APRESENTAÇÃO
É isto mesmo! YAMAHA TÉNÉRÉ 700 WORLD RAID
É iisto t mesmo, e não ã mexe mais i – é a expressão ã que na minha i h opinião se aplica melhor à nova Yamaha Ténéré 700 World Raid. Melhores suspensões, ergonomia perfeita e detalhes que os verdadeiros amantes do off road vão saber valorizar, a World Raid é uma moto completamente nova. POR PEDRO VITORINO • FOTOS YAMAHA
A
equipa i d de té técnicos é i d da Y Yamaha estava bem consciente das capacidades da nova Ténéré 700 World Raid quando montou o percurso desta apresentação, o mais espetacular que vi até hoje. Cerca de 350 quilómetros num só dia, com metade em fora de estrada, a alternar entre pistas rapidíssimas de gravilha e pedra, com subidas e descidas dignas de fazerem parte de um Enduro. Só mesmo com uma moto de grande vocação off road, como a Ténéré 700 World Raid, se poderia planear tal empreitada.
AGORA SIM! A primeira versão da Ténéré 700 – depois de uma ansiosa espera desde a apresentação do protótipo T7 – continuou a deixar-me com água na boca, sabia que tinha de vir aí uma versão que fizesse jus ao nome Ténéré. Não demorou muito a aparecer a Rally Edition, já com mais uns “pozinhos” que a tornava mais “wild”, mas foi agora com a World Raid que fiquei com a boca seca e a salivar por a experimentar. Sou do tempo em que as Ténéré tinham sempre um depósito grande e vinham equipadas de origem para, se fosse preciso, entrar no Raid em África ou qualquer outra parte do mundo. De imediato a nova Ténéré 700 World Raid destaca-se pelo depósi-
36
tto d de combustível b tí l d duplo, l na verdade d d são dois depósitos independentes – com dois bocais de enchimento – unidos por tubagem e bomba que se encarregam de nivelar a quantidade de gasolina de moto a manter o equilíbrio perfeito da moto. E por cima dos depósitos encontramos um amortecedor de direção ajustável Öhlins – um “must”! Com um olhar mais atento facilmente depreendemos que a forquilha de suspensão dianteira também é nova; uma KYB com bainhas “negras” (tratamento anti atrito) de 43 milímetros, totalmente reguláveis – compressão, extensão e pré-carga de mola – e com 230 mm de curso. Na traseira, o amortecedor também é novo, uma unidade com reservatório separado “piggyback” com nova biela de ligação ao braço oscilante, também totalmente regulável e que garante 220 mm de curso na roda traseira (mais 20 mm do que na Ténéré 700). Este amortecedor tem ainda um “pequeno” detalhe, importante para os que não vão cortar gás nas lombas e partes mais rápidas; um novo batente que elimina o “clanck” quando é atingindo o fim de curso. Mas há mais. Um novo banco de duas peças, que permite facilmente remover a secção traseira para permitir a montagem de apoios