Edição 770 - De 15 a 21 de março

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INTERNACIONAL

Semana de 15 a 21 de março de 2012 | Gazeta Brazilian News

Homem mais alto do mundo faz tratamento e deixa de crescer

O homem mais alto do mundo, o turco Sultan Kosen, com uma altura de 2,51m, deixou de crescer após se submeter a um tratamento, conforme informou, no dia 12, o Centro Médico da Universidade da Virgínia (UVA). De acordo com o “Terra”, Kosen, que figura no Guinness Book, o Livro dos Recordes, como o homem mais alto do mundo, visitou pela primeira vez a universidade em Charlottesville, Virgínia, em maio de 2010, para iniciar o tratamento coordenado pelo endocrinologista Mary Lee Vance.

Sultan Kosen, com uma altura de 2,51m, deixou de crescer após se submeter a um tratamento.

Kosen sofre de acromegalia, um transtorno causado, normalmente, por um tumor na glândula pituitária, que exacerba a produção do hormônio do crescimento e pode levar ao gigantismo se acontecer antes da puberdade. A condição pode causar uma série de problemas de saúde. “Seu esqueleto simplesmente não pode sustentá-lo”, explicou Vance, que apresentou a Kosen um tratamento com um novo remédio que poderia controlar a produção do hormônio do crescimento. Já que o tumor na glândula de Kosen tinha se propagado a áreas de seu cérebro, nas quais não podia realizar uma cirurgia tradicional, o neurocirurgião da UVA, Jason Sheehan, efetuou uma radiocirurgia com raios gama, em agosto de 2010. Este procedimento não invasivo dirige feixes de radiação concentrada, guiados por imagem de ressonância magnética a um ponto específico no corpo do paciente, o tumor, no caso de Kosen. Segundo o relatório da UVA, há três meses os médicos de Kosen na Turquia disseram a Sheehan e Vance que seu paciente havia deixado de crescer. “O tratamento que proporcionamos na Universidade da Virgínia deteve a produção excessiva do hormônio do crescimento e parou o crescimento do tumor”, afirmou Sheehan, que junto com seu colega afirma que o tratamento pode ter salvo a vida do paciente.

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JUSTIÇA

Dois soldados da ONU são condenados por abuso no Haiti Dois soldados paquistaneses das forças de manutenção de paz da ONU, ao invés de colaborar com o país - que tenta se reeguer após terremeto que o devastou, em janeiro de 2010, e matou mais de 200 mil pessoas -, foram sentenciados a um ano de prisão pelo estupro de um menino haitiano de 14 anos. Eles foram considerados culpados por um tribunal militar paquistanês no Haiti, afirmaram autoridades na segunda-feira, 12, segundo informações do “Terra”. A porta-voz da Organização das Nações Unidas, Sylvie Van Den Wildenberg, disse que juízes de um tribunal militar paquistanês vieram ao empobrecido país do Caribe para realizar o julgamento, que resultou na condenação dos soldados na semana passada. Eles foram considerados culpados pelo estupro de um garoto na cidade de Gonaives, no Norte, em 20 de janeiro. Ambos soldados, que não tiveram os nomes revelados, foram sumariamente dispensados do serviço militar e sentenciados a um ano atrás das grades em sua terra natal, afirmou a porta-voz. “A ONU foi informada, na semana passada, por autoridades do Paquistão sobre o veredicto, mas a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) não teve nenhum envolvimento com o processo judicial militar, que foi comandado por juízes militares do Paquistão”, completou. Essa foi a primeira vez que membros de uma missão militar da ONU no Haiti foram julgados e condenados dentro do país. Di-

País conta com diversas forças de paz da ONU desde o terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010.

versos soldados das forças de manutenção de paz também foram acusados de estupro, além dos soldados paquistaneses, em casos que alimentaram protestos públicos que exigem que membros das forças da ONU percam a sua imunidade e sejam julgados em cortes haitianas. O ministro de Justiça do Haiti, Michel Brunache, disse que o veredicto do julgamento dos paquistaneses era um “pequeno passo” na direção certa.


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