Insano

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— Está com você, aí? — ele pergunta surpreso. — Sim, está dormindo — Olho mais uma vez e ainda está do mesmo jeito. Passo os dedos novamente em seus cabelos e sinto os braços me apertarem mais. — Hum, isso é bom, não é? — Não. Isso é a porra da melhor coisa que podia ter acontecido comigo desde aquele maldito acidente. — Fico feliz por você, meu amigo. — Onde você está? — Em uma das festas malucas que o Micah faz. — Hum. — Sente falta disso? Sabe que pode vir quando quiser. — Não, estou bem. Não quero olhares de pena de ninguém, Braden. — Você sabe que não é assim, Gael. São todos seus amigos. — São porra nenhuma. — Certo, não vou mais discutir com você, aproveita sua companhia. — Aproveitem vocês também. — Ah, isso sem dúvida! Só espero lembrar de alguma coisa amanhã. Sorrio e nos despedimos, as festas que Micah costuma fazer são sempre as melhores; sexo, drogas e rock’in roll. Elas costumam durar dias seguidos. Olho para a mulher dormindo em meus braços e a única coisa que consigo pensar é: Não, eu não sinto falta disso. Com Hanna, consigo esquecer essa situação em que estou, me faz esquecer que sou incapaz de andar. Sinto que posso conversar sobre tudo com ela, ser o homem que eu sempre fui, capaz de proporcionar prazer a uma mulher. Quando penso nisso, começo a ficar excitado, mas tento me controlar, pois ela está visivelmente exausta e amanhã tem que ir para o hospital. Fecho os olhos e sinto minha respiração sincronizar com a dela, até que adormeço. Acordo com os braços dormentes e com Hanna ainda dormindo na mesma posição. Tento afastála para mudar de posição, mas ela acorda ao menor movimento. — Acordei você, me desculpe. — Não, eu já estava dormindo demais — ela reprime um bocejo — Precisa de ajuda? — Jackson vai me ajudar, se quiser pode ir tomar banho. — Nossa, sinto como se um caminhão tivesse me atropelado. — Ela alonga o corpo nu e não consigo desviar o olhar. — Bem, eu sinto como se um caminhão tivesse dormido em cima de mim. — Ai, Deus! Desculpa! — ela fala visivelmente constrangida. — Vem aqui. — Ela se aproxima e não consigo me conter. Seguro um de seus seios e o aperto, ela geme. Sua mão vai para minha virilha e quando nota minha ereção, começa a me beijar. Hanna beija ao longo das tatuagens, peito, braços e abdômen. E sem aviso, a boca cobre toda minha ereção. — Puta merda! — falo surpreso. Agarro a cabeceira da cama em êxtase. Ela me toma com habilidade, chupando e lambendo toda a extensão. Eu sei o que está fazendo, ontem lhe dei prazer e hoje ela está retribuindo. — Caralho, Hanna! — Gemo quando estico a mão e seguro sua cabeça, incentivando a ir mais fundo. E ela não me decepciona começando a aumentar o ritmo. Eu não duro muito e explodo em sua


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