concorrência
dez fatores que fidelizam o cliente
1. 2.
Preço competitivo
Variedade no mix de produtos
3. 4.
Atendimento
Layout moderno e com autosserviço
5. 6. 7. 8. 9. 10.
Lojas amplas
Atendimento personalizado
Estacionamento
Conhecimento do perfil do cliente
Crédito facilitado
Convênio com empresas
Fontes: Dicas de 1 a 6, Edison Tamascia. De 7 a 10, Marcelo Cristian Ribeiro
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guia da farmácia março 2013
um mercado com mais de 6.000 pontos Apostar na diversificação de venda, a participação das grandes é e olhar para as muito pequena se compararmos com classes sociais outros mercados, como os Estados Uniemergentes são alguns dos dos (cerca de 60% do mercado está concaminhos centrando nas quatro maiores empresas do setor, enquanto no Brasil as quatro maiores dominam apenas 25%). Ou seja, o varejo farmacêutico no Brasil ainda é muito pulverizado, mas mesmo as redes independentes vêm se profissionalizando para atender melhor o consumidor de um setor que cresce na casa de dois dígitos/ano”, diz. Ainda de acordo com a executiva, o fato mais importante que indica o aumento da concorrência entre redes e independentes é a profissionalização, já que o empresário de farmácias e drogarias independentes é carente de informações do setor, de treinamento, de gestão empresarial. “O que muitas independentes têm feito é se unir sob uma mesma bandeira, criando uma única marca, com padronização de layout e organização de compras em conjunto – as chamadas centrais de negócios, muito fortes nesse setor e no de materiais de construção (em que a pulverização também é uma característica). Unindo forças, o empresário pode profissionalizar-se, investir mais em comunicação e promoções, fortalecer sua imagem e ser lembrado pelo consumidor no momento da compra. Além disso, organizando a central de compras, o poder de barganha com a indústria farmacêutica aumenta, possibilitando às farmácias da rede maior margem de lucro e preços mais atraentes, tornando-as mais competitivas”, avalia. As experiências ao redor do mundo demonstram que as empresas independentes se fortaleceram e cresceram quando atuaram conjuntamente dentro de uma filosofia de central de negócios. Olegário Araújo, da Nielsen, comenta que a central de compras é o primeiro estágio. Após superarem as barreiras de confiança, as empresas avançam na integração de sistemas e, por fim, na construção de uma única empresa. “Isto demanda uma nova forma de ver o negócio e passa pela implementação de um conceito que podemos definir como coopetição, ou seja, vamos cooperar e competir”, comenta. Ainda segundo Araújo, o primeiro passo para que as farmácias independentes ganhem mais espaço é compreender o que os consumidores que frequentam a loja valorizam. Isso inclui avaliar se compram por conveniência pelo fato de a loja estar em um ponto de alto fluxo de pessoas ou se é por estar perto de casa, o que ajuda nas primeiras definições. “Depois, é compreender o que não compram na loja e compram na concorrência e quais são as razões. Esta é a base para