Nº 97 Julho 2016
Arraiá D’Ajuda
Acendendo a fogueira da solidariedade Mantendo a tradição de mais de uma década, o Arraiá D’Ajuda 2016 não contou apenas com quadrilhas caipiras animadas, brincadeiras típicas e deliciosas comidinhas juninas. Do Carimbó ao Maracatu, do Maculelê ao Coco, a proposta era promover um mergulho em ritmos musicais da cultura afro-brasileira – aliando diversão, aprendizado e responsabilidade social. A festividade esse ano arrecadou R$ 23.700,93, em benefício ao NACA - Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítima de Maus Tratos, entidade que atua com crianças em várias frentes de trabalho.
Parabéns a todos pelo envolvimento: pais que ajudaram com doações, professores, funcionários e alunos que trabalharam nas barraquinhas durante o evento! Essa festa da solidariedade conta todo ano com vocês para dar certo. E a cada ano é um sucesso maior.
A professora de música Cláudia Barros explica sobre as apresentações do Ensino Fundamental 1: “O tema das danças foi escolhido por percebermos o desconhecimento da cultura produzida pelos negros desde a escravatura até hoje. Assim, buscamos temas musicais que fossem expressões dessa cultura. A proposta envolvia a equipe de Educação Física, que ensaiou a coreografia das músicas e a execução do ritmo no instrumento de cada série”
O envolvimento na festa, seja através de doações ou com o trabalho voluntário, envolve toda a comunidade escolar e é uma lição de cidadania. Através de eventos assim, nossos alunos aprendem na prática o valor intangível da solidariedade e da empatia na vida cotidiana. Mariana, mãe da aluna Maria Clara Barros, fez questão de registrar seu encantamento com a festa: “As danças que revelaram a essência da cultura brasileira, a mescla da dança com os instrumentos tocados pelas crianças foi emocionante! Parabéns à escola, aos professores, à coordenação e aos alunos”
A professora de História Vanessa Sanches é nova na escola e participou do Arraiá pela primeira vez: “Foi uma experiência muito boa. Fiquei encantada com o envolvimento dos alunos do 7º ano com a barraquinha. Todos estavam muito empolgados na participação voluntária”
O professor de Língua Portuguesa Tigran Magnelli, que trabalhou na barraquinha da pizza, acredita: “O diferencial da festa é o voluntariado – existe um objetivo maior que é gerar uma renda para uma instituição carente. Esse ano o horário das quadrilhas foi mais cedo, o que acho que foi um grande acerto. Meus filhos curtiram muito”
A fundadora do NACA, Marisa Chaves, explica: “É fundamental que as instituições que defendem os Direitos Humanos, especialmente dos mais vulneráveis – como crianças e jovens – façam parceiros comprometidos com a responsabilidade social. O GayLussac age como um formador de futuras lideranças sociais, implicando e sensibilizando os jovens e suas famílias nesse compromisso. Buscamos mais parcerias assim. Obrigada”
A aluna Gabrielle Ditz, do 9º ano, conta: “Foi muito prazeroso participar. É muito importante para desenvolver a responsabilidade social desde cedo. Vi várias crianças trabalhando nas barraquinhas com o objetivo de ajudar o outro”