JORNAL CANUDOS
Novo Hamburgo, 9 a 15 de maio de 2014
ESPIRITISMO Francisco Battisti - UME-NH
Ser Mãe A missão de ser mãe quase sempre começa por alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, ganho de peso assustador, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros, preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama. Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga; o instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o seio, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento. Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo? É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho. Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina. Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas. Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores. É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e incentivá-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências. Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho? E quando vir fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que assistir um filho morrer à fome. Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho. É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas. Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto. É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase. Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação. Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê. Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo se deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela. É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão quando ele se aventurar ao volante de um carro. É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar. Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá. Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento. É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho. Toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu. Feliz dia das mães. Fonte: Momento Espírita.
Trem começa a ser cobrado nas novas estações Foram cinco meses de passe livre nas catracas das estações Industrial, Fenac e Novo Hamburgo, desde o início da sua operação em fase de testes. Agora, desde a quinta-feira, dia 8, começa a operação comercial do trem. O valor cobrado será o mesmo das outras estações: R$ 1,70. No período de passe livre, mais de 400 mil pessoas utilizaram as novas estações, economizando quase R$ 700 mil reais, que seriam gastos no caso de cobrança. Apesar do início da operação comercial, o valor é baixo. “Este
número mostra que o trem está sendo importante e útil na vida dos hamburguenses e a tarifa, de apenas R$ 1,70, é muito mais do que os demais meios de transportes intermunicipais”, explica o diretor de Administração e Finanças da Trensurb, Leonardo Hoff. O valor baixo tem um significado, explica Hoff. Cada passageiro que passa pelo trem gera um custo de R$ 3,60. Mas como o usuário só paga R$ 1,70? Leonardo explica que os outros R$ 1,90 são pagos através de subsídio do Governo Federal. Estação Novo Hamburgo/Divulgação/Trensurb
Papo de Mulher
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por Patrícia Beck
patriciatbeck@yahoo.com.br
Toda Mãe é Especial Olá meus amigos, tudo certo? Esta semana venho falar sobre as mães, mães-tias, mães-avós, mães-madrastas, pois mãe não é apenas de sangue, mas sim quem cuida e educa. Essas guerreiras que fazem de tudo para seus filhos, que assim como eu, buscam sempre o melhor para eles, que se desdobram muitas vezes para ser mãe e pai também. Que deixam seus filhos de manhã e voltam somente à noite, para trabalhar e sustentá-los. Nós mães sabemos o quanto é difícil esta tarefa, mas também sabemos o quanto é gratificante ouvir o primeiro “mamãe” ou o primeiro “eu te amo”, ou o quanto ficamos felizes quando vemos nossos filhos realizados. Ser mãe, não é apenas colocar no mundo, é educar, vivenciar junto com ele os momentos, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É elogiar, é saber dizer não quando necessário, acompanhar os primeiros passos, é compartilhar alegrias, é cuidar, entre tantas outras coisas, que só as mães sabem como é, pois somente vivendo dia a dia é que aprendemos o que é realmente ser mãe. Enfim, ser mãe é amar incondicionalmente. Devemos valorizar nossas mães, escutar o que elas falam, acreditar quando elas dizem para levar o casaco pois vai esfriar, ou levar o guarda-chuva porque o tempo está para chuva, que acabamos não fazendo e depois vemos que elas tinham razão, pois realmente esfria e realmente chove, sempre, não tem erro. Devemos dar valor a elas enquanto podemos, dizer que amamos, abraçar, beijar, cuidar delas assim como cuidaram de nós quando éramos pequenos, e quando grandes também, pois para elas sempre seremos os filhinhos amados, e depois que elas se vão, fica apenas a saudade. Saudade do abraço, do beijo, de como elas cuidavam da gente quando estávamos doentes, do colo quando estávamos tristes, saudades até mesmo dos xingões, que com toda a certeza serviram para nos educar e nos tornar mais humanos. Por fim, deixo aqui minha sincera homenagem a todas as mães de sangue e de espírito, a todas estas mulheres guerreiras que devem sempre ser reconhecidas. E aos filhos, peço que aproveitem este momento para dar valor as suas mães, para estar junto delas e para reconhecer tudo o que elas já fizeram por vocês! Tenham todos um feliz Dia das Mães e um ótimo final de semana!