Hotelaria & Gastronomia

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Maio/Junho/Julho 2018 - Nº01

Hotelaria & Gastronomia MÍDIA/NOTÍCIAS

restaurantes & cafés

Garibaldi 100 anos de tradição

Dove Mangi Bene

la bella polenta Vinícola Cainelli

vindima 2018 Erga sua taça e vamos brindar!

tours, vinhos e paisagens

hospedagem com requinte Hotel & Spa do Vinho

curtir a dois Don Ramon Pousada & Spa


Hotelaria & Gastronomia | Editorial

viagem

uma

EDIÇÃO 01 * ANO 1 * MAIO/JUNHO/JULHO 2018

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pelos olhos do passageiro

REDAÇÃO Sugestões de matérias, opiniões ou dúvidas: hotelariaandgastronomia@hotmail.com

Editorial

O turismo é um setor econômico de “aposta”. Com uma cadeia econômica imensa, que envolve vários setores da iniciativa pública e privada, tem sido bandeira certa de políticas governamentais em prol de uma sociedade de oportunidades de trabalho. Mas, o Turismo também é um segmento que faz vista. Afinal, quem não gosta de viajar?

MÍDIA DIGITAL Informações sobre o site e redes sociais hotelariaandgastronomia@hotmail.com hotelariaandgastronomia hotelariaegastronomia

A sedução das viagens, em parte, está ligada à realização de projetos e sonhos. Viajamos por lazer, a trabalho, sozinhos, com família, com amigos, para ver família, para conhecer destinos, para, enfim, concretizar algo.

Editor - Haydée Marques Diretor Comercial - José Agassis Marques Gerente Administrativo - José Agassis Marques Gerente de Negócios - José Agassis Marques Fotografias: - Haydée Marques Layout - Anna Martinelli Colaboradores - Gisele Passos

Nos últimos tempos, apostar no setor que realiza tudo isso não tem sido uma prática notada no mercado editorial. É difícil empreender nessa área, pois há muitos que falam muito e pouco fazem e, também, porque não é fácil sustentar pautas que tratam de viagens. Os custos são altos mas, maior ainda é o comprometimento com a isenção e com o leitor. Assim, é louvável a iniciativa da Haydée Marques em apostar no Turismo e concretizar a revista Hotelaria & Gastronomia. Há espaço para novas investidas na área, pois o público é crescente e demanda de informação de qualidade. A revista carrega ainda um diferencial: preserva os olhos de viajante e recolhe as informações que são mais pertinentes à experiência do passageiro.

Revista Hotelaria & Gastronomia é uma publicação profissional independente de hotelaria, gastronomia e destinos.

Revista Hotelaria & Gastronomia é marca registrada da Empresa Fuxicos de Viagens, não é responsável pelos artigos assinados por clientes, colunistas, assim como informações ou publicidade que eles entregam. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sem a autorização por escrito dos editores. As informações publicitárias contidas nesta revista são de responsabilidade dos anunciantes.

Faça uma aposta na revista Hotelaria & Gastronomia e brinde conosco essa iniciativa, muito bem-vinda! Boa leitura e bom mergulho nesse universo repleto de sonhos e possibilidades!

&

Hotelaria Gastronomia

Boa leitura, Gisele Passos Jornalista especializada em Turismo

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Hotelaria & Gastronomia | Índice

índice 03 destinos

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03 Bento Gonçalves

05 enoturismo 06 07 11 13 15 17

Vinícolas Vinícola Miolo Vinícola Lovara Vinícola Cainelli Vinícola Peterlongo Vinícola Salton

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coluna hotelaria 19 Spa do Vinho

23 coluna gastronomia

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23 Hostaria Casacurta 23 Casa Ângelo

25 hotel destacado 25 Don Ramon Pousada & Spa

27 restaurante destacado 27 Restaurante Soeta

30 mídia & notícias

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Hotelaria & Gastronomia | Destinos

O principal objetivo da nossa viagem era fazer uma matéria sobre vinícolas, restaurantes e rotas turísticas, para o lançamento de nossa revista, Hotelaria & Gastronomia.

e Peterlongo, da cidade de Garibaldi. Fizemos também visitas às vinícolas Cave de Pedra e Dall Pizzol. Os restaurantes selecionados foram Don Angelo, Casa das Cucas na Rota Caminho de Pedras, Restaurante Spa Spa do Vinho, Palato Gourmet, Pizza entre Vinhos e Casacurta em Garibaldi.

Programamos tudo para que nossa viagem fosse um sucesso, e com certeza foi. Inicialmente fizemos uma seleção das vinícolas e restaurantes que estávamos interessados em conhecer. Marcamos com as empresas as nossas visitas, as quais nos receberam com muita simpatia e atenção. E lá fomos nós, conhecer uma das regiões mais bonitas do Sul do Brasil.

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Acompanhados por enólogos experientes e atenciosos visitamos as vinícolas Miolo, Lovara, Salton, Cainelli

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Bento Gonçalves é o berço da colonização italiana desde 1875, quando chegaram as primeiras famílias das regiões do Vêneto, Lombardia e Trento. A emoção do lugar está na cultura deixada pelos italianos, na vida ligada à terra.

a vindima De Janeiro a Março é época da vindima (colheita das uvas), e já se sente o perfume das parreiras carregadas de uvas, já é hora de colher o fruto de todo o trabalho realizado durante o ano.

A região é uma sucessão de paisagens maravilhosas e vinhedos a perder de vista. Nesta região o vinho brasileiro celebra o reconhecimento internacional e se transforma em um delicioso motivo para conhecer um dos cantos mais lindos do país.

Os habitantes da cidade se preparam para receber os turistas e as vinícolas começam a programar os mais encantadores eventos.

Quem for conhecer não deve esperar uma simples degustação, vá sem pressa para poder também ter a experiência de uma gastronomia incrível.

As atividades são variadas: passeio pelos vinhedos, colheitas e pisa da uva; visita as vinícolas para um curso de vinhos; jantares harmonizados; piqueniques e almoço ao ar livre. As atividades ocorrem em vinícolas, restaurantes, hotéis e outros.

Sendo descendente de italianos da cidade de Asiago, na região do Vêneto, era uma oportunidade de conhecer um dos lugares mais italianos do Brasil e relembrar as nossas Road Trip, feitas de Norte a Sul pela Itália. Realmente essa região nos lembrou bastante a região da Toscana na Itália.

Bento Gonçalves a Capital brasileira do vinho fica tomada pelo Festival Bento na Vindima. Para participar você deve ficar atento as programações pelo site: http://www.bentogoncalves.rs.gov.br

Sendo uma cidade turística, Bento Gonçalves apresenta 5 Rotas turísticas: 1

Rota Vale dos Vinhedos

2

Caminho de Pedras

3

Vale do Rio das Antas

4

Cantinas Históricas

5

Encantos da Eulália

Vinícola Cainelli

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rotas 04


Hotelaria & Gastronomia | Enoturismo

Enoturismo na serra gaúcha

Todo apaixonado e apreciador de vinhos pode encontrar um roteiro turístico segmentado sobre a bebida, em vários cantos do mundo. Porém, não precisamos ir tão longe. Na Serra Gaúcha no Estado do Rio Grande do Sul encontrase uma das regiões mais bonitas, onde as paisagens dos vinhedos encantam a todos os visitantes.

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Hotelaria & Gastronomia | Enoturismo Você poderá escolher uma entre as quatro das estações do ano para ir conhecer, cada uma com seu encanto. Claro que, dependendo da estação as cores das paisagens serão diferentes.

Verão

Inverno

O verão é a época da Vindima, as paisagens dos vinhedos ficam deslumbrantes, os tons de verde das folhas combinam com o azul arroxeado e o verde claro, dos cachos das uvas.

No inverno as vinhas vão diminuindo seu ritmo até se recolherem para o inverno: é hora de acender as lareiras colorindo e aquecendo os ambientes, uma combinação perfeita para aquecer o corpo e a alma.

Outono

Primavera

No outono, quando a colheita se encerra, começa a sinfonia das cores. Os vinhedos ficam com tons avermelhados que mudam de coloração enquanto as folhas caem.

Na primavera a região fica mais linda: é quando as parreiras começam a ressurgir despertando da dormência do inverno e iniciam a brotação e as roseiras nos pés das vinhas, começam a enfeitar o vale.

vale dos

Vinhedos Conhecer as vinícolas do Vale dos Vinhedos é uma experiência deslumbrante! A dica é começar as visitas pela RS 444. Fizemos um roteiro para visitar as melhores vinícolas, desde as maiores até as de pequeno porte, onde o atendimento é especial e diferenciado.

o enólogo chama a nossa atenção para as notas de chocolate, mirtilo, especiarias, maçã verde e pimenta, não deixando de contemplar também as cores dos vinhos, refletidas nas taças, que vão da cor turva do Malbec ou a suavidade do Merlot.

Claro que queríamos visitar em 1 semana todas as vinícolas do Vale, mas foi simplesmente impossível. O circuito entre as vinícolas é envolto pelo aroma do carvalho dos barris e tardes agradáveis, no meio dos vinhedos

Sugerimos começar pela Miolo, uma das pioneiras no gênero. Fica a 15 minutos do centro, mas se você estiver como nós, hospedados no Spa do Vinho, é só atravessar a rua, quero dizer, a estrada! Vinícola Miolo

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Hotelaria & Gastronomia | Enoturismo

vinícola

Miolo

Das maiores vinícolas nacionais é a mais nova de todas. Tudo começou com a chegada de Giuseppe em 1897, de família italiana da região do Vêneto, no norte da Itália. Mas só fundou sua própria vinícola para produzir o seu próprio vinho para comercialização no final de 1989. O primeiro vinho foi o Merlot safra reserva 90 que foi ao mercado em 1992 e foram elaboradas somente 8 mil garrafas, todas numeradas.

Para se ter um bom vinho precisa uma uva de boa qualidade, para isso tem uma série de práticas que são efetuadas a partir da poda com o início da brotação e aí para um projeto de produção de vinhos finos trabalham com o sistema de espaldeiras, na condução vertical. Nesse sistema a uva pega mais horas de sol, muito mais voltado para a produção de qualidade do que quantidade. Em 1999, dez anos após a fundação da empresa, eles lançaram a primeira safra do seu melhor vinho, o ícone Lote 43. Perceberam que este vinho dependia do clima e da safra. Conseguiam assim fazer vinho de guarda de alta qualidade e de longa durabilidade e poderiam melhorar ainda mais a qualidade desse vinho, mas teriam que sair do sistema lotada para o sistema profissional, que é o de espaldeira, que começou em 1999 e terminou em 2003.

Antes de 1989 a família Miolo era exclusivamente de fruticultores, eles produziam a uva e as entregavam para terceiros. Inovação é uma palavra importante para essa vinícola. A inovação é em todos os sentidos, principalmente na descoberta de um novo terroir, até o investimento na modernização da colheita, e sua maior preocupação é deixar a sua marca cada vez mais viva na lembrança do consumidor. O grupo possuí 950 hectares próprios que produzem 12 milhões de litros de vinhos finos e espumantes. Trabalha com 30 variedades de uva viníferas, sendo que na matriz trabalham só com 4 variedades – a branca Chardonay, tintos Pinot Noir, Merlot e Cabernet Sauvignon. Graças a Chardonay no branco e o Merlot no tinto, que a região dos vinhedos se tornou a primeira região do Brasil com Denominação de Origem – DOC no final de 2008. A primeira safra de produção de origem foi em 2009. Foi a primeira vinícola brasileira a trabalhar com o sistema de condução de espaldeiras (na condução vertical, sistema francês) no Brasil.

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lote 43 O rótulo em destaque é Ícone Lote 43, com 60 % de uvas Merlot e 40% de Cabernet Sauvignon, produzido apenas em safra excepcional. É elaborado no vale quando o clima permite. Produzido com safras especiais e em pouca quantidade – 1 kg de uva por planta. Fica 3 anos na vinícola antes de ir para a venda. Assim a durabilidade é maior, mas custará um pouco mais. Quando não é possível produzir o vinho lote 43 naquele ano, a uva é utilizada para outro vinho. Dependendo da safra e do clima, o vinho tinto top pode ser produzido ou não. Os vinhos top, por serem mais caros, demoram a sair para o mercado, e a demanda é controlada para não ficarem alguns anos sem o vinho.

As safras fracionadas os vinhos top

As uvas da serra gaúcha sempre custam mais caro do que na campanha gaúcha, pois lá as uvas amadurecem todas ao mesmo tempo.

Ficam de 30 a 40 dias com a casca, tem macerações muito longas. Os vinhos serão tintos mais escuros de cor, mais ricos em álcool, mais ricos em taninos e menos ácidos.

No mesmo vinhedo devem ser feitas três colheitas até que todas estejam maduras. Tanto que na vindima em janeiro, você encontrará as uvas brancas e a Pinot Noir, em fevereiro as brancas já estão praticamente terminadas e estará amadurecendo a Merlot, em março a Cabernet Sauvignon, umas são mais precoces e outras mais tardias.

As colheitas desses vinhos são feitas manualmente, e precisa-se de 2 videiras de plantas para fazer 1 litro de vinho dos 3 melhores da casa. São eles: Giuseppe Chardonay, branco amadeirado (quando o clima permite), o Merlot Terroir e o vinho varietal (quando o clima permite).

uvas pinot noir Uva para um vinho tranquilo e espumante. Com 4 Kg se faz um excelente espumante. Para espumante vinifica em branco ou rosé. A diferença é que no branco, o mosto não fica em contato com a casca, no rosé fica de 4 a 6h no máximo, que deixa um toque rosado. Na primeira quinzena de janeiro as uvas Chardonay e Pinot Noir são colhidas um pouco mais verdes. Já a colheita da uva para fazer o vinho Sauvigon Blanc é noturna, onde se faz a colheita mecanizada de madrugada

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Hotelaria & Gastronomia | Enoturismo para proteger do efeito do sol. Quando a uva está muito madura o sol pode queimar a casca devido ao calor intenso no verão, e assim ela pode perder a qualidade. Por isso colhe-se de madrugada.

Acompanhados pelo enólogo Firminio Splendor Junior iniciamos a nossa visita pela vinícola começando por um pequeno parreiral onde se concentram algumas variedades de uvas viníferas.

Macera o mosto com a casca de 6 a 8h, fica em uma temperatura baixa de 6 a 8 graus, depois separa-se e fermenta sem a casca. Tem intensidade de aromas muito vibrantes. Ao beber sente-se os aromas de maracujá e goiaba. É um vinho branco para o verão.

Diante do parreiral observamos que haviam pés de rosas junto aos pés de uvas, Firmino nos explicou que elas são plantadas perto dos pés de uvas por causa dos ataques de pragas, sendo assim, elas irão atacar primeiro as rosas que são mais sensíveis. Na sequência continuamos até os tanques de inox para provar alguns vinhos ainda em fermentação, passamos também pelos tanques de madeira, que hoje são peças de museu, e seguimos para a cave onde ficam as barricas de carvalho que acondicionam os vinhos de guarda – bebidas que vão adquirir aroma e gosto mais complexos.

O vinho encorpado e o branco encorpado, só vão ser feitos em anos que chove pouco, que infelizmente são poucos. A maior especialidade é o espumante, porque a uva do espumante é diferente da uva para o vinho tranquilo. Para o vinho tranquilo quanto mais madura melhor. Mas para o espumante é ao contrário, ele tem que ser colhido mais verde, onde ela vai ter uma acidez um pouco mais alta, e é a acidez que vai passar a refrescância própria da umidade do espumante. O trabalho do enólogo no verão é muito intenso: 80% é no vinhedo e 20% dentro da vinícola. No vinhedo começa a provar as uvas de cada planta, faz análise para ver o índice do açúcar, da cor, dos taninos, e tudo isso para saber o momento exato de colher a uva para fazer determinado tipo de vinho.

Degustação nos tanques de inox

millésime rosé O lançamento da primeira safra do vinho será até o final de 2018 – 100% Pinot Noir e vem do mesmo vinhedo que vem o Millésime branco. Será com aromas de frutas vermelhas, um pouquinho de maçã verde, nada muito intenso, nada desagradável. Vinho seco, com acidez mais macia “Um grande espumante”.

Vinho Millésime


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a prática da sabragem

Degustação da champagne aberta na sabragem

Seguimos para cima de uma torre onde tivemos uma apresentação feita pelo enólogo Firmino, que abriu a garrafa de espumante com a técnica de ”sabragem”. Foi a abertura mais cenográfica de um espumante que a gente já assistiu, onde foi utilizada as costas de uma espada. Firmino retirou a cápsula prateada e depois a gaiola, procurou a solda presente no comprimento da garrafa, Em seguida, empunhou o sabre com uma mão e segurou firme a garrafa, levemente inclinada com a outra, com os braços estendidos escorregou a lâmina do sabre ao longo da solda da garrafa, sem muita força golpeou com firmeza a saliência no alto do pescoço, onde a rolha fica presa. Nesse momento a tampa pulou para fora, levando junto o anel de vidro. A sabre utilizada

Essa prática começou na França napoleônica, a espada era a arma por excelência da cavalaria. Como haviam muitas festas para comemorar as vitórias nas batalhas era o hábito abrir as garrafas de Champagne dessa forma. Foi em uma dessas comemorações que Napoleão disse a frase “Champagne! Nas vitórias eu mereço, nas derrotas eu necessito”, incentivando assim o consumo e a prática.

sensitiva e prazerosa, segurando as taças pelas hastes, fizemos girar o líquido enquanto o observávamos, aproximamos o nariz e de olhos fechados aspiramos profundamente o aroma, até encher os pulmões. Logo após com a taça inclinada observamos a sua cor e seus reflexos, em seguida pudemos admirar as lágrimas do vinho encorpado descendo lentamente pelas taças e nos demos conta de que estávamos naquele momento desvendando os sentidos, especialmente o da emoção e do prazer de degustar a vida.

Logo após a “sabragem”, adentramos em uma sala requintada, para que iniciássemos a degustação. Na mesa já estavam postas as taças, as quais iríamos saborear excelentes rótulos da Miolo. A degustação passou por três fases: a visual, a olfativa e a gustativa. Entre vinhos e taças, ficamos atentos as explicações de como segurar a taça, que deve ser sempre pela base ou pela haste e nunca pelo corpo, para não alterar a temperatura do vinho e não sujar a taça dificultando sua visualização. Aprendemos que as lágrimas dos vinhos dependendo do vinho descem lentamente ou rapidamente pela taça, se for um vinho encorpado e mais alcóolico elas descerão lentamente, se for menos encorpado e menos alcoólico, descerão rapidamente.

Logo após a degustação, conversando com o Firmino ele nos disse sobre a falta de conhecimento do brasileiro em relação a vinhos nacionais. E nos deixou uma mensagem, “Queremos que o povo brasileiro conheça melhor os nossos vinhos e que não tenham preconceitos”. Saímos da vinícola agradecidos pelo atendimento e pela atenção. Para visitas guiadas, de Segunda a Sábado, das 9h às 16h30 com saídas a cada hora. Domingos e feriados, de 10h30 até 15h30. Reservas: (54) 2102-1537/ (54) 2102-1540 ou pelo e-mail: visita@miolo.com.br. Site: www.miolo.com.br. Bento Gonçalves.

Por um momento tivemos o prazer de uma experiência

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Lovara

vinícola brinde das estrelas

Vinícola boutique, grande em qualidade, charme e bom gosto, faz parte do circuito Caminhos de Pedra. Muitos eventos acontecem por aqui, desde o Brinde das Estrelas no meio dos vinhedos, até casamentos incríveis! A arte de encantar é a principal preocupação de seus proprietários.

A Lovara é uma vinícola de conceito Boutique, de produção limitada. Mantém uma produção pequena, mas de produtos que expressam o que é a Vinícola Lovara desde muitos anos atrás. Roberta Benedetti é enóloga da vinícola, juntamente com sua equipe elaboram o jantar com harmonização. A vinícola é administrada pela família.

A história da vinícola Lovara inicia aproximadamente nos anos de 1887, quando Giovani Benedetti e Arcanjo Tecchio, vindos da Itália, desembarcaram no Brasil, chegando a Colônia Santa Isabel (hoje Bento Gonçalves), trazendo em suas bagagens algumas mudas de videiras, segundo relatos dos familiares.

Participamos do evento Brinde das Estrelas, um dos eventos mais refinados da vinícola.

A primeira casa da família foi construída de pedra e está localizada junto à vinícola, onde hoje são realizados eventos. Devido à forte cultura herdada de seus pais Giuseppe e Arcanjo, a partir das uvas que produziam em suas terras, iniciaram as atividades em 1967 da Vinícola Salgado Limitada, na qual elaboravam vinhos comuns de garrafões. A empresa continuou até 1975, onde por dificuldades do mercado a vinícola parou sua produção. A vinícola é administrada pela família.

O evento é um convite para apreciar a beleza da local. Trata-se de um jantar harmonizado com música ao vivo e delícias italianas em meio ao vinhedo. Quando chegamos fomos recepcionados por Fernanda e Renata, que nos encaminharam até um local onde havia um pergolato a beira do lago. Ficamos impressionados com o lindo cenário.

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Hotelaria & Gastronomia | Enoturismo A programação começa com a Sabrage, um ritual fascinante para abrilhantar o evento e um brinde de boasvindas. Seguindo a programação um pouco da história e da fundação, conhecendo também o processo de elaboração dos vinhos e espumantes Lovara (cantina, loja e a casinha). O jantar harmonizado é servido em um grande salão elegante. Após o jantar tivemos um momento de descontração em meio ao vinhedo junto ao pergolato, música ao vivo e espumantes. A cada ano a Lovara proporciona uma nova experiência para o visitante, desde assistir ao pôr de sol no vinhedo até o momento de abrir o primeiro vinho da noite e ter minar com uma última taça. Quando o friozinho começa a chegar na Serra é hora de marcar o evento para saborear um Fondue harmonizado. Também para quem deseja se casar na Lovara, eles tem todo o suporte na produção da cerimônia e festa, os vinhos e espumantes que vão direto da vinícola para o brinde entre os convidados.

melhores rótulos os

gran lovara O rótulo mais expressivo da marca, com 1 ano de passagem em barricas de carvalho.

merlot e chardonnay Produtos leves, com consumo diário e descomplicado.

brut rosè O destaque entre os espumantes, da variedade garnacha. São produzidas 100 mil garrafas por ano.

O Brinde das Estrelas acontece na época da Vindima, de 12 de janeiro a 16 de março, todas as sextas e sábados às 19:30h. É necessário fazer reservas com antecedência, pois o evento é bem procurado. Reservas pelo e-mail: eventos@lovara.com.br ou pelo (54) 2102.9005. Site: www.vinicolalovara.com.br. Bento Gonçalves.

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vinícola

Cainelli

la bella polenta

Nesta vinícola a experiência é diferente, as pessoas participam de uma colheita com direito a um merendin onde é oferecido queijos, vinhos, salames, polenta brustolada e uma boa música italiana, tocada por um grupo da região, seguido da tradicional pisa da uva. A colheita é feita a moda antiga, uma volta ao passado regado a vinho e alegria. A visita é de mais ou menos 2h a 3h.

la Cucagna” e “Fare la Mérica”. Achavam que aqui iam encontrar abundância, o que não foi bem assim, ganharam uma terra, mas tiveram que pagar por ela durante 20 anos. Essa terra foi comprada por Gaspero Cainelli que fundou a comunidade que até pouco tempo se chamava Dolorata, e hoje é comunidade de Tuiuti. Dolorata é Nossa Senhora das Dores.

Os proprietários, Bernadete e seu esposo recepcionam os visitantes. Depois de uma prosa parece que já nos conhecemos a muito tempo.

A casa onde se encontra a vinícola foi construída no começo de 1900, é uma típica casa italiana. Na parte debaixo fica o porão, era o lugar preferido dos nonos, onde guardavam os vinhos e um pouquinho de grappa que ficava escondida atrás das pipas. Ali eles guardavam também os queijos, salames e banha.

Em um museu dentro da vinícola estão expostos alguns objetos dos seus antepassados que vieram da Itália.

Bernadete conta que nasceu nessa casa um pouco depois de 1950 No terceiro andar o sótão, onde guardavam os grãos que eram produzidos, como feijão, milho e açúcar mascado. Bernadete contou um pouco da história de sua família. Seus antepassados vieram da região do Tirol. Antes de virem para o Brasil falavam que queriam vir para “Catar

Uma boa colheita depende de muita coisa, principalmente do clima, se vier uma geada fora de época ou uma chuva de pedra, acaba com a plantação. Os produtores

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Hotelaria & Gastronomia | Enoturismo se esforçam nos cuidados dos parreirais para que a recompensa aconteça quando chegar a época da Vindima.

Com as cestas abarrotadas de uvas seguimos em direção à vinícola para a próxima atividade, a pisa da uva. A tina já estava pronta para quem quisesse fazer a pisa da uva, não teve quem não quisesse, a fila ficou enorme, mas antes tinha que lavar os pés, para que a qualidade do vinho ficasse melhor (brincadeirinha), sabe que eu não sei porque tinha que lavar os pés, boa pergunta. As cestas iam sendo depositadas aos poucos na tina enquanto as pessoas pisavam.

Quando há uma boa colheita eles querem dividir com as pessoas esse momento, que é de muita alegria. Ela explicou que o vindimador vai muito cedo para os vinhedos e leva consigo o seu café da manhã (merendin) para tomar. Foi baseada nesta história que surgiu o evento da colheita nos vinhedos com o merendin, acompanhada de músicas italianas e depois finalizando com a pisa da uva.

Estar com a família Cainelli é pura diversão, nós vivemos uma experiência espetacular! A Vinícola Cainelli produz 705 mil litros/ano, sendo que desses, 15 mil são de uvas viníferas.

Dessa maneira, eles dividem um pouquinho da vivência desse dia a dia, que até pouco tempo, de alguma forma tinham vergonha, escondiam as caras, o sotaque onde comem os erres e tinham defeitos muito grandes, eram italianos, pobres e colonos. Mas hoje conseguiram resgatar tudo isso. Conhecer a história é sempre marcante. Logo após as explicações Roberto, filho do casal, nos acompanhou no passeio, entregando os cestos nos falou que iríamos trabalhar muito. Cada um de nós recebeu um chapéu, era hora de fazermos a colheita repetindo a tradição que há décadas acontece naqueles vinhedos.

O transporte

Fomos a pé até o vinhedo, pelo caminho notamos algumas placas com frases sobre vinho. Chegamos ao vinhedo onde estavam as uvas Petit Verdot. Colhemos vários cachos de uvas, estavam deliciosos, o vinho foi servido junto com o merendin. Hora do merendin

A pisa da uva

Desfrutamos desse momento mágico e encantador, ao som de muita música italiana. Os personagens caracterizados circulavam pelos vinhedos, nos sentimos dentro de um filme italiano.

Vinicola Cainelli fica no Distrito Tuiuti – RS 470 - Km 202,6, s/n – Tuiuti - Bento Gonçalves. Reservas através do contato@vinicolacainelli.com.br ou (54) 3458-1441. Site: www.vinicolacainelli.com.br

A volta foi de Tuc Tuc, e a festa ficou melhor ainda, com uma enxada simulando um celular, Ney, um dos personagens, simulava tirar fotos de todos.

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vinícola

Peterlongo

Os desenhos das calçadas da cidade de Garibaldi foram desenhados por ele na época, ganhando como parte de pagamento em terrenos, em um deles foi construído um imponente casarão, chamado de Castelo.

o glamour de uma história

Se envolver com uma boa história não é difícil, foi emocionante a história que Guilherme Werner nos contou sobre a Vinícola Peterlongo, uma história de amor e glamour. O envolvimento foi tanto que parecia estarmos fazendo parte de um filme através dos anos.

Manoel Peterlongo trouxe toda a metodologia da Itália, produzido no método artesanal 100% manual onde o produto fermenta na própria garrafa, um produto totalmente diferente, Champenoise, o mesmo método que é utilizado hoje na França. São quatro anos de envelhecimento na própria garrafa. Fez um trabalho maravilhoso e produzia espumantes nos seus dias de folga.

Por algumas horas estivemos mergulhados na história do universo Peterlongo, conhecemos o passado e o presente, tudo isso regado a muito espumante e champanhe.

Em um dos salões da vinícola estão expostos dois veículos, um Ford Prata ano 1929 e um Chevrolet vermelho ano 1937. Veículos da família.

A Peterlongo teve uma história linda nesses 103 longos anos. Tudo começou quando italianos vieram para o Brasil. Entre eles estava nada mais do que Manoel Peterlongo.

Manoel teve nove filhos, sendo oito filhas e um filho. Com apenas dois anos de produção Manoel veio a adoecer e chamou seu filho Armando Peterlongo. Armando assumiu a vinícola e realiza o sonho do pai, fazendo um excelente trabalho elaborando bebidas com rótulos prata e de ouro na garrafa, uma bebida extremamente luxuosa que estavam sempre presentes em banquetes do Presidente Getúlio Vargas. A Rainha Elizabeth da Inglaterra quando veio ao Brasil fez grandes elogios do produto pelas borbulhas que faziam na taça, um produto extremamente glamouroso.

Eram tempos difíceis na Itália e no Brasil amplas terras estavam disponíveis. Imigrantes embarcavam via Gênova e traziam junto sonhos e uma forte bagagem cultural.

Com a morte de Armando, o domínio da vinícola passou para seus genros. Teve uma pequena mudança na estrutura da vinícola e aí a empresa passou por dificuldades até 2002, quando ela foi 100% vendida passando para dois sócios Luiz Carlos Sella e Adilson que fizeram um bom trabalho na vinícola.

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Produziram um vinho no qual colocaram o nome de Armando Peterlongo em homenagem ao filho do fundador. A própria vinícola continuou com o nome de Armando, isso porque Manoel tinha um amor muito grande pelo filho, com isso os novos proprietários respeitaram toda essa história.

Wine Movie

Na parte subterrânea tem um extenso túnel, concebido para combinar de forma ideal, a umidade, iluminação e baixas temperaturas fundamentais para a elaboração do espumante. É na escuridão das caves que ocorre o amadurecimento dos espumantes. No túnel também se encontram garrafas produzidas por Armando que estão guardadas a mais de 70 anos. Nas garrafas pudemos observar uma camada de pó acumuladas por todo esse tempo, e até hoje estão no lugar onde ele deixou. Um novo projeto será, fazer degustação dentro de uma câmara fria, onde os clientes poderão degustar os produtos com temperatura de 10ºC, será como se você estivesse em pleno inverno. Claro que o cliente não vai sentir frio tomando vinho, ainda vai sentir um calorzinho.

Enoturismo: Wine Movie – Cinema entre os vinhedos na Rota dos Espumantes, no pátio do castelo. Roteiro do Champagne – Uma verdadeira viagem de aromas e sabores. Degustação Harmonizada – A experiência gira em torno de taças e espumantes e sua harmonização com opções gastronômicas. A Vinícola encontra-se na cidade de Garibaldi, Rio Grande do Sul. Informações: (54) 3462- 1355 ou pelo site: www.peterlongo.com.br

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vinícola

Salton

Ao entrar na vinícola você poderá perceber pinturas no teto que contam a história dos seus fundadores e a sua fachada impressiona pela sua grandiosidade.

réplica dos cálices

É considerada uma das maiores produtoras de espumante e vinho do Brasil. Fica no Vale do rio das Antas, uma rota turística de Bento Gonçalves a 10/15 km do centro.

São réplicas dos cálices que os Papas Bento XVI e do Papa Francisco usaram. Também junto com as réplicas estão os vinhos que eles beberam (Salton Talento).

Alguns lugares bem interessantes nos foram apresentados, como a Cave das Fortalezas e a Cave da Evolução.

O cálice transmite diretamente a personalidade do Papa. Diferenças dos detalhes: o cálice do Papa Bento XVI era em ouro e prata e detalhado e o do Papa Francisco não tem nenhum detalhe, extremamente liso

cave das fortalezas

O vinho do Papa, o Talento, recebeu medalha de ouro.

Devido ao modelo arquitetônico que é construído em forma de cavernas. Fortalezas são as barricas de carvalho, onde o vinho depois de que passa pela fermentação são adicionadas nessas barricas para sugar as características do preparo do vinho. São barricas francesas e norte americanas. As barricas são utilizadas 3 vezes:

Corredores subterrâneos escuros a oito metros de profundidade, parece um labirinto. Aos poucos vão surgindo, celas gradeadas onde estão repousando milhares de garrafas e ao som de cantos gregorianos os anjos brancos vão surgindo. Os caminhos levam a uma sala de degustação onde estão guardados os melhores vinhos. Reservas: www.salton.com.br ou (54) 2105-1000

- Na 1ª utilização ela transmite as características mais fortes, vinho mais intensos é um vinho de guarda. - Na 2ª utilização vinhos de médio corpo, não perde as características, mas perde as suas fortificações. - Na 3ª utilização para os vinhos jovens, feitos para serem consumidos até 3 anos.

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hospedagem com requinte

Spa do Vinho

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Hotelaria & Gastronomia | Coluna Hotelaria Saindo de Bento Gonçalves, seguindo em direção a Rota dos Vinhedos já se avistam as vinícolas e as paisagens deslumbrantes dos vinhedos começam a surgir.

O hotel é requintado e luxuoso, com detalhes na decoração, localizado em uma localidade expressiva, oferecendo piscina, spa e dois restaurantes, o Leopoldina e o Bistrô Sabrage, de rica gastronomia.

Um pouco mais e você chega na RS444, onde está localizado o Hotel Spa do Vinho Autograph Collettion, que pertence a rede de hotéis Autograph Colletion, parte do grupo Marriot.

Os pontos fortes do hotel são a linda vista que ele oferece e o fácil acesso às vinícolas do Vale, uma vez que está localizado ali mesmo. É cercado por uma área de 18 hectares de parreirais e, por ser um lugar romântico, é ideal para comemorações especiais.

São no total 128 quartos, sendo 104 apartamentos e 24 suítes. As amenities são da linha do próprio hotel.

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A chegada ao hotel é deslumbrante, imponente se destacando no alto da colina, está rodeado de vinhedos por todos os lados.

O café da manhã é diferenciado, com muitas especialidades. No balcão do bar ficam os iogurtes, frutas e várias taças de doces, em outra mesa diversas opções de frios e os pratos quentes, bebidas, café, sucos e até espumantes são servidos pelo garçom.

Você será recebido com uma taça de espumante para brindar a sua chegada. Chegando no quarto, ao abrir as janelas você terá um espetáculo a sua frente, é como você estivesse se transportado para a região da Toscana, na Itália.

O “Spa do Vinho Caudilie Vintherapie” é o destaque do hotel. Todos os produtos são da marca francesa Caudilie. Você pode escolher algumas terapias que o spa oferece. Uma das massagens escolhidas foi a que simulava o esmagar das uvas com os pés, onde a massagista comprimia vários pontos das pernas e costas. A sensação era muito agradável.

Muitas coisas a fazer! Curtir um pôr do sol com paisagens únicas, tomando vinho ou espumante na varanda do Bistrô Sabrage, um passeio romântico pelos vinhedos do hotel, relaxar na piscina ou curtir uma massagem relaxante no spa.

O spa não é de uso exclusivo dos hóspedes, podendo qualquer pessoa frequentar.

O hotel promove degustação de vinhos às sextas -feiras e aos sábados à noite, convidando vários produtores de vinhos da região do Vale dos Vinhedos, para apresentarem seus produtos.

Rodovia RS444 - Km 21, Vale dos Vinhedos. Bento Gonçalves. Reservas: (54) 2102-7200.

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Hotelaria & Gastronomia | Coluna Gastronomia

Hostaria

Casa

Casacurta

Angelo

A Hostaria Casacurta é sinônimo de tradição e contemporaneidade, mistura a sofisticação da culinária francesa com a tradição da cozinha italiana, não deixando de lado o melhor estilo da serra gaúcha, harmonizado todos esses ingredientes em uma experiência gastronômica incrível. Contam com uma adega, com mais de 100 rótulos e com um sommelier que indicará certamente os vinhos certos para fazer do seu jantar uma experiência ímpar. Trabalham com menu a la carte e também com menu degustação.

Caminhando pela Rota Caminho de Pedra em Bento Gonçalves você vai encontrar o restaurante Casa Ângelo. É um local agradável e bem decorado, lembra as casas na Itália.

Nossa visita a Hostaria Casacurta foi uma completa viagem. Em um ambiente acolhedor com decoração medieval a gastronomia requintada foi acompanhada de vinhos sensoriais.

A construção da casa onde está o restaurante é do ano de 1889, com pedras de basalto negras e janelas vermelhas, por isso chama atenção das pessoas que passam pelo caminho. Não tem com não perceber. No início de maio de 1992, marcando o início caminhos de Padre o restaurante já recebia turista, a nona Merlo gostava de mostrar a casa, contava histórias para quem passava por ali. No dia 20 de fevereiro de 20015 começava a funcionar a Casa Ângelo.

Para a entrada pedimos uma Salada do Chef que foi harmonizado com Merlot DOC. Como prato principal pedimos sugestão dos pratos mais pedidos. Magret de Pato ao Molho de Pimenta Verde e Filet ao Poivre, harmonização com o Merlot D.O, da vinícola Don Laurindo.

O restaurante é dividido em três ambientes, o primeiro piso é dividido em duas salas e o sótão que servia antigamente de armazenagem de grãos e forragens.

Para finalizar, o clássico francês Crème Brûlée, com o bom gosto e justo creme de baunilha gratinado com o maçarico. O toque especial veio do espumante Courmayer Moscatel. Todo esse conjunto fez a nossa noite perfeita.

Uma das razões pela qual o restaurante se tornou referência foi pelo bom atendimento e cordialidade. A casa oferece rodízio de Comida Típica Italianas. A massa é o carro chefe da casa, seguido pela sequência de risotos e carnes. Os molhos combinam com cada tipo de carne, molho ao pesto, barbecue, amora, pesto e alho e óleo. Já a sopa de capeletti in brodo, é o primeiro prato a ser servido e não pode faltar no cardápio em um restaurante italiano da Serra Gaúcha! O ambiente é perfeito e muito bom atendimento e cordialidade.

Recomendamos fazer reserva: R. Luiz Rogério Casacurta, 510/ Centro – Garibaldi/RS Contato: (54) 3462-216 e reservas@hotelcasacurta.com.br

Estr. p/ São Pedro, 26 - Linha Palmeiro Caminhos de Pedra, Bento Gonçalves - RS. Terças a domingos – de 11h30 às 16h. Reservas: (54) 3455-0175

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Hotelaria & Gastronomia | Hotel Destacado

Don

Ramon

pousada & Spa para curtir a dois

Já começamos a perceber a diferença no atendimento dias antes de chegarmos na pousada, recebemos um e-mail onde nos perguntavam qual eram os nossos hábitos diários e quais os rótulos de vinhos de nossa preferência. Um dia antes de chegarmos recebemos um outro e-mail, no qual nos desejavam boa viagem e boas-vindas. O carinho conquista o hóspede. A impressão que tivemos era de que estavam à nossa espera para nos servir! Spa

Chá da tarde

Quando chegamos recebemos alguns mimos. Um chá da tarde e cada um recebeu uma massagem ayurvédica. Logo fomos percebendo que cada detalhe dos ambientes foi preparado com o objetivo de agradar e surpreender os hóspedes. A Pousada Don Ramon eterniza as exigências da mais tradicional hotelaria, procurando transmitir um pouco de cordialidade e delicadeza da hospitalidade.

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Hotelaria & Gastronomia | Hotel Destacado Um dos pontos altos é a decoração de todas as áreas, reflete o bom gosto e delicadeza dos detalhes, onde se equilibram cores suaves que se harmonizam com os jardins que circundam a pousada, revelando o cuidado que os proprietários têm em receber os hospedes proporcionando uma experiência relaxante. Tudo gera conforto e a certeza de que tudo foi pensado para uma estadia tranquila e romântica.

Alguns pontos merecem atenção: o chá da tarde muito bom e café da manhã impecável, digno de elogios. Além é claro, de um atendimento impecável por toda a equipe. Nossa experiência foi inesquecível!

A pousada possui quartos espaçosos e aconchegantes e suítes de luxo equipadas com camas King Size, Tv LCD, DVD, lareira, hidromassagem, frigobar com produtos regionais, internet banda larga e wireless e ammenites. Em sua área de lazer o hotel oferece spa, que também recebe uma atenção merecida, cada um dos oito espaços tem uma característica especial. E você se surpreende ao abrir cada porta desses lugares, porque cada um tem o seu encanto. R. José Pedro Piva, 745 - Bosque Sinoserra, Canela - RS Site: www.pousadadonramon.com.br ou pelo e-mail: e-mail: reservas@donramon.com.br

A pousada é romântica, ideal para casais que procuram sossego, seus quartos têm nome de ervas.

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Hotelaria & Gastronomia | Restaurante Destacado Crème Brûlée

chefs Bárbara Verzola, que comandou diversos restaurantes na Itália e Pablo Veron, o equatoriano que comandou restaurantes na Espanha.

Cordeiro

restaurante

Soeta

inovação de sabores O restaurante inaugurou oficialmente em 23 de fevereiro de 2010, com a proposta de trazer para o mercado de Vitória um serviço de excelência e qualidade voltado para o setor de alta gastronomia. Os chefs reuniram toda a experiência para propor uma cozinha de alta qualidade que valoriza a diversidade dos produtos brasileiros feita com criatividade e com influência das técnicas da cozinha de vanguarda. O menu degustação é a especialidade da casa. Diariamente são criados novos pratos para este menu que é composto por diversas entradinhas, entrada, massa, carne ou peixe, prédessert, sobremesa, petit four e algumas surpresa. Os chefs se adaptam à Sazonalidade dos produtos e criam de acordo com o que o mercado oferece demais especial. O menu a lá carte muda completamente a cada estação.

sando pela Escola Hosteleria Casa de Campo em Madrid. Seguindo sua trajetória, passou por muitos restaurantes reconhecidos pelo guia Michelin, como Terraza Del Casino de Madrid (2 estrelas Michelin), Sant Paul (3 estrelas Michelin), Martin Berasategui (também 3 estrelas Michelin), Mugaritz (2 estrelas Michelin) e no El Poblet (2 estrelas Michelin). Sua maturidade profissional chegou em 2006 quando ingressou no já renomado restaurante de Ferran Adriá o El Bulli, onde permaneceu por quatro anos consecutivos, sendo um dos chefes, interrompendo o seu ciclo para então se dedicar ao restaurante Soeta em 2010.

Os chefs são Bárbara Verzola, que trabalhou com o Chef Danio Braga na Locanda Della Mimosa (3 estrelas 4 Rodas) em Petrópolis e comandou o Locanda da Voino Rio de Janeiro por 4 anos. Depois alcançou a Itália, no famoso Enoteca Pinchiorri (3 estrelas Michelin), em Firenze por 4 meses. Continuou na Sicilia por 1 ano, no Duomo (2 estrelas Michelin) com o chef Ciccio Sultano e, finalmente, 1 ano com o grande chef Ferran Adriá no El Bulli (3 estrelas Michelin). Atualmente faz parte do programa Cozinha Caseira da Fox Life.

Com viagem marcada para Vitória tivemos indicação para conhecer um dos restaurantes Top de Vitória, o Restaurante Soeta. Sabíamos que iríamos gostar do restaurante por ser estilo de restaurante que estamos acostumados a frequentar e sabíamos que teríamos com certeza uma noite de alta gastronomia. Ao chegarmos fomos recebidos por um garçom muito educado que nos levou até a mesa. Deixamos que ele nos sugerisse os pratos.

Pablo Pavon é equatoriano que iniciou os seus estudos na prestigiosa escola Cordon Bleu de Paris, depois pas-

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Hotelaria & Gastronomia | Restaurante Destacado Primeiramente nos foi servido um couvert com Torradas com Patê de Papada de Porco, para acompanhar um drink Wisky com Maracujá e alguns pães caseiros. Logo nos serviram duas entradas, Tucarámen,- Camarão em caldo de tucupi, espaguete de palmito e folhas de jambu e Fiudeá de cogumelos , polvo e tinta de lula. Os pratos principais foram, Lagosta com molho Thai (picantezinho) e espaguete de legumes salteados com gengibre e Carré de cordeiro na brasa com purê de couve flor e cuscuz marroquino. Uma rica harmonia de sabores e cores.

O drink Gin Tonic com Pétalas de Rosas, Physalis e Cassis é uma obra de arte. Tivemos uma experiência gastronômica diferenciada, com entradas, pratos principais, onde o tempero e visual, um contemplava o outro, quase como uma orquestra. A casa é aconchegante e agradável, com um excelente atendimento. Uma coisa muito interessante foi saber que Soeta quer dizer coruja em italiano (dialeto Vêneto), e nos jalecos dos garçons estão bordadas corujas. Tem muito a ver comigo, tenho uma coleção de 170 corujas! Tucarámen

Torradas

As sobremesas foram duas lindas surpresas. Crème Brûlée de coco verde e Horta de Chocolate. O visual do Crème Brûlée é muito lindo! Já a Horta de Chocolate... pensa em uma sobremesa que mexe com sua cabeça, tudo muito delicado e na dose certa. Maravilhosamente incrível! Horta de Chocolate

Tonic Gin

O foco deles do Soeta é o menu degustação. São dois: o Tradição (8 etapas por R$148/pessoa) e o Criativo (22 etapas por R$ 220/pessoa), nenhum dos dois inclui as bebidas e nem gorjeta. Caso não queira degustação, tem a opção a la carte, com entradas, pratos principais e sobremesa. Agradecemos a Marly, Bárbara e Pablo por nos receberem com carinho. Indicamos com certeza esse restaurante. Merecidamente.

R. Desembargador Sampaio, 332 | Vitória – ES. Reservas: (27) 3026-4433 ou pelo site: www.soeta.com.br.

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Hotelaria & Gastronomia | Mídia/Notícias

Peru O Peru aproveitou a oportunidade para lançar junto ao trade turístico brasileiro a campanha publicitária inter nacional “Perú, o País Mais Rico do Mundo”, na qual busca chamar a atenção pela riqueza inigualável que oferece o país no que diz respeito a vivências inestimáveis, como sua cultura, natureza, gastronomia ou atividades de aventura.

Desta forma, a mensagem principal sugere que os estrangeiros que visitam o Peru enriquecem como pessoas graças às experiências únicas que vivem no país. A campanha conta com quatro vídeos temáticos (cultura, gastronomia, aventura e natureza), está disponível em sete idiomas e pode ser vista em 19 países (origem dos 90% dos turistas internacionais que vão ao Peru).



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