DOSSIER
ALFA ROMEO TONALE FRENTE A RIVAIS
Charme italiano Depois de uma longa espera, o novo SUV da Alfa Romeo chega em junho a um segmento tremendamente competitivo e exclusivo. Fá-lo com argumentos como uma dinâmica que promete ser exemplar, um design sedutor e uma gama de motores associada, em parte, à inevitável eletrificação. G. ZARZUELA
A
té à data, Stelvio e Giulia são os dois modelos que sustentam a Alfa Romeo. Uma oferta insuficiente que vai agora ser complementada com o Tonale, cravado no segmento C-SUV e com uma imagem exclusiva que lhe vai permitir distanciar-se, em parte,
da oferta generalista do mercado. Pelo menos é essa a ideia. A espera foi longa, com vários atrasos provocados por imprevistos como a pandemia, mas parece que valeu a pena. O ressurgimento da marca italiana passa por ter um papel protagonista num segmento do qual estava ausente. E fá-lo
com um veículo cujo design será uma das suas principais virtudes, mas não a única. A Alfa Romeo anuncia argumentos dinâmicos de acordo com a filosofia desportiva da casa de Arese, e “decora” o seu novo modelo com uma dotação tecnológica em consonância com os tempos, tanto no que diz
respeito a segurança como a conforto e, claro está, conetividade. Dispõe ainda de uma variada oferta mecânica na qual não falta opções a gasolina, Diesel, híbridas leves MHEV e híbridas plug-in, tração dianteira ou integral, caixas de velocidades automáticas…
ALFA ROMEO TONALE Fez-se “esquisito” e nunca mais “aparecia”, mas finalmente já temos a imagem final do novo Alfa Romeo Tonale, assim como os seus principais argumentos. Trata-se de um SUV de 4,53 metros de comprimento, com um desenho fresco e pessoal, que anuncia qualidades dinâmicas de acordo com os padrões da marca italiana. O lançamento vai acontecer no começo do verão sob a égide do grupo Stellantis. A plataforma é a mesma do Jeep Compass, mas adaptada às suas caraterísticas. Num primeiro momento, a oferta mecânica vai contemplar um bloco Diesel 1.6 com 130 CV, assim como versões 1.5 a gasolina de 130 e 160 CV, ambas associadas a um sistema de hibridação ligeira MHEV de 48V. No topo da gama posicionar-se-á uma declinação híbrida plug-in Q4 com 275 CV e tração integral (no resto dianteira).
O sistema conta com uma bateria de 15,5 kWh de capacidade para uma autonomia elétrica de 60 km em ciclo combinado; pode ser carregada em 2,5 horas numa tomada de 7,4 kW. Reclama a direção mais direta e precisa do segmento, monta suspensão
adaptativa, um diferencial eletrónico autoblocante dianteiro (exceção feita ao PHEV) e uma completa lista de assistentes de condução e segurança. O interior, de corte muito desportivo, está totalmente digitalizado e oferece conetividade de primeiro nível.
PHEV de 275 CV
70 Carros
