Gazeta de Varginha - 04/07/2013

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GAZETA DE VARGINHA, 04/07/2013

PONTO DE VISTA

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A sustent-habilidade!

Palavras de Vida

Prefácio e saudação 2 CORÍNTIOS 01

1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos de toda a Acaia: 2 A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, 4 que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus[1], possamos consolar os que estão passando por tribulações. [1] Grego: com a consolação com que fomos consolados. 5 Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação. 6 Se somos atribulados, é para consolação e salvação de vocês; se somos consolados, é para consolação de vocês, a qual lhes dá paciência para suportarem os mesmos sofrimentos que nós estamos padecendo. 7 E a nossa esperança em relação a vocês está firme, porque sabemos que, da mesma forma como vocês participam dos nossos sofrimentos, participam também da nossa consolação. 8 Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, ao ponto de perdermos a esperança da própria vida. 9 De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. 10 Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos, 11 enquanto vocês nos ajudam com as suas orações. Assim muitos darão graças por nossa causa[2], pelo favor a nós concedido em resposta às orações de muitos. [2] Muitos manuscritos dizem por causa de vocês. 12 Este é o nosso orgulho: A nossa consciência dá testemunho de que nos temos conduzido no mundo, especialmente em nosso relacionamento com vocês, com santidade e sinceridade provenientes de Deus, não de acordo com a sabedoria do mundo, mas de acordo com a graça de Deus. 13 Pois nada lhes escrevemos que vocês não sejam capazes de ler ou entender. E espero que, 14 assim como vocês nos entenderam em parte, venham a entender plenamente que podem orgulhar-se de nós, assim como nos orgulharemos de vocês no dia do Senhor Jesus. 15 Confiando nisso, e para que vocês fossem duplamente beneficiados, planejava primeiro visitá-los 16 em minha ida à Macedônia e voltar a vocês vindo de lá, para que me ajudassem em minha viagem para a Judéia. 17 Quando planejei isso, será que o fiz levianamente? Ou será que faço meus planos de modo mundano[3], dizendo ao mesmo tempo “sim” e “não”? [3] Grego: segundo a carne. 18 Todavia, como Deus é fiel, nossa mensagem a vocês não é “sim” e “não”, 19 pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, pregado entre vocês por mim e também por Silvano[4] e Timóteo, não foi “sim” e “não”, mas nele sempre houve “sim”; [4] Ou Silas, variante de Silvano. 20 pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por meio dele, o “Amém” é pronunciado por nós para a glória de Deus. 21 Ora, é Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, 22 nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir. 23 Invoco a Deus como testemunha de que foi a fim de poupá-los que não voltei a Corinto. 24 Não que tenhamos domínio sobre a sua fé, mas cooperamos com vocês para que tenham alegria, pois é pela fé que vocês permanecem firmes.

Por Felipe Bottini Há quase 30 anos, em 1987, na Comissão Brundtland, definiu-se o termo sustentabilidade que resume-se em algo como “desenvolver-se sem tirar as condições das gerações vindouras de o mesmo realizarem”. Tanto tempo depois, onde chegamos? O que é desenvolvimento sustentável? Como medir? Alguém responda, por favor! Pois é, está faltando habilidade pra nossa sustentabilidade. Adicione-se a isso fatores dinâmicos tais como, mudança de preços relativos de alimentos, crescimento da população global em 40% desde que o termo foi cunhado, Reunificação da União Soviética; Separação de Eritreia da Etiópia; Reunificação da Alemanha (1990) e fim do Apartheid (1990) Guerra do Golfo; (1990); Guerra da Chechênia (1994); Guerra da Bósnia (1995); Segunda Guerra do Congo (1998); 3,8 milhões de mortos no que ficou conhecido com a Guerra Mundial Africana; Genocídio de Ruanda (1994); Afeganistão (2001); Iraque (2003) Síria (2011);; - apenas para citar alguns. Não dá pra negar que o mundo é outro hoje e continuar perseguindo a sustentabilidade concebida há tanto tempo é um equívoco. Aliás, essa sustentabilidade não existe além do conceito. A organização global avançou em termos sociais e ambientais nos últimos anos e não porque se busca a sustentabilidade, mas porque algumas sociedades tiveram a habilidade de entender que vivemos em um mundo onde, apesar de uma vida não ter preço, tem custo. O principal aspecto a compreender é o de como valorar os custos implícitos que

são indevida e indistintamente pagos por todos e direcioná-los aos seus verdadeiros responsáveis. Difícil? Não! O que é um crédito de carbono senão um instrumento que permite a transferência de propriedade do direito de emissões? Ou seja, a precificação de uma externalidade negativa pela sua evicção? O que é uma medida de compensação ambiental senão uma forma de tangibilizar uma perda ou risco ambiental iminente através de uma ação mensurável? Sem querer exaurir todos os exemplos, prometo ser esse o último: o que é a proibição do fumo em locais públicos senão impedir que a saúde de não-fumantes, ou fumantes passivos, se torne em custo para toda a sociedade em virtude do mal hábito de alguns? Assim, a sustentabilidade deve ter objetivos específicos que a possam medir. Qual o custo de não ser sustentável? Sobre quem recai e sobre quem deveria recair? Uma vez respondidas essas perguntas haverá como realocar os custos aos seus verdadeiros responsáveis. E, para isso acontecer, não adianta esperar que o senso de responsabilidade corporativa moderna seja suficiente. Há que haver regulação. Assim, promover a sustentabilidade é uma obrigação do Estado, pois passa por redistribuir recursos e ônus entre os diferentes cidadãos e não é possível que a iniciativa privada promova isso por si só. Não é esse o papel da iniciativa privada na organização econômica em que vivemos. Daí decorre a conclusão natural que qualquer que seja o esforço de uma corporação em busca da sustentabilidade, o objetivo

maior é o resultado de marketing que isso pode gerar. Isso não é errado, ao contrário, já que procuram ocupar um espaço em que a sociedade não conseguiu se fazer presente como deveria para com seus cidadãos. Entretanto, essa tentativa de promover a sustentabilidade é insustentável, pois só funciona enquanto interessar ao capitalista, e não raro, vai deixar de interessar. Piores são os casos daqueles que nem sequer promovem qualquer ação e promovem malabarismos de comunicação e marketing para demonstrar o compromisso com o meio ambiente pelo simples fato de atenderam à lei. Barbaridade, mas que acontece diariamente. Essa reflexão nos leva à conclusão que a sustentabilidade é algo muito mais profundo e complexo que uma embalagem reciclável. E não me venham com a conversa de que pelo menos estamos fazendo alguma coisa. Para se almejar a sustentabilidade há prérequisitos: maturidade do representante popular e também do representado; avançado senso de cidadania e responsabilidade; clareza regulatória, ambiente democrático, instituições com mandato e mecanismos de apelo

funcionais, etc. Há que se desenvolver diversas habilidades. Só assim poderemos almejar a sustent-habilidade.

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