A Psicanálise dos Contos de Fadas

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39. Watty Piper, The Little Engine That Could (Eau Claire, Winscosin: E. M. Halc 1954). 40. A. A. Milne em seu poema "Desobediência" em When We Were Very Young (Nova York: E. P. Dutton, 1924). 41: O nome do cavalo Falada, sugere uma origem antijga do conto. Deriva-se do nome do cavalo de Rolando, que na Chanson de Roland chama-se Válantin, Valantis, Valatin, etc. Ainda mais antigo é o tema do cavalo falante. Tácito registrou que entre os alemães acreditava-se que os cavalos podiam predizer o futuro e eram usados como oráculos. Nas nações escandinavas, o cavalo também é encarado de modo semelhante. 42. Para "Roswal e Lillian", veja-se Briggs, op. cit. O tema da noiva verdadeira que é suplantada por uma usurpadora malvada, a qual finalmente é desmascarada e castigada, mas só depois da noiva verdadeira ter passado por graves atribulações .que testam seu caráter, é difundido no mundo inteiro. | Veja-se P. Arfert, Das Motiv von der unterschobehen Braut in der internationalen Erzãhlungasliteratur (Rostock: Dissertation, 1897) | Os detalhes variam dentro de uma cultura e entre os países, o que é verdadeiro para os contos de fadas em geral, já que as características e costumes locais são introduzidos no tema básico. 43. Algumas linhas do mesmo ciclo testemunham mais uma vez o impacto formati vo dos contos de fadas sobre os poetas. Heine, rememorando os contos de fadas, escreve: Os contos de minha velha ama, quão doce me soam, E os pensamentos tão queridos que eles inspiram! Quando relembro a canção, lembro sempre A velhinha querida. Novamente revejo seu rosto moreno Cheio de linhas e rugas Nasceu no distrito de Münster E conheceu, em toda a sua glória, Tantas canções populares e contos maravilhosos E muitas estórias de fantasmas Poemas de Heine (Londres: G. Bell and Sons, 1916) The Poems of Heine (Londres: G. Bell e Sons, 191o) 44. Para as outras versões de "A Guardadora de Gansos", bem como para informa ções adicionais sobre todas as estórias dos Irmãos Grimm, veja-se Bolte e Polivka, op. cit. 45. Tolkien, op. cit. 46. Mary J. Collier e Eugen L. Gaier, "Adulci Reactions to Preferred Childhood Stories", Child Development, vol. 29 (1958). 47. Chesterton, op. cit. Maurice Masterlinck, The Blue Bird (Nova York: Dodd, Mead, 1911). 48. Para os contos de fadas turcos, particularmente a estória de Iskender, veja-se August Nitschke, Die Bedrohung (Stuttgart: Ernst Klett, 1972). Este livro discute vários outros aspectos dos contos de fadas, particularmente como a ameaça é parte da luta pela auto-realização e com ela, pela liberdade; e o papel do amigo auxiliador. . 49. Vom Vater Hab'ich die Statur Des Lebens enrstes Führen, Von Mütterchen die Frohnatur Und Lust zu fabulieren. Goethe, Zahme Xenien, VI. 50. O modo da mãe de Goethe contar os contos de fadas para o filho é descrito por


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