Comentário à Regra da Militia Sanctae Mariae, Brasil, 13Agosto2014

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opções: ou bem lideram aqueles que lhe foram confiados ou serão julgados por isso. E o julgamento não deverá ser simples ou condescendente, mas baseado na justiça! Porém, entre os membros da Militia é necessário que haja um sadio companheirismo. Não somos apenas irmãos pelos laços da cavalaria (lembremos que o primeiro degrau se chama: “freire d´armas”, irmãos em armas, literalmente), mas também porque, no termo mais chulo, somos todos parte da mesma “senzala” de Santa Maria pela santa escravidão. Somos, antes mesmos de milites, irmãos de correntes... Por isso, é necessário haver paz e cooperação entre os membros. Sim, todo cavaleiro nasceu para ser um líder, mas a cavalaria como corpo organizado tem sua hierarquia e, para funcionar, precisa de cooperação, fraternidade. Não queiramos dividir, mas somar. E precisamos de mãos. Temos projetos a serem feitos e, por isso, precisamos – com humildade e na caridade e obediência – trabalharmos neles. Sem mãos não há evangelização, nem defesa da fé. Meus irmãos, possamos nos unir pelo vínculo da caridade e, igualmente, para o vínculo da caridade. Pelo, porque devemos nos amar como Deus nos ama e para, porque devemos amar nossos irmãos, sejam eles quem forem, com o mesmo amor que Deus tem para conosco. Importa amarmos cada vez mais o senhor, pois, como diz Santa Teresa Maior, “Quando sou caridosa, sois vós, ó Jesus, que agis em mim; quanto mais unida estou a vós, tanto mais amo todas as minhas irmãs”. Que sejamos, pura e simplesmente, um só coração e uma só alma, como os primeiros cristãos. E, neste espírito, Santa Maria abençoe nosso serviço! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Salve Maria.

Michel Pagiossi


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