Judaísmo: a minha jornada continua

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Em geral, estudos mostram que a economia de Israel é suficientemente resiliente para suportar os efeitos limitados do BDS. Mas a cada vez que se anuncia um desinvestimento ou que um boicote é votado em uma universidade, reforça-se a posição de que Israel não merece um lugar entre as nações. Outro aspecto é que o boicote nos remete ao antissemitismo e às leis nazistas e fascistas de 1933 na Alemanha e de 1938 na Itália. O antissionismo de hoje esconde um antissemitismo arraigado nos mesmos preconceitos medievais do “libelo de sangue” e do “judeu tentando destruir a civilização”. Israel é uma nação jovem, democrática, inovadora, com seus defeitos, sim, mas digna de respeito mundial. É o país que abriga o Technion, um dos maiores institutos dedicados à tecnologia médica do mundo, da Universidade de Tel Aviv, que está perto de alcançar uma vacina que nos proteja tanto do mal de Alzheimer como de derrames, e do Hospital Ichilov, que isolou uma proteína que deve substituir a colonoscopia na detecção do câncer de cólon. Nossa tarefa é denunciar o BDS como um movimento antissemita, que visa destruir o estado judeu, e não só desocupar os territórios palestinos. A paz virá quando ambos os lados nutrirem a real aspiração de ver as necessidades alheias serem conquistadas.

POLÍTICA E ÉTICA

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