Edição de Fevereiro 2021

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Edição 146 | Fevereiro | 2021

Sua revista impressa e 100% digital

China Produção de suínos pode crescer até 15% em 2021 Argentina Consulta pública é aberta para melhorar condições de granjas de suínos

SELADORAS A NECESSIDADE TECNOLÓGICA DO MERCADO Brasil Frigoríficos pedem que trabalhador do setor seja priorizado em vacinação contra Covid-19 1


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Editorial Ilce Maria Silveira Diretora Ilce Maria Silveira Administrativo e Financeiro financeiro@revistafrigonews.com.br Jornalistas Sheila Prates jornalista@revistafrigonews.com.br Direção de arte Alice C. Sampaio Assinatura assinatura@revistafrigonews.com.br Antônio Silva antonio@revistafrigonews.com.br Carla Carmello carla@revistafrigonews.com.br Luciano Graciano luciano@revistafrigonews.com.br Projeto Gráfico Figa | Design & Estratégia design.figa@gmail.com

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Nessa edição estamos falando da tecnologia das Seladoras. Uma tecnologia que está cada vez mais modernas, seladoras e embaladoras a vácuo se tornaram uma mão na roda para os frigoríficos. Com uma legislação ligada à área de segurança e higiene alimentar. Dentre essas ferramentas, temos que destacar as seladoras e as embaladoras a vácuo que possuem um mercado forte para atender a frigoríficos e estabelecimentos comerciais . Temos também a luta contra o Corona vírus que assola a um ano nosso País, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), solicitou por meio de carta ao Ministério da Saúde a inclusão dos trabalhadores do setor na lista de grupos prioritários para vacinação imediata contra a Covid-19. A Embrapa (São Carlos/SP), inovando mais uma vez, está fazendo um levantamento on-line junto a frigoríficos e indústrias de processamento de carne. O objetivo é identificar o uso de tecnologias emergentes no setor de carne bovina in natura e de derivados, em especial, relacionada a embalagens e revestimentos. Leiam a matéria e não percam o prazo para participar dessa pesquisa. Nessa edição temos muitas notícias para enaltecer o nosso setor, fiquem atentos e boa leitura.

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NOSSOS DESTAQUES 26

Seladoras Cada vez mais modernas, seladoras e embaladoras a vácuo se tornaram uma mão na roda para os frigoríficos

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China Após a crise enfrentada no país pela peste suína africana, as indústrias estão se recuperando

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Argentina Argentina colocou em consulta pública um projeto de normas, que deve ser atendido por estabelecimentos que criam suínos

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Brasil Associação Brasileira de Frigoríficos solicitou a inclusão dos trabalhadores do setor, na lista de grupos prioritários para vacinação imediata contra a Covid-19

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ADA NO RIC AB

B R A SIL

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MERCADO INTERNACIONAL

PAINEL DO CONGRESSO DOS EUA INVESTIGANDO A SEGURANÇA DO TRABALHADOR COVID-19 EM FRIGORÍFICOS Um painel do Congresso dos EUA está investigando três grandes frigoríficos por possíveis violações à segurança do trabalhador, após relatos de que centenas de trabalhadores da indústria morreram de COVID-19, disse o subcomitê O subcomitê de coronavírus da Câmara dos Representantes pediu à JBS USA, Tyson Foods Inc e Smithfield Foods Inc para fornecer registros de inspeções, reclamações e outros documentos internos. O painel também solicitou à Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA), o órgão de vigilância da segurança do trabalho do país, que fornecesse registros de seus esforços para fazer cumprir as regras de segurança do trabalhador. As fábricas de empacotamento de carne surgiram como centros iniciais de infecção por coronavírus na primavera passada, forçando muitas delas a fechar temporariamente e elevando os preços da carne. As empresas ergueram barreiras físicas e tomaram outras medidas para proteger os trabalhadores, mas não conseguiram eliminar o risco de infecção. O então presidente Donald Trump ordenou que as fábricas de processamento de carne permanecessem abertas para proteger o suprimento de alimentos dos Estados Unidos, apesar das preocupações com surtos de coronavírus. Comunidades do entorno também foram afetadas. Os frigoríficos foram associados a pelo menos 236.000 casos de coronavírus e até 5.200 mortes em julho, de acordo com a National Academy of Sciences. Sindicatos e trabalhadores acusaram as empresas de tomar medidas inadequadas para proteger os trabalhadores. Smithfield, Tyson e JBS disseram que gastaram centenas de milhões de dólares em segurança do trabalhador, bônus e outras medidas. Todas as três empresas disseram que iriam cooperar com a investigação. O grupo comercial Meat Institute disse que as taxas de casos para trabalhadores da indústria 8

foram cinco vezes menores em dezembro do que em maio, enquanto as infecções aumentaram para a população dos Estados Unidos como um todo. O presidente do subcomitê do coronavírus, o representante dos EUA James Clyburn, disse que seu painel também examinaria os esforços de fiscalização da OSHA sob Trump, que ele descreveu como ineficazes. “É imperativo que as deficiências do governo anterior sejam rapidamente identificadas e corrigidas para salvar vidas nos meses anteriores à vacinação contra o coronavírus estar disponível para todos os americanos”, disse ele em um comunicado. Em resposta, a OSHA disse que diretrizes de segurança mais rigorosas emitidas para os empregadores foram um “primeiro passo” em seus esforços para trabalhar com o Congresso na proteção do trabalhador. Uma investigação da Reuters descobriu que as inspeções no local de trabalho pela OSHA caíram 44% entre março, quando o vírus começou a se espalhar amplamente nos Estados Unidos, e dezembro. A OSHA multou no ano passado a Smithfield, de propriedade do WH Group Ltd listada em Hong Kong, em US $ 13.494 por uma violação em sua fábrica em Sioux Falls, Dakota do Sul, onde quatro trabalhadores morreram e quase 1.300 foram infectados. A agência multou a JBS em US $ 15.615 por uma violação em sua fábrica em Greeley, Colorado, onde seis morreram e cerca de 300 deram positivo. Ambas as empresas estão apelando das multas. *Fonte: Reuters


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MERCADO INTERNACIONAL

DESEMPENHO EXPORTADOR DAS CARNES NAS TRÊS PRIMEIRAS SEMANAS DE FEVEREIRO Pelos dados da SECEX/ME, as exportações de carnes nessas primeiras semanas tiveram desempenho melhor que o das semanas anteriores em janeiro, pois, além da carne suína, agora sinalizam aumento de volume também para a carne de frango Apenas a carne bovina continua com tendência de menor volume que há um ano. Agora, porém, em índice bem menor que o apontado no fechamento das duas primeiras semanas do mês. Ainda em termos de volume, o maior aumento continua sendo sinalizado pela carne suína. O previsto para o mês é um volume próximo das 76 mil toneladas que, se alcançado, significará incremento de mais de 30% sobre o mesmo mês de 2020. Já a carne de frango, que na semana retrasada sinalizava volume menor que o de fevereiro de 2020, agora tende a um aumento

próximo de 3%, o que pode significar embarques superiores a 336 mil toneladas e a terceira vez que, em um mês de fevereiro, são ultrapassadas as 300 mil toneladas mensais. Os embarques de carne bovina, por sua vez, podem – pela primeira vez em quase três anos – situar-se aquém das 100 mil toneladas. E o sinalizado, por ora, é um volume próximo de 99 mil toneladas, quase 11% a menos que o exportado em fevereiro do ano passado. Do ponto de vista do preço médio, as carnes de frango e suína seguem com preços inferiores aos de um ano atrás (frango, queda de 7,08%; carne suína, queda de 2,18%). Portanto, apenas a carne bovina registra aumento de preço, de 2,61%, índice insuficiente para impedir queda na receita cambial do mês, como deve ocorrer também com a carne de frango. Em suma, apenas a carne suína apresentará aumento de receita. Mas em função do maior volume exportado, não do preço médio. Mesmo assim, a receita cambial do produto pode superar em quase 30% a que foi registrada um ano atrás. *Fonte: AviSite

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MERCADO INTERNACIONAL

SUÍNOS:

PRODUÇÃO NA CHINA PODE CRESCER ATÉ 15% EM 2021, PREVÊ ALLTECH A diretora de experiência com consumidores da Alltech China, Winnie Wei Jia, destacou durante a apresentação da décima pesquisa global de rações da empresa, que após a crise enfrentada no país pela peste suína africana, as indústrias estão se recuperando. “A expectativa é de que em 2021 a produção de suínos na China possa subir de 10% até 15%”, sinaliza. A oferta menor fez com que houvesse um aumento de preços do suíno e, também, dos leitões, mas o rebanho está se recuperando, com a construção de granjas mais seguras e voltadas a grandes escalas de produção. “Em novembro, os volumes já atingiam 90% dos patamares registrados em 2017”, afirma. No caso do frango, Winnie disse que houve uma recuperação na demanda na China, especialmente no segundo semestre de 2020, o que contribuiu para uma melhora dos preços. A oferta também está crescendo, o que se verificou no volume de aves abatidas, que cresceu 8,4% ante 2019.

*Fonte: Canal Rural

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MERCADO INTERNACIONAL

TOGO VAI SACRIFICAR PORCOS LIGADOS À SURTO DE PESTE SUÍNA AFRICANA, DIZ GOVERNO LOCAL O movimento de suínos, produtos suínos, equipamentos de criação e ração dentro de áreas infectadas na prefeitura de Tandjoare será suspenso por seis meses, disse o ministério em um comunicado.

serão destruídos.

Todas as fazendas de suínos afetadas serão desinfetadas e proibidas de manter porcos por seis meses para quebrar a cadeia de infecção, disse o governo, acrescentando que vai compensar todos os criadores cujos animais

outras partes da Ásia levou a grandes mudanças

A ASF não é perigosa para os humanos, mas é fatal para os porcos. Um grande surto na China, o maior produtor mundial de carne suína, e em nos fluxos globais de comércio de carne suína. *Fonte: Notícias Agrícolas

ARGENTINA ABRE CONSULTA PÚBLICA PARA MELHORAR CONDIÇÕES DE GRANJAS DE SUÍNOS O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina colocou em consulta pública um projeto de norma que ordena, consolida, atualiza e estabelece as condições das instalações, biossegurança, higiene, gestão sanitária e cuidado do meio ambiente , que deve ser atendido por estabelecimentos que criam suínos. A iniciativa nasceu do intercâmbio e trabalho em conjunto com o setor suíno, e busca atualizar e complementar as Resoluções Senasa 834/2002 e 555/2006, que estabelecem medidas de prevenção a doenças de interesse produtivo e comercial, como a peste suína clássica e a triquinelose, respectivamente. Com a atualização da regulamentação, buscase aumentar o conhecimento sobre o nível de biossegurança e as práticas de manejo aplicadas pelos estabelecimentos de suinocultura , com o objetivo de aumentar a sensibilidade da vigilância epidemiológica de risco e melhorar o cenário de ação frente a eventuais entrada de doenças exóticas (não presentes em nosso país). O projeto prevê que os proprietários dos estabelecimentos de suínos designem formalmente um veterinário credenciado como gerente técnico da operação, que deverá apresentar ao Senasa a forma de classificação da propriedade em termos de biossegurança, com base em uma série de variáveis 12

relacionadas às características do instalações, gestão sanitária e gestão ambiental. Uma vez que a norma seja implementada, os estabelecimentos que iniciam as atividades de produção de suínos devem cumprir os requisitos estabelecidos. Para fazendas pré-existentes, esperase conceder um período de adaptação ao padrão de suas fazendas. É importante destacar que o crescimento e desenvolvimento que a produção de suínos experimentou na última década na Argentina, bem como as projeções de crescimento da atividade e instalação de granjas maiores, representam um grande desafio em relação aos cuidados com o meio ambiente, saúde suína, bem-estar animal e saúde pública. A adequação da regulamentação atual é fundamental para a coleta de informações de saúde e gestão que permitam enriquecer o cadastro informatizado do Senasa e, ao mesmo tempo, acompanhar o crescimento desse setor produtivo. *Fonte: Suinocultura industrial


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MERCADO INTERNACIONAL

RECUPERAÇÃO INDUSTRIAL NA CHINA DESACELERA EM JANEIRO COM RETORNO DA COVID-19 O Índice de Gerentes de Compras oficial da indústria (PMI) caiu para 51,3 em janeiro de 51,9 em dezembro, informou o escritório nacional de estatísticas em um comunicado O indicador permaneceu acima da marca de 50 pontos que separa o crescimento da contração em uma base mensal, mas estava abaixo dos 51,6 esperado por analistas, segundo uma pesquisa da Reuters. No setor de serviços, a atividade se expandiu pelo 11º mês consecutivo, mas também desacelerou, disse o departamento de estatísticas. O PMI de serviços oficial caiu para 52,4, ante 55,7 em dezembro. O PMI composto oficial, que combina os dados da indústria e de serviços, caiu a 52,8, de 55,1 em dezembro. Em janeiro, a China continental informou mais de 2 mil casos de coronavírus. Embora o número seja

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pequeno comparado a outros países, as autoridades estavam preocupadas com os riscos de transmissão durante o período de viagens do Ano Novo Lunar, que constitui a maior migração humana no mundo e acontece durante 40 dias em janeiro e fevereiro. Durante o mês, várias grandes cidades foram fechadas com dezenas de milhões testados para Covid-19, interrompendo a atividade fabril e pesando no setor de serviços, incluindo logística e transporte. *Fonte: suino.com


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FIQUE POR DENTRO

EMBRAPA OUVE EMPRESAS DO SETOR DE CARNES SOBRE EMBALAGENS Um levantamento on-line está sendo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) junto a frigoríficos e indústrias de processamento de carne. O objetivo é identificar o uso de tecnologias emergentes no setor de carne bovina in natura e de derivados, em especial, relacionada a embalagens e revestimentos. Representantes dessas empresas já podem responder ao questionário, que ficará disponível até 15 de abril. De acordo com a pesquisadora Claudia de Mori, a perspectiva de divulgação dos resultados é julho deste ano. A pecuária de corte é um dos principais pilares do agronegócio no Brasil, sendo o país atualmente o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina no mundo. O uso de inovações tecnológicas tem um papel fundamental na manutenção da competitividade do setor, permitindo a manutenção da eficiência e qualidade dos produtos. Diferentes inovações, tais como equipamentos para obtenção

de carnes mecanicamente separadas, ingredientes funcionais, embalagens com atmosfera modificada, embalagens biodegradáveis, revestimento, dentre outras, têm sido disponibilizadas para uso da indústria de processamento de carnes. “Mas quantas destas tecnologias estão sendo empregadas nos frigoríficos e indústrias de carnes e derivados brasileiros? Muito pouco se sabe sobre essa adoção”, disse Claudia. A pesquisa desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sudeste surge dessa demanda. O levantamento tem 11 questões relacionadas à caracterização da empresa, uso de tecnologias emergentes e emprego de embalagens e revestimentos comestíveis nos produtos das empresas. O tempo estimado de duração é de 15 minutos. As empresas podem colaborar com a pesquisa, respondendo o formulário no link: http://bit.ly/30syZuU

BRASIL INICIA REGISTRO DE BOVINOS SPECKLE PARK Uma nova raça bovina voltada à produção de carne acaba de desembarcar no Brasil. Inédita entre criatórios brasileiros, a Speckle Park terá seus registros genealógicos operacionalizados pela Associação Nacional de Criadores HerdBook Collares (ANC). A delegação foi autorizada neste mês de janeiro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) O bovino Speckle Park é resultado da cruza de raças Shorthorn (28%), Angus (20%), Galloway (15%), Lineback (15%), White Park (15%), Highland (5%) e Jersey (2%) e foi desenvolvido na província de Saskatchewan, no Canadá, tendo expandido seu rebanho também para Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Irlanda e Reino Unido. Segundo a superintendente de Registro da ANC, Silvia Freitas, 16

há seis pecuaristas brasileiros interessados em importar material genético e dar início à criação no país. “Esses criadores estão distribuídos nos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Minas Gerais”, afirma. Segundo ela, o início dos registros genealógicos da Speckle Park no Brasil reforça a posição de destaque do país na pecuária mundial como polo de desenvolvimento


FIQUE POR DENTRO Os animais têm, em sua maioria, pelagem branca e preta e são extremamente dóceis. Segundo o sóciodiretor da empresa Speckle Park Brasil — criada para fomentar o uso da raça no país —, Ricardo Monteiro, o grande diferencial dos animais é o alto rendimento de carcaça e o sabor da carne, que apresenta características como maciez e suculência. A empresa pretende iniciar o fomento no Brasil com testes em algumas propriedades e, dentro de alguns anos, dar início à comercialização da genética da raça. “Estamos no processo de montar uma associação para representar os criadores no Brasil e garantir o controle, promoção e divulgação da Speckle Park”, acrescenta.

genético. “A criação desses animais no país será uma oportunidade para o setor pecuário agregar valor e desenvolver uma nova marca de bovinos de corte no mercado brasileiro. A ANC estará ao lado dos criadores para garantir que esse avanço seja positivo”, pondera.

O plano de ação da Speckle Park no Brasil também contempla o cruzamento da raça com animais Angus e Nelore. Monteiro acredita que os rebanhos devem se desenvolver bem no clima tropical do Brasil. “A raça deve se adaptar aqui como se adaptou na Austrália, onde há variações de frio e calor bastante significativas dependendo da região”, destaca. *Fonte: Agrolink

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FIQUE POR DENTRO

FRIGORÍFICOS PEDEM QUE TRABALHADOR DO SETOR SEJA PRIORIZADO EM VACINAÇÃO NO BRASIL A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que representa empresas como a Minerva, solicitou a inclusão dos trabalhadores do setor na lista de grupos prioritários para vacinação imediata contra a Covid-19, disse a entidade em comunicado

A Abrafrigo disse ter feito a solicitação em cartas enviadas aos ministérios da Saúde e Agricultura. Nenhuma das pastas pôde responder de imediato a pedidos de comentários sobre o assunto. “A maior vulnerabilidade da indústria de carnes, em face do trabalho intensivo, ambientes fechados e climatizados, exige a intercessão dos ministérios junto às secretariais estaduais de saúde para que procedam à imediata vacinação desta classe industrial”, defendeu a associação. A medida poderia beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas diretamente empregadas por processadoras de carnes bovina, suína e de aves no Brasil, segundo estimativas da Abrafrigo. As exportações de carne do Brasil geraram 17 bilhões de dólares em vendas no ano passado. De acordo com dados do governo, a carne é a segunda commodity agrícola de exportação mais importante do país --atrás somente da soja, com 28,5 bilhões de dólares em vendas em 2020. A Abrafrigo disse ao governo que os trabalhadores de frigoríficos estão entre os “mais vulneráveis” ao novo coronavírus. No ano passado, a crise sanitária afetou fortemente as unidades de processamento de carnes do Brasil, levando algumas delas a interromper produção enquanto os funcionários eram testados, o que gerou proibições para vendas à China, principal importadora da commodity. Apesar das interrupções, a indústria de carnes continuou comercializando grandes volumes nos mercados doméstico e global, ajudando o país a seguir entre os maiores fornecedores de carnes do mundo.

Ministério da Saúde confirma contrato de compra adicional de 54 milhões de doses da CoronaVac O Ministério da Saúde confirmou que vai exercer a opção de compra de mais 54 milhões de doses 18

da vacina da CoronaVac contra a Covid-19 numa parceria com o Instituto Butantan. “Junto aos 46 milhões de doses já adquiridas, o governo federal garante, com antecedência, 100 milhões de doses da coronavac ao Plano Nacional de Imunizações (PNI)”, disse o ministério, em comunicado. A pasta afirmou ainda que o contrato com o Butantan, ligado ao governo paulista, para a compra dessas doses será assinado. “Além disso, a pasta está solicitando a antecipação do registro da vacina junto à Anvisa, para ampliar a vacinação para toda a população brasileira”, destacou. Mais cedo, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, havia informado que a assinatura de compra das doses ocorrerá naquela semana. O governo do Estado de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado, vinha pressionando o ministério a exercer a opção para o lote adicional da CoronaVac. “Alguns minutos atrás, quando eu já estava aqui no púlpito, recebi uma comunicação da pessoa responsável pelo departamento de logística do Ministério da Saúde avisando que o contrato seria assinado”, disse Covas em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O instituto importou 6 milhões de doses prontas da vacina e está recebendo matéria-prima para envasar mais 40 mihões de doses, o que totaliza o lote inicial já acertado com o Ministério da Saúde de 46 milhões de doses a serem entregues até abril. Também presente na coletiva, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o Butantan já entregou 8,6 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. O envio mais recente foi feito totalizou 1,8 milhão de doses. Esta programado para o Butantan


FIQUE POR DENTRO receberá matéria-prima para o envase de mais 8,6 milhões de doses. Pouco antes de Covas anunciar que foi informado pelo ministério que a opção pelo lote adicional será exercida, Doria havia dado prazo para que a pasta dissesse se queria ou não as novas doses. Caso contrário, disse ele, o Butantan as forneceria para Estados e municípios. Em nota, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), presidente do Consorcio Nordeste e coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores, disse “agora é só acertar o cronograma com as compras, as datas de entrega mês a mês”. Além da CoronaVac, o Brasil conta até o momento com somente 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford para imunizar os brasileiros contra a Covid-19. Mas a previsão é que até o final do ano haja um total de 210 milhões de doses desse imunizante.

CONTATOS:

AstraZeneca apresenta 1º pedido de registro definitivo de vacina contra Covid-19 no Brasil A parceria da AstraZeneca com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o primeiro pedido de registro definitivo de uma vacina no Brasil contra Covid-19, imunizante desenvolvido pelo laboratório britânico com a Universidade de Oxford, informaram os envolvidos em comunicados. A Anvisa tem até 60 dias para analisar esse pedido, informou a agência, mas já sinalizou que pretende encurtar esse prazo de apreciação. “Devido ao estágio das avaliações já realizadas, buscando superar os prazos legais estabelecidos, a Anvisa manterá total prioridade na análise para fins de concluir o processo no menor tempo possível”, disse o órgão regulador, em comunicado. Se aprovado o registro definitivo, a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca --que foi inicialmente a principal aposta do governo Jair Bolsonaro para a imunização no país-- poderá ser usada em larga escala. “Quando finalizado, o registro concedido pela Anvisa será o sinal verde para que a vacina 19


FIQUE POR DENTRO seja comercializada, distribuída e utilizada pela população, nos termos da indicação estabelecida na bula. O registro definitivo é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento”, informou a agência, no comunicado. Até o momento, 2 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca foram autorizados pela Anvisa para uso emergencial no Brasil e já estão usados em grupos prioritários, como profissionais de saúde e idosos, sob determinadas circunstâncias. A agência também já autorizou o uso emergencial de 10,6 milhões de doses da CoronaVac, vacina da chinesa Sinovac, fruto de uma parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, e que foi adotada no plano nacional de imunização. Ainda não houve um pedido de registro definitivo da CoronaVac.

MILHÕES DE DOSES A expectativa é que o aval da Anvisa acelere a produção e vacinação no país com a vacina da AstraZeneca, que será produzida pela Fiocruz. Em comunicado, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comemorou a apresentação do pedido. “Este é mais um passo fundamental no enfrentamento à pandemia e dará à população brasileira um amplo acesso à vacina, que será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde”, disse. Segundo a fundação, com o início da produção, a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), será possível escalonar as entregas para atingir a marca de 50 milhões de doses até abril e 100,4 milhões de doses até julho de 2021. A previsão da Fiocruz é que, no segundo semestre de ano, não será mais necessária a importação do IFA, que passará a ser produzido também na Fiocruz, após a conclusão da transferência de tecnologia. “De agosto a dezembro serão mais 110 milhões de doses de vacinas produzidas inteiramente na instituição, garantindo autonomia para o país e continuidade da vacinação para toda a população brasileira”, concluiu. A Fiocruz explicou que o pedido de registro definitivo é resultado de um processo iniciado em julho de 2020, com a apresentação e troca de informações com a Anvisa. 20

“Essa submissão é diferente da autorização para uso emergencial que obtivemos recentemente. O uso emergencial foi concedido especificamente para os 2 milhões de doses que foram adquiridos e importados do Instituto Serum, na Índia, em caráter emergencial e temporário. Agora, com a entrega desse último pacote de informações, visamos a autorização definitiva para a produção e fornecimento da vacina”, informou a vice-diretora de Qualidade de do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/ Fiocruz), Rosane Cuber.

CNA pede inclusão de produtores rurais aos grupos prioritários de vacinação contra Covid A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) enviou um ofício ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, solicitando a inclusão dos produtores rurais e demais envolvidos na cadeia de fabricação de alimentos entre os grupos prioritários de imunização contra o coronavírus, disse a entidade em nota. O pedido é para que eles sejam incluídos no Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, do governo federal, com o intuito de garantir o abastecimento de produtos agropecuários à população. “A produção agropecuária não parou. Os produtores rurais adotaram as medidas preventivas à Covid-19 e continuaram trabalhando, enfrentando dificuldades logísticas e mercadológicas em um primeiro momento”, disse o presidente da CNA, João Martins, no comunicado. Segundo ele, a imunização dos produtores rurais proporcionará garantia de abastecimento e maior tranquilidade às populações urbanas, o que contribuiria para os esforços do governo em restabelecer a economia, com a redução do tempo ativo da pandemia. “Queremos garantir que os produtores rurais se mantenham produzindo e continuem contribuindo efetivamente para o equilíbrio econômico e social do país, proporcionando segurança alimentar, gerando empregos e garantindo saldo positivo à nossa balança comercial”, disse Martins. *Fonte: Reuters


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AÇÃO NO MERCADO ÁRABE PROMOVE QUALIDADE E SEGURANÇA DA CARNE BRASILEIRA Com o objetivo de reforçar a qualidade e segurança da carne brasileira, em um dos principais mercados para o produto nacional, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) se prepara para participar novamente da Gulfood, uma das principais feiras de alimentos e bebidas do mundo, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes, de 21 a 25 fevereiro. A ação é realizada em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), parceira da Abiec no projeto Brazilian Beef e contará com a presença de 5 empresas associadas – Cooperfrigu, Marfrig, Mercúrio, Plena e Supremo. Diferente dos anos anteriores, por conta das medidas de prevenção a pandemia de Covid-19, não será realizado a tradicional degustação do churrasco brasileiro. Ainda assim, o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, reforça a importância da aproximação com esse mercado. “A participação brasileira vai ser extremamente importante para reforçar todas as informações sobre a qualidade e segurança da carne brasileira em um mercado com importância significativa para o nosso setor”, explica. As exportações brasileiras para os países árabes somaram 362,5 mil toneladas em 2020.Em faturamento, as vendas foram de US$ 1,3 bilhão. Esse mercado respondeu por 18% do volume exportado pelo Brasil em 2020 e 15% da receita total. O estande do Brazilian Beef na Gulfood está localizado no Hall 1-4, Stand: B3-36. Vale ressaltar que todos os cuidados e normas de prevenção à COVID estão sendo rigidamente seguidos. Por conta desses cuidados, todas as informações e materiais informativos sobre a carne bovina brasileira serão disponibilizadas em formato digital, por meio de QR Code impressos nos painéis do estande.

Sobre a ABIEC Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 32 empresas do setor no país, responsáveis por 92% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação 22

dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz em torno de 10 milhões de toneladas de carne bovina, aproximadamente 20,8% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Na última década, o País registrou crescimento de 135%no valor de suas exportações.

Sobre o Brazilian Beef Iniciado em 2001, o projeto setorial Brazilian Beef, uma parceria entre Apex-Brasil e ABIEC, tem o objetivo de fortalecer a imagem da carne bovina brasileira, melhorando a percepção de sua qualidade nos países importadores e ampliando, assim, a participação brasileira no mercado mundial de carnes. Em 18 anos, já foram firmados nove projetos, com investimentos de mais de R$ 60 milhões e crescimento das exportações em mais de 500%.

Sobre a Apex-Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a Apex-Brasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. *Fonte: Abiec


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BEM-ESTAR DE SUÍNOS NA INDÚSTRIA BRASILEIRA É FOCO DE RELATÓRIO ANUAL As indústrias produtoras de carne suína e os restaurantes com compromissos públicos de banir as celas de gestação no Brasil estão em um processo de transição e em estágios distintos de evolução. Embora mais atentas e preocupadas em minimizar o sofrimento dos suínos, ainda há um caminho a percorrer até 2029. Em síntese, essa é a principal conclusão da primeira edição do Observatório Suíno 2020, relatório lançado nesta quarta-feira (09) pela Alianima, organização de proteção animal e ambiental. O relatório visa acompanhar a evolução da transição das empresas com compromissos públicos voluntários de banir as celas de gestação na indústria da carne suína brasileira em um determinado prazo – varia conforme a empresa, entre 2022 e 2029. “O alojamento das porcas em baias coletivas proporciona produtividade e saúde igual ou superior quando comparada às celas individuais. Além disso, o exercício físico durante a gestação melhora o desempenho no parto”, afirmou Patrycia Sato, presidente da Alianima. Nos últimos cinco anos, quando essa agenda começou a ganhar corpo entre as organizações do terceiro setor no Brasil, constatou-se uma melhora significativa nesse Solberg-magazine-thirdpage.pdf 1 1/30/2021 4:37:33 PM

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FIQUE POR DENTRO cenário. “Temos um consumidor mais consciente e exigente, uma indústria mais atenta e preocupada com o sofrimento animal, e mais organizações oferecendo esclarecimento e suporte para que a transformação ocorra da forma mais justa e consistente possível”, sintetizou a presidente da Alianima, acrescentando que o Brasil é o 4º maior produtor e também o 4º maior exportador de carne suína do mundo. “O que torna essa agenda ainda mais relevante e urgente”, completou. A primeira edição do relatório, que terá periodicidade anual, visou monitorar as dez empresas que hoje no Brasil têm o compromisso público de banir as celas de gestação na indústria da carne suína: Alegra Foods, Aurora, BFFC, BRF (Sadia e Perdigão), Burger King, Frimesa, JBS, McDonald’s, Pamplona e Subway. Dessas, seis são indústrias, grandes produtoras, e as outras quatro são redes de restaurantes, compradores de carne suína. “Esse relatório se faz mais do que necessário numa época em que cada vez mais é exigido um tratamento digno e com um mínimo de estresse aos animais, desde a gestação até o momento do abate”, disse Patrycia. Das empresas observadas, quatro optaram por não responder ao questionário enviado: Aurora, Burger King, McDonald’s e Subway. “Esperamos que essas empresas possam revisar seus posicionamentos e dar mais transparência às suas ações nessa agenda. A transparência nas informações é cada vez mais cobrada por consumidores e investidores”, observou a presidente da Alianima. Entre as participantes, a Pamplona foi a que apresentou o maior grau de evolução, com 77% das matrizes suínas já alojadas em baias em grupo durante a fase de gestação. A JBS, segunda maior produtora de carne suína do mundo, também já entrou em uma fase mais avançada, com índice de 58%. A BRF, outra gigante do setor – 13º maior indústria de carne suína do mundo –, e a rede BFFC – um dos maiores grupos de food service da América Latina (com as marcas Bobs, KFC, Pizza Hut e Yoggy), têm 35% das suas matrizes suínas alojadas em baias coletivas. Por fim, Alegra Foods e Frimesa apresentaram índice de 30%. Além disso, todas as seis empresas produtoras de carne suína que participaram da pesquisa responderam que pretendem implementar ou já implementaram a castração cirúrgica com anestesia ou imunocastração. A maioria das empresas produtoras também disse que pretende implementar 24

ou já implementou o banimento do corte de dentes. Já o corte de cauda é um procedimento que as empresas não demonstraram intenção de colocar em prática, infelizmente. A adoção de formas menos dolorosas para identificação dos animais foi ou será implementada por mais da metade das empresas produtoras participantes do estudo. Por fim, mais da metade das produtoras respondentes afirmaram que pretendem interromper o uso de antibióticos para fins não terapêuticos.

Avaliação O questionário para medir o progresso em toda a cadeia de abastecimento das empresas sobre a eliminação das celas de gestação contemplou questões relacionadas aos seguintes itens de avaliação e monitoramento: • Porcentagem de matrizes suínas já alojadas em baias em grupo durante a fase de gestação; • Período de alojamento das matrizes em celas individuais preconizados por cada empresa; • Implementação de melhores práticas no manejo de leitões, tais como imunocastração e banimento de corte de dentes, cauda e orelha; • Verificação do uso de antibióticos para fins não terapêuticos; • Dificuldades encontradas pelas empresas para prosseguirem com a transição.

Mudanças Na criação de porcos, algumas das principais mudanças apontadas pela Alianima são: • Fim das celas gestacionais, uma das práticas mais cruéis. A porca prenha fica em uma cela mínima, que a impede de se mexer. Isso causa sofrimentos, como dores e atrofia muscular. • Banimento de corte de dentes, caudas e orelhas de leitões, que causam dores e inflamações nos animais; • E fim do uso de antibióticos para fins não terapêuticos.

*Fonte: Agrolink


FIQUE POR DENTRO

MINERVA ESTABELECE ACORDO DE FORNECIMENTO DE CARNES A SALIC A Minerva Foods informou, por meio de comunicado ao mercado, que fechou acordo de fornecimento de carnes para a Salic (UK) Limited, do fundo saudita Saudi Agricultural and Livestock Investment Company (Salic). De acordo com o comunicado “com o suporte da Salic, o Contrato de Fornecimento deverá fortalecer a exposição e atuação da Minerva Foods nos mercados do Oriente Médio e Ásia, que compreendem cerca de 65% da população e 40% do PIB global”.

A companhia ainda pontuou no informativo que, “de acordo com o USDA (United States Department of Agriculture), tais mercados foram responsáveis por mais de 60% da importação global de carne bovina no ano de 2020. Considerando os 3 (três) primeiros trimestres de 2020, cerca de 55% das exportações de carne bovina da Minerva Foods tiveram a região como destino, evidenciando a sua grande relevância e o seu forte potencial de crescimento na importação e consumo de proteína animal”.

*Fonte: Notícias Agrícolas

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CAPA

BENDITA TECNOLOGIA

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CADA VEZ MAIS MODERNAS, SELADORAS E EMBALADORAS A VÁCUO SE TORNARAM UMA MÃO NA RODA PARA OS FRIGORÍFICOS

O

desperdício de alimentos é uma triste realidade que além de encarecer o preço final, ainda traz muitos prejuízos a todos os envolvidos direta ou indiretamente no setor. Segundo a FAO (Órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), anualmente, o desperdício de alimentos gera um prejuízo aproximado de 750 bilhões de dólares no mundo. Os motivos são vários: colheita, processamento, distribuição, mau armazenamento, prazos de validade etc. No segmento da produção de carnes, por trabalhar com um produto perecível, o

problema também existe, por isso, buscar apoio na tecnologia virou uma obrigação. Para ajudar o segmento contra o desperdício, nas últimas décadas, algumas máquinas se tornaram grandes aliadas fazendo com que a carne tenha um prazo de duração maior, mantenha o sabor, aparência saudável e respeite toda legislação ligada à área de segurança e higiene alimentar. Dentre essas ferramentas, temos que destacar as seladoras e as embaladoras a vácuo que possuem um mercado forte para atender a frigoríficos, estabelecimentos comerciais e até mesmo residências. 27


CAPA Ter essas máquinas tornou-se uma necessidade e também uma questão de responsabilidade. Entretanto, diante de demandas diferentes, é preciso saber qual a mais indicada para cada frigorífico. O diretor geral da Multivac (empresa que fabrica máquinas para embalar a vácuo e ATM, termoformadoras e seladoras de bandejas.), Michael Teschner, explica. “A escolha deve ser sempre baseada no produto a ser embalado, no volume de produção e no investimento total desejado. Se o frigorífico tiver adquirido uma máquina nossa, o investimento nunca se perde, isso porque, nos casos de crescimento e necessidade de equipamentos maiores, nossa empresa recompra a máquina do cliente. O grau de automação também deve ser avaliado. Podemos oferecer desde soluções manuais até soluções 100% automatizadas: desde o processamento, passando pela embalagem, até a paletização”. O gerente geral da Solberg International Brasil (empresa que fabrica filtros e separadores para sistema de vácuo), Stephen A. Neale, apresenta uma dica para quem precisa saber qual o filtro da seladora é o adequado. “É importante sempre informar as condições operacionais e a composição de todos os temperos e produtos químicos utilizados no processo para verificar a adequação do material utilizado na fabricação dos filtros”. O diretor comercial da Jetmaq Tecnologia (empresa especializada em embaladoras a vácuo, dentre outros equipamentos), Marco Antônio Santineli Filho, faz uma observação relevante sobre os cuidados na hora da compra. “É preciso dar prioridade à qualidade, ainda mais que agora tem as máquinas vindo do mercado chinês que possuem preço, mas não têm tanta qualidade. Outro ponto que deve servir como referência é a bomba a vácuo que precisa ser de alta qualidade, e, finalmente, a segurança do produto dentro da máquina quando está embalada. Recomendamos ainda sempre trabalhar com produtos que sejam referência como o inox 304 que é o indicado para qualquer tipo de equipamento que tem contato com o alimento”.

Manutenção Para que seladoras, máquinas a vácuo, filtros e demais equipamentos possam ter uma vida útil maior, alguns cuidados são imprescindíveis. Neale da Solberg International Brasil comenta os procedimentos que considera adequados para filtros e separadores. “É importante efetuar a manutenção periódica no início de operação dos equipamentos a fim de determinar o correto período de manutenção. Nunca se sabe exatamente a quantidade de contaminantes que 28

teremos que reter no sistema de vácuo antes da bomba, a determinação da quantidade exata irá variar de acordo com o material sendo embalado e suas condições”.

“Indicamos aos nossos clientes que sempre façam uma manutenção preventiva a cada três ou quatro meses” Marco Antônio Santineli Filho / Jetmaq Tecnologia

Marco Antônio Santinelli Filho | Jetmaq Tecnologia

Santineli da Jetmaq Tecnologia explica a importância da manutenção de uma embaladora a vácuo. “Indicamos aos nossos clientes que sempre façam uma manutenção preventiva a cada três ou quatro meses, que requer troca de óleo dentre outros itens, pois há o desgaste natural, até por trabalhar em uma área refrigerada com muita umidade e sem essa manutenção, acaba tendo problema e a produção para. A vida duradoura de um equipamento desses com a manutenção é de dez, vinte anos”.


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CAPA Teschner da Multivac destaca que a escolha de uma máquina que tenha uma marca reconhecida pela qualidade e longevidade de seus produtos, é de grande importância. “Nossas máquinas são projetadas na Alemanha e fabricadas lá ou no Brasil. São caracterizadas por extrema robustez e longevidade. Além disso, todas possuem um design higiênico único que facilita a limpeza e a segurança no processo de embalar alimentos sensíveis como carne ou outras proteínas”.

demanda do mercado e dos produtos sendo embalados em função dos contaminantes, temos que analisar os dados caso a caso”. Já para Santineli, é preciso avaliar o tempo de uso do equipamento. “Os que já têm mais de 15, 20 anos, eu recomendo a troca. Existe o desgaste natural, imagine uma máquina trabalhando 15, 20 anos numa linha frigorífica e começa a dar muitos problemas. É possível arrumar? Sim, mas o tempo que voltará a apresentar problemas será mais curto, e o tempo parado dará mais prejuízo que efetuar a troca. Agora, se for uma máquina mais nova, com cinco, dez anos, aconselhamos não a trocar, mas a fazer uma reforma, a gente faz esse trabalho e compensa, pois além de deixá-la com o desempenho próximo de uma nova, terá um custo de 20% de uma nova”.

Inovações

Michael Teschner | Multivac do Brasil

Em termos de novidades para o segmento, o diretor geral da Multivac comenta. “No momento, os grandes avanços estão sendo feitos em soluções para a Indústria 4.0 e em sustentabilidade, como, por exemplo, o PaperBoard para reduzir substancialmente o consumo de plástico. A solução Multifresh, uma embalagem a vácuo que parece uma segunda pele, também está cada vez mais presente, inclusive no mercado brasileiro”. Sobre novidades da empresa, Teschner destaca. “Para este ano, a grande novidade é o lançamento do PaperBoard, uma embalagem composta por base em papel cartão mais filme plástico (barreira) para uso em termoformadoras e seladoras de bandejas e com filme Multifresh (skin) por cima, e a boa noticia é que Multivac já está produzindo este material no Brasil”.

Consertar ou adquirir uma mais nova? Nos frigoríficos, não há tempo a perder, por isso, a quebra ou defeito de uma máquina leva a um dilema: vale a pena consertar ou comprar um modelo mais avançado? Teschner opina. “Nossas máquinas operam de dez a vinte anos e em dois ou três turnos sem necessidade de serem repostas, ou seja, sempre vale a pena investir em uma boa manutenção preventiva e na substituição de algumas peças, antes de buscar um novo equipamento. Oferecemos planos de manutenção preventiva que deixam o investimento sempre protegido e no máximo desempenho. A compra de uma nova máquina deve ser considerada quando a produção exigida extrapola a capacidade da máquina ou quando o tipo de embalagem precisa ser atualizado, por exemplo, quando a empresa deixa de embalar em sacos a vácuo e passa a embalar em termoformado”. Para Neale, cada caso deve ser avaliado antes da decisão da troca ou conserto. “Isso vai depender da 30

“No momento, os grandes avanços estão sendo feitos em soluções para a Indústria 4.0” Michael Teschner Multivac do Brasil

Neale destaca as novidades da Solberg. “Temos separadores para sistemas de vácuo fabricados em conformidade com as normas da FDA e estamos em via de finalizar a tradução dos catálogos”. Ainda no campo das inovações, o diretor comercial da Jetmaq Tecnologia opina sobre o que vem ocorrendo nos últimos anos. “Apesar do processo em si ser o mesmo,


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CAPA houve uma grande evolução de qualidade do material, tendo agora uma resistência maior”. Sobre novidades em sua empresa, Santineli destaca. “Trabalhamos também com tanques de encolhimento, já estamos em produção e lançamento da nova máquina de skins que é uma tecnologia que chegou ao Brasil há uns dois anos e está crescendo bastante a procura e temos projetos para fazer termoformadoras também na linha de frigoríficos. Temos também fatiadores industriais e tumblers a vácuo para carnes temperadas”.

Legislação.

Stephen A. Neale | Solberg International Brasil

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Em relação às leis que regem o segmento, os três entrevistados opinaram. “As leis existem, o que difere é o tratamento dado pelas pequenas e grandes empresas, as exportadoras normalmente tomam mais cuidado por conta própria em função dos requisitos do mercado consumidor. Já no mercado interno, os clientes ficam a mercê dos produtores tendo em vista que não dispõem de formas mais efetivas de fiscalizar os meios produtivos.”, afirma Neale. Já para Santineli, a inspeção nos frigoríficos é bem rigorosa. “Todos os frigoríficos que eu visito, eles são bem rigorosos por causa da inspeção federal. No nosso caso específico, nem precisamos estar dentro da norma


NR-12, porque elas não oferecem risco ao operador, mas, mesmo assim, as nossas máquinas saem com certificação em conformidade com a NR-12”. Falando mais diretamente sobre normas e leis que regem a fabricação e instalação das máquinas, Teschner afirma que houve uma evolução. “A NR-12 hoje é praticamente igual da CE da Europa, que é a mais moderna e exigente norma do mundo. Isso garante segurança das máquinas, mas também segurança legal para os fabricantes”.

“A NR-12 hoje é praticamente igual da CE da Europa, que é a mais moderna e exigente norma do mundo” Michael Teschner Multivac do Brasil

Momento atual e expectativa pós-pandemia Apesar da pandemia ter causado estragos ainda

imensuráveis para a economia mundial, o segmento de máquinas para frigoríficos não sentiu o baque. No caso da Jetmaq Tecnologia, Santineli afirma que em 2020, a empresa bateu recorde de faturamento. “O ano passado, houve um receio inicial, tivemos algumas oscilações ficávamos um mês parado, mas no seguinte, batíamos recorde de pedidos e no final acabou sendo um ano em que a demanda cresceu”. Sobre a expectativa, pós-pandemia, Neale da Solberg International Brasil possui uma visão positiva. “Todos precisam comer, o mercado continuará em expansão, precisamos verificar como ficará após esta pandemia, do meu ponto de vista, produtos pré-embalados terão maior valor em função da higiene”. Refletindo sobre o mercado frigorífico de uma maneira geral, Teschner da Multivac acredita que o momento atual é bom, mas que o setor deve focar em modernização. “O mercado de frigoríficos em geral está indo bem. Entretanto, continua crescente a tendência pelo fracionamento e embalamento dos alimentos dentro das próprias indústrias, principalmente devido à pandemia, ou seja, a modernização e atualização neste sentido é uma necessidade para todos os frigoríficos”.

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BRASIL DEVE FAZER LIÇÃO DE CASA PARA APROVEITAR MERCADO EUROPEU, DIZ MARCOS JANK O professor sênior de agronegócio do Insper Marcos Jank diz que o Brasil deve melhorar seu diálogo com a Europa se fizer a lição de casa na parte ambiental, ou seja, fizer a regularização fundiária, aplicar o Código Florestal e melhorar a rastreabilidade. Com isso, poderá aproveitar oportunidades que o mercado europeu oferece. Segundo Jank, essas oportunidades são, principalmente, em produtos com valor agregado. “Esse é um esforço interessante para as áreas comerciais de empresas e deveria vir junto com um esforço para garantir produtos sem desmatamento ilegal”, disse ele no evento Brazil Agribusiness International Meeting, do Lide. Jank lembrou que, apesar de estar entre os principais produtores e exportadores de produtos agrícolas, o Brasil tem, globalmente no setor, poucas marcas. “Não temos marcas internacionais de café ou de laranja, por exemplo, embora tenhamos algumas de carne. E a Europa é a região ideal para se testar produtos com valor adicionado”, disse. Para Jank, os europeus perderam peso como compradores de produtos agrícolas brasileiros – em 2000, a região representava 40% das exportações do País, e hoje está em 16% -, mas ganhou importância como formadora de opinião sobre o Brasil. “A Europa aprovou o Green Deal, agora Estados Unidos e China estão indo na mesma direção. Isso vai criar uma frente americana-chinesa-europeia na OMC, na Conferência do Clima e no G-20 puxando por um ajuste. Já falam, por exemplo, em acabar com produtos importados que tenham vindo de desmatamento.” O especialista em agronegócio voltou a dizer que o Brasil é um dos países que podem garantir a segurança alimentar do planeta, citando ter feito “uma das revoluções agrícolas mais importantes dos últimos tempos”. No entanto, a imagem internacional do País nunca esteve tão ruim, enfatizou. “Temos duas ou três safras por ano, integração lavoura-pecuária, energias renováveis, um Código Florestal eficiente. E, em meio a isso, o Brasil é vilão no desmatamento e no clima; todos 36

os dias outros países publicam matérias criticando o avanço do desmatamento no Brasil”, afirmou. “Isso nos obriga a fazer uma reflexão: somos vilões, vítimas ou solução? Acho que somos um pouco de cada.” A solução, diz ele, é a combinação de tecnologias que poupam terra e uma matriz energética limpa. Por outro lado, o País também é um pouco vilão. “Ainda não conseguimos regularizar a posse da terra. Temos problema fundiário gigantesco que dura várias décadas, com vários produtores operando sem título de propriedade. E o controle do desmatamento é muito complicado. Além disso, nosso Código Florestal é bem rígido, mas não foi implementado nos Estados”, disse Jank. “Se tivéssemos implementado o Código Florestal e feito a regularização fundiária, o cenário seria outro.” Os problemas do País nesse setor, afirma o professor do Insper, pioram tanto a imagem do Brasil quanto a captação de empresas. “Aumentamos a exportação para emergentes, mas no mundo rico já começam a surgir problemas com supermercados que não compram produtos com desmatamento e fundos que não querem investir em algumas das nossas companhias.” Com isso, algumas empresas brasileiras começaram, individualmente, a criar seus sistemas. Os grandes frigoríficos, por exemplo, fazem sistemas de monitoramento, certificação, e rastreiam seus bois até chegar no bezerro. Assim, elas garantem a origem de suas cadeias de suprimento.” Ele alerta, porém, que isso pode criar um desequilíbrio entre as grandes empresas, que monitoram rigorosamente seus produtos, e as demais. “Só entre 20% e 25% da carne brasileira, por exemplo, é exportada. A maior parte fica no Brasil. O que acontece com o resto?“, questinou. *Fonte: Portal DBO


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JBS

CONSULTORA SERÁ ADVISOR DA ALTA LIDERANÇA DA COMPANHIA, QUE TAMBÉM VAI BUSCAR NO MM360 EXPERIÊNCIAS DE COMO AMPLIAR A EQUIDADE A JBS Brasil acaba de contratar a RM Consulting, consultoria de Rachel Maia, para impulsionar suas ações de diversidade e inclusão. Rachel foi a primeira mulher negra a comandar a operação de marcas multinacionais na América Latina. Atualmente, é também presidente do Conselho Consultivo do Unicef no Brasil. Rachel Maia vai atuar para o letramento social da alta liderança da JBS sobre questões relacionadas à equidade racial, gênero e PCD. A RM Consulting vai acompanhar a implementação e execução de projetos relativos à diversidade e inclusão, incluindo as iniciativas desenvolvidas pelos grupos de afinidades. “A JBS tem o compromisso de espelhar em seu quadro de talentos a diversidade das regiões onde está inserida”, diz Wesley Batista Filho, presidente da JBS Brasil.

“Vejo o reconhecimento e a responsabilidade no apoio a empresas como a JBS neste processo educativo sobre diversidade e inclusão, e com meu time fomentando a pluralidade em todos os níveis, principalmente na alta gestão. Apoio empresas que geram oportunidades com foco na equidade”, afirma Rachel Maia Além disso, a JBS aderiu ao Movimento Mulheres 360, que reúne 63 empresas, como Cargill, Coca-Cola, Johnson & Johnson, Natura, Nestlé, PepsiCo, Santander, Unilever e Walmart, para promover a diversidade e ampliar a participação feminina no ambiente corporativo. “Sabemos que esta é uma jornada de toda a sociedade e queremos fazer a nossa parte. Nos unimos ao Mulheres 360 para aprender com a experiência de outras empresas também”, diz Marcela Rocha, diretora executiva de assuntos corporativos da JBS.

JBS ENVIA 400 CILINDROS DE OXIGÊNIO A MANAUS A JBS vai transportar 400 cilindros cheios de oxigênio a Manaus (AM). O suprimento equivale a aproximadamente 4 mil metros cúbicos de oxigênio, o que permitiria manter 40 pacientes em respiradores, ininterruptamente, por cerca de 10 dias. Para viabilizar a entrega, a Companhia contratou um avião cargueiro modelo Boeing 737400, que comporta até 20 toneladas de carga. O carregamento deve chegar ao Amazonas às 14h00 (horário local) de terça. Depois de entregues os suprimentos, a JBS recolherá cilindros vazios na capital amazonense para que possam ser carregados em outros estados. Os recursos para a operação serão viabilizados 38

pelo programa de responsabilidade social da JBS, o Fazer o Bem Faz Bem, que, desde o início da pandemia, destinou R$ 400 milhões para enfrentamento da Covid-19 no Brasil. O programa já viabilizou a construção de dois hospitais permanentes, além da entrega de 88 ambulâncias, 365 respiradores, 1.479 monitores multiparâmetro, 18 milhões de EPIs, 1.880 camas clínicas e de UTI, 1 milhão de litros de produtos de higiene e limpeza e 560.000 cestas básicas. Também foram realizadas 15 obras de reforma e expansão de unidades de saúde, bem como apoiadas 39 pesquisas científicas e tecnológicas sobre a Covid-19.


JBS

JBS AVANÇA EM RANKING GLOBAL DE SUSTENTABILIDADE Levantamento anual da CDP aponta que a Companhia subiu para A- em Mudanças Climáticas e ficou bem posicionada em outros critérios reportados compromisso com a redução de emissões, com ações consistentes de engajamento de nossos fornecedores, além de entregar ao mercado dados cada vez mais transparentes”, explica Márcio Nappo, diretor de Sustentabilidade da JBS. A CDP, maior e mais respeitada plataforma global de informações corporativas de sustentabilidade, divulgou os resultados dos reportes relativos ao ano de 2019, que demonstram que a JBS avançou em critérios avaliados, ocupando a melhor posição entre as brasileiras do setor Food, beverage & tobacco. A empresa foi avaliada em três frentes: Mudanças Climáticas; Segurança Hídrica; e Florestas, sendo esta última dividida nas categorias Madeira, Gado e Soja. Em 2020, a JBS subiu de B para A- em Mudanças Climáticas, atingindo o nível de liderança no tema, e de B- para B em Florestas: Soja, mantendo a nota B nos demais itens analisados. “A JBS tem trabalhado fortemente na transição para uma economia de baixo carbono e estamos muito felizes com os resultados alcançados neste ano. O avanço em Mudanças Climáticas, especialmente, reflete o nosso crescente

Entre as ações reportadas à plataforma está a JBS Biodiesel, que foi a primeira empresa de biocombustíveis do país a obter certificação para emissão de créditos de descarbonização (CBIOs) por meio de sua planta em Lins (SP), e teve mais uma unidade habilitada em 2020, em Campo Verde (MT). Também vale destacar que, pela primeira vez, a JBS recebeu o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, além de mapear novas oportunidades de negócio com foco na economia circular – como o início da construção de sua fábrica de fertilizantes em Guaiçara (SP), que fará da Companhia a primeira empresa de alimentos no Brasil a utilizar resíduos orgânicos gerados em suas fábricas para produção de fertilizantes. Veja o ranking completo no site do CDP: www.cdp.net. *Fonte: Assessoria JBS

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MARFRIG

&GREEN FUND INVESTE NA MARFRIG PARA AMPLIAR O CONTROLE DE ORIGEM DE GADO NA AMAZÔNIA E CERRADO

A Marfrig assinou um acordo de financiamento no valor de US$ 30 milhões, com prazo de 10 anos e vinculado à sustentabilidade com o Stichting andgreen.fund (“&Green”), para investir em uma cadeia de fornecimento de gado livre de desmatamento na Amazônia e no Cerrado. O &Green é um fundo de investimento de impacto com foco global que financia a produção de commodities sustentáveis de forma a proteger as florestas tropicais. A Marfrig é uma multinacional brasileira e uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo. O Plano de Ação prevê a inclusão de fornecedores indiretos, rastreabilidade do gado e redução dos riscos de desmatamento na Amazônia e Cerrado.

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Acelerando a transição para cadeias de abastecimento sustentáveis A operação faz parte dos amplos esforços da Marfrig para desvincular seus produtos do desmatamento. A pecuária é vista como um dos setores que mais impacta a perda de vegetação nativa no Brasil. Além de seus esforços para engajar os fornecedores diretos na Amazônia desde 2009, a Marfrig agora quer abordar os problemas que resultam da não inclusão dos fornecedores indiretos em seus sistemas de gestão, com o objetivo de reafirmar e aprofundar seu atual compromisso. O financiamento do &Green acelera a transição para uma cadeia de fornecimento de gado livre de desmatamento. Esta iniciativa se baseia nos esforços do Plano Marfrig Verde+, desenvolvido em parceria com a IDH (Iniciativa para o Comércio Sustentável). O investimento do &Green contempla a implementação


MARFRIG de um Plano de Ação. Esse plano prevê a inclusão de fornecedores indiretos, controle de origem e mitigação dos riscos de desmatamento na Amazônia e no Cerrado, com o objetivo de alcançar uma cadeia de fornecimento livre de desmatamento.

Expandir políticas e programas para incluir fornecedores indiretos Com o investimento do &Green, a Marfrig vai expandir seu sistema de monitoramento para incluir fornecedores indiretos, muitas vezes localizados em áreas mais remotas e vulneráveis ao desmatamento - uma ambição que ainda não foi alcançada no Brasil em escala significativa até o momento. A companhia vai estabelecer um mecanismo de rastreabilidade e conformidade para garantir a conformidade com a legislação brasileira, bem como com os requisitos ainda mais rígidos de não desmatamento da Marfrig. A iniciativa também inclui a conservação de florestas, restauração florestal ou compensação pela perda de vegetação nativa e um melhor uso das áreas de baixa produtividade. Os fornecedores indiretos e, especificamente, os pequenos produtores também serão beneficiados pela Marfrig tendo acesso facilitado a financiamento e assistência técnica para que possam atender às políticas de compra da empresa.

Desenvolver e testar ferramentas e mecanismos inovadores A Marfrig já começou a trabalhar com as principais partes interessadas, entre eles pecuaristas, agências governamentais e ONGs locais e internacionais, para desenvolver e pilotar as inovações necessárias para cumprir sua ambiciosa transformação. Por exemplo, a Marfrig apoia o Programa de Produção Sustentável de Bezerros, implantado pela IDH no Vale do Juruena, no Estado de Mato Grosso, desde 2019. Os bezerros fazem parte de um sistema rastreabilidade inovador que utiliza brincos de identificação e tecnologia blockchain desde o nascimento. Um dos principais objetivos do apoio da Marfrig ao Programa é avaliar o modelo de negócio, considerando a expansão do programa para outras regiões com maior risco de desmatamento. Em última análise, as conquistas viabilizadas com a implementação do Plano de Ação permitirão a aquisição de gado livre de desmatamento, nos termos do Transition Bond de US$ 500 milhões emitido pela Empresa para o mercado de capitais global em 2020, e contribuirão para a Estratégia “Produzir - Conservar - Incluir” do Estado de Mato Grosso, que visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa, acabando com o desmatamento insustentável.

Marcos tangíveis e reportáveis O Plano de Ação é o resultado de esforços coordenados entre a consultoria de investimentos do &Green, SAIL Ventures, a Marfrig e a IDH. Ele se baseia nos compromissos do Plano Marfrig Verde+, traduzindo esses compromissos em ações tangíveis e reportáveis para a viabilização de uma cadeia de abastecimento livre de desmatamento nos biomas Amazônia e Cerrado. O Plano prevê a consulta às principais partes interessadas e ONGs para os importantes resultados. A transparência e o grau de detalhamento do Plano de Ação, que será compartilhado no site da &Green na Internet, proporciona a prestação de contas da sua implementação ao público.

Citações “Estamos dando um passo muito importante com a contribuição do &Green”, afirma Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e comunicação da Marfrig. “Este investimento irá impulsionar uma série de ações que visam equilibrar a produção e a conservação, sempre sob a perspectiva da inclusão dos pecuaristas”. “Com essa transação, a Marfrig está enviando um progressivo sinal do mercado para o restante do setor, principalmente em um momento em que o desmatamento está aumentando. A inclusão de fornecedores indiretos no combate ao desmatamento ilegal e transformação, em escala, do setor ainda não tinha sido feita até momento e é crítica para convencer os pecuaristas e possibilitar a transição para práticas de pecuária sustentáveis e proteção ambiental”, disse Daan Wensing, CEO do IDH. “Eliminar o desmatamento em toda a cadeia produtiva, tanto na Amazônia quanto no Cerrado, é um importante desafio para o setor pecuário, visando proteger áreas florestais importantes no Mato Grosso e em outras regiões”, disse Nanno Kleiterp, Presidente do Conselho de Administração do &Green. “O &Green está apoiando a Marfrig neste desafio, com um mecanismo de financiamento inovador que pode servir como um modelo para os investidores ajudarem grandes empresas a transformarem suas cadeias de fornecimento de forma sustentável e contribuirem para os esforços globais de proteção florestal”. “Estamos entusiasmados em ajudar a Marfrig a concretizar estas importantes ambições”, disse Gustavo Oubinha, Diretor de Investimentos da Sail Ventures para o Brasil. “Colocamos em prática um plano realista, através do qual podemos responsabilizar a empresa, e estabelecemos um mecanismo transparente para relatar sucessos e aprendizados a todas as partes interessadas.” 41


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MARFRIG

UNIDADE DA MARFRIG EM BAGÉ ENTRA PARA A LISTA DE PLANTAS HABILITADAS PARA EXPORTAR CARNE BOVINA AOS ESTADOS UNIDOS Essa é a quarta unidade da companhia a ser autorizada a exportar ao país A Marfrig, maior produtora global de hambúrgueres e uma das líderes mundiais do mercado de carne bovina, acaba de ter mais uma unidade habilitada pelas autoridades a exportar aos Estados Unidos - a planta de Bagé, no Rio Grande do Sul. A liberação aconteceu após uma ampla auditoria na unidade que constatou o cumprimento do protocolo sanitário exigido pelo país. Essa habilitação também foi possível devido ao esforço conjunto da prefeitura

de Bagé e do prefeito Divaldo Lara por meio de um acordo de cooperação técnica. “Essa habilitação representa uma oportunidade em ampliar a exportação para EUA e outros mercados que são guiados pelo mesmo protocolo”, afirma Alisson Navarro, diretor de exportação da Marfrig. Além de Bagé, as unidades de São Gabriel, Bataguassu e Promissão já são habilitadas a exportar para os Estados Unidos.

ENTRADA NO ICO2 - MARFRIG ENTRA NO ÍNDICE CARBONO EFICIENTE DA B3

Conquista mostra comprometimento da empresa com o monitoramento de emissões e adoção de metas para redução de gases de efeito estufa – GEE A Marfrig, maior produtora global de hambúrgueres e uma das líderes mundiais do mercado de carne bovina, passou a fazer parte do Índice Carbono Eficiente – ICO2, anunciado pela B3. “Começar o ano com essa notícia nos motiva ainda mais para darmos continuidade a nossa agenda de sustentabilidade”, afirma Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig. O ICO2 é um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil e tem por objetivo dar visibilidade às companhias que têm comprometimento com a transparência de suas emissões, e antecipa a visão de como elas estão se preparando para uma economia de baixo carbono. Para ingressar no índice, a empresa precisa pertencer à carteira do IBrX 100, aderir formalmente à iniciativa do ICO2 e reportar dados do inventário anual de GEE. Na cadeia de produção, a Marfrig monitora todas as ações diretas, como a combustão de caldeira e geradores, bem como as ações indiretas – por exemplo, transporte e compra de matéria prima de terceiros. Realizados desde 2010, os inventários anuais são publicados voluntariamente no sistema disponibilizado pelo CDP Disclosure Insight Action, organização que apoia investidores a gerenciar riscos e oportunidades em mudanças climáticas, segurança

hídrica e desmatamento.

RECONHECIMENTO Nos últimos 10 anos, a Marfrig tem liderado diversas ações de sustentabilidade, estabelecendo níveis operacionais para as suas atividades industriais, comerciais e de serviços, em direção a uma economia de baixo carbono. Em agosto de 2020, por exemplo, a companhia fez o anúncio do lançamento da marca Viva Carne Carbono Neutro, que neutraliza as emissões de carbono por meio de uma produção silvipastoril. No final do ano, o CDP elevou a pontuação da Marfrig nas categorias Mudanças Climáticas e Florestas, ambas agora com a nota A-, e deu à empresa a pontuação máxima “A”, por sua eficiência em gerenciamento de Recursos Hídricos. A Marfrig também passou a fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3; e foi a melhor empresa de proteína bovina posicionada no ranking da Coller FAIRR Protein Producer Index, iniciativa internacional que reúne investidores do mundo, e a quarta colocada na classificação geral entre todas as 60 maiores produtoras de proteína analisadas pela instituição. *Fonte: Assessoria Marfrig

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FIQUE SABENDO

SCHMERSAL É A 3ª MELHOR MÉDIA EMPRESA PARA TRABALHAR NO INTERIOR PAULISTA “Cada ranking que a Schmersal é indicada e reconhecida por suas ações é um motivo de orgulho, pois mostra que a empresa está no caminho certo. O que fazemos aqui para garantir um ambiente de trabalho saudável e harmonioso inspira também outras empresas a trabalharem com esse objetivo”, afirma Rogério Baldauf, diretor superintendente da Schmersal. A pesquisa do GPtW foi elaborada com base em depoimentos dos colaboradores sobre o índice de confiança e satisfação no ambiente de trabalho. A Schmersal conquista este espaço no importante ranking como resultado de anos de planejamento e ações realizadas em conjunto com seus colaboradores. Localizada na cidade de Boituva, a 133 km da capital paulista, a Schmersal desenvolve e fabrica soluções para elevadores, automação e segurança para máquinas industriais, além de ser especialista em produtos Ex e soluções para áreas classificadas.

Sobre a Schmersal A Schmersal conquistou o 3º lugar na categoria Médias Empresas – Interior Paulista, da segunda edição da pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar - Estado de São Paulo, realizada pelo Great Place to Work®.

Multinacional alemã líder mundial em sistemas de segurança para máquinas industriais, a Schmersal também desenvolve soluções em automação e tecnologia para elevadores, além de ser especialista

Essa categoria avalia as melhores empresas do Estado de São Paulo, que investem em ações para garantir um ambiente adequado aos colaboradores. Além desse ranking, a Schmersal está presente nas categorias Médio Porte da Melhores Empresas para Trabalhar – Indústria; e Multinacionais Médio Porte, da Melhores Empresas para Trabalhar Brasil.

em produtos Ex e soluções para áreas classificadas.

Desde a primeira participação na pesquisa do GPtW, em 2011, o engajamento e o comprometimento dos colaboradores têm crescido, decorrentes das ações adotadas para aperfeiçoar o ambiente de trabalho, sempre baseadas na ética e no respeito. Todas as ações da Schmersal estão ligadas aos valores da empresa, compartilhados por seus colaboradores.

à segurança industrial para atender as especificações

Com mais de 25 mil produtos e presente em 17 países, a empresa tem fábrica na cidade de Boituva, no interior de São Paulo, além de linhas de produção na Alemanha, China e Índia. A companhia conta com a Academia Schmersal, criada para capacitar profissionais ligados técnicas exigidas pela Norma Regulamentadora 12. A Schmersal também integra o ranking “Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work (GPtW). www.schmersal.com.br. 45


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FIQUE SABENDO

FABRICANTE DE GERADORES DE OZÔNIO FINALIZA 2020 COM RESULTADOS OTIMISTAS Empresa foi a primeira a ter laudo brasileiro que comprova eficácia do ozônio contra o novo coronavírus e gera emprego em plena pandemia A Panozon Ambiental S/A, especialista na fabricação de geradores ozônio para indústrias, agronegócio e residências, encerra 2020 com balanço positivo e conquistas animadoras. Segundo seu CEO, Carlos Heise, a empresa conseguiu inovar nas soluções e crescer, mesmo perante a crise mundial causada pela Covid-19. Afirma também que foi a primeira companhia nacional a ter a comprovação da eficácia do ozônio no combate ao novo coronavírus. A validação ocorreu em abril do ano passado, em laboratório da Unicamp. A respeito do crescimento exponencial e da expansão dos negócios, a empresa obteve um aumento expressivo de vendas no Brasil, através das atuais e antigas linhas de equipamentos, e também ampliou a exportação para países da América Latina e continente africano. “No período de 12 meses, conseguimos vender mais de 15 mil geradores de ozônio para diversos setores, como indústria alimentícia, clubes aquáticos, condomínios e residências. Por conta das múltiplas aplicações que oferecemos, conseguimos inovar nas soluções neste ano atípico”, esclarece Heise. Ainda em 2020, a empresa realizou a inauguração de uma nova fábrica em Piracicaba (SP), exclusiva para a produção de seus coletores solares “Girassol”, que possuem uma tecnologia que garante um aquecimento mais rápido das piscinas. Com uma fábrica dedicada e mais ampla, o número de coletores solares vendidos ultrapassou os 54.000. Por conta do crescimento nas vendas, a empresa conseguiu gerar empregos e

elevar em 30% o número de funcionários. Isso também possibilitou o lançamento de produtos para novos mercados, como um gerador de ozônio exclusivo para desinfecção de alimentos em câmaras frias. Carlos Heise também explica que foi importante para a Panozon ser pioneira na elaboração do laudo brasileiro que comprova o auxílio do ozônio no combate à Covid-19 porque isso mostra a preocupação da empresa com pesquisa e inovação. “Hoje, temos diversos equipamentos em universidades para testes. Isso nos ajudou a ter um leque amplo de aplicações, com mais de 80 aplicações diferentes em nosso portfólio.

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FIQUE SABENDO

DANFOSS CRIA SEGMENTO CLIMATE SOLUTIONS PARA FORTALECER AGENDA SUSTENTÁVEL EM SUAS OPERAÇÕES a Danfoss Climate Solutions oferece um enorme potencial para fornecer soluções integradas de eficiência energética, alinhadas e desenvolvidas para cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris e no Acordo Verde da União Europeia. Existem fundamentos estratégicos que justificam a unificação dos dois segmentos, uma vez que 40% de todo o consumo de energia nas cidades é utilizado para refrigeração e aquecimento. A Danfoss mantém uma posição de liderança no desenvolvimento de tecnologia para eficiência energética e acoplamento setorial (que combina aplicações de aquecimento e refrigeração), fundamentais para reduzir 33% das emissões globais geradas pelos edifícios. “Podemos atender nossos clientes com mais eficiência ao criar uma parceira mais fortalecida, que cobre todas as aplicações-chave em aquecimento e resfriamento. Já agora é possível observar que as A Danfoss implementou uma reestruturação em seus grupos de atuação no mercado e uniu os segmentos de negócios Heating e Cooling para criar a Danfoss Climate Solutions. A iniciativa visa ampliar a posição de liderança da companhia na indústria e fortalecer seus vínculos com clientes e parceiros, em linha com as megatendências que pautam os debates sobre desenvolvimento econômico e sustentável.

bombas de calor, movidas por energia renovável,

Oficializada globalmente em 1 de janeiro, a fusão dos antigos segmentos cria mecanismos essenciais para o cumprimento de uma importante agenda ambiental, atrelada aos mais diversos mercados globais. Este movimento, unido ao portfólio avançado de componentes, soluções e serviços, é um importante ponto de partida para tornar a Danfoss uma empresa líder global em toda cadeia de valor.

Em meio à crise sanitária e financeira que se

Com a crescente urbanização e os esforços globais empregados na transição para uma economia verde,

são a principal fonte de aquecimento no futuro. Um exemplo disso está na recuperação de calor obtida em supermercados e datacenters, que é realimentada nas redes de energia distrital”, pontua Jürgen Fischer, presidente do novo segmento Danfoss Climate Solutions. estabeleceu em todo o mundo, a companhia segue investindo para estimular o crescimento e preservar os vínculos com seus parceiros comerciais. Um dos exemplos práticos desta postura está na recente aquisição da Eaton Hydraulics, que está diretamente atrelada à construção de posições de liderança globais que representarão um marco importante na história da companhia. 49


NOSSOS ANUNCIANTES Dalpino ................................................ 02 dalpino.com.br Montemil ..................................... 04/05 montemil.com.br Multivac .............................................. 07 br.multivac.com Brasilfrigo ............................................ 09 brasilfrigo.com.br Klainox ................................................. 11 klain.com.br Bizerba ................................................ 13 bizerba.com.br Gail ...................................................... 14 gail.com.br Henzor ........................................... 15/21 henzor.com.br Bombadur ........................................... 17 bombadur.com.br Inebras ................................................. 19 inebras.com.br Tinta mágica ........................................ 19 tintamagica.com.br Solberg ................................................ 23 solbergmfg.com

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