Análise crítica de um programa de televisão programa CQC – Custe o que custar

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Análise crítica de um programa de televisão: programa “CQC – Custe o que custar”, da Rede Bandeirantes de Televisão Os programas envolvendo um humor de forma inteligente vem dominando a televisão, e levando consigo um grande número de seguidores. Um destes é o CQC – Custe o Que Custar, da TV Bandeirantes. É um programa que é exibido semanalmente, às segundas, com uma duração de cerca de duas horas, iniciando-se às 22h15. É um programa voltado para um gênero de variedades, com auditório, que combina muito humor, jornalismo e entretenimento, onde os apresentadores fazem links para vários acontecimentos do Brasil e do mundo. Seus apresentadores também multifacetários, encabeçados pelo experiente jornalista Marcelo Tas, além de Rafinha Bastos, Marco Luque, Rafael Cortez, Danilo Gentili, Oscar Filho, Felipe Andreoli e Mônica Iozzi. Não há um determinado segmento de espectadores aos quais o programa se dirige, não obstante o fato de sua linguagem estar mais voltado para um público jovem e adulto. Seus intervalos são mais no início e no final do programa, com cerca de 3 minutos de duração, e os blocos são diversos: apresentam festas e eventos importantes, nacional e internacionalmente, bem como serviços de utilidade pública, com os quadros “Proteste Já”, e com matérias envolvendo os fatos políticos, onde os repórteres cobram também de nossas autoridades. Há também os quadros “CQTeste”, onde as celebridades passam por perguntas de conhecimentos gerais; “ O Povo Quer Saber”, em que as celebridades são sabatinadas pelo povo (muito embora, as perguntas sejam feitas pela produção do programa); e o hilário “Top Five da Tv Brasileira” onde são mostrados os cinco momentos mais escabrosos e ridículos exibidos na TV. São quadros dinâmicos, exibidos de forma não-linear e informativa, mas com uma linguagem mais escrachada, irônica, quebrando alguns padrões tradicionalistas da televisão brasileira, com diversos flashes de imagens e sons, sempre com a idéia de criticar, indagar, opinar, só que de uma maneira mais leve, bem-humorada e sarcástica a mídia, a política, o


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