Jornal Estação de 17/04/2018

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São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2018

Começou na manhã desta segunda-feira, 16, a limpeza da fachada do Pátio do Colégio, no centro histórico de São Paulo, pichada na última semana com a frase “Olhai por Nóis (sic)”. Dois dos envolvidos já foram identificados e confessaram o crime e a identidade de uma terceira pessoa é mantida em sigilo. De acordo com informações da administração do Pátio do Colégio, os preparativos para a restauração tiveram início por volta das 6h. Após a montagem dos andaimes, a limpeza começou a ser realizada por voluntários que se dispuseram a ajudar. Ainda não há previsão de quanto tempo irá durar a ação. A restauração exige cuidados especiais, já que o monumento é tombado

Amanda Berobelli/Estadão

Restauração da fachada do Pátio do Colégio começa nesta 2a feira com voluntários

como patrimônio histórico. Segundo a instituição, todos os materiais utilizados na limpeza, como um andaime e uma lavadora, foram doados por pessoas e empresas. A Prefeitura de São Paulo se colocou à disposição, mas, de acordo com o Pátio do Colégio, não possuíam

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os materiais necessários. A iniciativa contou com a colaboração de empresários. Uma empresa de pintura divulgou a doação por meio de um banner colocado na fachada, indicando o custo zero e divulgando telefone de contato. A consultoria da arquiteta

Ana Pecoraro, especializada em patrimônio histórico, também foi oferecida gratuitamente. Ela é responsável pela restauração da única peça original do conjunto arquitetônico, uma parede de taipa do século 16, que fica exposta no interior do prédio.

SÃO PAULO

Contra febre amarela, saguis são monitorados na capital paulista Durante quase 15 dias, uma equipe de dois biólogos e três veterinários atraiu a atenção de saguis que foram capturados com o objetivo de colher amostras para verificar a circulação do vírus da febre amarela em dois parques municipais de São Paulo, que estavam fechados e foram reabertos no fim de março, e em uma área de proteção da zona sul. O trabalho, realizado por profissionais da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, começava cedo, às 6h, e terminava quando o último animal sedado para a realização da coleta de sangue e colocação de microchip despertava, o que poderia ocorrer até por volta das 17h. “A gente começou a fazer a captura em parques urbanos, porque eles (saguis) recebem comida e é mais fácil capturá-los. A gente vai para os parques, coloca as arma-

dilhas com alguma isca e eles caem. Pegamos o animal, sedamos, coletamos sangue, microchipamos e fazemos uma marcação na cauda”, explica Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre . Ao contrário da espécie bugio, os saguis nem sempre dão sinais de que foram infectados. “Eles não ficam do mesmo jeito dos bugios, que morrem. Esses animais podem não ter sintomas.” A experiência que os profissionais tiveram foi compartilhada no final de semana com técnicos de 13 Estados, entre eles Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo e Bahia. De acordo com a secretaria, desde outubro, quando mortes de macacos com febre amarela começaram a ser contabilizadas, houve a confirmação de 149 óbitos de animais por infecção pelo vírus na capital.

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