério do texto roubado”, obra desenvolvida com o capítulo inicial de Moacyr Scliar e continuada por 173 internautas (Bienal de 2008). Em 2009, lançou o livro “A imagem na sala de aula: um novo olhar”. Em 2014 foi co autora do livro “Educomunicação: múltiplas formas de aprendizagem”. Atualmente é Professora de Alfabetização, Didática, Mídia e Literatura Infanto Juvenil; Coordenadora do Curso de pós-graduação e Gestão Escolar e o Grupo de Estudos Contadores de Histórias “Malba Tahan” da FATEA, além de levar a sétima arte para a sala de aula há mais de 30 anos, é Diretora do Cine Clube de Lorena, hoje Cine Vídeo, entidade criada em 1964 e que continua em atividade projetando e debatendo filmes, semanalmente, no auditório Clarice Lispector, da FATEA. Curadora dos eventos de outubro: Cinema Criança ( em sua 19ª edição) e o Festival Gato Preto ( em sua 10ª edição).

19


Laura Chagas Patronesse

Carlos Roberto de Oliveira Almeida Acadêmico - Cadeira 17

P

ossui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Química - Faculdades Oswaldo Cruz (1972), Mestrado em Educação Teoria e Prática pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo Unisal (1998)

e Doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté (2003). Atualmente é especialista da Escola de Engenharia de Lorena - EEL/USP. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Polímeros, atuando principalmente nos seguintes temas: tintas, qualidade da água, tratamento de efluentes e produção de biodiesel.

20


Luiz de Castelar Patrono

N

asceu a 09 de março de 1907 e faleceu a 29 de outubro de 1990, aos 83 anos. Sendo autodidata, não obteve

grandes prejuízos por ter cursado apenas até a 4ª série do antigo primário da escola Gabriel Prestes. Aprofundou nos estudos da língua pátria, produzindo poesias, crônicas e reportagens. Tornou-se

viúvo

após

treze

anos

de

matrimônio,

dedicando

então grande parte de suas obras à saudade da amada esposa. Autor

do

fundadores

Hino do

de

Clube

Lorena, Filatélico

foi e

também

Numismático

um de

dos Lorena

Humberto Felipe da Silva Acadêmico - Cadeira 18

A Na é

dministrador pela Universidade Presidente Antônio Carlos, Mestre e Doutor em História Econômica pela USP; Professor da Escola de Engenharia, Lorena EEL-USP e do UNISAL, Lorena e da UNIFOA. Revista

de

Administração

membro

do

corpo

e

editorial.

Revista Também

Janus é

da avaliador

FATEA, do

Humberto MEC/NEP.

Foi coordenador de curso de Administração da FAPI. Secretário do Conselho de Administração da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Lorena. Membro do IEV. No 15º volume do livro Poeta de Gaveta da USP, teve o poema Tortura publicado. Humberto possui vários trabalhos e comunicações em anais de congressos e periódicos.

21


22


Maria Antonieta Arantes Ferreira Patronesse

N

ascida em Mogi das Cruzes, em 1917, era professora no

Exímia alunos

Colégio

Estadual

educadora, além

do

“Arnolfo

lecionava que

a

Azevedo”,

História disciplina

em

Lorena.

mas

formava

poderia

lhes

seus passar.

Faleceu em 1998, em Lorena. Se aposentou mas suas obras ficaram como legado para todos, com diversas obras inéditas. Uma delas é a biografia “Rodrigues Alves, o Estadista e o Homem”. Foi filhos:

casada

com

Olavo

Olavo

Leonel,

Arantes

Olavo

Ferreira

Rubens,

Nina

e

teve

Maria

três Kajari.

No final de sua vida, Maria Antonieta escrever o livro “Histórias que

Contei”,

tratando

de

temas

que

suas

aulas

lecionadas

Olavo Rubens Leonel Ferreira Acadêmico - Cadeira 20

N

asceu

em

Arapoti,

Paraná

e

mudou-se

para

Lorena

aos

onze

anos

de

idade.

Formou-se em Direito, Ciências Sociais e em Pedagogia, além do mestrado em Educação. Lecionou

na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul; no Curso de Direito da Universidade de Taubaté; no Curso de Direito do Centro UNISAL-Lorena; nas Faculdades Integradas de Cruzeiro; nas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila-FATEA e no Anglo Vestibulares. Ganhou concursos literários como II Prêmio Estadual de Literatura Poesia (1987), promovido organizado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Em 1997, a Câmara Municipal de Lorena concedeu a Olavo Rubens o título de Cidadão Lorenense.

23


DR. Mário Mendes dos Santos Patrono

F

ormado em direito no Largo São Francisco – USP, em 1935. Natural de Lorena em 11 de dezembro de 1910 e faleceu prestes

a completar 80 anos em 1990. Estudou no Colégio São Joaquim. Uniu-se em matrimônio com a professora Helena Sodero de Carvalho Santo, tendo 5 filhos: Sérgio Mauro, Lígia Helena, Leila Helena, Sandra Helena, Helena Maria. Por seu talento à poesia, a Coletânea de Lorena possuiu alguns de seus versos. Foi Delegado de polícia em Cunha por 10 anos. Junto com Roberto leal, Olavo Rubens, Oscar e Dirce Beck, Sandra e Ségio, dirigiu o grupo “Travadores de Lorena”. A simplicidade e inteligência marcaram a vida de Mário Mendes.

João Bosco Pereira de Oliveira Acadêmico - Cadeira 21

N

ascido em 5 de março de 1955, na cidade de Lorena. Casou em 1979 com Carolina Maria Staut Saciotto Pereira de Oliveira. Tiveram quatro filhos, Graziela(1980), Rodolfo (1981), Lucas(1984) e Marcelo (1995). Jornalista

responsável e diretor presidente do Jornal Guaypacaré Escoteiro, fundador do Grupo EscoteiroGuaypacaré. Aos 15 anos, foi nomeado o mais jovem presidente de entidade filatélica no país. Foi vereador de Lorena com 20 anos. Recebido pelo Presidente Ernesto Geisel, em 1975 numa assembleia no Palácio do Planalto, onde reivindicou a revogação do Deecreto Lei 477 que proibia os jovens de fazerem política nas escolas, ganhando reconhecimento e destaque na imprensa. Participou do Curso de Informação política em São Paulo e depois o trouxe para Lorena, com a presença de alguns Senadores daquela época. Foi diretor do Centro Estudantil de Lorena, ainda no período da ditadura. Presidente dos Centros Cívicos das Escolas Arnolfo Azevedo e Instituto Santa Teresa. Condecorado com as comendas: do Núcleo Filatélico Santos Pinheiro, do Rio de Janeiro; da Soberana Ordem dos Cavaleiros de São Paulo Apóstolo, e Bernardo José de Lorena, da Prefeitura Municipal de Lorena.

24


OLYMPIO CATÃO Patrono

N

asceu em Lorena em 4 de fevereiro de 1849 e aqui faleceu em 10 de novembro de 1908. Formou-se Professor na Escola Normal de São Paulo. Foi Professor (Educador Emérito), Jornalista, Dramaturgo, Comediógrafo e Compositor. Como docente, lecionou em várias Escolas do Vale do Paraíba, exercendo também funções de Direção e Inspetoria Regional. Entre suas obras publicadas, destacam-se: O Negro, drama em um ato, três prólogos e um epílogo; Ressuscitada, drama em três atos; A Pobreza, drama em três atos; Minha Sogra, comédia em um ato; O Diadema da Virgem, comédia drama em três atos; Contos a Esmo; Almanaque de Lorena; Hino Escolar, letra e música. Foi homenageado em São José dos Campos, dando o seu nome ao Grupo Escolar da cidade, por ele fundado. Em Lorena, foi dado o seu nome a uma das ruas da cidade.

JOSÉ FERREIRA ROCHA Acadêmico - Cadeira 22

É

Oficial Reformado (Capitão) do Exército Brasileiro. Formado em Engenharia, pelo Instituto Militar de Engenharia, do Rio de Janeiro/RJ; Mestrado em Engenharia, pela Escola Federal de Engenharia, de Itajubá/

MG e Pós Graduação/Especialização em High Energy Rate Fabrication, pela Universidade de Denver, Colorado/ EUA. Foi professor de diversas instituições de ensino, como Academia Militar das Agulhas Negras, Resende/ RJ, Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá/SP, entre outras. Fundou a Faculdade de Engenharia Química de Lorena, da qual é Doutor Honoris Causa, e a Filial do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo em Lorena, do qual foi gerente. Implantou e Gerenciou a Filial da Avibrás Aeroespacial, também em Lorena. Participou de vários Congressos Nacionais e Internacionais, apresentando trabalhos técnicos de sua especialidade. Autor de livro e trabalhos publicados no Brasil e no exterior. É Cidadão Honorário de Lorena/SP, ex-membro da Academia Brasileira de Ciências Econômicas, Políticas e Sociais do Rio de Janeiro/RJ, membro da Academia Paulistana Maçônica de Letras de São Paulo/SP e da Academia de Letras de Lorena/SP.

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26


Oswaldo Carvalho Freitas Patrono

N

atural de Presidente Dutra, MA, em 19 de fevereiro de 1921 e falecido em Lorena, SP, em 22 de fevereiro de 1997. Foi jornalista, escritor, professor, comerciante, poeta e Fiscal do INSS. Escritor de jornais como: Estado de São Paulo, Guaypacaré e Atualidades, entre outros. Teve muitos livros publicados, dentre eles “Aparecida do Norte” e “Coreografia Física do Município de Lorena”, o qual lhe rendeu o título de cidadão lorenense. Membro da Academia Paulista de Letras, sem ocupar cadeira. Criador do curso de Santo Afonso, por correspondência, que ensinava gramática, lecionou em várias escolas como Francisco Prudente de Aquino, Aroldo de Azevedo, Gabriel Prestes, Faculdade Salesiana e FATEA. Foi comerciante, possuía uma grande biblioteca que doou os livros para a biblioteca municipal e da FATEA par ao bem da população.

Olga de Sá Acadêmico - Cadeira 24

I

r. Olga de Sá fez graduação em Letras Clássicas pelo Instituto Sedes Sapentiae, Filosofia pela PUC/SP; Biblioteconomia, pela FAINC, Santo André/SP, e em Scienze Religiose – Instituto Internaz. Superiore di

Pedagogia eScienze Religiose dele FMA. Mestra em Teoria Literária e Doutora em Comunicação e Semiótica e pós graduada em Psicologia (Clínica), pela PUC-SP. Atualmente é vice-diretora da FATEA/IST, de Lorena, SP. Ir. Olga é experiente nas áreas de Filosofia, Psicologia e artes, com ênfase em Literatura. Olga de Sá destaca-se principalmente em temas como Literatura brasileira, crítica literária, literatura e semiótica, crítica e interpretação, semiótica e religião, literatura e cinema, literatura e psicanálise. Alguns livros publicados: A escritura de Clarice Lispector (Ed. Vozes); Clarice Lispector – A travessia do oposto (Ed. Annablume); Arte e Cultura no Vale do Paraíba e Coisas Caladas (Gráfica & Editora Santa Teresa). Também possui diversos artigos publicados em revistas nacionais e estrangeiras e traduções de livros como A terra é sua, A paz a seu alcance, entre outras.

27


Paulo Pereira dos Reis Patrono

N

asceu em Piquete, em 1919. Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais e em Administração de Empresas. Ocupou

a cadeira nº 20 da Academia Paulista de História e a cadeira nº 31 da Academia Cristã de Letras. Membro fundador do Instituro de estudos Valeparaibanos. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Escreveu muitos livros, entre eles: O Indígena do Vale do Paraíba.

Wanderley Gomes Sardinha Acadêmico - Cadeira 25

N

asceu em Piquete, a 15/10/1938. Formou-se na Academia Militar de Agulhas Negras, em 1961. Em 1964, integrou-se à Força de Emergência das Nações Unidas, no Oriente Médio,

recebendo o prêmio Nobel da Paz, em 1988. Comandou o 61º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Santo Ângelo, RS, em 1987 e 1988. Autor dos livros: O Combate da Ponte do Ijui Grande, o Combate do Arroio Conceição, Narrativas Piquetenses, Evocações Piquetenses e Estórias Centenárias (em parceria).

28


Péricles Eugênio da Silva Ramos Patrono

P

oeta renomado, Péricles formou-se em Direito na Faculdade de Direito na USP. Tendo feito os estudos colegiais no Colégio São Joaquim, de Lorena, aqui já revelou seus pendores literários e jornalísticos, mas foi em São Paulo que se consagrou como um dos grandes nomes da chamada “geração de 45” (em alusão ao ano do término da 2ª Guerra Mundial e da queda da ditadura Vargas). Fundou o Clube dos Poetas e, levado à Academia Paulista de Letras, aí chegou à presidência rapidamente. Exerceu funções públicas de relevo e, na cultura oficial, foi o criador do Museu de Arte Sacra. Além de poeta renomado e professor de literatura, consagrou-se como tradutor. De sua vasta bibliografia cabe destaque a “Lua de ontem”, que é um verdadeiro poema de amor a Lorena, sua nunca esquecida terra natal.

Maria Luiza Reis Pereira Baptista Acadêmico - Cadeira 26

P

rofessora (diretora de escola) aposentada. Trabalhou 40 anos no magistério público, sendo 35 como professora e 5 como diretora, após concurso público. Cursou o ginásio e o magistério na Escola Normal

Patrocínio de São José, em Lorena. Mais tarde fez o curso de Pedagogia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, onde ingressou como aluna da primeira turma da Seção Feminina. Fez também pós-graduação em Orientação Educacional. É membro do Instituto de Estudos Valeparaibanos – IEV. Pertence à Sociedade Amigos da Cultura de Lorena. É colunista do Jornal Guaypacaré, de Lorena. É autora do livro de poemas “Chuva Doce”.

29


Ruth Gama Capistrano Patronesse

R

uth Gama Capistrano nasceu e morreu em Lorena (23/12/1938 28/07/2005). A família mudou para Piquete, onde a estudante

cursou o ginásio no Colégio Presidente Vargas. Lá começou a compor seus primeiros versos. Em 1959, voltou para Lorena, onde Ruth concluiu o cientifico no colégio Arnolfo Azevedo. Em 1960, entrou para o Instituto Santa Teresa, onde se formou em “Línguas Neo Latinas”, em 1964. Passou a lecionar português em varias escolas de Lorena, Guaratingueta e Mogi das Cruzes. Aposentou em 1990. Publicou três livros: Meu Conto de Amor, Sonhos e rimas e Versos e Emoções. Em Janeiro de 1993 assumiu o cargo de secretaria municipal da Cultura, em Lorena. Era uma exímia pintura.

Caio de Andrade Acadêmico - Cadeira 27

C

om formação em Jornalismo, entrou para a extinta TV Manchete, dividindo seu tempo com o teatro, escrevendo e dirigindo espetáculos.

Ao sair da TV, abraçou o teatro de vez, agora como produtor

trabalhando, com diretores importantes. Sua experiência em produção reacendeu a vontade de escrever e dirigir. Desde então, trabalha para construir uma ponte entre o teatro e a história do Brasil. Na Inglaterra, participando de encontros junto a companhias importantes, conheceu o papel do teatro na educação e a força de temas históricos na realização de bons textos. Em 1997, criou um projeto de formação de plateia para o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, onde montou vários espetáculos. A partir desde momento, tornou-se um dos dramaturgos mais respeitados e premiados de sua geração. Participou de inúmeros festivais nacionais e encontros internacionais, como o festival de Viena. Em todos os seus trabalhos no teatro assina texto e direção.

30


Ruy Brasil Pereira Patrono

N

ascido (31/1/1926), em Lorena, SP, falecido (31/5/1989) em Piquete, SP. Bacharel em Filosofia, Direito e Pedagogia. Foi diretor

Regional de Educação, com sede em São José dos Campos, e jornalista, tendo fundado o jornal “Presença”, que circulou em Lorena, na década de 1970. Professor e Diretor da Escola Estadual Gabriel Prestes, em Lorena, por 18 anos, deixou plantada uma administração de vanguarda e um bosque que, ainda hoje, é motivo de admiração na cidade, por ser o único da América Latina com 60 pés de pau-brasil por ele plantados.

Paulo Sérgio Viana Acadêmico - Cadeira 28

N

asceu a 8/9/1948, em Taubaté, SP. Médico com formação em Clínica Médica, Gastrenterologia e Homeopatia. Esperantista, desde a 1962, tendo participação constante no movimento pela Língua Internacional. Participou

de várias entidades esperantistas e, atualmente, é Vice-presidente da Liga Brasileira de Esperanto. Premiado em concursos internacionais de literatura em Esperanto, tradutor (especialmente dedicado à tradução de obras de Machado de Assis, para o Esperanto), colaborador regular de várias publicações esperantistas, no Brasil e no exterior.

31


Sérvulo Gonçalves Patrono

N

asceu em 23 de dezembro de 1856, em Lorena. Aos oito anos, seguiu para Taubaté, para morar com seu tio e padrinho, onde aprendeu

as primeiras letras. Fundou o Jornal “Imprensa de Taubaté”. Por suas ideias republicanas e abolicionistas, foi obrigado a deixar Taubaté e seu Jornal. Em 1904, voltou para Lorena onde nunca deixou de escrever, sempre colaborando com os Jornais da terra sendo considerável sua bagagem literária. Publicou dois livros: Cantos de Montanha e Flores do Sertão, além de muitas poesias avulsas, contos, artigos humorísticos. Artista desligado de qualquer escola compôs vários versos bonitos e suaves para si mesmo e para o povo simples que tanto amava. Faleceu em Lorena, em 1° de março de 1923.

Regina Rousseau Acadêmico - Cadeira 29

L

icenciada em Pedagogia, professora e aprendiz de poeta. Há 5 anos, Membro Fundadora da Academia de Letras em Lorena, da qual é atualmente, Diretora Cultural. Ocupa a cadeira de número 29,

tendo como patrono, Sérvulo Gonçalves, também lorenense, poeta, jornalista, abolicionista. E tal como seu patrono, é desligada de qualquer escola. Compõe versos simples, melódicos e suaves para si mesma e para seu leitor. Em 1998, editou seu primeiro livro “ O canto do rouxinol”. Escreveu outros romances e ensaios a serem editados. Desde 1998, escrevia na coluna literária do jornal Guaypacaré de Lorena, a convite de Carolina Staut. Atualmente, é colunista no jornal O lorenense, no Cantinho literário de Regina.

32


Vicente Félix de Castro Patrono

V

icente Félix de Castro, romancista, nasceu em Silveiras no ano de 1822. Tornou-se escritor respeitado. Da sua vasta obra literária

destaca-se o livro Mistério de Roça, publicado em 1861 e apresentado ao grande público da época por Joaquim Manuel de Macedo. Por este trabalho foi considerado o pai do romance paulista. Em 1873, lança o livro Os homens de sangue ou Os sofrimentos da escravidão. Ao lado de A Moreninha, este romance contribuiu, desde às vésperas de 1870, com o quadro realista sobre a vida popular na sociedade brasileira do século XIX.

Francisco Sodero Toledo Acadêmico - Cadeira 30

P

rofessor, escritor e historiador. Nasceu em 1945, na cidade de Silveiras, e reside em Lorena. Licenciado em História, Filosofia e Pedagogia; Pós-Graduado em História da Civilização Brasileira pela Universidade

de São Paulo e Mestre em Educação eplo Centro Universitário Salesiano. Exerceu os cargos de Diretor do antigo Instituto de educação de Guaratinguetá (1971 a 1973) e de Diretor Regional de Ensino de São José dos Campos (1987 a 1991). Exerce as funções de docência e de pesquisar junto à UNISAL – Lorena e na Escola de Engenharia de Lorena (EEL – USP). Membro fundador do Instituto de estudos Valeparaibanos, em 1973. Foi agraciado com o “Trófeu Piraquara” como “Intelectual Valeparaibano de 1988”; o prêmio Jornal Guaypacaré, em 1990, e o Prêmio Eugênia Sereno, pelo IEV, no ano de 2006. Criou e dirige o portal www.valedoparaiba.com

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mEMBROS FUNDADORES In Memorian


Osmar Muniz Pimentel Patrono

D

iplomado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. Crítico literário e Membro da Academia paulista de

Letras. Fez carreira no jornalismo da imprensa paulista. Entre seus livros publicados citam-se: A Cruz e o Martelo; Apontamentos de Leitura; Nem Iogue; nem Comissário; A Lâmpada e o Passado; Direito e Sociologia.

Hugo Di Domênico Acadêmico

M

édico, natural de Lorena. Foi Diretor Clínico do Hospital Santa Isabel de Taubaté; Diretor do Centro de Saúde de Taubaté; Professor da Faculdade de Medicina de Taunaté; Escritor, tem

as seguintes obras publicadas: Manual Prático de Ondas Curtas em Medicina; Poemas; Toponímia e Nomenclatura Indígenas do Município de Taubaté; Fitonimia e Zoonímia Indígenas do Município de Taubaté; A Medicina no Folclore; Caminhos da Alma; LéxicoTupi-Português (em preparação). Membro da Academia Taubateana de Letras, do Instituto de Estudos Valeparaibanos e outras entidades.

35


JOSÉ PINTO NUNES Patrono

N

ascido em Lorena, SP, com origem familiar nos fundadores da cidade. Formou-se pela Faculdade de Direito São

Francisco,

em Sõ Paulo, onde cursou o mestrado e o

doutorado,

apresentando a tese intitulada: Economia do Direito da Empresa. Foi professor catedrático de Economia Política, na Faculdade de Direito da USP; lecionou Direito Industril e Legislação do Trabalho na Universidade Federal de

Minas Gerais; foi

docente do Direito

Constitucional, da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil e da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Angela Maria Barreto Acadêmico

F

ez Biblioteconomia e Documentação nas Faculdade Integradas Teresa D’Ávila (1983), mestrado em Ciência da Informação na PUC de Campinas (1989) e doutorado em Ciências da Comunicação na USP (2003). Foi

Docente pesquisadora do Instituto de Ciência da Informação no Departamento de Documentação e Informação da UFBA, ensinou Organização do Conhecimento no curso de graduação em Biblioteconomia e Documentação e atuou nos Programas de Pós Graduação, em nível mestrado e doutorado. Foi pesquisadora registrada no CNPq, no Grupo de Estudos e Pesquisa em Mediação, e Comunicação em Informação GEPEMCI. Autora dos livros: “Lorena: Aspectos Históricos da Câmara Municipal” e “Memória e Leitura: as Categorias da Produção de Sentidos”. Fragmentos de uma preciosa Memória: Esmeralda Aragão e a Biblioteconomia no Brasil, além de capítulos de coletânias como Disseminação da Informação e artigos publicados em revistas da área. Na esfera literária escreveu o livro infantil “Matraquice: a avó de Deus” e dois contos premiados pela Editora do Autor.

36


Ruth Guimarães botelho Madrinha da Academia de Letras de Lorena

N

asceu em Cachoeira Paulista, em 1920. Aos dez anos de idade, publicou seus primeiros versos nos jornais locais “A Região”

e “A Notícia”. Estudou Dramaturgia e Crítica na Escola de Arte Dramática. Foi aluna e discípula de Mário de Andrade, que a iniciou nos estudos de folclore e literatura popular. Trabalhou para diversas editoras como revisora e tradutora. Escreveu crônicas, artigos e crítica literária para jornais e revistas como Correio Paulistano, Diário de São Paulo, Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, entre outros, além de mais de quarenta livros publicados, incluindo biografias, antologias e traduções. Foi repórter de diversas revistas, como Noite Ilustrada, Carioca, Globo, Atualidades Literárias e Revista Lusitana (Portugal), entre outras. Em 1946, lançou seu primeiro livro, Água Funda. Seu segundo livro, Filhos do Medo, valeu-lhe um verbete na En-cyclopédie Française de la Pléiade, sendo a única escritora latinoamericana a receber esta distinção. Lecionou em colégios e faculdades como Aliança Francesa de São Paulo, Faculdades Integradas Teresa D’Ávila em Lorena, entre outras. Pesquisou e preparou uma enciclopédia em doze volumes sobre medicina natural. Fundou a Academia Cachoeirense de Letras, o Museu de Folclore Valdomiro Silveira, Guarda Mirim de Cachoeira Paulista. Foi nomeada madrinha da Academia de Letras de Lorena. Participou ativamente do 1º Congresso Brasileiro de Folclore, da Sociedade Paulista de Escritores, do Centro de Pesquisas Folclóricas Mário de Andrade, da Comissão Estadual de Folclore, dos Festivais de Folclore de Olímpia. Foi membro do Instituto de Estudos Valeparaibanos e da União Brasileira de Escritores. Em 1989, recebeu do Instituto de Estudos Valeparaibanos o Prêmio Cultural “Eugenia Sereno”. Participou da montagem da peça “Romaria”. O Grupo de Teatro do SESC de São Paulo encenou a peça de sua autoria “A Pensão de Dona Branca”. Desde 18 de setembro de 1988, ocupava a cadeira de número 22 na Academia Paulista de Letras. Faleceu em 21 de maio de 2014, aos 93 anos.

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expediente Orientação Acadêmica: Neide Arruda Coordenação Geral: Daniele Castro Redação e Pesquisa: Analissa Carvalho, Diego Gonçalves, Elisa Carvalho, Gabriel Jorge, Juliane Januncio, Kelem Santos, Mariana Carvalho, Mayra Boncristiano, Vitória Gonçalves Fotografia: Orlando Nascimento Foto de Arquivo: Botelho Netto, Academia de Letras de Lorena Projeto Gráfico e Diagramação: Gustavo Costa, Thainá Ribeiro Assistentes de Produção: Bruna Guimarães, Lucas D’Ângelo, Victor Xavier Colaboração: Danilo Passos Projeto Acadêmico desenvolvido pelos alunos do 2ª ano/2014 do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila de Lorena, SP.




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