Edição 714 - 17 a 23 de fevereiro de 2011 - Gazeta Brazilian News

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Semana de 17 a 23 de fevereiro 2011 | Gazeta Brazilian News

LINHA DIRETA Empregos A taxa de desemprego nos Estados Unidos finalmente caiu para um dígito, passando de 9.4% em dezembro para 9% em janeiro, segundo o Departamento de Trabalho e Estatística. Os dados específicos sobre o estado da Flórida só serão divulgados dia 7 de março e as expectativas não são as melhores. Os economistas não esperam uma taxa de desemprego diferente da de dezembro, quando esteve em 12%.

Na Flórida Uma pesquisa da Universidade Internacional da Flórida mostra que um terço dos desempregados no estado ficam fora do mercado por mais de um ano e a metade deles por seis meses. No país, a média em dezembro foi de 34 semanas. Para cada emprego adicionado, ainda existem 25 pessoas sem trabalho aqui no estado. O número de empregos aumentou somente um pouco em 2010, crescendo 0.6% com a adição de 43.500 postos. No entanto, ainda existe uma multidão de 1.1 milhão de pessoas desempregadas.

Recessão Nem tudo está perdido quando o assunto é emprego. Ainda há áreas com dados positivos. Um exemplo é a Educação e os serviços de saúde, únicos setores que não perderam vagas durante a recessão. Em 2010, continuaram ganhando postos de trabalho, adicionando 3.2% durante o ano, segundo pesquisa. Mas foram as áreas de lazer e hospitalidade que apresentaram

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Cleida Cruz linhadireta@gazetanews.com

os maiores ganhos durante o ano passado, com crescimento de 3,8%, o primeiro crescimento desde o início da recessão.

Mais afetados O setor que mais perdeu empregos na Flórida foi o da construção civil, chegando no índice mais baixo das duas últimas décadas. A queda foi de 5,6% em 2010. Outros setores que tiveram forte redução de empregos foram informação, fábricas, atividades financeiras, governo e serviços profissionais e de negócios.

Sinais de reativação Quem ficou animado com a recente queda na taxa de desemprego foi o presidente do banco central dos EUA, Ben Bernanke, declarando que “há sinais crescentes de que a reativação econômica se fortaleceu” no país, puxada por gastos maiores tanto de empresas quanto de consumidores. Ele no entanto adverte que, embora isso seja encorajador, levará vários anos para que os níveis de ocupação voltem ao normal. Para ele, Executivo e Legislativo devem trabalhar juntos em um plano que permita a redução de gastos públicos, e portanto, do déficit orçamentário.

Carteira eletrônica Já pensou em sair de casa sem sua carteira? Inconcebível para alguns, a ideia vem ganhando contornos possíveis com o surgimento de novas tecnologias. Quem passa a assumir os pagamentos é o seu celular. Ao que tudo indica, um dos

representantes da nova concepção de carteira eletrônica será o próximo iPhone, segundo rumores publicados em sites especializados em tecnologia. Especula-se que a quinta versão do smartphone da Apple será compatível com a tecnologia NFC (Near Field Communications), que funciona como uma espécie de sistema de rádio e permite a troca de dados entre aparelhos a curta distância.

Carteira eletrônica II Na prática, o que o usuário terá que fazer é aproximar seu iPhone de um leitor de dados para pagar sua conta ao sair de uma loja ou restaurante. O mercado de pagamentos com o celular anda engatinha há algum tempo. Estimativas da consultoria Juniper Research mostram que os valores de bens físicos e digitais que as pessoas irão comprar com o uso de seus celulares deve chegar a US$ 200 bilhões em 2012. A previsão dos analistas é a de que o NFC se torne a tecnologia dominante nos pagamentos móveis.

No Brasil A avançada tecnologia NFC também já está em período de testes no Brasil. Visa, Banco do Brasil, Bradesco e Cielo cuidam de um projeto piloto do Visa Pay Wave, presente em 15 localidades brasileiras. A tecnologia permite o pagamento com a aproximação física do smartphone.

Tá bombando O Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo emitiu em 2010 um total de 319.738 mil vistos, um crescimento de 23% em relação a 2009. O cônsul-geral, Thomas Kelly, garante que esse

aumento na demanda por vistos reflete o impressionante desempenho da economia brasileira em 2010. Ele espera que em 2011 o número continue a crescer, aumentando o contato entre brasileiros e americanos. O posto diplomático em São Paulo é o que mais emite vistos dos EUA no mundo, à frente de Cidade do México, Pequim (China), Bogotá (Colômbia) e Monterrey (México).

Contratando Para quem está buscando emprego, pelo menos 10 grandes empresas americanas estão comprometidas em contratar funcionários este ano, várias delas na Flórida. São elas: Wells Fargo, UPS, Best Buy, AOL, Wall-Mart, Kaiser Permanente, Apple, Home Depot, Coca-Cola Company e o Marriot Internacional. Vale a pena conferir os websites. O Wall-Mart, por exemplo, está contratando gerentes de farmácia e de relações de trabalho, assistente administrativo, gerente de abastecimento, entre outros.

De mal a pior! Pela primeira vez a revista Forbes levou em conta o mercado imobiliário ao compilar em sua lista anual de cidades americanas mais miseráveis. O Sul da Flórida obviamente está muito bem representado. Miami ficou em segundo lugar, West Palm em oitavo e Fort Lauderdale em 13º. Em Miami a situação piorou muito, pois perdeu a sexta colocação que ocupava no ano passado. Mas West Palm e Fort Lauderdale nem apareceram na classificação no ano passado.


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