O livro pode despertar o interesse dos leitores
preocupados com as formulações que intentam configurar expressivas modalidades para interpretar (e explicar) os paradoxos e controvérsias atuais. Com efeito, são apreciados na obra os objetos, processos e interfaces no campo da comunicação
(e do jornalismo), com atenção às mutações que envolvem a problemática trazida pelos processos de midiatização da sociedade que criam as condições para fenômenos como o
“neojornalismo” (Ramonet). No mais, o livro é instigante, na maneira como introduz – criticamente a (des)ordem causada pela conjunção, disjunção e transmutação das palavras e as coisas no universo desse novo jornalismo.