A Psicanálise dos Contos de Fadas

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No índice de Thompson, o espírito trapaceado para que volte a ficar pequeno e tetorne à garrafa, etc, está nos tomos D1240, D21771, R181, K717 e K722. Seria tedioso dar estes dados para todos os temas de contos de fadas mencionados neste livro, especialmente porque a distribuição de um tema particular pode ser facilmente conseguido a partir destas duas obras de referência. 8. A discussão do mito de Hércules e de todos os demais mitos gregos segue o rela to de Gustav Schwab, Gods and Heroes: Myths andEpics ofAncient Greece (No va York: Pantheon Books, 1946). 9. Mircea Eliade, Brith and Rebirth (Nova York: Harper and Brothers, 1958); Myth and Reality (Nova York: Harper & Brown, 1963). Veja-se também Paul Saintyves, Les Contes de Perralt.et les récits parallèles (Paris, 1923) e Jan de Vries, Betrachtungen zum Märchen, besonders in seinem Verhãltnis und Mythos (Helsinki; Folklore Fellows Communications N? 150, 1954). !0. Podemos encontrar uma coleção de artigos que discutem os contos de fadas numa base psicológica profunda que tem o mérito de representar adequadamente as várias escolas de pensamento em Wilhelm Laiblin, Märchenfoschung und Tiefenpsychologie (Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1969) Contém também uma bibliografia razoavelmente completa. 11. Há uma discussão não sistemática de contos de fadas partindo de um ponto de vista psicanalítico. Freud publicou doisv artigos breves em 1913 tratando desta questão: "A Ocorrência nos sonhos de Assuntos de Contos de Fadas" e "O Tema dos Três Cofres". "Chapeuzinho Vermelho" dos Irmãos Grimm e "O Lobo e as Sete Criancinhas" têm um papel importante na famosa "História de uma Neurose Infantil" de Freud, conhecida como "O Homem-Lobo". Sigmund Freud, The Standard Edition ofthe Complete Psychological Works (Londres: Ho-garth Press, 1953 ff.), volume 12,17. Muitos outros escritos psicanalíticos, por demais numerosos para que os enumeremos, referem-se aos contos de fadas, mas quase sempre só de uma forma superficial, como em '"The Ego and the Mecanism o/Defense, de Anna Freud (Nova York: International Universities Press, 1946). Dentre os vários artigos que lidam especificamente com os contos de fadas sob um ponto de vista freudiano, mencionamos os seguintes: Otto Rank, Psychoanalytische Beitrãge zur Mythenfoschung (Vienna: Deuticke, 1919); Alfred Winterstein, "Die Pubertãts-riten der Mädchen und ihre Spuren im Mãrchen", Imago, Vol. 14 (1928) Em acréscimo, alguns contos de fadas são discutidos psicanaliticamente -por exemplo em Steff Bronstein, "A Bela Adormecida", Imago, Vol. \9 (1933); J. F.-Grani Duff, "Branca de Neve", ibid., vol 20 (1934); Lilla Veszy-Wagner, "Chapeuzinho Vermelho na Cama", The Psychoanalytic - Forum, vol. (1966); Beryl Sandford, "Borralheira", ibid., vol. 2 (1967). Erich Fromm, The Forgotten Language (Nova York: Rinahart, 1951), faz algumas referências aos contos de fadas, especialmente a "Chapeuzinho Vermelho". 12. Os contos de fadas são tratados de uma forma muito mais extensa nos escritos de Jung e dos analistas Jungianos. Infelizmente, pouco desta literatura foi traduzida para o Inglês. Uma abordagem típica de psicanalistas jungianos aos contos de fadas é a de Marie Louise on Franz, Interpretation of Fairy Tales (Nova York: Spring Publications, 1970). Provavelmente o melhor exemplo da análise de um conto de fada famoso, partindo do ponto de vista Jungiano é a de Erich Neumann, Amor and Psyçhe (Nova York: Pantheon, 1956). A discussão mais completa de contos de fadas sob o ponto de vista Jungia-no encontra-se nos três volumes de Hedwig von Beit, Symbolik des Märchans e Gegansatz und Érneurung im Märchen (Bem: A. Francke, 1952 e 1956). Uma posição intermediária encontra-se em Julius E. Heuscher, - A Psy~ chiatric Study of Fairy Tales (Springfíeld: Charles Thomas, 1963). 3. Para versões diferentes de "Os Três Porquinhos" veja-se Briggs, op. cit. A dis-


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