Gabriel Castaldini - Empadão À Brasileira

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Empadão à brasileira Gabriel Castaldini

ADA! R T S E A N R I A C E D A R O H MOCHILA NAS COSTAS, No ônibus das 15 horas — o das 8h não circulou naquela manhã —, conheci uma senhora de alma iluminada e muito aventureira, dona Elza, que assim como eu, estava viajando por vários estados brasileiros, tendo até escalado o monte Roraima — confesso que fiquei com uma pontinha de inveja. Naquele dia, ela também iria se aventurar pelo interior do Tocantins. Elza se sentou do meu lado e fomos conversando durante toda a viagem — trajeto de três horas e meia —, dentro de um ônibus tão cheio, que dado certo momento, só faltava sair gente pelo ladrão. Em Ponte Alta do Tocantins, descemos praticamente na varanda da pousada Veredas das Águas, e fomos recepcionados pelo mais belo pôr-do-sol que vi na vida. Se não me engano, acho que disse isso outras vezes, mas acredite, este é de longe o entardecer mais incrível que presenciei, e tenho certeza que continuará sendo. (...) Para selar o início de uma nova amizade, Elza e eu fomos a um pequeno barzinho no centro da pequena Ponte Alta do Tocantins, onde pudemos conhecer o principal ponto de encontro da cidade, uma prainha à margem do rio Ponte Alta. (...) Esta região oferece alguns atrativos naturais, e entre eles destacam-se a cachoeira da Sussuapara, fenda que se assemelha a um pequeno cânion, a cachoeira do Lajeado, a cachoeira da Fumaça e a Pedra Furada. Lugares que deixei para visitar somente quando voltasse do PEJ.


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