Folha da Mulher - Campo Largo - 15ª edição - maio - 2012

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Folha da Mulher

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CRÔNICA

EDITORIAL O mundo passou por grandes mudanças no século passado e, com elas, o papel das mães e mulheres ganhou uma nova percepção. As mulheres do século XXI emanciparam-se, passaram a competir no mesmo nível dos homens no mercado de trabalho, conquistaram uma voz ativa e se tornaram independentes. A nova mulher se tornou uma nova mãe, que acorda cedo, cuida dos filhos, vai trabalhar, cuida da casa e ainda tem tempo para cuidar da sua saúde, beleza e bem-estar. Esse tema dá margem a inúmeras discussões sobre o assunto e logo na página 3 desta edição, você vai conferir uma matéria que busca esclarecer os desafios e as realizações de ser mãe nos dias de hoje, conciliando a vida pessoal com a profissional. Acompanhe também, na coluna de moda, os melhores looks para utilizar durante a gestação e algumas super dicas para

Sofia Ricciardi Jorge Estudante de jornalismo

www.sofisticadablog.com.br

Johni Pablo

Felipe Giacomin

presentear a sua mãe nesse dia tão especial. Além é claro, de muita informação sobre roteiros de viagem, saúde, beleza, atividade física e assuntos importantes para o seu dia a dia. Essa é uma edição feita para todas as mães, das mais variadas idades, gostos e estilos de vida, mas quem têm uma coisa em comum: o fato de amar incondicionalmente os seus filhos. Um beijo em especial às nossas mães e a todas as mamães e futuras mamães que acompanham a Folha da Mulher.

CAPA DO MÊS Trabalho, carreira ou maternidade? Dá para associá-los sem sofrer? Essa boa e velha hesitação, vira e mexe, está presente na cabeça de muitas mães. E para mostrar que não é preciso viver com essa dúvida martelando na cabeça, e que uma rotina assim pode ser muito prazerosa, a Folha da Mulher convidou para sua capa especial de mães, a jovem mãe e empresária Ana Carolina Braga Stallbaum. Uma mulher que representa tantas mães campo-larguenses, dedicadas ao trabalho e aos filhos. Ana, 31 anos, casada há cinco anos com Daniel Stallbaum e mãe do pequeno Pedro, consegue sempre conciliar os cuidados da casa e família com a vida de empresária de maneira muito harmoniosa. Assim como toda mãe, tem um carinho imenso pelo seu filho e procura mesmo trabalhando duro, participar ao máximo da educação e formação de Pedro. “Meu filho é tudo para mim, é o maior presente que Deus me deu”. Formada em turismo, Ana é proprietária da Evidência Turismo, uma conceituada agência de turismo de Campo Largo. Fotografia e maquiagem: Set Photostudio. Figurino: Fiorella.

EXPEDIENTE O Jornal Folha da Mulher é uma publicação da JF Comunicação Editorial Ltda, CNPJ 13.479.089/0001-62. Fundado em 11 de março de 2011. Diretores Johni Pablo johni@folhadamulher.com.br Felipe Giacomin felipe@folhadamulher.com.br Jornalista Responsável Regina Kracik Teixeira MRT nº. 1414 - FENARJ Jornalismo e Edição Felipe Giacomin Projeto Gráfico e Diagramação Johni Pablo

Campo Largo - Maio 2012

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Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita e dirigida Pontos de Distribuição Salões de beleza e estética, lojas de moda e confecção, comércio em geral, clínicas, academias, Prefeitura e Vila Olímpica de Campo Largo, além todos os anunciantes dessa edição. Os artigos e matérias assinadas contidas nessa edição são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da Direção do jornal Folha da Mulher.

sofia.ricciardi@yahoo.com.br

Entre balas e cervejas... Sim, eu aceito!

E

le me conheceu quando eu usava um vestido jeans claro com bolsinhos nas laterais e rodava a mesa principal daquela festinha de 6 anos procurando por balas de uva que ficavam escondidas enroladas em papel crepom colorido. Eu achava, guardava nos bolsinhos e continuava procurando, desenrolando e enrolando novamente as de limão, maracujá, morango... sem nem mesmo notar a presença dele ao lado. Isso não significa que eu o esnobei logo aos 6 anos, mas já anunciava que não seria boa em corresponder expectativas amorosas futuramente. No ensino médio, namorei um protótipo de galã do time de vôlei. Dancei com ele todas as valsinhas das festas de debutantes e me senti um bocado feliz ao receber minha primeira aliança de compromisso. Ela era prateada com uma pedrinha brilhante em cima e com ela eu me exibia por ter um homem, mesmo que ainda não fosse bem um homem. Enquanto isso, ele me ajudava a estudar nas semanas de provas e adiantava os trabalhos para eu não me preocupar muito e poder curtir a vida à vontade. Eu esbarrei com ele alguns anos depois, em uma festa qualquer de faculdade. Talvez pela primeira vez nós dançamos junto uma música qualquer, que nunca se pareceu com nada romântico ao meu ver, mas significou muito para ele. Realiza-

dos em nossos cursos, tagarelamos até terminar a noite na rua, bebendo uma cerveja barata e voltando para casa a pé. Lembro de ter falado sobre Hunter S. Thompson e você começar uma comparação absurda com outro escritor que eu nunca vou lembrar qual foi, mas lembro-me de ter ficado contrariada. Mesmo assim, nada disso impediu que eu te beijasse. Nem a cerveja, nem a comparação. A mesa do jantar inteira deu risada quando anunciamos, meio timídos, que finalmente existia algo maior do que cervejas baratas e balas de uva entre nós. Eu estava ganhando a minha segunda aliança, dessa vez dourada e sem pedrinhas brilhantes. No entanto, assim como na minha adolescência, fiz questão de me exibir por ter um homem, que dessa vez era homem mesmo. Agora faltam poucos passos para eu chegar até você, que me aguarda e me observa do mesmo jeito que da primeira vez. A diferença é que decidi trocar o vestido jeans claro por um longo branco e dessa vez não procuro mais balas de uva na grande mesa dessa festa. Mesmo porque não permitiria me distrair novamente e perder a chance de finalmente notá-lo olhando para mim como sempre fez. Ainda não sei como pude demorar tanto tempo para percebê-lo e agora ter toda a certeza do mundo que, sim, eu aceito casar com ele.


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