HealthCare Management 25a Edição

Page 49

Novas

soluções

mas computacionais que podem ser vestidos como peças de roupas. O palestrante Mauro Mattos, Coordenador do Laboratório de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia (LDTT), levou ao fórum uma experiência concreta de desenvolvimento para uma solução de gestão em saúde aplicada. O profissional exemplificou o case de “cloud healthcare – prontuário eletrônico ubíquo” a partir de um processo implantado em Blumenau (SC). Mattos disse que existem modelos de negócios em TI quanto à oferta em serviço de software e soluções. Conforme o coordenador, há uma realidade concreta de saúde pública que precisa estar sincronizada com este modelo de processo. “É desafiador colocar para funcionar uma nuvem em uma realidade de links de comunicação. Tais links são os melhores e mais apropriados. É uma infraestrutura de qualidade em termos de estruturação da rede”, enfatizou. Durante o evento a consultora Eliane Kiara fez um panorama do uso da TI na saúde. A profissional comentou sobre as melhores práticas globais, atendimento integrado, análise de dados e mensuração. Eliane

também apresentou tecnologias naturais avançadas. “Acredito que todos esses procedimentos podem contribuir para a evolução da saúde no Brasil”, finaliza. Para Alice Branco, Assessora Técnica da Fiocruz, a integração entre iniciativa privada no Brasil e as instituições de ciência e tecnologia ainda é muito restrita. “O fórum destacou a importância de uma maior aproximação entre diversos segmentos ligados ao setor da saúde para criar e lançar soluções para um público mais amplo.” O Conselheiro da ABCIS, David Basbaum, que também participou do fórum, comentou que os gestores de tecnologias deverão estar mais preparados para assumir a responsabilidade de ser o transformador do processo de gestão de saúde. “O evento colabora para que novas ideias surgem e, as-

HEALTHCARE Management 25

sim, mudem o cenário atual. E aqueles diretores de tecnologia que aproveitarem esse momento poderão fazer uma grande diferença nas instituições que trabalham hoje”, analisa. Basbaum ainda disse que os hospitais e as operadoras terão que começar a perceber que a tecnologia é uma solução de ponta para o usuário final. Segundo o conselheiro, os modelos implantados nos Estados Unidos, Canadá e Europa já mostram dados muitos expressivos em redução de custo e na melhoria da performance dos resultados assistenciais. “É um modelo que está vindo para ficar e as instituições brasileiras não estão preparadas para isso. As redes de telecomunicações, ainda não estão preparadas. Entretanto, este é um segmento que não podemos desprezar HCM mais”, finaliza.

julho | agosto 2013 healthcaremanagement.com.br

49


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.