%233 playboy irresistível christina lauren

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– Você já se desculpou. Se desculpou com palavras. E depois se desculpou com a boca no meu pau. Ela riu, mergulhando o rosto em meu pescoço. Eu fingia que estávamos sozinhos, apenas dançando na minha sala de estar ou no meu quarto. Só que se isso fosse verdade, não estaríamos dançando. Apertei meus dentes, tentando evitar que meu corpo reagisse a esse lembrete de que ela estava pressionada contra mim e tinha me dado a melhor chupada da minha vida, e que eu poderia ainda convencê-la a voltar comigo para meu apartamento mais tarde. Mesmo que só quisesse dormir abraçada comigo. Depois de todo o drama de hoje, eu realmente não queria que ela fosse para casa sozinha. – Acho que não sei realmente o que fazer – ela admitiu. – Sei que já conversamos, mas tudo parece ainda meio estranho. Suspirei. – Mas por que tem que ser tão complicado? – perguntei. As luzes da pista jogavam sombras em seu rosto. Ela estava tão linda, eu sentia que estava perdendo minha cabeça. Uma pergunta ficou presa em minha garganta até eu não aguentar mais: – Não está bom do jeito que está agora? Eu sorri para que ela soubesse que eu achava que sim; talvez até acreditasse que eu não estava inseguro e precisava de sua confirmação. – Sim, na verdade isso é maravilhoso – ela sussurrou. – Sinto como se não conhecesse você de verdade antes, embora achasse que sim. Você é um cientista brilhante, com todas essas tatuagens incríveis e cheias de significados. Você corre em triatlos e tem uma relação muito próxima com suas irmãs e sua mãe – suas unhas arranharam de leve meu pescoço. – Sei que você sempre foi um animal sexual, realmente sexual. Desde a primeira vez que te conheci, quando você tinha dezenove anos, até hoje, doze anos depois. Eu realmente gosto de passar meu tempo com você também por essa razão, porque você me ensina coisas que eu nem sabia sobre meu próprio corpo. Eu acho que o que temos agora é mesmo perfeito. Eu estava a um milímetro de beijá-la, correndo a mão ao seu lado e sentindo as curvas de sua cintura. Eu queria jogá-la no chão e senti-la debaixo de mim. Mas estávamos num bar. Will, seu maldito idiota. Desviei os olhos e sem querer olhei para meu grupo de amigos. Os quatro tinham voltado a nos observar. Bennett e Sara até viraram suas cadeiras para não precisarem torcer o pescoço enquanto assistiam ao show. Mas assim que perceberam que eu os flagrei, eles desviaram a atenção: Max olhou para o bar, Sara para o teto, Bennett para seu relógio. Apenas Chloe continuou


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