TESTE
FORD RANGER RAPTOR V6 3.0 ECOBOOST AUT. 4X4
292:
o número da besta
A mais recente geração da Raptor regressa a solo europeu plena de força e de exclusividade. Não há nada igual no mercado, até porque esta segunda geração equipa um motor a gasolina que eleva como nunca as sensações desportivas… e também as despesas!
S
e lhe dissemos que o que vê nestas páginas é um verdadeiro desportivo, será que acredita? Damos-lhe mais algumas pistas: foi desenvolvido pela Ford Performance, o departamento que dá vida às declinações ST de Fiesta, Puma e Focus, além do Mustang e do superdesportivo Ford GT. Na verdade, a Raptor faz parte da família Ranger, a pick-up mais vendida da Europa. Mas esta é diferente, provavelmente de Ranger tem apenas o nome e o formato, porque debaixo do seu aspeto ameaçador esconde-se um veículo de raça. Um desportivo offroad sem igual, que regressa à ribalta na sua segunda geração, ainda mais monstruosa. Tudo na Raptor é massivo, desde a grelha, que integra uma colossal designação Ford, aos enormes guarda-lamas ou aos gigantescos retrovisores (que perfazem no total uma largura de 2.208 mm), sem deixar de mencionar a caixa de carga que eleva o comprimento a nada menos do que 5.360 mm. Um gigante comparado com o resto do parque automóvel do Velho Continente. Massiva é também a informação que a nova Raptor proporciona ao volante nos seus dois ecrãs digitais que configuram um ambiente interior mais tecnológico, vestido com mais solidez do
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que luxo. E não estamos a falar apenas do típico computador de bordo ou dos ângulos de inclinação, passagens a vau ou direção, mas de dados como a pressão dos pneus, temperatura do óleo do motor, do coletor de admissão e transmissão, sobrealimentação, relação ar/ combustível, temperatura de admissão e cabeça do cilindro... Não serão muito funcionais no dia-a-dia, porém revelam a vontade da Ford em sair do convencional. Mais prático é o novo ecrã “offroad”, ativado a partir de um comando na consola, que dá acesso a importantes novidades: agora é possível bloquear o diferencial dianteiro (anteriormente não) e traseiro, ver a imagem da câmara dianteira (útil para contornar obstáculos) e ativar o novo Trail Control; trata-se de uma espécie de cruise control todo o terreno para subir e descer com o máximo de conforto até uma velocidade de 32 km/h. Neste sentido, a Raptor é um verdadeiro titã que dispõe de modos de condução adaptados a diferentes tipos de terreno, três para estrada (com modo desportivo incluído) e quatro para fora dela: pedras, areia, lama/sulcos e Baja, que demonstra a sua faceta mais rebelde, ideal para um dia de dunas, pistas no deserto…
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