Revista Luz dos Pinheirais - 2ª EDICÃO

LUZ DOS

EDIÇÃO 2 | ANO 2022

VERSÃO BRASILEIRA

GRANDE LOJA DO PARANÁ

GUARDA MIRIM

Iniciativa transformadora da comunidade maçônica na cidade de Dois Vizinhos.

A CORDA DE 81 NÓS

81 são os nós, 81 são os anos da Grande Loja do Paraná!

A:. R:. L:. S:. Dario Vellozo nº 6 História Maçônica no Estado do Paraná, tal a simbiose produzida por afilhada e padrinho com os primórdios da Maçonaria em nosso Estado.

EQUINÓCIO DE OUTONO

Dias e noites iguais, este é o marco de transição de Verão para Outono, conheça a mitologia por trás da data.

VERSÃO BRASILEIRA

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ÁTRIO

LUZ DOS Expediente: > Marco Antônio Corrêa de Sá Grão-Mestre gm@glp.org.br

Estimados Irmãos.

Estimados Irmãos. É com prazer que lhes apresentamos esta nova edição da revista Luz dos Pinheirais, com a qual pretendemos trazer informações interessantes e pertinentes acerca dos fatos que acontecem em nossa jurisdição, seja pelo resgate histórico, pelos projetos desenvolvidos por nossos Irmãos nos mais diversos Orientes e também pelo conteúdo de caráter educativo gentilmente produzido por laboriosos Obreiros.

Temos o prazer de apresentar o trabalho de pesquisa e resgate histórico desenvolvido pelo Irmão Nilson de Oliveira Toledo, integrante da Grande Comissão de Aperfeiçoamento Maçônico, sobre os primórdios da Maçonaria paranaense, por meio da história de Dario Persiano de Castro Vellozo e, consequentemente, da ARLS Dario Vellozo nº6.

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pletos 81 anos da nossa Grande Loja do Paraná, com uma matéria elaborada pelo Irmão Ivan Alves Rodrigues, nosso Grande Secretário Adjunto de Comunicação Institucional, que se utilizou da oportunidade para a falar sobre o simbolismo da Corda de 81 Nós, que embeleza os templos do Rito Escocês Antigo e Aceito, por meio da pesquisa de Irmãos da Ordem.

Por outro lado, aproveitamos a oportunidade para abordar o Equinócio de Outono, por meio de valioso trabalho da lavra de nosso Irmão Francisco Cezar de Luca Pucci, nosso Grande Bibliotecário e integrante da Grande Comissão de Aperfeiçoamento Maçônico. Ademais, justa homenagem ao Dia do DeMolay, através do estimado Irmão Evanir Marques Pereira.

Também trazemos o exemplo de dedicação em prol da comunidade, por meio de um trabalho realizado pelos Irmãos do Oriente de Dois Vizinhos, que fundaram a Guarda Mirim no município em 1994 e que até hoje já atenderam mais 2.700 adolescentes em situação de vulnerabilidade, em especial matéria escrita pelo nosso Grande Secretário de Comunicação Institucional, Irmão Ari Lemos.

E, por fim, mas não menos importante, uma matéria alusiva aos 150 anos do Shriners Internacional. A entidade paramaçônica dedicada a zelar pela saúde de crianças e que já reúne mais de 375 mil maçons em nove países, incluindo o Brasil e nosso estimado estado do Paraná.

Nessa edição, não poderíamos deixar de trazer algo alusivo aos recém com-

Grão-Mestre

VERSÃO BRASILEIRA

Sem mais para o momento, só nos resta desejar a todos uma boa leitura.

Marco Antônio Corrêa de Sá

> José de Faria Deputado do Grão-Mestre dgm@glp.org.br CONSELHO EDITORIAL Ir.: Ari C. Lemos ari.c.lemos@gmail.com Ir.: Celso Dircksen dirksencelso@gmail.com Ir.: Francisco C. de Luca Pucci francisco.pucci@gmail.com DESIGN GRAFICO Monday Publicidade GRANDE LOJA DO PARANÁ Travessa Livorno 129 80.220-110 – Curitiba, PR, Caixa Postal: 17.501 Fones: (41)3332-1909 www.glp.org.br Esta é uma publicação da GLP, com objetivo de difundir sua história e atuação maçônica junto à comunidade.

Jornalista Responsável Ir.: Ari Cesar Lemos MTB-5954 Para sugestões ou participação envie email para: noticias@glp.org.br

LUZ DOS

EDIÇÃO 2 | ANO 2022

CAPA

A:. R:. L:. S:. DARIO VELLOZO Nº6 História Maçônica no Estado do Paraná, tal a simbiose produzida por afilhada e padrinho com os primórdios da Maçonaria em nosso Estado.

Pág. 6

GUARDA MIRIM

A CORDA DE 81 NÓS

Projeto da Maçonaria, no Oriente de Dois Vizinhos, que já auxiliou na formação de 2,7 mil adolescentes.

81 são os nós, 81 são os anos da Grande Loja do Paraná!

Pág. 10

Pág. 13

EQUINÓCIO DE OUTONO

DEMOLAY

Dias e noites iguais, este é o marco de transição de Verão para Outono, conheça a mitologia por trás da data. Pág. 14

Conheça as origens históricas de uma instituição apoiada pela maçonaria desde 1921 que agremia jovens de 12 a 21 anos.

Pág. 20

SHINERS Muito além do FEZ, saiba como esta entidade paramaçônica vem transformando a vida de crianças pelo mundo. Pág. 16 VERSÃO BRASILEIRA

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A A:.R:.L:.S:. Loja “Dario Vellozo” nº 6

HISTÓRIA E TRADIÇÃO Por: Nilson de Oliveira Toledo

A

s histórias da A:. R:. L:. S:. “Dario Vellozo” nº 6, e do seu Patrono, Dario Persiano de Castro Vellozo, fazem parte da História Maçônica no Estado do Paraná, tal a simbiose produzida por afilhada e padrinho com os primórdios da Maçonaria em nosso Estado.

Desde sua fundação, em 24 de maio de 1939, até nossos dias, a Loja Dario Vellozo nº 6 vem escrevendo sua saga nas histórias Maçônica e Civil do Paraná, mercê da força representativa exercida pelos seus integrantes.

A Loja deu à Grande Loja do Paraná, dois (2) Grão-Mestres, os IIr:. Adolpho Bley, de março de 1986 a março de 1992; e, Iraci da Silva Borges, de março de 2011 a março de 2014. Teve, ainda, vários IIr:. integrando Cargos expressivos na Grande Loja, tais como Ministros e Ministros Presidentes do Superior Tribunal Maçônico, bem como nas diretorias Executivas, através dos anos, desde dezembro de 1946, quando se filiou à Potência, até os dias de hoje.

Nos Corpos Superiores ou Altos Graus do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês

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VERSÃO BRASILEIRA

A história não se faz com fórmulas mágicas ou mirabolantes, mas, com a cumplicidade daqueles que a fazem e os que a escrevem.”

Anônimo

Antigo e Aceito da Maçonaria, para a República Federativa do Brasil, administrados pela Primeira Inspetoria Regional no Estado do Paraná, seus integrantes geralmente passam pela presidência de todos os Corpos e, ou, exercem várias altas funções no quadro administrativo da Inspetoria.

A Loja Dario Vellozo nº 6, tem, e faz, história no âmbito da Maçonaria paranaense, brasileira e internacional, pela ação contínua e profícua dos seus membros neste contexto.

Esta narrativa serve para situar o leitor da importância que é conhecer a História da Loja “Dario

Fonte: - Foram mantidas na transcrição das Atas e Atos a ortografia utilizada na época em que foram escritas, buscando dar maior fidelidade ao Importante ato de fusão.

- Extraído do Livro de Atas nº13, pág. 174, da Loja Acácia Paranaense nº 715.

Vellozo” nº 6 e o seu legado para a Maçonaria paranaense.

A Loja “Dario Vellozo nº6” segue na sua sina de fazer história, mesmo enquanto você lê este artigo, seus membros continuam trabalhando para fortalecer cada vez mais as Colunas da Maçonaria paranaense, em especial as da Grande Loja do Paraná.

O Início de Tudo - Corria o ano de 1938 e os rumores de uma nova guerra na Europa eram cada vez mais fortes. O receio de serem submetidos à segregação, dos imigrantes em solo brasileiro, tendo em vista o que já ocorrera na primeira guerra, quando alguns sofreram abusos e perseguições era uma constante. A ascensão e o fortalecimento do nazismo, na Alemanha e do fascismo, na Itália, com o consequente pacto entre Adolph Hitler e Benito Mussolini, originando o que se chamou de “Eixo”, gerou motivo de maiores preocupações, em especial aos Imigrantes de origens alemã e italiana residentes no sul do País e, mais particularmente no sul do Estado do Paraná, com ênfase para Curitiba, a Capital.

Em Curitiba haviam duas Lojas Maçônicas, formadas por Imigrantes e descendentes da comunidade italiana: a “Unione e Fratellanza” nº 770 e a “Giuseppe Garibaldi” nº 960 que, com a iminente deflagração da guerra que ficou conhecida como “segunda guerra mundial”, optaram por se fundirem em uma só Loja com nome que não ligasse, ou lembrasse, a Itália, prevenindo possíveis perseguições futuras, surgindo, daí, provisoriamente a Loja “União e Fraternidade Curitibana”.

Porém, não satisfeitos com esta fusão, os membros da recém criada Loja sentiram a necessidade da integração com maçons de origem não italiana, para fortalecer a fusão e mudança de nome, afastando qualquer motivo que fosse usado para a segregação dos seus membros.

Por essa razão, no dia 03 de fevereiro de 1939,

o Ir:. Vasco Coelho, faz uma visita à Loja “Acácia Paranaense” n° 715 e, usando da palavra, faz o convite para que aquela Loja participasse da fusão realizada entre as Lojas “Unione e Fratellanza” e “Giuseppe Garibaldi”, gerando a Aug:., Resp:. e Ben:. Loj:. Cap:. “União e Fraternidade”.

O fato ficou registrado em ata , lavrada naquela data, conforme segue:

... o Ir:.. Vasco Coelho, que se manifesta na hora da Palavra, dizendo ter vindo em nome da Loja Unione e Fratellanza, convidar a Loja “Acácia Paranaense” para uma fusão com a sua, expondo sobre o assunto da fusão, as vantagens que ambas as Lojas teriam no caso afirmativo. Os IIr:. Major Pereira de Morais e Tenente Normando Jusi, referiram-se sobre o assunto tratado pelo Ir:. Vasco Coelho, apresentaram o seu apoio, e saudaram-no por essa ideia magnífica.”.

Aceito o convite, em 16 de fevereiro de 1939, reuniram-se os maçons integrantes das três Lojas Maçônicas, no Templo da Loja “Unione e Fratellanza”, ocasião em que foram discutidos e aprovados to-dos os trâmites da fusão. Ocorrida a fusão, foi comunicado a todos os que participaram da Sessão do dia24 de fevereiro daquele ano, da Loja Acácia Paranaense nº 715, com a leitura da ata do dia 16, do mes-mo mês, a pedido do V:. M:. José Salles Dias, pelo Secr:.

Laurindo Olegário Dias, que assim o fez: “ata da Sess:. efetuada na Loj:. Unione e Fratellanza, na semana passada, onde se achavam reunidos os mem-bros daquela Co-Irmã e desta Of:., a fim de que os IIr:. que tomaram parte naquela sess:. ficassem cientes do que ali se tratava, cuja leitura ao terminar foi bastante aplaudida, sendo ainda a referida ata posta a votação para que merecesse a aprovação dos presentes, foi a mesma aprovada unanimemente e de baixo de uma saraivada de palmas.” .

Na reunião do dia 03 de março de 1939, com a presença dos Irmãos da Loja “Unione e Fra-

Fonte: - Extraído do Livro de Atas nº 13, pág. 178, da Loja Acácia Paranaense nº 715. - Ato publicado no Boletim de abril de 1939. do Grande Oriente do Brasil - GOB.

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tellanza”, após a transformação da sessão ordinária para Magna, foi lido pelo então Ir:. Orador daquela Loja a Ata da Sessão de Fusão, que assim ditava: “O Resp:. Mest:. (V:. M:.) transformou a sess:. para Mag:. e fez entrega ao Ir:. Orad:. solicitando que a lêsse para conhecimento dos presentes a Ata da sessão de fuzão das LLoj:.”Acácia Paranaense”, “Giuseppe Garibaldi” e “Unione e Fratellanza”, realizada no Temp:. desta última, no dia dezesseis de mez de fevereiro findo, cuja ata depois de lida pelo Ir:. Orad:. foi posta em aprovação tendo sido aprovada por unanimidade de votos conforme fora anunciado pelo Mest:. de CCer:.. Bem assim, ficam também aprovados por unanimidade de votos que, os graus, títulos honoríficos e de benemerência, e de outras regalias conferidos aos IIr:. das LLoj:. em fuzão, serão mantidos e respeitados na nova Loja “Dario Vellozo”, não havendo no caso solução de continuidade.”

Finalmente, a 24 de maio de 1939, um mês das comemorações do Solstício de Inverno e do Dia do Patrono da Maçonaria Simbólica: São João Batista, no Templo da Loja “Unione e Fratellanza, à Rua Vicente Machado, 40, no Or:. de Curitiba-PR, procedeu-se à Instalação, com a eleição da Primeira Diretoria da Aug:. e Resp:. e Ben:. Loj:. Cap:. “Dario Vellozo”, da qual, informado o Grande Oriente do Brasil, em 31 de maio de 1939, foi a Loja regularizada, recebendo o nº 1.213.

As Lojas que deram origem à Aug:. Resp:. e Ben:. Loj:. Cap:. “Dario Vellozo” foram:

Estava assim criada, por fusão das Lojas “Unione e Fratellanza”, “Giuseppe Garibaldi” e “Acácia Pa-ranaense”, a Aug:. Resp:. e Ben:. Loj:. Cap:. “Dario Vellozo”.

O Ato nº 1.578 do dia 26 de abril de 1939, expedido pelo Grande Oriente do Brasil, aprovando a fusão das citadas Lojas e autorizando o seu funcionamento com o novo nome foi aprovado pelo Supr:. Cons:. do Brasil em reunião no dia 19 de julho de 1939, conforme Bol:. do G.O.B. de agosto, as fls. 121 e 122. . O Ato, acompanhado dos documentos emitidos pela Gr:. Secr:.

Ger:.da Ordem, bem como a Carta Constitutiva Provisória da nova Loja “Dario Vellozo”, foram entregues na última reunião realizada pela Loja “Acácia Paranaense” nº 715, no dia 19 de maio de 1939, pelo Ir:. Adelino Figueiredo Lima.

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A A:. R:. L:. Cap:. “Unione e Fratellanza” nº 779, fundada em 05 de maio de 1902, teve sua regularização no dia 26 de julho de 1902. A Comissão de Regularização foi composta pelos IIr:.

José Carvalho de Oliveira - Del:., do Grão-Mestre do GOB no Paraná -, Dario Vellozo, Antônio

Fonte: - Foram mantidas na transcrição das Atas e Atos a ortografia utilizada na época em que foram escritas, buscando dar maior fidelidade ao Importante ato de fusão.

- Extraído do Livro de Atas nº13, pág. 174, da Loja Acácia Paranaense nº 715.

de Farias Saldanha (cunhado de Dario Vellozo), Guilherme Withers, Pedro Augusto Pereyron e Pedro Pacheco da Silva Neto. Criada para atender aos maçons de origem italiana, seu Livro

nº 75. Em junho de 1909, passou a se reunir na sede do Grande Oriente do Paraná, que ajudara a criar. Teve ainda vários outros endereços até que com a incorporação do Grande Oriente do

Fonte: Arquivo pessoal de Registros era todo escrito naquela língua, realizava suas reuniões no Templo da Praça Zacharias, 10, até meados de 1906, quando muda o seu Rito de trabalho para o Rito Francês ou Moderno, passando, a funcionar no Templo da Loja “Luz Invisível”, na Rua São Francisco nº 68.

Curiosamente, o contrato de locação entre as Lojas foi assinado pelos irmãos de sangue Dario Vellozo e Tito Vellozo, Veneráveis Mestres das Lojas “Luz Invisível” e “Unione e Fratellanza”, respectivamente. Em outubro de 1908, a Loja “Unione e Fratellanza” nº 779 passa a trabalhar no seu Templo da Rua Vicente Machado, 40, até 1939.

A A:. R:. L:. Cap:. “Acácia Paranaense” nº 715, fundada em 02 de julho de 1900, oriunda de uma divisão da Loja “Fraternidade Paranaense” nº 555, realizou suas reuniões no Templo daquela Loja, até maio de 1901, quando se mudou para sua sede própria à rua XV de Novembro

Paraná, pelo Grande Oriente do Brasil, no segundo semestre de 1920, retoma suas atividades no Templo da Loja Fraternidade Paranaense nº 555, sito à Praça Zacharias, 10, onde permaneceu até 1939.

A A:. R:. L:.. S:. Cap:. “Giuseppe Garibaldi” nº 860, fundada na jurisdição do Grande Oriente do Paraná, em 16 de maio de 1914, realizava suas reuniões em imóvel sito no Largo Dr. Faria, hoje Praça Garibaldi, esquina com a rua do Rosário, até agosto de 1920 quando, com a fusão entre o GOP e o GOB, passa a utilizar o Templo da Loja “Fraternidade Paranaense” nº 555, na Praça Zacharias, 10, até 1939.

Para que os Irmãos tenham conhecimento e compreendam a grande importância deste Ato, segue o inteiro teor da Ata da Sessão Magna de Instalação e Eleição da nova Loja, lavrada naquela data: VERSÃO BRASILEIRA

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À Gl:. do Supr:. Arch:. do Univ:.. Acta de eleição das LLuz:. e OOf:. provisórios da grande Loja “Dario Vellozo”, realisada em 24 de maio de 1939, no Templo da Loja Unione e Fratellanza, eleição essa levada a efeito de acordo com as determinações do Delegado do Gr:. Or:. do Brasil, em prancha lida nesta sessão. Havendo número legal de IIr:. conforme se verifica pelo livro de presença, das Lojas Unio-ne e Fratellanza, Acácia Paranaense e Giuseppe Garibaldi, foi pelos presentes escolhido o Ir:. Benedicto Sadock de Sá, Ven:. da Loja Unione e Fratellanza, designado para dirigir os trabalhos de eleição, sendo ladeado no altar pelos IIr:. Francisco Piazetta e Armando Jussi. Ocupou o cargo de 1º Vig:.o Ir:. José Sobieray, 2º Vig:. Hayton Lee Swain, Orad:. Major Moraes, Secr:.

Vasco Coelho, Hosp:. Luiz Victorio. Iniciando os trabalhos o Ir:. Venerável comunica aos presentes que o Gr:. Or:.do Brasil aprovou a fundação da Grande Loja “Dario Vellozo”, e assim sendo, como preliminar dos trabalhos tornava-se ne-cessário a eleição de uma Directoria provisória conforme determinado pelo Delegado do Gr:. Or:.. do Brasil. Em seguida foi iniciado o trabalho de eleição com as formalidades determinadas em nossos regu-lamentos, sendo verificado o seguinte resultado: Venerável - Benedicto Sadock de Sá, 1º Vig:. - José Salles Dias, 2º Vig:. - Francisco Piazetta, Secr:.- Cap. Laurindo Olegário Dias, 2º Secr:. - Vasco Coelho, Orad:. - Dr. Sotero Ângelo (José Sotero Ângelo), Adj:. Orad:. - Major Moraes (José Pereira de Moraes), Thes:. - José Sobieray, Adj:. Thes:. - Paulo Was-sermann, Mest:. CCer:. - Decio Barbosa (Decio Brandão Barbosa), Hosp:. - Kalil Karam, Chanc:. - Domingos Fraxino, Cobr:. - Luiz Francisco Victorio, Port:.

Esp:. - Bernardo Sabatke, Port:.Est:. - Horacio Amaro da Silveira, Mest:. Banq:.

- Antonio Carneiro Filho, 1º - Exp:. - Fulton Swain (Fulton Lee Swain) 2º Exp:. Dr. Francisco Raitani, 3º Exp:. - Dr. Isaac Kopenhagenn, 1:. Diac:. - Ten. Lobato da Costa, 2º Diac:. - Luiz Gumiel, Arch:. - Hairton Swain (Hayton Lee Swain), Adj:. Hosp:. - Ten. Canti-dio da Costa Moreira, Adj:. M:. CCer:. - Antonio Frederico.

Depois de terminado os trabalhos de eleição o Ven:. em exercício nomeou as seguintes comissões encarregadas para que fosse dado grande brilho a sessão inaugural na próxima quarta feira dia 31 de Maio de 1939. Comissão para convidar a família Dario Vellozo: Fulton Swain e Hayton Swain. Comissão para convidar as Lojas: Dr. Sotero Ângelo e Luiz Gumiel. Comissão de Imprensa: José Salles Dias e Major José Pereira de Moraes. Nada mais havendo a tratar o Venerável encerrou os trabalhos da presente ses-são com uma salva de palmas, pelos belos trabalhos da mesma. Asinado pelos IIr:. Benedicto Sadock de Sá, Ven:. - Vasco Coelho, Secr:..

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O Templo que até então pertencia à Loja “Unione e Fratellanza”, na Av. Vicente Machado, 40 - Curitiba – Pr, foi demolido para dar lugar ao alargamento da Rua Visconde de Nácar, entre a Rua Cruz Machado e a Praça Rui Barbosa. Este foi o local onde funcionou a Loja “Dario Velloso” nº 1.213, até a criação do Grande Oriente Inde-

pendente do Pr. (GOI), fundado em 17 de julho de 1944, com o apoio das Lojas Dario Vellozo nº 1.213 e Fraternidade Paranaense nº 555.

O autor, Nilson de Oliveira Toledo é membro ativo da A:.R:.L:.S:. “Dario Vellozo” nº 6, jurisdicionada à Grande Loja do Paraná.

Templo da Loja Dario Vellozo nos dias de hoje

Templo da Loja Unione e Fratellanza

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Fonte das imagens: GUARDA MIRIM – E. I. P. A.

FORMANDO UMA GERAÇÃO! Por: Ari Lemos A busca por histórias que reflitam o papel transformador de projetos desenvolvidos por Irmãos de nossa Grande Loja do Paraná (GLP), para esta segunda edição da Revista Luz dos Pinheirais, nos levou até o Oriente de Dois Vizinhos, na região Sudoeste do estado, pois lá existe uma iniciativa já ajudou na formação de nada menos do que

Atualmente, a instituição atende aproximadamente 80 adolescentes de 12 a 18 anos, visando a inserção no mercado de trabalho e cerca de 20 adolescentes que participam diretamente do curso de menor aprendiz.

2.700 adolescentes desde

1.994,

a Guarda Mirim (GM) – Escola de Iniciação Profissional para Adolescentes.

Fábio de Godoy, atual presidente da entidade e Irmão da ARLS São João Batista nº 84, conta que a GM foi fundada pela Loja São João Batista, mas que há muito tempo é uma ação da Maçonaria Duovizinhense, sendo o trabalho divido com os Irmãos da ARLS Adolfo Bley nº 154, que é a loja do seu vice-presidente, o Irmão Sodemir Benedito de Carli.

“É um projeto que tem muito engajamento por parte dos Irmãos e que dá orgulho de participar” explica.

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Godoy conta que a parceria com o município se estreitou e que o poder público é apoiador muito importante, inclusive com a destinação de recursos, via convênio, que são utilizados na contratação dos profissionais que atuam no atendimento a esses adolescentes.

da tarde, e o almoço e café da tarde àqueles que vão para a escola no período da manhã.

“As atividades da Guarda Mirim são sempre no contraturno da escola”, explica Godoy.

O presidente relata ainda que o projeto iniciou com uma carga educacional e com o tempo foi tomando um carácter social, tanto que os adolescentes que participam da Guarda Mirim são aqueles que se encontram em vulnerabilidade e são indicados pela Ação Social de Dois Vizinhos.

Segundo o relato do Irmão Dalceu Dalton Casaril, membro da Grande Comissão de Retenção, Manutenção e Expansão do Quadro de Obreiros e Lojas da GLP, que é obreiro ativo da Loja São João Batista e que presidiu por três vezes a Guarda Mirim, o projeto foi apresentado formalmente em Loja pelo Irmão Luiz Claudio Sória, juntamente com um grupo de Irmãos apoiadores.

Durante a estada na entidade, os adolescentes encontram um lugar seguro para que possam se desenvolver como cidadãos, frequentando oficinas de cidadania, educação profissional e tecnológica, capoeira, taekwndo, educação física, espanhol, literatura, fanfarra, educação ambiental entre outras atividades.

Durante o dia são servidas três refeições para os jovens, o café da manhã e o almoço àqueles que frequentam a educação regular no período

O início

Luiz Claudio Sória, que hoje está adormecido e reside na Região Metropolitana de Curitiba, lembra que a ideia de replicar o que ele havia visto em Curitiba em prol de Dois Vizinhos teve uma dupla motivação: mostrar à comunidade o potencial da Maçonaria, principalmente pelo fato da Loja ter acabado de se instalar no município, mas também por conta de uma promessa que havia feito anos atrás ao seu pai, de realizar

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algo para a comunidade. Sória foi o primeiro Irmão a presidir a Guarda Mirim de Dois Vizinhos.

Casaril conta que no início, a Loja havia entendido o projeto como algo muito grande para desenvolver e que envolveria muita responsabilidade, então foram sendo feitos ajustes para que tudo pudesse começar a acontecer. Ele relata que uma comissão foi destacada pela Loja, para a ir ao Oriente de Cascavel e ver como funcionava uma iniciativa similar.

Em seu relato, Casaril destaca que ainda que o projeto por mais que contasse com o incentivo do governo municipal, tempo no qual o cargo de prefeito era exercido pelo então Irmão Olivindo Antonio Cassol, recursos como o Tronco de Solidariedade e os obtidos com diversos eventos feitos junto à comunidade e até mesmo do projeto da panificadora da entidade, na qual os meninos trabalhavam, eram todos destinados à GM, um deles inclusive recebeu tanto destaque acabou sendo incluído no calendário oficial do município há mais de duas décadas, o Baile de Queijos & Vinhos.

meio desses bailes, na verdade já do primeiro baile no ano 2000. “Sempre vi o trabalho da GM como um trabalho muito sério”, relembra o Irmão que só foi iniciado na Maçonaria muitos anos depois, em 2018.

Para Godoy, a Guarda Mirim com o passar dos anos foi auxiliando também na aproximação da própria Maçonaria com a comunidade, pois todos entendem como um projeto da Ordem e o apoiam. “A aceitação é muito grande e todos sabem que o trabalho que realizamos nesse projeto é sério e importante para o desenvolvimento de nossa comunidade”, afirma.

O Irmão Casaril lembra quem nem sempre a aceitação foi tão aberta e até existiram alguns problemas, que felizmente também já foram superados. Mas que hoje, ao se deparar com adultos, profissionais de diversas áreas, que volta e meia o chamam pelo nome e lhe remetem aqueles rostos juvenis que conheceu no decorrer dos anos de Guarda Mirim lhe trazem sensações indescritíveis.

União da comunidade O Baile de Queijos & Vinho surgiu em 2000, durante o mandato do Irmão Ernani Cordeiro à frente da GM, e foi idealizado como uma forma de levantar recursos mais substanciosos para a entidade.

Atualmente, a festa é uma das mais aguardadas do município. Inclusive com uma espécie de carnê, no qual o público paga mensalmente e o recurso é convertido em uma mesa para participar do evento.

O Baile por si só traz uma série de histórias, além do auxilio direto na manutenção do projeto. Uma das quais podemos contar está ligada ao atual presidente, o Irmão Godoy, que teve seu primeiro contato com a Guarda Mirim por 12

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É uma satisfação muito grande, de um trabalho que foi feito e que deu resultados. Isso nos deixa a lição de tudo que se faz para a sociedade dá retorno e isso não tem dinheiro que pague. É muito gratificante!”

A corda de 81 anos

A CORDA DE 81 NÓS E A GLP Por: Ivan Alves

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or nove vezes nove vezes o tempo passou para nossa GLP, e a cada ano, um laço de amor foi sendo trançado nos mais altos sentimentos de união. E é laço e não nó, por que o significado de nó nunca vai traduzir o que é um laço, um abraço de união.

Parabéns a todos os Maçons na Jurisdição da GLP pelo seu aniversário, comemorado naquele dia 25/01/2022 com um alegre e vibrante brinde nos três vezes “VIVA”.

O significado desta data que comemora 81 anos, também pode trazer reflexões na alegoria da corda de 81 nós (ou laços). Vamos ver aqui alguns textos produzidos por Irmãos que trataram nesta alegoria.

Os IIr.’. Luciano e Rodrigues traduzem um texto de Jean Van Win, lido no site.

“O que tem a ver com nossos painéis, que são conhecidos por representar o Templo de Salomão, algo dentado com franjas, pontas e buracos? Em francês, não tem um significado preciso e não tem a menor relação com a construção. Então, onde surgiu a primeira aparição da expressão “houppe dentelée” (borla dentada) e qual poderia ter sido o seu significado original?

Provavelmente surgiu através do famoso Louis Travenol (chamado de Leonard Gabanon) que, em 1744, publicou pela primeira vez na França uma representação da loja, contida em uma divulgação intitulada “Le Catechism des Francs-Maçons”.

Três outras divulgações a precederam: “La Réception d’un Fre maçon” em 1735, “La Reception Mysterieuse” de 1738 e “Le Secret des Francs-

-Maçons” em 1742.”

Retirado do Grupo de Discussão MESTRE, encontrado no site, temos que lê-se em Eclesiastes 4:12: “Se alguém prevalecer contra um, dois lhe resistirão: o cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade”. Símbolo de que a união dos IIr.’. , como a união de todos nós nesses 81 anos de nossa GL, mantém em pé as Colunas da Força, da Sabedoria e da Beleza da Maçonaria.

Nesse texto encontramos ainda uma feliz citação: “Voltando ainda às laterais com 40 laços, lembramos que este número marca a realização de um ciclo que leva a mudanças radicais. A Quaresma dura 40 dias. Ainda hoje temos o hábito medicinal de colocar pessoas ou locais sob “quarentena” como se nela estivesse a purificação dos males antes existentes. Jesus levou 40 dias em jejum e tentações. Os Hebreus vagaram 40 anos no deserto”.

Sem considerar o aspecto religioso, que não cabe num texto maçônico, o simbolismo é perfeito para simbolizar nosso aniversário, pois nesses 81 anos nossa GL mantém vivas as Tradições maçônicas, intocáveis os Landmarks, mas está sempre em renovação seguindo a evolução dos tempos e dos seres humanos.

Era o que continha VERSÃO BRASILEIRA

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EQUINÓCIO DE OUTONO

Por: Francisco Pucci.

N

o dia 20 de março ocorreu o Equinócio de Outono no hemisfério Sul. Nesse dia, nenhum dos polos da Terra estará inclinado em relação ao Sol e este, portanto, incidirá diretamente sobre a linha do Equador. Como os dois hemisférios receberão a mesma quantidade de radiação, o dia e a noite terão a mesma duração: 12 horas.

A Terra gira em torno de seu próprio eixo, num movimento denominado rotação, que dura 24 horas e define os dias e as noites. Gira também em torno do Sol, durante 365 dias, num movimento que é chamado de translação.

Em alguns momentos desse giro, o eixo da Terra se inclina e os raios do Sol batem de forma desigual nos hemisférios, dando origem às várias estações e aos Equinócios e Solstícios.

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VERSÃO BRASILEIRA

Os fenômenos naturais sempre afetam aos seres humanos, é claro, pois somos parte da Natureza. Modernamente nosso distanciamento dessa devido ao uso da tecnologia e dos benefícios culturais (carros, casas, para-raios, telefones, tratores, luz elétrica, gás, etc) nos faz pensar que somos independentes da Natureza, o que tem trazido um processo de destruição da Terra sem precedentes na História. Já começamos a sentir os primeiros efeitos das mudanças climáticas produzidas pela ação do ser humano sobre o planeta.

Na Antiguidade, contudo, a ligação do ser humano à Natureza era visceral. Os trovões, raios e outros fenômenos eram assustadores para quem não os entendia. O “desaparecimento” do Sol, nos longos períodos de inverno, era apavorante para quem dependia da terra para alimentar-se, abrigar-se ou caçar. Daí a razão de se desenvolverem rituais para tentar aplacar essas “forças” ou os “espíritos” que as produziam; para

propiciar boas colheitas; para fazer o Sol nunca nos abandonar. As primeiras manifestações míticas e rituais dos seres humanos foram tão vinculadas à Natureza quanto ele mesmo.

Hades, então, para salvar as flores e os frutos, aceitou que Perséfone passasse seis meses na Terra e seis meses com ele. Explicado estava o Outono.

Não seria diferente com as mudanças de Estação. A Páscoa cristã está relacionada com o Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte, que coincide com nosso Equinócio de Outono.

No Concílio de Nicéia, 325 d.C., definiu-se assim. Por que? Para cristianizar o antigo ritual pagão de semeadura e colheita, comum à maioria dos povos europeus.

Para os gregos, ricos em mitologias, no dia do Equinócio de Outono Hades, deus do submundo, viu a jovem Perséfone colhendo flores em um campo. A raptou e a levou para o submundo, onde ela ficaria para sempre. A mãe de Perséfone, Deméter Deusa da Agricultura, notou a ausência da filha e a procurou em todos os lugares. Sem que a filha reaparecesse todas as flores começaram a murchar e morrer.

Para amenizar o sofrimento de Deméter e recuperar as flores e os frutos, os deuses do Olimpo fizeram um apelo a Hades. Quando tudo parecia resolvido, o deus do submundo enganou Perséfone e fez ela comer uma semente de romã. Isso era um compromisso de casamento e, assim, ela ficava presa a ele para sempre.

O retorno de Perséfone – 1891 -óleo sobre tela, Frederic Leighton Fonte: artuk.org

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fonte das imagens: www.shrinersinternational.org

150 ANOS DE HISTÓRIA

Assista aqui o vídeo Shriners Por: Ari Lemos Clique na imagem e assista

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razer diversão, ampliar o companheirismo e, ao mesmo tempo, envolver a família. Essas eram algumas das necessidades apontadas por um grupo de maçons de Nova Iorque que os levaram a criar uma fraternidade, pois os mesmos não se sentiam completos apenas participando das sessões maçônicas.

Eis que em 1870, um grupo formado por 13 irmãos fundou a Antiga Ordem Árabe dos Nobres do Santuário. Liderados pelo médico Walter Fleming e pelo ator Billy Florence, eles criaram a ordem que atualmente conhecemos como Shriners Internacional, baseada nos princípios da maçonaria e voltada aos maçons, como uma entidade paramaçônica.

A temática oriental foi incorporada à ideia da nova ordem, após a participação do Irmão Billy Florence em uma festa organizada por um diplomata árabe, que acabou servindo de base para a criação de um ritual próprio.

Um dos principais símbolos que destacam os Shriners é a utilização do Fez, um pequeno chapéu vermelho, muito popular na Turquia, inclusive sendo parte do traje oficial do governo Otomano até 1925.

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Fraternidade e caridade O que inicialmente fora pensado para servir de como clube social, voltado à diversão acabou rapidamente tomando caráter de beneficência.

Um verdadeiro sistema de saúde e auxílio às crianças pobres vítimas da poliomielite, que era avassaladora e trazia enormes consequências à sociedade naquela época.

Em 1922, os Shriners constroem seu primeiro hospital na Louisiana, com o intuito de ajudar crianças. Atualmente, a ordem conta com 22 hospitais com a mesma finalidade, porém agora fornecem cuidados médicos gratuitos para crianças de até 18 anos em atendimentos ortopédicos, queimados, lesões medulares e lábio leporino.

Shriners em terras tupiniquins Hoje, a entidade está em nove países e têm aproximadamente 375 mil membros. O desembarque do Shriners no Brasil ocorreu em 2009, quando o Almas Shriners, de Washington, DC, iniciou 22 Mestres Maçons que vieram a dar origem ao Amal Shriners Templo, que é o Templo que tem em sua jurisdição nos estados de São Paulo e do Paraná.

A chega da paramaçônica ao Paraná ocorreu em 2019, quando a Grande Loja do Paraná forneceu o documento de não objeção ao seu funcionamento no território.

Crianças acolhidas Cada caso de criança que pode vir a ser acolhida pelos Shriners, depois de feita uma avaliação local é encaminhada à instância superior. Pereira faz a correlação com a estrutura organizacional maçônica para exemplificar: “O Shriners é composto por Templos e Clubes, os Templos atuam como uma Potência Maçônica e os Clubes como as Lojas”.

Ainda de acordo com o presidente, os pacientes são da responsabilidade do Templo. Ele conta que o Paraná já indicou sua primeira paciente, trata-se de Lethícia. Uma menina de oito anos, do interior do estado, que nasceu com Síndrome de Down associada a uma luxação congênita de ambas as patelas, uma situação que a impedia de permanecer em pé.

A menina, depois dos procedimentos de praxe, foi aceita como paciente do Amal Shriners Temple. Em janeiro de 2020 a garota realizou sua primeira cirurgia de correção no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, e na sequência iniciou sessões de fisioterapia na APAE da cidade em que reside.

Segundo Denizar Augusto Pereira, Grande Secretário Adjunto de Ação Social da Grande Loja do Paraná e presidente do Amal Shriners Clube Paraná, a atuação da paramaçônica no Brasil difere um pouco com a forma como ocorre nos EUA, devido à diferenças no Sistema de Saúde.

“Como no Brasil temos o Sistema Único de Saúde (SUS) e há tratamentos bem efetivos, na maioria dos casos fazemos a ponte entre as partes. Para se ter uma ideia, no passado recente, tínhamos parceria até com o Instituto Pitangui para fazer cirurgia plástica de queimaduras”, conta.

Em 2021, a ela pode dar seus primeiros passinhos e, de acordo com Pereira, devido à pandemia e os protocolos sanitários a menina acabou não podendo fazer as sessões de hidroterapia que tendem a acelerar o desenvolvimento motor. “Ainda nesse ano, Lethícia vai fazer uma nova cirurgia para a correção de ligamento e um de seus joelhos”, contou.

Segundo Pereira, os casos atendidos pelo Shriners têm como característica a necessidade de longos tratamentos e que precisam de terapêuticas correlatas, que são custeadas ou recebem ajuda da entidade, suporte que pode ser visto desde o deslocamento até a hospedagem.

Para mais informações acesse o site da instituição.

www.amalshriners.org/quem-somos VERSÃO BRASILEIRA

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O EMBLEMA

O emblema na parte frontal do Fez, a lua crescente e a cimitarra, são uma parte importante do tema da fraternidade que é representativo das características incorporadas pela Shriners.

A cimitarra representa a espinha dorsal da fraternidade, os seus membros.

As duas garras representam a fraternidade e a filantropia do Shriners.

A esfinge representa o corpo diretivo do Shriners.

A estrela de cinco pontas representa os milhares de crianças ajudadas pela filantropia a cada ano.

O lema do Shriners é “Robur et Furor”, que significa “Força e Fúria”.

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Fonte: https://www.al.sp.gov.br/

ORDEM DEMOLAY PLENA HARMONIA COM A SOCIEDADE Por: Evanir Marques Pereira | Demolay Internacional 18 de Março A Ordem DeMolay é patrocinada e apoiada pela Maçonaria desde 1921. Foi criada em 1919 nos Estados Unidos, em Kansas City, pelo Maçom Frank Sherman Land, objetivando formar bons cidadãos, que respeitem as leis, convivam em harmonia com a sociedade.

Auxiliam o próximo em suas necessidades básicas e educacionais, servindo como exemplo e modelo a ser seguido por todos os jovens.

A escolha do nome DeMolay, se deu na primeira reunião de criação do grupo, onde vários nomes de heróis que faziam parte da Maçonaria foram mencionados, no entanto o grupo de meninos ali reunidos acharam interessante a história do último Grão Mestre da Ordem dos Templários da França, que preferiu dar sua vida em holocausto do que entregar seus irmãos ou revelar os segredos de sua ordem.

Esse foi Jacques DeMolay, que com 21 anos entrou na Ordem dos Cavaleiros Templários, uma organização legalizada pela Igreja Católica em 20

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Fonte: - Hi,dad; SCDB - demolayparana.org.br

1128, com a finalidade de proteger Jerusalém.

Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros Templários. Formada por muitos filhos de nobres e príncipes, a Ordem se tornou muito rica e popular em toda

Europa, atraindo a atenção dos senhores poderosos, que estavam interessados em obter a sua riqueza e poder.

Em 1305, Felipe o Belo, Rei da França, queria conter o aumento do poder da Igreja e aumentar sua própria riqueza através do controle sobre os Cavaleiros Templários.

Em 1307 foi iniciada a perseguição aos Cavaleiros, prendendo centenas e entre eles Jacques DeMolay, que por sete anos foram jogados e torturados nos calabouços.

Rei Felipe ordenou que DeMolay e Guy de Auvergne, que também desmentiu a confissão, fossem queimados na fogueira naquele dia, tornando a história de Jacques DeMolay testemunho de fidelidade e amizade.

Jacques DeMolay ficou fiel aos seus amigos e Cavaleiros, recusando-se a revelar a localização das riquezas ou trair seus companheiros.

Em 18 de março de 1314, DeMolay foi julgado por um tribunal especial. Como prova, o tribunal dependia de uma confissão forjada, a qual Jacques DeMolay desmentiu.

Essa negação, pelas leis da época, era punível com sentença de morte.

Jacques DeMolay: óleo sobre tela, autoria atribuida a Chevauchet

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W W W.G R A N DE LO JA DO PA R A N A . ORG. BR 24

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À G.´. D.´. G.´. A.´. D.´.U.´.

Grande Loja do Paraná Membro da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) e da Confederação Maçônica Interamericana (CMI) Fundada em 25 de Janeiro de 1941 E.´. V.´.