Comércio em Revista - edição 194

Ano XIX • Edição 194 • Mar / Abr 2016

ESPECIAL Senac festeja IMPOSTO de renda inicia 70 anos com atividades prazo para declarações

Djalma Chaves: meu sucesso foi em função de muito estudo

Acordo fechado

Empregadores e comerciários negociam as regras para o comércio de São Luís em 2016

Regras para 2016

EDITORIAL

As Convenções Coletivas de Trabalho que definem as normas para o comércio ao longo de 2016 foram assinadas no final do ano passado, após um extenso período de negociações entre as entidades que representam empregadores e empregados do comércio de São Luís. Para entender as regras que determinam o bom desenvolvimento do comércio ludovicense, esta edição traz uma matéria especial com destaque para os feriados e horários de funcionamento do setor em datas comemorativas, além dos benefícios oferecidos aos comerciários neste ano.

Esta edição aponta também as principais novidades e regras do Imposto de Renda das Pessoas Físicas para o ano de 2016. Além disso, a entrevista do mês é com o empresário maranhense Djalma Souza Chaves, que conta como alcançou o sucesso empresarial nos segmentos de construção civil, imobiliária, materiais de construção e, mais recentemente, no ramo da indústria de vidros.

Para além dessas questões, com a desaceleração econômica instalada no Brasil desde 2015, esta edição mostra a baixa expectativa dos empresários quanto ao crescimento das vendas de Ovos de chocolate na Páscoa e os números preocupantes para a economia brasileira a curto prazo. É apresentado ainda, um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) sobre o fechamento recorde de lojas do setor varejista no ano passado.

Outros destaques, como os critérios para o enquadramento das empresas do ramo atacadista que se beneficiarão de ICMS reduzido no Maranhão, a preocupação do setor atacadista de drogas e medicamentos com o atual cenário do segmento empresarial no estado e a mobilização nacional no combate ao Aedes aegypti, também estão entre os destaques deste bimestre.

Boa leitura!

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Comércio em Revista

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NESTA EDIÇÃO

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FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO MARANHÃO PRESIDENTE: José Arteiro da Silva

CAPA

VICEPRESIDENTES Vilson Estácio Maia; Marcelino Ramos Araújo; Antonio de Sousa Freitas

Convenções Coletivas de Trabalho definem as regras para o comércio.

DIRETORES Mauricio Aragão Feijó; Ivanilde Sampaio da Silva; Djalma Souza Chaves; José William Câmara Ribeiro; Manoel Antonio Souza Barbosa; Antonio Íris de Oliveira; José Ivan Ferreira; Reginaldo Pacheco de Sousa; Luís Joaquim Braga Sobrinho; João de Lima Filho; Paulo Henrique da Silva.

SUPLENTES DA DIRETORIA Antonio Luiz Monteiro Malta Filho; Raimundo Edson Rodrigues de Sousa; Francisco Eraldo Rodrigues de Moura; José dos Santos; João Borges Lira; Euclides Antonio Viêra; Antonio José Teixeira Luz; José Ribamar Ewerton Souza; Écio Gaston de Araújo; Sebastião Cândido Soares.

CONSELHO FISCAL Emanuel Caracas Dos Santos; José Pereira de Santana; Ivaldo Miranda Campos; Nagib Câmara Ribeiro; Raimunda Holanda da Silva; Flordilix Almeida de Amorim.

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ARTIGO Em entrevista, José Arteiro analisa o atual cenário econômico e político

SUPERINTENDENTE FECOMÉRCIO João Torres de Melo Saboia Neto DIRETORA REGIONAL SESC Maria dos Remédios Serra Pereira DIRETOR REGIONAL SENAC José Ahirton Batista Lopes COMÉRCIO EM REVISTA É UMA PUBLICAÇÃO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/MA

RECORTES

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Notas sobre mercado, economia, política e outros temas

ENDEREÇO Rua do Outeiro, nº 456, Centro São Luís - MA • Cep: 65025-670 CONTATO Fone: (98) 3131.7171 Fax: (98) 3131.7172 EMAIL ascom@fecomercio-ma.com.br PRODUÇÃO, REDAÇÃO E EDIÇÃO Assessoria de Comunicação Fecomércio: Max de Medeiros, Jovanna Abreu COLABORAÇÃO Assessoria de Comunicação Sesc: Viviane Franco, Lideney Ribeiro, Amanda Machado | Assessoria de Comunicação Senac: Andrea Barros, Layza Pereira Martins, Germana Plácido FOTOS Joaquim Neto, Ariana Araújo, Banco de Imagens.

Acesse as edições anteriores pelo site da Federação do Comércio do Maranhão:

www.fecomercio-ma.com.br

CAPA E DIAGRAMAÇÃO Cleiton Costa Os textos reproduzidos nas colunas Artigos não expressam a opinião desta publicação, sendo de total responsabilidade de seus produtores.

IMPOSTO DE RENDA

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Começou o prazo para a entrega da declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).

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Empresário Djalma Chaves traça sua trajetória empresarial de sucesso.

ENTREVISTA

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CARNAVAL

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PÁSCOA

Indústria aposta em Ovos de Páscoa menores este ano para continuar vendendo.

COMÉRCIO Crise econômica atinge em cheio as lojas brasileiras e gera fechamentos pelo país.

Sesc realiza com muito sucesso programação carnavalesca especial para os comerciários.

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PREVENÇÃO

Aumenta a preocupação da população com as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

ESPECIAL 32

Senac comemora 70 anos e realiza intensa programação social para marcar a data no Maranhão.

RECORTES

RECUPERAÇÃO As contas do setor público consolidado, que englobam o governo, os estados, municípios e as empresas estatais, retornaram ao azul em janeiro de 2016, quando foi contabilizado um superávit primário (a economia para pagar juros da dívida pública) de R$ 27,91 bilhões. Trata-se do primeiro resultado positivo desde abril do ano passado e, também, o maior superávit, para todos os meses, desde novembro de 2013 (+R$ 29,74 bilhões).

DESEMPREGO A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,6% em janeiro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o índice havia atingido 6,9% e em janeiro do ano passado, 5,3%. Esse resultado representa a taxa mais alta desde 2009, quando alcançou 8,2%.

DOCUMENTOS

O serviço de Proteção ao Crédito lançou em janeiro o SPC Brasil Cartórios, em que é possível solicitar a segunda via de documentos oficiais pela internet. A ferramenta oferece 60 tipos de documentos, como histórico escolar, tradução juramentada, certidão de nascimento, casamento e batismo, reconhecimento de firma, certidão de protesto e matrícula de imóveis.

AEROPORTOS Com o dólar alto e a recessão econômica, especialistas já preveem retração na demanda por voos este ano, algo que não acontecia desde 2003.

Para enfrentar a turbulência — já são cinco anos de prejuízos bilionários — as companhias aéreas fazem um pouso forçado, com corte de pessoal e redução na oferta doméstica de até 9% em 2016.

ENDIVIDAMENTO A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra que, apesar de o número de famílias com dívidas ter recuado em fevereiro de 2016, a taxa aumentou na comparação anual. O percentual atingiu 60,8% em fevereiro – inferior aos 61,6% observados em janeiro, porém superior aos 57,8% registrados no mesmo período do ano passado.

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ENERGIA A conta de luz dos brasileiros deixará de ter a cobrança extra a partir de abril. Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a conta passará a ter bandeira verde e a medida deve gerar uma redução de 6 a 6,5 pontos percentuais na tarifas de energia. Ainda de acordo com o ministro, em março passará a vigorar a bandeira amarela, que representa um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kW/h consumidos, ou seja, 50% a menos do que em fevereiro.

PORTO Dados divulgados pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) e da Secretaria de Portos da Presidência da República mostram que o Porto do Itaqui, no Maranhão, é o porto público que mais movimentou cargas em 2015 no Norte/Nordeste e o quinto em relação aos demais portos do Brasil, movimentando 21,8 milhões de toneladas e ficando à frente dos portos de Suape (PE) e Vila do Conde (PA).

MATOPIBA

AFTOSA

A região do Matopiba, que reúne áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e vem se destacando na produção de grãos, como soja, milho, algodão e arroz, chamou a atenção de japoneses.

No final de fevereiro foi assinado o Memorando de Cooperação entre Japão e Brasil, no campo da agricultura e alimentação, que deve viabilizar investimentos dos orientais na região do Matopiba.

O documento foi assinado durante o Seminário Brasil – Japão: intercâmbio econômico e comercial em agricultura e alimentos, realizado em Palpas (TO), que teve o objetivo de apresentar as oportunidades oferecidas pelo agronegócio brasileiro, com destaque para o Matopiba.

O Maranhão bateu novo recorde no índice de cobertura vacinal contra a febre aftosa na segunda etapa da campanha, realizada em novembro e dezembro de 2015, com 98,04% do rebanho bovino e bubalino imunizado, maior número entre todas as segundas etapas de vacinação. Em comparação com 2014, quando o índice da segunda etapa foi de 95,28%, o índice de 2015 supera em quase 3% os resultados alcançados.

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ESTREVISTA

Meu sucesso foi em função de muito estudo O empresário maranhense Djalma Souza Chaves conta nesta entrevista como alcançou o sucesso empresarial nos segmentos de construção civil, imobiliária, materiais de construção e, mais recentemente, no ramo da indústria de vidros. Atual presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Açailândia, ele divide o tempo entre as empresas, a entidade sindical e a família. Casado há 40 anos e pai de três filhos, Djalma Chaves fala sobre sua trajetória de vida e suas escolhas profissionais.

Como foi a sua infância?

Eu sou natural do município de Grajaú, nasci no dia 13 de abril de 1950. Meus pais eram pessoas do campo, de uma cultura de subsistência, plantar, colher, criar gado... Na verdade, nós éramos de um povoado chamado São Pedro dos Cacetes. Eu morei lá até os 16 anos, quando eu fui para a cidade de Grajaú fazer o Ginásio. Depois disso, eu me mudei para Brasília.

Quais eram os objetivos em Brasília?

Eu fui apenas com uma declaração de que eu tinha bons conhecimentos na área contábil e de controle de caixa, porque eu trabalhei em um escritório de contabilidade em Grajaú enquanto fazia o Ginásio. Esse foi o meu primeiro emprego. Eu fiz o curso de datilografia, que naquela época era necessário e obrigatório e eu fui convidado para trabalhar nesse escritório. Fiquei por três anos trabalhando lá e em dezembro de 1971 eu fui para Brasília.

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O que o senhor buscava em Brasília?

Eu fui em busca de estudo e trabalho. Eu enxergava que Brasília era um local, naquela época, que tinha muita oportunidade de trabalho. Eu conversei com um professor de Grajaú que eu estava pensando em ir para Brasília e ele me falou que tinha um amigo que poderia me ajudar, o Hélio Santos que era contador em Brasília. Daí ele me deu uma cartinha para que eu apresentasse quando chegasse lá. Eu cheguei numa quinta-feira e no mesmo dia o Hélio telefonou para o escritório de contabilidade de uma empresa, Distribuidora Bom Jardim, e me arrumaram um emprego. Minha função era fazer o controle de notas fiscais e emissão de notas de vendas de revistas.

Quanto tempo o senhor ficou nesse emprego?

Eu fiquei somente seis meses, porque eu fiz concurso para a Fundação Hospitalar, onde eu trabalhei quatro anos e fazendo paralelamente o curso técnico de eletrônica. Após concluir o curso,

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eu trabalhei nessa área de eletrônica por 14 anos.

Eu comecei na área de telecomunicações, trabalhando na Ericsson do Brasil, onde me deram a oportunidade de fazer cursos de especialização em Belo Horizonte e São Paulo. Naquela época, estávamos instalando a Embratel em Brasília. Depois disso, eu passei no concurso da Olivetti do Brasil. Com isso, o meu currículo só foi melhorando.

Nesse período, o Governo Federal resolveu criar a empresa brasileira de computadores, a Cobra Tecnologia, que precisava implantar no país a fabricação de microcomputadores, que eram totalmente importados. Houve uma restrição no mercado de tecnologia brasileiro nessa época, justamente para a implantação dessa empresa. Eu também passei no concurso da Cobra e fiquei encarregado por 10 anos como supervisor da empresa em Brasília, entre os anos de 1975 e 1984.

Por que o senhor decidiu voltar para o Maranhão?

Após tudo isso, eu senti que já possuía uma economia bastante sólida, já tinha dois carros, uma casa, uma pequena fazenda, já tinha uma vida que me dava segurança para sair do emprego. Assim, eu decidi, em 1986, voltar para a cidade de Açailândia. Chegando na cidade eu comprei uma pequena indústria de beneficiamento de arroz.

Qual a razão pela escolha de Açailândia?

Foi também uma visão de negócios. Em Açailândia eu já tinha dois irmãos trabalhando com supermercados. Eu desenvolvi a minha indústria de arroz comprando o produto dos produtores locais, estocava na Cibrazem [Companhia Brasileira de

O senhor sempre teve muito êxito em concursos.

Antes disso tudo, quando eu sai da Fundação Hospitalar, eu também prestei concurso para Câmara dos Deputados e passei, cheguei a trabalhar por pouco tempo. Também passei no vestibular para o curso de Economia da PUC [Pontifícia Universidade Católica]. Eu trabalhava no departamento de pessoal da Câmara dos Deputados, por isso sabia os salários de técnicos de som, eletricistas e outros profissionais, percebi que essas áreas tinham salários maiores. Percebi que como técnico de telecomunicações em empresas privadas teria muito mais sucesso profissional do que concluir o curso de economia e continuar trabalhando na Câmara.

Então o senhor sempre gostou de estudar?

Sempre. Todo o meu sucesso profissional foi em função de muito estudo. Tanto que na Câmara dos Deputados eu fui aprovado em terceiro lugar, na Olivetti eu fui o único aprovado, na Cobra eu também fui o único aprovado. Eu sempre tive muita vocação para estudar e aplicar os conhecimentos ao meu trabalho.

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Armazenamento], fazia o beneficiamento e vendia para outros estados do nordeste. Naquela época, Açailândia tinha um ciclo do arroz muito forte e bem vantajoso economicamente.

Depois do arroz, quais foram os outros investimentos empresariais?

Em 1988 eu montei uma serralheria, que eu abandonei nos anos de 1990 em função das dificuldades junto ao Ibama. Continuei na usina de arroz e, nessas alturas, já tinha adquirido uma fazenda. Em 1992 conclui o primeiro prédio em Açailândia, que foi um dos segmentos da minha carreira como empresário. Era um prédio com oito apartamentos e uma loja comercial grande. Após isso, continuei construindo prédios, hoje nós temos seis edificações para residência com elevadores e de alto padrão, são mais de 100 apartamentos e casas na cidade, além de lotes de terrenos, que formam um patrimônio bastante respeitado. Em função dessas construções, em 1994 eu decidi também montar uma empresa de comercialização de materiais de construção.

Como é administrar todo esse patrimônio?

Nós montamos também uma empresa imobiliária, porque com todo esse patrimônio não há possibilidade de administrarmos de forma amadora. Atualmente essa empresa imobiliária faz a administração dos nossos imóveis, assim como também faz compra, venda e locação de imóveis de terceiros. Nossa empresa é líder em locações em Açailândia. Com a intensidade do ramo de construção civil que desenvolvemos, visualizamos também a necessidade de instalarmos uma indústria de vidro. Em nossa região, esses produtos de vidro chegavam muito atrasado, nós tínhamos que ir buscar muito longe, geralmente em Goiânia, algumas vezes a gente até conseguia comprar em Imperatriz, mas era um mercado bastante saturado de demanda, apesar da oferta grande não conseguia atender a todo mundo. Então, eu percebi esse nicho de mercado e executei o planejamento para

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O maior gargalo para qualquer empreendimento hoje no Brasil é a carga tributária.

montar essa indústria de vidro. Hoje atendemos a nossa própria demanda na construção civil, assim como toda a região, de Açailândia até São Luís, com rota também de Açailândia até Bacabal e rota até Canaã dos Carajás no Pará. Estamos abrindo outra rota também para Paragominas, outra área do Pará. Entregamos também toda semana em Imperatriz e, esporadicamente, em Balsas.

O senhor já pensa em parar com os investimentos empresariais?

Não penso em parar, já estamos desenvolvendo outros projetos, que estão sendo encaminhados para ampliar o segmento de materiais de construção e construção civil, como prédios e lojas aguardando ampliação. Nós construímos um prédio, que é inclusive a maior edificação de Açailândia em termos de área construída com total de 4.900

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metros quadrados, e nessa área nós vamos ampliar para mais um ponto comercial de materiais de construção nos moldes de comércio que a gente vê nas grandes cidades com o modelo de acesso livre do consumidor para escolher os produtos nas prateleiras, ou seja, um shopping dos materiais de construção.

Nesse percurso, o senhor sempre empreendeu sozinho ou tiveram sócios?

Todos os meus movimentos empresariais foram dados conjuntamente com a minha família, eu e minha esposa. Nós temos três filhos e mesmo na época do beneficiamento do arroz, que eram pequenos, eles iam ajudar, subiam em sacas de arroz quente enquanto a gente estava fazendo plantão à noite para completar carga para mandar para o nordeste. Então, a família era sempre junto.

Eles foram crescendo e continuaram trabalhando e estudando, foram desenvolvendo trabalho de locação, de caixa, sempre nos intervalos que eles tinham do colégio ou da faculdade. Eu casei em

1975 e minha esposa também sempre esteve comigo nessa caminhada. Inclusive, a minha esposa, a dona Delzuita, passou no concurso da Fundação Hospitalar na mesma época que eu passei, foi onde nos conhecemos.

A crise econômica chegou à cidade de Açailândia?

Açailândia sempre foi uma cidade que é mais resistente a essas mudanças, porque nós temos lá um polo industrial de guseria, que sente muitos os impactos do dólar, mercado externo, mas nós temos uma âncora muito grande que é Vale, que está sempre contratando grandes empresas e a cidade tem sempre muita demanda de mão de obra, então consegue resistir bem ao tempo. Nós, como empresários, nos segmentos que investimos nesse momento, estamos sentindo mais impactos negativos na área imobiliária, principalmente locação, porque saíram algumas construtoras ligadas à Vale, como a Camargo Correa, deixando um espaço na cidade. Mas isso está previsto nos nossos planejamentos, esse esvaziamento temporário das uni-

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dades de locação. Na parte de venda de materiais de construção mantemos a liderança de vendas na cidade.

O senhor já pensou em instalar alguma das suas empresas na capital São Luís?

Não, São Luís não está nos meus planos porque eu vejo outros horizontes mais próximos e mais promissores, tipo Parauapebas no Pará. Inclusive, nós inauguramos recentemente uma unidade de distribuição de vidro na cidade de Parauapebas, ou seja, nossos clientes vidraceiros nessa cidade não precisam mais fazer os pedidos dos produtos e esperar até oito dias para receber a mercadoria, podem retirar os produtos diretamente na nossa unidade distribuidora.

O senhor considera que a região sul do Maranhão não depende da capital?

A região de Imperatriz, Açailândia, Marabá, Parauapebas e Canaã não dependem das suas capitais, nem de São Luís e nem de Belém. É uma

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região economicamente muito aquecida, com muitos recursos. É, por exemplo, a área onde encontramos no Maranhão o maior rebanho bovino que está em Açailândia, a maior indústria de guseria está em Açailândia, entre outros grandes investimentos que estão na região.

Quais conselhos o senhor daria aos novos empreendedores?

Não se chega longe, se você não valoriza o pouco. Se pensar só no grande e no imediatismo, você não chega em lugar nenhum. Eu diria a essas pessoas que tenham muita tranquilidade, trabalhassem com firmeza e fizessem projetos a médio e longo prazo, pois só assim conseguirão chegar no topo de uma situação estável.

Quais as dificuldades para empreender atualmente?

O maior gargalo para qualquer empreendimento hoje no Brasil é a carga tributária. Não se pode ser bem sucedido com o peso atual da carga tribu-

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tária brasileira e cada dia o Governo aperta ainda mais. Houve uma ressalva recentemente no Maranhão, no governo Flávio Dino, que amenizou no que diz respeito ao ICMS no estado, que é uma grande contribuição para os pequenos empreendedores. A infraestrutura no país também é um problema grave, pois encarece o frete dos produtos que vêm para a nossa região.

Açailândia, especificamente, tem a vantagem da ferrovia, que consegue trazer produtos mais pesados a custos menores por meio da ferrovia.

O senhor tem se esforçado para levar uma unidade do Senac para Açailândia.

Exatamente, esse é um passo muito importante. Eu como conselheiro do Senac em Açailândia, entendendo que a cidade necessita de mais ensino, mais escola, eu busquei a parceria com o Senac para verificar a possibilidade deles instalarem uma unidade no município.

De modo que o Senac se prontificou a viabilizar o projeto, recebeu uma parte do terreno de uma doação da Prefeitura Municipal e adquiriu outra parte do terreno, com isso já temos a área delimitada para a construção da unidade no Centro da cidade.

Agora depende apenas do projeto de construção do prédio e esperamos que seja em breve.

assumir a entidade, já que antes eu nunca quis essa grande responsabilidade. Eu estava como diretor na Associação Comercial desde praticamente o início, nos anos de 1980. Atualmente nas minhas empresas eu tenho um corpo administrativo muito competente que me permite dedicar o meu tempo também para o sindicato.

O empresário de Açailândia reconhece o trabalho realizado pelo sindicato?

Eu sinto, hoje, que os comerciantes de um modo geral percebem um grande empenho da nossa parte. Eu sinto que eles percebem a necessidade de algo melhor para eles, por isso eles contribuem todo ano com a entidade. Eu sempre busco algo criativo para oferecer aos empresários para que eles não se sintam sendo penalizados com a contribuição para o sindicato, ao contrário, que ele encontre no sindicato benefícios cada vez maiores do que aquela contribuição.

Como o senhor chegou à presidência do sindicato?

Eu sempre atuei também como diretor da Associação Comercial e Industrial de Açailândia. No sindicato, na última eleição estava saindo um presidente muito forte e não tinha ninguém com vocação ou mesmo força de vontade suficientes para continuar desenvolvendo o sindicato. Foi nesse momento que eu achei que estava na hora de

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IMPOSTO

REGRAS

PARA O IRPF

2016 Prazo para a entrega da Declaração de Imposto de Renda começa no dia 1º de março e vai até 29 de abril.

No dia 2 de fevereiro, a Receita Federal anunciou, por meio da Instrução Normativa RFB 1.613, as principais novidades e regras do Imposto de Renda das Pessoas Físicas para o ano de 2016.

Entre as inovações está a obrigatoriedade de informar o CPF dos dependentes e alimentandos com quatorze anos ou mais, antes a idade era a partir dos 16 anos. Além disso, profissionais das áreas de saúde, de odontologia e de advocacia que recebem rendimentos de pessoas físicas terão que informar à Receita o CPF dos clientes para os quais prestaram serviços especificamente, no ano anterior o valor era informado de forma global.

A principal mudança tecnológica está na entrega da declaração. Em 2015 era preciso verificar as pendências, fazer a gravação e transmiti-la. Para 2016 será criado um botão “entrega da declaração”, que executará as três funções ao mesmo tempo. A

expectativa da Receita Federal é de que 28,5 milhões de contribuintes entreguem a declaração. O prazo de entrega começa no dia 1º de março e vai até 29 de abril.

Regras Para este ano, a declaração do Imposto de Renda deve abranger todos os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 28.123,91 durante o ano-calendário de 2015.

Também estão obrigados a apresentar a declaração os contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado.

A apresentação do documento é obrigatória, ainda, para quem obteve, em qualquer mês de 2015, ganho de capital na alienação de bens ou di-

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reitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. Os contribuintes que não ficarem atentos ao prazo que vai até o dia 29 de abril poderá ter de pagar multa de 1% ao mês-calendário ou uma multa mínima de R$ 165,74.

A regra para fazer a declaração simplificada continua a mesma do ano passado – ou seja, dá um desconto “padrão” de 20% na renda tributável. Este abatimento substitui todas as deduções legais da declaração completa. Com isso, na declaração deste ano, esse desconto está limitado a R$ 16.754,34. No ano passado o limite foi de R$ 15.880,89. Quem teve gastos dedutíveis maiores deve optar por fazer a declaração completa do Imposto de Renda.

No caso da dedução por dependentes, o valor subiu de até R$ 2.156,52 em 2015 para até R$ 2.275,08 na declaração deste ano. Nas despesas com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, o que engloba graduação e pós-graduação), o limite individual de dedução passou de até R$ 3.375,83, em 2015, para até R$ 3.561,50 na declaração de IR deste ano.

Para despesas médicas, as deduções continuam sem limite máximo. Podem ser deduzidos pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, além de exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.

O limite de abatimento da contribuição patronal da Previdência Social incidente sobre a remuneração do empregado doméstico na declaração do Imposto de Renda 2016, ano-base 2015, é de R$ 1.182,20.

Correções Caso o governo mantenha a decisão de não realizar nenhuma correção na tabela do Imposto de Renda em 2016, referente à declaração do ano que vem, o contribuinte deverá pagar mais imposto em 2017. Simulações feitas pelo Instituto Brasileiro

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Documentos necessários para a declaração

Rendas • informes de rendimentos de instituições financeiras, salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensão, etc.; • informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de pessoas jurídicas; • Informações e documentos de outras rendas recebidas, tais como pensão alimentícia, doações, heranças, etc.; • resumo mensal do livro caixa com memória de cálculo do carnê-leão; • DARFs de carnê-leão.

Bens e direitos

• documentos que comprovem a compra e venda de bens e direitos;

Dívidas e ônus • informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos no período

Renda variável • controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto; • DARFs de renda variável.

Informações gerais • dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto; • nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento; • endereço atualizado; • cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue; • atividade profissional exercida atualmente.

Pagamentos e doações efetuados • recibos de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde; • despesas médicas e odontológicas em geral; • comprovantes de despesas com educação; • comprovante de pagamento de Previdência Social e previdência privada; • recibos de doações efetuadas; • GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico;

de Planejamento e Tributação (IBPT) mostram que se a tabela de base de cálculo fosse ajustada ao menos em 4,5%, como nos últimos anos, o valor do imposto este ano já seria de 5% a 26% menor, dependendo da faixa salarial. Já se a tabela fosse corrigida em 10,67%, de forma a compensar toda a inflação do ano passado medida pelo IPCA, o valor do imposto a ser pago em 2016 poderia ser entre 13% e 62% menor, segundo o estudo.

O cálculo do IBPT refere-se ao valor de Imposto de Renda a ser descontado em 12 meses na folha de pagamento, sem incluir férias e 13º salário, de contribuintes com dois dependentes.

As simulações comparam o peso do imposto em cinco faixas salariais diferentes, considerando três cenários: manutenção da atual tabela, correção de 4,5% e de 10,67%.

O trabalhador com renda mensal de R$ 5 mil, por exemplo, pagará R$ 3.357.60 em imposto de renda no ano, segundo o IBPT. Com uma correção de 4,5% na tabela, o valor teria um desconto de R$ 389,52. Já com um ajuste de 10,67% na tabela, pagaria R$ 814 a menos - uma diferença de quase um salário mínimo.

De acordo com o Ministério da Fazenda, não há espaço no orçamento deste ano pra uma correção da tabela do IR. Segundo a Receita Federal, “não há reajuste previsto por ora”. Conforme estudo do Sindifisco Nacional, a defasagem acumulada entre a inflação e a correção da tabela chegou a 72% nos últimos 20 anos. Atualmente só não paga Imposto de Renda na fonte quem ganha até R$ 1.903,98 mensais. Se a tabela tivesse sido corrigida nos últimos anos acompanhando sempre a inflação, o limite de isenção estaria em R$ 3.250, segundo o IBPT. Ainda pelos cálculos do IBPT, se a tabela acompanhasse a inflação dos últimos anos, o ideal seria que a primeira faixa do IR fosse de 3.250,29 a R$ 4.871,18, com alíquota 15%; a segunda de R$ 4.781,19 a R$ 6.494,94, com taxa de 22,5%; a terceira de R$ 6.494,95 a R$ 8.115,61, com 27,5%; e a última com valores superiores a R$ 8.115,61.

• comprovantes oficiais de pagamento a candidato político ou partido politico. edição 194 março | abril 2016

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MERCADO

Expectativas dos empresários do setor estão em baixa quanto ao crescimento das vendas de Ovos de chocolate este ano.

A crise financeira do país abalou o otimismo das empresas do segmento de doces e chocolates, que tradicionalmente veem na Páscoa a maior oportunidade de negócios do ano. Os fabricantes de chocolate, por exemplo, já tentam driblar o momento econômico complicado com ovos de Páscoa menores para atender a um público com menor poder de compra. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), os ovos de Páscoa deste ano tiveram reajuste de preços devido ao aumento do dólar e também de componentes da cadeia de produção como açúcar, combustível e armazenagem.

Segundo a Associação que representa o setor, no ano passado a média de tamanho dos ovos era de 400 gramas e neste ano não deve ultrapassar 250 gramas. Os ovos da Nestlé, por exemplo, têm em seu portfólio ovos que variam

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Comércio em Revista

de 90 a 360 gramas. O único acima é o Alpino de 700 gramas. O ovo do tipo Especialidades de 750 gramas foi retirado do catálogo e neste ano ele só será oferecido na versão 350 gramas. Além disso, diminuíram de tamanho os ovos Sensação e o Prestígio, que passaram a ter 240 gramas. De acordo com a Nestlé, os ovos que tiveram diminuição de tamanho não terão aumento de preço.

Já a Lacta, outra empresa bastante tradicional, trouxe entre seus lançamentos ovos recheados de 95 gramas nos sabores Sonho de Valsa e ao leite, que custarão menos de R$ 10. A fabricante informou que está focando na Páscoa deste ano em itens abaixo de R$ 30 – mais da metade dos produtos estarão nessa faixa de preço. Já a Arcor destacou que teve a preocupação de fazer ovos menores pensando nos custos e para explorar mais o momento mágico da Páscoa do que a quantidade de chocolate. O maior ovo vendido pela empresa tem 220 gramas.

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Empregos e mercado As indústrias e lojas especializadas geraram cerca de 29 mil empregos temporários em todo o país, de acordo com levantamento da Abicab. As vagas focaram principalmente os setores de produção, promoção e venda de produtos no período de outubro de 2015 a março de 2016.

O Brasil é o terceiro maior consumidor e produtor do mundo em chocolates, atrás apenas dos

Estados Unidos e Alemanha, com consumo per capita de 2,5 kg/ano. De janeiro a setembro de 2015, a produção apresentou queda de 10% em relação ao mesmo período de 2014. A Abicab prevê que o ano deve fechar em queda de 7 a 8%, reflexo da atual crise econômica brasileira, que trouxe como consequências o aumento da inflação, PIB cada vez menor, aumento do preço de combustíveis e crescimento de desemprego.

Novidades da indústria para a Páscoa 2016

Cacau Show

Arcor Personagens infantis, times de futebol e a Tortuguita compõem o portfólio da Páscoa Mágica Arcor 2016. Destaque para Bon o Bon Mousse Maracujá 200g, ovo com dupla camada, uma de chocolate ao leite e outra com sabor mousse de maracujá;

A empresa apresenta este ano mais de 50 produtos exclusivos, sendo 20 lançamentos, como o Ovo Bendito Cacau 200g, com chocolate de origem do Espírito Santo, teor de cacau de 65% e mini tabletes dentro de uma charmosa embalagem;

A empresa lança quatro produtos para complementar a Páscoa de 2016, como o Talento Colorir 200g, ovo exclusivo no sabor chocolate ao leite com Castanha-do-Pará, acompanhado de kit com cinco lápis de cor e um minilivro para colorir;

Com as marcas Ferrero Rocher e Kinder, o fabricante traz este ano diversos lançamentos, como Ferrero Collection (chocolate ao leite com seleção de bombons), com novas embalagem e uma sacola exclusiva;

Inova com cerca de 17 lançamentos em parceria com grandes marcas, sabores e combinações, além de embalagens diferenciadas, entre eles o Ovo Fashion Le Lis Blanc 250g de chocolate ao leite, que traz reprodução da estampa da marca Le Lis Blanc e um nécessaire exclusivo;

Preparou 34 produtos exclusivos, entre sucessos já consagrados e lançamentos, entre eles o Ovo Leite Condensado 400g, com chocolate branco com recheio de leite condensado;

Garoto

Ferrero

Kopenhagen

Chocolates Brasil Cacau

Lacta A empresa apresenta este ano mais de 50 produtos exclusivos, sendo 20 lançamentos, como o Ovo Bendito Cacau 200g, com chocolate de origem do Espírito Santo, teor de cacau de 65% e mini tabletes dentro de uma charmosa embalagem;

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Nestlé Preparou 34 produtos exclusivos, entre sucessos já consagrados e lançamentos, entre eles o Ovo Leite Condensado 400g, com chocolate branco com recheio de leite condensado;

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COMÉRCIO

Crise provoca fechamento recorde de lojas Atravessando seu pior momento em vendas nos últimos 15 anos, varejo registrou o fechamento de 95,4 mil lojas em 2015.

Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) demonstrou que a maior queda no volume de vendas do varejo em pelo menos 15 anos levou o setor a registrar o fechamento líquido de 95,4 mil lojas com vínculo empregatício no ano passado – resultado que correspondeu a uma retração de 13,4% nos estabelecimentos comerciais que empregam ao menos um funcionário, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Mesmo diante de uma queda de 1,6% nas vendas em 2014, naquele ano o setor ainda havia contabilizado a abertura líquida de 11,4 mil lojas, aumento de 1,6% diante do ano anterior.

De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, de janeiro a novembro de 2015 o varejo registrou queda de 4,0% no

volume de vendas do varejo no conceito restrito, superando a retração de 3,7% registrada em 2003 – o pior resultado desde o início da pesquisa, há 15 anos. No conceito ampliado, que incorpora os resultados do comércio automotivo e de materiais de construção, a queda foi de 8,4% no mesmo período, superando sua primeira redução verificada em 2014 (-1,6%).

Todos os segmentos do varejo revelaram quedas no número de informantes de movimentações trabalhistas, destacando-se, em termos relativos, as quedas nos ramos mais dependentes das condições de crédito, tais como: Materiais de construção (-18,3%), Informática e comunicação (-16,6%), Móveis e eletrodomésticos (-15,0%) e Comércio automotivo (-14,9%). Até mesmo as farmácias e perfumarias – único ramo a registrar crescimento

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VARIAÇÕES % NO VOLUME DE VENDAS E DO NÚMERO DE LOJAS DO VAREJO EM 12 MESES (Var. % em relação ao mesmo período do ano anterior) 13,6 11,3

12,1 6,4

3,1

15,3

15,1 11,3

9,9

6,8

2,7

2005

1,6

2006

10,7

2007

2008

2009

2010

8,0

6,6

2,7

3,6 4,4

1,6 -1,6 -8,4

2011

2012

2013

2014

-13,4

2015

Volume de Vendas Lojas com Vínculo Empregatício

Fontes: IBGE e MTPS Elaboração: Divisão Econômica/CNC

VARIAÇÕES % NO NÚMERO DE LOJAS DO VAREJO EM 12 MESES SEGUNDO PORTES (Var. % em relação ao mesmo período do ano anterior)

-12,5 -12,9 -13,4 -14,8 -16,5 Pequeno

Micro

Comércio Varejista

Grande

Médio

Fonte: Caged Elaboração: Divisão Econômica/CNC

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significativo de vendas no ano passado – perceberam queda no número de lojas.

Em termos absolutos, no entanto, foram os hipermercados, os supermercados e as mercearias que apuraram a maior diminuição no número de lojas (-25,6 mil) em relação a 2014. Esse segmento responde por um em cada três estabelecimentos comerciais do País. Somados às lojas de vestuário e acessórios, esses segmentos responderam por quase metade (45,0%) das lojas que saíram de operação.

A gravidade da crise não poupou nem mesmo as grandes lojas do varejo, aquelas que, teoricamente, têm maior capacidade de enfrentar o quadro recessivo que se abateu sobre o setor. O número dessas lojas com 100 ou mais vínculos empregatícios encolheu 14,8%, ficando atrás apenas dos estabelecimentos de porte médio (-16,5%).

Regiões Outra dimensão da generalização da crise do varejo em 2015 se revela no plano regional. Das 27 unidades da Federação, apenas uma não apresentou queda no número de estabelecimentos varejistas. As maiores variações negativas ocorreram no Espírito Santo (-18,5%), no Amapá (-16,6%) e no Rio Grande do Sul (-16,4%). Com recuos de 16,1%, 11,6% e 12,7% nos respectivos volumes de vendas, esses três estados apresentaram, no acumulado de janeiro a novembro, retrações maiores que a média nacional (-8,4%). Entretanto, os Estados de São Paulo (-28,9 mil), Minas Gerais (-12,5 mil) e Paraná (-9,4 mil) responderam, juntos, por mais da metade (53,3%) da queda no número de estabelecimentos.

Segundo o estudo da CNC, o Maranhão registrou um recuo de -10,0% no

VARIAÇÕES % NO NÚMERO DE LOJAS DO VAREJO EM 12 MESES SEGUNDO SEGMENTOS (Var. % em relação ao mesmo período do ano anterior)

-18,3 -16,6 -15,0 -14,9 Material de construção

Informática e comunicação

Móveis e eletrodomésticos

Comércio Automotivo

-14,0 -14,0 -13,4 -13,2 Vestuário e calçados

Livrarias e papelarias

Comércio varejista

-12,4 -11,3 -11,2 Combustíveis e lubrificantes Fonte: Caged

Hiper e supermercados

Elaboração: Divisão Econômica/CNC

Farmácia e perfumaria

Artigos de uso pessoal e doméstico

número de estabelecimentos comerciais em 2015 em comparação ao ano anterior, o que equivale ao fechamento de 740 lojas. Em toda a região nordeste foram registrados o fechamento de 9.601 estabelecimentos comerciais com vinculo empregatício.

De acordo com a Confederação, o fechamento das lojas está diretamente associado à queda no volume das vendas.

“O levantamento evidencia a dimensão da crise no varejo, que afetou todos os setores, inclusive os grandes, que, teoricamente, têm mais capacidade de enfrentar o quadro recessivo. Além disso, chama a atenção porque ela está presente praticamente no País inteiro”, avalia Fabio Bentes.

VARIAÇÕES % NO NÚMERO DE LOJAS DO VAREJO EM 12 MESES SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO (Var. % em relação ao mesmo período do ano anterior)

-18,5 -16,6

-11,1 -10,6 BA

RJ

-16,4 -16,3

-10,0

-9,9

-16,3 -16,2

-9,7

-8,6

-15,7 -15,6

-7,4

-7,4

-14,3 -13,8

-6,0

-5,5

-13,4 -13,2

-5,2

-3,8

-12,5 -11,6

-1,4

16,4

ES

RS

MG AL

SP

Brasil RN

AP SE

PR DF

SC

PE

MA MT CE

PA PI

TO

GO

MS RO AC

PB

AM

RR

Fonte: Caged Elaboração: Divisão Econômica/CNC

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Comércio em Revista

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ARTIGO

“Aumentar a carga tributária não é a solução para tirar o Brasil da crise” Entrevista concedida pelo presidente da Fecomércio-MA, José Arteiro da Silva, com exclusividade para o Jornal O Estado e publicada na edição do dia 21 de fevereiro de 2016.

Qual sua avaliação sobre o cenário econômico atual?

Assim como 2015, o ano de 2016 tende a ser um momento de inflação ainda alta, juros elevados, desvalorização do real e retração do PIB. De acordo com economistas, a expectativa é de que o ano termine com inflação de 7,6% [IPCA], taxa básica de juros [Selic] em 14,25%, dólar a R$ 4,38 e retração do PIB de 3,33%. Com isso, esse cenário é um prato cheio para afetar negativamente a geração de empregos e contribuir para o aumento da inadimplência do consumidor.

Qual a sua expectativa para a política econômica em 2016?

As expectativas para o ano 2016 giram em torno, principalmente, de como irá se comportar a política econômica do Governo Federal, uma vez que os empresários estão mais receosos a buscarem novos investimentos devido à insegurança financeira gerada a partir da crise. Inflação em dois dígitos e juros altos estão criando um cenário de consumo desaquecido desde o ano passado e que deve se estender pelo menos até o final do primeiro semestre deste ano, portanto, os empresários devem estar muito mais atentos quanto à formação dos estoques neste período.

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Comércio em Revista

Existem outros problemas que também preocupam os empresários?

Outro ponto que deve estar no centro das atenções também neste ano é o mercado de trabalho, que se encontra em desaceleração e com perspectivas ainda negativas no curto prazo, gerando mais reflexos ruins no consumo. Esperamos que o Governo Federal proporcione um ambiente favorável ao investimento através de uma reforma política e tributária eficientes, corte de gastos desnecessários na máquina pública, simplificação de impostos, contenção dos preços administrados e controle dos juros, pois só assim poderemos recolocar o Brasil de volta no rumo do crescimento econômico.

E qual a sua visão para o cenário local?

No Maranhão, o comércio também vive o reflexo dessa crise econômica. No ano passado, tivemos o comércio dependente das datas comemorativas que nem chegaram a animar tanto assim a economia local. Para o início de 2016, as famílias maranhenses devem manter o pé no freio com relação ao consumo, em função da deterioração da renda pela inflação e juros mais altos, além dos índices de endividamento que se mantêm em níveis elevados desde o ano passado. Com a taxa de desemprego em ritmo de escalada, prevemos que o comércio deve recuperar o fôlego so-

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produtivo, uma vez que encarece os custos de produção, que por sua vez precisam ser repassados para os consumidores. Com isso é inevitável que a população sinta o impacto do aumento dos preços, por menor que seja.

No Maranhão, o comércio também vive o reflexo dessa crise econômica mente a partir de maio quando recomeçam as datas comemorativas com mais importância afetiva, como é o caso do Dia das Mães. Ou seja, os quatro primeiros meses do ano deverão ser de muita cautela e planejamento para o comércio maranhense.

Qual a sua opinião sobre a ameaça da volta da CPMF? Aumentar a carga tributária neste momento não é a solução para tirar o Brasil da crise econômica e tão pouco recuperar as perdas nas contas governamentais. Ao contrário, a volta da CPMF deve aprofundar a crise uma vez que a taxação sobre as transações bancárias inevitavelmente vai recair sobre os preços finais dos produtos, enfraquecendo ainda mais o atual poder de compra dos brasileiros, que já se encontra bastante debilitado pela inflação em ritmo de aceleração neste primeiro semestre. A CPMF criaria um efeito dominó, sobrecarregando quem produz, quem transporta, quem comercializa e, por fim, quem consome no país, ou seja, todos os brasileiros.

Na esfera estadual também houve aumento do ICMS. Qual a sua visão sobre isso?

O aumento do ICMS foi uma medida tomada pelo governador Flávio Dino para ampliar a arrecadação do Estado e, com isso, evitar novas demissões no setor público. Apesar de uma finalidade nobre, o aumento de impostos nunca é bem visto pelo setor

Nessa perspectiva, quais conselhos o senhor daria aos empresários neste momento?

Este é o momento de ter os pés no chão e planejar bem os investimentos. Ainda pairam muitas incertezas sobre as perspectivas econômicas a curto prazo, mas podemos garantir que ainda este ano a economia deverá começar a dar os primeiros sinais de recuperação. Os especialistas já apontam que 2016 deverá chegar ao fim com uma inflação mais contida do que no ano passado, em torno de 7,6%, e em 2017 já alcance o teto da meta do Governo Federal de 6,0%.

Ou seja, com a inflação convergindo para o centro da meta os consumidores ganham um fôlego maior no consumo, reaquecendo o ciclo econômico.

Como a Fecomércio vem atuando para auxiliar os empresários?

A Federação do Comércio é uma instituição responsável por coordenar, proteger e orientar os empresários do comércio de bens e serviços do Maranhão. Desse modo, cumprimos nossa missão de várias maneiras, como, por exemplo, por meio da participação ativa em diferentes órgãos públicos, privados e organismos municipais, estaduais e nacionais, de natureza deliberativa, consultiva ou técnica.

Um desses organismos mais efetivos é a Rede Nacional de Assessorias Legislativas, um fórum composto por assessores da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e das Federações do Comércio de todo o país, que tem o objetivo de discutir as ações das proposições legislativas ou dos temas tratado no Congresso Nacional, relacionados ao comércio de bens, serviços e turismo brasileiro. Por meio da Renalegis, a Fecomércio atua na defesa dos interesses dos empresários e dos sindicatos patronais na esfera federal, alinhando a atuação do Sistema Confederativo do Comércio junto ao Poder Legislativo nacional.

edição 194 março | abril 2016

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INFLAÇÃO

Expectativas econômicas ainda preocupam Relatório Focus do Banco Central aponta inflação acima do teto da meta para este ano e taxa básica de juros mantida em 14,25%.

O relatório Focus divulgado pelo Banco Central no dia 22 de fevereiro apresentou números bastante preocupantes para a economia brasileira em 2016. A pesquisa, realizada com mais de 100 instituições financeiras, demonstra que subiram as expectativas dos especialistas para a inflação neste ano, enquanto a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) voltou a regredir.

Para este ano, a expectativa para a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 7,61% para 7,62%, representando o oitavo aumento seguido do relatório Focus. Apesar de estar abaixo da inflação de dois dígitos registrada em 2015, o índice permanece acima do teto de 6,5% do sistema de

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Comércio em Revista

metas adotado pelo Governo Federal. Para o ano que vem a expectativa do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 6% – exatamente no teto do regime de metas para o período, e também longe da meta central de 4,5%.

O IPCA ganhou força no início de 2016, chegando a 1,27% em janeiro – maior taxa mensal para janeiro desde 2003, quando atingiu 2,25%.

Em 12 meses, o indicador acumula alta de 10,71%.

PIB O aumento das expectativas dos analistas das instituições financeiras para a inflação aconteceu com mais intensidade após o Banco Central manter a taxa básica de juros estável em 14,25% ao ano

Sistema Fecomércio|Sesc|Senac-MA

Isso quer dizer que os analistas continuam não acreditando em uma nova alta dos juros no decorrer de 2016.

Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros caiu de 12,75% para 12,63% ao ano - o que pressupõe queda maior dos juros no ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco Central para tentar conter pressões inflacionárias.

– o maior patamar em quase dez anos – em meados de janeiro.

Até poucos dias antes da reunião do Copom que manteve os juros, o Banco Central indicava que subiria a taxa Selic para tentar controlar a inflação, mas depois acabou deixando-a inalterada alegando baixo nível de atividade no Brasil e no mundo.

Para o PIB de 2016, o mercado financeiro passou a prever uma contração de 3,4% no último relatório Focus de fevereiro, contra uma retração de 3,33% estimada no relatório anterior. Foi a quinta piora seguida do indicador.

Como o mercado segue estimando uma retração do PIB em 2015, se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948.

Para o comportamento do PIB em 2017, os economistas das instituições financeiras mostraram mais pessimismo e baixaram a previsão de crescimento de 0,59% para 0,5%– também na quinta queda consecutiva da previsão.

Outros números Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 caiu de R$ 4,38 para R$ 4,36. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar permaneceu em R$ 4,40.

A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 subiu de US$ 36,10 bilhões para US$ 37,05 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit avançou de US$ 39,3 bilhões para US$ 39,65 bilhões.

Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas recuou de US$ 60 bilhões para US$ 55,55 bilhões.

Taxa de juros O mercado financeiro manteve sua estimativa para a taxa básica da economia no final deste ano em 14,25% ao ano – atual patamar da taxa Selic.

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CAPA

Definidas as regras para o comércio Empresários e comerciários assinaram as Convenções Coletivas que definem as normas para as relações de trabalho no comércio.

Após um extenso período de negociações entre as entidades que representam empregadores e empregados do comércio ludovicense, em dezembro foram assinadas as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT’s) que definem as regras para o comércio ao longo de 2016.

As Convenções foram assinadas pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) e seus sindicatos patronais filiados juntamente com o Sindicato dos Empregados no Comércio de São Luís. As Convenções estabelecem, por exemplo, o salário-base dos comerciários, feriados e horários especiais de funcionamento do comércio em datas comemorativas.

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Comércio em Revista

O documento abrange a todos os estabelecimentos do comércio de São Luís e reajusta em 10,33% os salários dos empregados comerciários da capital. Com isso, o piso salarial da categoria passa a ser estabelecido em R$ 960, sendo que no período de vigência do acordo o salário-base dos comerciários não poderá ser inferior ao salário mínimo nacional acrescido de 10%. Para os empregados que exercem a função de Caixa, a Convenção atribui ainda uma gratificação de 17% sobre o salário-base do operador a título de quebra de caixa, ou seja, valor destinado a cobrir os riscos assumidos pelo empregado que lida com manuseio constante de dinheiro.

Sobre o horário de funcionamento

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do comércio, o acordo determina que os estabelecimentos comerciais podem funcionar de segunda-feira a sábado em regime de horário livre, respeitando a jornada semanal de cada funcionário que não pode ultrapassar 44 horas de trabalho. No caso de prorrogação da jornada, o máximo permitido é de duas horas extras diárias que serão pagas com adicional de 55% sobre o valor da hora normal. O comércio pode funcionar também aos domingos no horário das 8 às 14 horas para os estabelecimentos de rua e das 14 às 20 horas para os localizados nos shopping centers. No entanto, para o funcionamento aos domingos, as empresas terão que adotar um sistema que impeça que o empregado trabalhe mais do que dois domingos consecutivos.

“A negociação coletiva é muito importante tanto para empregados quanto empregadores, pois esse é o documento que irá reger as relações de trabalho ao longo do ano, prevendo a segurança jurídica, econômica e trabalhista necessárias para o bom desenvolvimento do comércio na nossa cidade”, explica o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão, José Arteiro da Silva.

Feriados A Convenção Coletiva é o documento que regulamenta também os horários de funcionamento do comércio durante as datas comemorativas ou feriados. O documento autoriza, por exemplo, a abertura do comércio em horário livre no dia 8 de dezembro, feriado municipal de Nossa Senhora da Conceição. No entanto, a negociação prevê que o trabalho nesse dia é considerado extraordinário e, por isso, o funcionário deverá ser remunerado com acréscimo de 100% sobre o valor da hora normal e receberá ainda uma gratificação de R$ 50 que deverá ser paga ao final do expediente.

Nos dias 21 de abril (Tiradentes), 28 de

ENTIDADES SINDICAIS As entidades sindicais que assinaram a CCT que abrange o comércio lojista de São Luís: •

•

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (em função do impedimento legal do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Luís); Sindicato dos Empregados no Comércio de São Luís.

As entidades sindicais que assinaram a CCT que abrange o comércio de São Luís*: •

• •

•

• •

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (representando as categorias econômicas inorganizadas em sindicatos); Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios de São Luís; Sindicato do Comércio Atacadista de Drogas, Medicamentos, Perfumarias, Cosméticos e Artigos de Toucador do Estado do Maranhão; Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de São Luís; Sindicato do Comércio Varejista de Joalheiros e Óticas do Estado do Maranhão; Sindicato dos Empregados no Comércio de São Luís.

* Os supermercados não estão incluídos nessa CCT.

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Comércio em Revista

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COMÉRCIO LOJISTA Conforme o Art. 577 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), é considerado Comércio Lojista as categorias econômicas compreendidas no 2º Grupo Varejista do plano da Confederação Nacional do Comércio (CNC), a saber: estabelecimentos de tecidos, de vestuários, adorno e acessórios de arte, de louças finas, de cirurgia, de móveis e congêneres.

julho (Adesão do Maranhão à Independência), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida) e 15 de novembro (Proclamação da República) o comércio de rua poderá funcionar das 8 às 14 horas e o comércio de Shopping Centers das 14 às 20 horas, com pagamento de 100% sobre o valor da hora normal e mais gratificação de R$ 40. Já no dia 26 de maio (Corpus Christi), o comércio classificado como lojista também poderá funcionar das 8 às 14 horas para as lojas de rua e das 14 às 20 horas para as lojas de Shopping sob as mesmas condições de pagamento de horas extras e gratificação, mas os demais segmentos do comércio não classificados como lojistas, como varejistas de materiais elétricos ou eletrodomésticos, não poderão funcionar nessa data. Esses demais segmentos do comércio também terão horário especial no dia 24 de março (Quinta-Feira Santa), funcionando apenas até às 14 horas, sendo que o comércio lojista poderá abrir em horário normal.

No período carnavalesco, o comércio funcionará no sábado até às 14 horas, reabrindo somente na quarta-feira de cinzas a partir das 13 horas. As empresas situadas nos Shoppings poderão funcionar até o sábado às 22 horas, reabrindo na quarta-

30

Comércio em Revista

-feira de cinzas a partir das 14 horas. A Convenção Coletiva fixa também que não haverá expediente no comércio na penúltima segunda-feira do mês de outubro, dia 24, dedicado às comemorações do Dia do Comerciário e considerado de repouso remunerado para os empregados.

Benefícios Além das regras de horários de funcionamento e reajuste salarial, a Convenção Coletiva trata também sobre outros benefícios para os empregados do comércio, entre eles fica definido que o empregado que trabalhar no horário da noite, das 22 às 5 horas, deverá receber adicional noturno de 30%.

Sobre os empregados que trabalham como Caixa, o acordo determina que não poderá ser descontado do salário dos comerciários os valores referentes a cheques irregulares ou sem provisão de fundos, desde que cumpridas as normas da empresa que deverão estar previamente estabelecidas por escrito e com ciência do empregado.

No caso das empresas instituírem o uso obrigatório de uniformes, adornos, calçados ou maquiagens, a Convenção prevê que os estabelecimentos comerciais deverão fornecê-los gratuitamente aos

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empregados. Quanto aos cursos ou reuniões de iniciativa do empregador, eles deverão ser realizados durante a jornada de trabalho, se forem fora do horário normal de trabalho, a empresa fica obrigada a pagar hora extra ao empregado.

Outro ponto tratado no documento é a questão da falta do trabalhador. O comerciário terá direito ao abono de até duas faltas semestrais no caso de necessidade de acompanhar consulta médica do filho de até 14 anos. Também podem ser abonados até dois dias consecutivos em caso de falecimento de cônjuge, ascendente, descendente ou irmão; até três dias consecutivos em virtude de casamento; e até cinco dias para o empregado que for pai, no decorrer da primeira semana de nascimento do filho.

8 10 25 1 29 7 12 2 8

de fevereiro

terça-feira

Carnaval

Carnaval

COMÉRCIO FECHADO

CCT*

de fevereiro Quarta-Feira

de Cinzas

COMÉRCIO FUNCIONA a partir das 13h

CCT*

de março sexta-feira

Paixão de Cristo

COMÉRCIO FECHADO Feriado Municipal

de maio

domingo

Dia Mundial do Trabalho

COMÉRCIO FECHADO

Feriado Nacional

de junho

quarta-feira

São Pedro

COMÉRCIO FECHADO Feriado Municipal

de setembro

As Convenções Coletivas de Trabalho 2015/2016 podem ser consultadas na íntegra no site da Fecomércio-MA: www.fecomercio-ma.com.br.

de março

Quinta-Feira

Santa

Lojista funciona normal, comércio em geral funciona até às 14h

de outubro

quarta-feira Nossa Senhora Aparecida CCT*

de novembro quarta-feira

Finados

COMÉRCIO FECHADO

Feriado Nacional

de dezembro

quinta-feira Nossa Senhora da Conceição

COMÉRCIO FUNCIONA

de abril

quinta-feira

Tiradentes

Funciona das 8 às 14h (comércio de rua) e das 14 às 20h (shopping)

CCT*

de maio

quinta-feira

Corpus Christi

Funciona das 8 às 14h (lojistas de rua) e das 14 às 20h (lojistas de shopping)/demais segmentos do comércio não funcionam

CCT*

de julho

quinta -feira

Adesão do Maranhão à Independência

Funciona das 8 às 14h (comércio de rua) e das 14 às 20h (shopping)

CCT*

Natividade de N. Senhora e Aniversário da Cidade Feriado Nacional

de outubro

segunda-feira

Comemoração do dia do Comerciário

COMÉRCIO FECHADO

Obs: Calendário não abrange supermercados

CCT*

de novembro terça-feira

Proclamação da República

Funciona das 8 às 14h (comércio de rua) e das 14 às 20h (shopping)

CCT*

de dezembro domingo Natal

COMÉRCIO FECHADO

Feriado Municipal/CCT*

edição 194 março | abril 2016

CCT*

COMÉRCIO FECHADO

Feriado Nacional

em horário livre

CCT*

quinta-feira

Independência do Brasil

Funciona das 8 às 14h (comércio de rua) e das 14 às 20h (shopping)

COMÉRCIO FECHADO

de setembro

quarta-feira

COMÉRCIO FECHADO

Mais

9 24 21 26 28 8 24 15 25

de fevereiro

segunda-feira

Feriado Nacional

* CCT – Convenção Coletiva de Trabalho Comércio em Revista

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ESPECIAL

Com uma intensa programação social e eucarística, Senac no Maranhão lembrou as sete décadas de atuação no país.

O mês de janeiro foi de comemorações pelo aniversário do Senac, que vem há 70 anos ajudando o setor do comércio de bens, serviços e turismo do País a crescer. Desde 1946, foram mais de 63 milhões de atendimentos que aumentaram as chances de muitos brasileiros se inserirem no mercado de trabalho.

Ao acompanhar as constantes mudanças do universo profissional, e se antecipar às demandas do empregado e do empregador, o Senac sagrou-se, durante sete décadas, como um agente transformador da sociedade.

Sempre de olho no futuro, a Instituição vem investindo em projetos pioneiros voltados à qualificação dos trabalhadores do comércio que impulsionaram a sua atuação e, até hoje, fortalece a sua marca em todo o País. O viés da inovação se faz presente em seus 7.292 ambientes pedagógicos espalhados em todo o Brasil e permeia seus mais de 800 cursos em Formação Inicial e Continuada, Educação Pro-

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Comércio em Revista

fissional Técnica de Nível Médico e Educação Superior, nas modalidades presenciais e a distância. Hoje, são mais de 600 Unidades Operativas espalhadas em cerca de 3 mil municípios.

A busca pela inclusão social também sempre esteve presente na trajetória do Senac, mas ganhou um novo impulso, a partir de 2008, quando ampliou suas ações de inclusão social com recursos próprios, por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG).

Mais de 1 milhão e 800 mil brasileiros já foram beneficiados com o programa. É com essa abrangência, competência e responsabilidade social, que se celebrou o aniversário da Instituição no dia 10 de janeiro deste ano, relatando uma memória que não é somente do Senac, mas de milhões de brasileiros, cujas suas vidas foram transformadas por sua ação educativa, e também de milhares de empresas, que vêm recebendo profissionais mais bem preparados, em atendimento às demandas do mercado e as mudanças dos novos tempos.

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Festa para todos Em comemoração aos seus 70 anos de existência, o Senac preparou diversas programações especiais no mês de janeiro em todo o Brasil. O Senac no Maranhão também comemorou a data e lançou, no dia 11 de janeiro, mais de 13 mil vagas em diversos cursos gratuitos nos municípios de São Luís, Imperatriz, Bacabal, Caxias, Santa Inês, Balsas, Codó e Timon.

As vagas serão disponibilizadas durante o ano de 2016 e a população maranhense recebeu, apenas no primeiro trimestre, mais de 3 mil vagas em cursos ofertados através do Programa Senac de Gratuidade, o PSG. Os cursos gratuitos foram distribuídos em turmas de qualificação profissional, com cargas horárias que variam entre 160h e 400h, e aperfeiçoamento, com carga horária de 40h.

Ação de Graças Uma manhã de agradecimentos e bênçãos marcou o início das comemorações ao aniversário de 70 anos do Senac. A Missa em Ação de Graças em celebração à data de aniversário aconteceu no dia 11 de janeiro, em várias unidades do Senac no Maranhão.

Em São Luís, servidores, dirigentes da Instituição e membros do Conselho Regional estiveram presentes na celebração eucarística presidida pelo Pe. Rui Filho.

Durante o momento de agradecimentos, o Presidente do Sistema Fecomércio/MA e do Conselho Regional do Senac, José Arteiro da Silva, destacou a importância do trabalho de todos durante a história do Senac. “O Senac é uma Instituição que vem se consolidando ao longo dos anos como referência em educação profissional e isso deve-se ao esforço e dedicação de cada um de vocês”, elogiou.

Ao final da missa, os servidores com 30 anos (ou mais) de serviços prestados à Instituição foram homenageados com a entrega da “Placa Comemorativa Senac 70 Anos”, ocasião que emocionou os presentes. Foram homenageados os servidores Altaíde de Fátima Fontenele Ataíde Lima (admitida em 7 de junho de 1979), Lavina Souza Amorim (admitida em 1 de outubro de 1980), José Ahirton Batista Lopes

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(admitido em 2 de agosto de 1982), Oswaldo Antonio Araújo Costa (admitido em 1 de agosto de 1984) e Nicirema Maria Araújo Silva (admitida em 18 de janeiro de 1985).

Comemorações pelo Estado O sentimento de gratidão por fazer parte de uma Instituição referência em educação profissional tomou conta das dependências das unidades operativas do Senac nos municípios de Imperatriz, Caxias, Bacabal, Santa Inês e Balsas. Servidores e autoridades locais reuniram-se para celebrarem Ação de Graças pelos 70 anos do Senac.

Em Imperatriz, os presentes acompanharam ainda a exibição de um vídeo com os principais momentos vivenciados pela equipe na unidade. O Senac em Caxias, celebrando as conquistas e trajetória de contribuições ao município, realizou um evento para servidores, instrutores e parceiros, que contou com a exibição de vídeo institucional e de ações de destaque da unidade, seguido de um ato ecumênico e um café da manhã.

Ainda em Caxias, o público foi surpreendido com a apresentação musical da cantora Tori Huang, conhecida pela sua participação no programa nacional The Voice Brasil da Rede Globo. Além de servidores, também estiveram presentes o presidente do Sindicato dos Vendedores Ambulantes de Caxias, Paulo Henrique da Silva, e a presidente da ANLUCC (Amigos na Luta Contra o Câncer), Dirce Maria de Oliveira Carvalho, representando as Instituições par-

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ceiras do Projeto de Inclusão Social do Senac.

“O Senac, juntamente com seus colaboradores, tem muito a comemorar e celebrar, pois é uma trajetória de excelentes contribuições à sociedade e ao nosso país. Sou parte da família Senac, e comemoro com orgulho esses 70 anos, pois essa história está apenas começando!”, declarou o instrutor do Senac em Caxias, Raimundo Drummond.

Em Bacabal, o Senac realizou uma celebração eucarística, presidida pelo Pe. Lauro Henrique Carvalho. Realizada simultaneamente nas demais unidades, a Missa em Ação de Graças contou com a presença de todos os servidores, instrutores e parceiros que contribuíram com o crescimento e solidificação da Instituição. O gerente do Senai de Bacabal, Clodomir Galiza, e o conselheiro do Senac, Francisco Silva dos Santos também prestigiaram a solenidade.

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A Igreja da Matriz de Santa Inês recebeu a Missa em Ação de Graças do Senac, também no dia 11, em um momento de agradecimento e louvor entre servidores, instrutores, alunos, egressos de cursos e a comunidade em geral. “Foi uma forma de agradecer as bênçãos de Deus no desenvolvimento do nosso trabalho. Ficamos cheios de alegria em ver tantas pessoas prestigiando este grande momento de comemoração pelas sete décadas de um trabalho feito com dedicação e amor”, destacou a gerente do Senac em Santa Inês, Liniane Nogueira.

Na missa em comemoração aos 70 anos do Senac no Posto Avançado de Balsas, servidores, instrutores e representantes de empresas parceiras como Mateus Supermercados, Graúna Motos, Ponto Max, Sebrae, Senai e Unibalsas estiveram presentes celebrando

conquistas da atuação da Instituição na região. O momento foi celebrado pelo pároco da Catedral de Balsas, Pe. Zé Alberto.

Ação Social A ação social “Um Dia no Senac”, realizada simultaneamente nos municípios que possuem unidade operativa do Senac no Maranhão, contabilizou um público de cerca de 2 mil pessoas, que foram atendidas com diversos serviços gratuitos, especialmente nas áreas de saúde e beleza. Em São Luís, a comunidade foi beneficiada com serviços de aferição de pressão, corte de cabelo, teste de acuidade visual, teste de glicemia, limpeza de pele com gourmerterapia e laserterapia e participaram de algumas das 40 turmas de oficinas distribuídas nas áreas de informática, saúde e beleza, produção cultural e meio ambiente, idiomas, aprendizagem e gastronomia.

A ação ocorreu durante todo o dia 15 de janeiro, nas cidades de São Luís, Imperatriz, Caxias, Bacabal, Santa Inês, Codó, Balsas e Timon, e ofereceu uma programação completamente gratuita a todos, como parte das comemorações aos 70 anos do Senac.

O Diretor Regional do Senac no Maranhão, Ahirton Lopes, incentiva ações como esta, já que o objetivo é justamente mostrar ao público que o aprendizado pode proporcionar muito mais que uma renda, mas a apropriação de técnicas de trabalho e vivências que serão utilizados durante muitas ocasiões. “É um prazer levar oportunidades de qualificação às pessoas, faz parte do que é o Senac”, comentou.

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CULTURA

s o i r á i c r e m o C Carnaval dos Durante a festa mais popular do país, o Sesc proporcionou momentos de lazer aos trabalhadores do comércio de São Luís com uma grande programação.

Muita música, alegria e animação foram marcas registradas da edição 2016 do Sesc - Folia Carnaval do Comerciário que promoveu de 29 de janeiro a 8 de fevereiro uma intensa programação para todas as idades nas unidades Deodoro, Turismo, Caxias e Comunidade, com realização de prévias aos domingos na Unidade do Sesc Turismo.

Pelo segundo ano seguido o Cortejo Carnavalesco realizado no fim da tarde da sexta-feira no centro da cidade anunciou o início da folia no Sesc. Em clima de muita alegria, os grupos tradicionais maranhenses saíram da Praça Deodoro percorrendo o centro comercial da Rua Grande e retornando para a Unidade Deodoro.

A comitiva formada pelos grupos “Te Gruda no meu Fofão”, do Laborarte; Tambor de Crioula do Sesc, com as integrantes do Trabalho Social com Idosos (TSI); Banda de Fanfarra e o Bloco “Os Foliões” mudou o cenário da Rua Grande desfilando ao som de músicas tradicionais. A folia retornou ao

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Sesc Deodoro com animação do grupo Laborarte e músicas típicas do carnaval maranhense.

“Participo todos os anos e garanto que enquanto tiver programação eu não perco uma. Aqui a gente brinca a vontade, com segurança e faz muitas amizades”, garante Maria de Jesus Nina Santos, 66 anos, integrante do TSI. À noite, na Área de Vivência, músicos e compositores maranhenses esbanjaram talento com suas composições inéditas. A marchinha “Carnaval da Ilha é bom no Vai Quem Quer”, do compositor Chico Nô, foi a vencedora da quinta edição do Festival Sesc de Marchinhas. “Aqui não vale ganhar ou perder, mas participar porque a iniciativa do Sesc valoriza a cultura popular e seus protagonistas”, explicou Chico Nô.

Em 2016, o Festival contou com 10 composições classificadas concorrendo nas categorias de primeira e segunda melhor e de melhor intérprete. Acompanhados de torcida organizada, os dez participantes

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deram show de criatividade com as letras inéditas que fizeram menção ao Serviço Social do Comércio, ao Bloco “Vai Quem Quer” e ao Comerciário.

Pela escolha dos jurados, em segundo lugar ficou a composição “Quero calar tua boca com um beijo meu”, composta por Selma Delago e interpretada por Carol Cunha, que também foi premiada como melhor intérprete.

No sábado de Carnaval, as crianças da Raposa caíram na folia ao som da Confraria do Copo na “Vesperal da Comunidade Raposa” realizada na Unidade Sesc Comunidade. Personagens do “Te Gruda no meu Fofão”, do Laborarte completaram a animação.

Ainda para o público infantil, o Sesc Folia realizou no dia 3 de fevereiro, os tradicionais bailes: Matinê Infantil “Mesa Folia” e Vesperal Infantil “Folia Mirim”, no Ginásio Charles Moritz, na Deodoro.

Animados pelos cantores Andreia e Márcio, crianças de instituições atendidas pelo Programa Mesa Brasil esbanjaram energia. Domingas Francisca Cardoso Neves, 31 anos, manicure, ficou feliz em ver a animação da filha de 5 anos. “Esse tipo de programação é importante. A criança brinca e se diverte com outras da idade dela sem perder o clima do carnaval”, comentou.

A filha de Domingas veio acompanhada de outras 29 crianças que estudam no Jardim de Infância Sarney Neto, instituição que há mais de quatro anos recebe ajuda do Mesa Brasil. “A parceria com o Sesc garante a alimentação diária das crianças, enquanto outros repasses atrasam muito”, afirmou Francisca Ferreira, coordenadora da escola.

Vestidos com fantasias criativas, os alunos das turmas matutino e vespertino da educação infantil do Sesc e seus responsáveis também se divertiram na programação carnavalesca do Sesc Folia.

No dia 4 de fevereiro, o Baile dos Idosos “Cabelo de Prata” lotou a Área de Vivência do Deodoro. Ginga no pé, alegria e muita folia marcaram a diversão que reuniu familiares e amigos dos integrantes do TSI do Sesc. A animação ficou por conta de Simone Mouzzy e banda cantando as antigas marchinhas de Carnaval que fazem parte da tradição no Brasil.

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De acordo com a coordenadora do TSI do Sesc Deodoro, o baile é uma maneira de inserir os nossos idosos nessa folia. “Eles são super animados e gostam da festa carnavalesca, além de ter muita disposição”, disse.

Animados pelo Grupo carnavalesco “Bicho Terra”, o dia 5 foi dedicado aos trabalhadores do comércio. O Baile do Comerciário reuniu no Sesc Deodoro descontração e alegria ao som de um dos grupos carnavalescos mais tradicionais do estado, cantando e entoando a nossa rica cultura, com suas letras, danças e misturas de cores que são sucesso entre as diferentes gerações e não deixam ninguém parado.

O ponto alto da Folia Momesca no Sesc aconteceu no sábado gordo com mais uma edição do Bloco “Vai Quem Quer”, que misturou folia e ritmos carnavalescos com solidariedade. O grupo que todos os anos arrecada toneladas de alimentos não perecíveis para instituições atendidas pelo Programa Mesa Brasil foi embalado pela banda Clarins ao Vento. A concentração aconteceu no Sesc Deodoro durante a entrega das camisetas do bloco e onde ocorreu o Baile da Concentração.

Pela quarta vez, a comerciária Claudia Belém,

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25 anos, integra a folia e garante que a maior motivação é a segurança. “Sei que aqui posso vir com a família e brincar a vontade”, disse.

Elimar Sousa, 30, auxiliar de escritório foi convidado por Claudia e aprovou o bloco do Sesc.

“Vim para me divertir e quando soube que poderia colaborar fiquei mais feliz. Muito boa iniciativa do Sesc”, elogiou.

Por volta das 17 horas, comerciários, dependentes e a comunidade pintaram de vermelho as ruas do centro de São Luís até o circuito 1 do carnaval de rua, batizado com o nome de “Seu Roseno”. No primeiro palco, na Vila Gracinha, os foliões encerraram o desfile do bloco solidário com muita música, danças e alegria.

Durante a festividade o Sesc orientou os participantes sobre os cuidados com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, por meio da Campanha Saúde Folia com distribuição de preservativos e este ano com um diferencial, a intensificação da campanha contra o Aedes aegypti.

Em mais uma edição do Sesc Folia a proposta da instituição foi proporcionar momentos de lazer aos trabalhadores do comércio de São Luís durante a festa mais popular do país.

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SAÚDE

Aedes aegypti O Mosquito é transmissor da dengue, zika e chikungunya. A sua rápida proliferação e a relação com outras doenças preocupam o poder público e a sociedade.

O Brasil enfrenta uma tríplice epidemia do zika vírus, dengue e chikungunya. Em comum, essas doenças têm o vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti, considerado uma das espécies mais difundidas no planeta pela Agência Europeia para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). Originário do Egito, o mosquito vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século XVI e é combatido no Brasil desde o início do século passado.

Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para o controle da transmissão da febre amarela – principal preocupação da época e considerada endemia sob controle atualmente. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional e, a partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, o Aedes aegypti passou a estar anualmente em evidência, sendo encontrado em todos os estados brasileiros.

Após os registros dos primeiros casos de chikungunya e zika vírus no Brasil, em 2014 e 2015, respectivamente, o Aedes aegypti tornou-se uma preocupa-

ção nacional. Em 2015, foram registrados mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue no país, segundo relatório epidemiológico do Ministério da Saúde.

O número é o maior registrado na série histórica, iniciada em 1990. O recorde anterior foi em 2013, com 1,4 milhão de casos. Além disso, ocorreram 863 mortes por dengue, número também recorde.

A chikungunya teve no ano passado mais de 20 mil casos suspeitos, sendo que desse total, 7.823 casos foram confirmados e 10.420 estão em investigação. Quanto ao zika, com os dados epidemiológicos escassos devido, inicialmente, a inexistência do teste sorológico específico para o seu diagnóstico, o Ministério da Saúde indicou em 2015 uma estimativa entre 500 mil e 1,5 milhão de casos da doença no país.

Embora ambas as doenças apresentem sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (manchas vermelhas pelo corpo), há alguns sintomas marcantes que diferem as enfermidades. Além disso, um alerta em especial gerou maior preocupação e mobilização na sociedade: a possível relação do zika vírus com o aumento de casos de microcefalia e outras complicações neurológicas.

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Emergência internacional Em fevereiro deste ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o avanço da microcefalia ligada ao zika vírus nas Américas uma emergência internacional. Em meio a muitas perguntas sem resposta na batalha contra o pouco conhecido vírus, ainda não há uma prova científica dessa relação, e sim a existência de uma associação temporal e geográfica, confirmada pela primeira vez no mundo no fim de novembro de 2015 pelo Ministério da Saúde brasileiro.

A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por zika. A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste feito no Instituto Evandro Chagas, que detectou a presença do vírus em amostras de sangue coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo.

De acordo com a OMS, as evidências são cada vez mais fortes, mas ainda pode levar de 4 a 6 meses para provar definitivamente que a relação existe. Até fevereiro de 2016, o Brasil confirmou 583 casos de microcefalia e quase 4 mil estão sendo investigados.

Combate O governo federal promoveu em fevereiro deste ano, o Dia Nacional de Mobilização Zika Zero para combate ao mosquito Aedes aegypti. Em dezembro de 2015, foi decretada situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para controlar a proliferação do mosquito e para enfrentar as três doenças.

Desde o final do ano passado, mais de 300 mil agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde e militares reforçam o combate ao Aedes aegypti nas residências. Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, mais de 30% dos imóveis brasileiros já foram visitados.

Ao todo, 20,7 milhões, dos 67 milhões de imóveis estimados, receberam equipes para identificação de focos e orientação aos moradores sobre medidas de prevenção ao vetor.

No Maranhão, foi lançado o Plano Emergencial de Enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro. O objetivo é fortalecer a rede de assistência à saúde para o enfrentamento da dengue, chikungunya e Zika, programando ações e metas

PREVENÇÃO

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Mantenha bem tampados tonéis e barris de água;

Evite acúmulo de chuva em lajes, garrafas, pneus, ou qualquer outro reservatório;

Lave semanalmente a parte interna dos tanques utilizados para armazenar água;

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada;

Remova folhas e galhos das calhas que impedem o escoamento da água;

Evite cultivar plantas aquáticas;

Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo;

Cuide das piscinas tratando a água com cloro e outros desinfetantes de água;

Vede os sacos de lixo e não os deixe expostos;

Ponha areia nos vasos das plantas.

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Sintomas

Zica

Chikungunya

Dengue

Febre

Baixa e pode estar presente

Alta e de início imediato.

Quase sempre presente

Alta e de início imediato.

Sempre presente

Dores nas articulações

Dores leves

Dores intensas presentes em quase 90% dos casos

Dores moderadas e quase sempre presentes

Manchas vermelhas pela pele

Quase sempre presente e com manifestações nas primeiras 24h

Manifestação nas primeiras 48h.

Pode estar presente

Pode estar presente

Coceira

Pode ser de leve a intensa

Presente em 50 a 80% dos casos.

Intensidade leve

É leve e pode estar presente

Vermelhidão nos olhos

Pode estar presente

Pode estar presente

Não esta presente

com a finalidade de interromper em curto prazo a transmissão das doenças por meio do controle vetorial. Estão envolvidos no trabalho, os agentes de controle de endemias, agentes de saúde pública, agentes comunitários de saúde, entre outros parceiros.

O esforço do estado é para diminuir a circulação do mosquito Aedes aegypti que, em 2015, registrou 7.505 casos de dengue e nove mortes pela doença no Maranhão. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o Maranhão registrou 132 casos de microcefalia com suspeita de relação com o vírus Zika, além de uma morte. Os casos foram constatados em 59 municípios.

Sesc deflagra campanha de combate ao Aedes aegypti Com a finalidade de disseminar orientações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, o Sesc lança a Campanha Sesc Alerta. O objetivo é constituir uma rede de enfrentamento solidária de orientação e cuidados, junto aos frequentadores do Sesc, favorecendo o esclarecimento de informações e a reflexão quanto às práticas para combate ao mosquito.

De acordo com Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), o Maranhão, São Luís e outros 21 municípios estão em situação de alerta contra surtos de Dengue, Zika vírus e febre Chikungunya.

Considerando a Campanha deflagrada pelo Departamento Nacional do Sesc, atendendo a convoca-

ção do Ministério da Saúde/Organização Mundial de Saúde, o Regional do Maranhão realiza além das ações de Educação em Saúde com atividades que estimulam a prevenção de doenças, a qualificação e o fortalecimento de sua atuação de responsabilidade socioambiental por meio da mobilização da população. O Sesc pretende captar parcerias estratégicas ampliando as ações de sensibilização junto ao público assistido.

A ideia é investir na formação de agentes multiplicadores de saúde para difusão e conscientização quanto à prevenção dos agravos em questão e atuar como protagonista da rede do planejamento à avaliação das práticas e protocolos com o foco na qualificação dos processos. Para isso, serão fornecidas orientações pertinentes aos frequentadores das Unidades do Sesc sobre as condutas a serem adotadas para a não propagação do Aedes aegypti, além da veiculação de cartazes nas redes sociais e spots em rádios de bairro.

A limpeza e erradicação de todos os pontos de acúmulo de água nas Unidades Operacionais do Sesc e ações de orientação que contribuam com a melhora da situação de Saúde e da qualidade de vida dos comerciários, suas famílias e população em geral, também fazem parte do programa. “A meta é conscientizar a comunidade sobre os cuidados que devem ter para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti na localidade onde residem”, explicou a coordenadora de Assistência e Saúde do Sesc, Patrícia Ribeiro.

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SINDICATO

Sindamed discute crise econômica Empresas ligadas ao setor atacadista de drogas e medicamentos demonstram preocupação com o atual cenário do segmento empresarial no Maranhão.

Empresários do setor atacadista e distribuidor de drogas e medicamentos reuniram-se no dia 16 de fevereiro na Federação do Comércio para discutir o atual cenário econômico do segmento. Sob a coordenação do presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Drogas, Medicamentos, Perfumaria, Cosméticos e Artigos de Toucador do Estado do Maranhão (Sindamed), Marcelino Ramos Araújo, os empresários buscaram identificar os principais empecilhos para o desenvolvimento do setor no estado com o objetivo de encontrar soluções que incentivem o fortalecimento das empresas locais.

Entre os problemas evidenciados pelos empresários está a concorrência desleal de empresas de outros estados que vêm para o Maranhão disputar as licitações do Governo. Como as empresas de fora gozam de incentivos fiscais diferenciados que os empresários locais não possuem, torna-se inviável a concorrência justa e equilibrada de preços.

Além disso, pendências financeiras dos Governos estadual e municipal com os empresários locais em relação a contratos contraídos em gestões anteriores também geram dificuldades econômicas graves nas

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empresas maranhenses.

Diante das questões, os empresários planejam reunir-se com os gestores da saúde do Estado e do Município para reivindicar a aceleração dos processos de pagamentos e criação de mecanismos que dificultem a participação de empresas de fora nas licitações governamentais como forma de incentivar a economia local. Realização de licitações por meio de pregão presencial foi uma das alternativas propostas pelos empresários durante a reunião e que deve ser encaminhada aos governantes por meio do Sindicato patronal da categoria.

“O Sindamed alegra-se de manter uma relação muito saudável e amistosa com os Governos, tanto estadual quanto municipal, já que temos um trânsito muito fluído nas duas instâncias de poder.

Valendo-se disso, vamos reunir as reivindicações dos empresários e levá-las para serem apresentadas junto aos gestores da saúde estadual e municipal, buscando proteger a economia do estado, pois são as empresas locais que geram empregos, renda e tributos aqui dentro do Maranhão”, avalia o presidente Marcelino Ramos Araújo.

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DISTRIBUIÇÃO

Benefício fiscal para atacadistas Secretaria de Estado da Fazenda definiu critérios para o enquadramento das empresas do ramo atacadista que se beneficiarão de ICMS reduzido.

O Governo do Estado do Maranhão estabeleceu critérios para o comércio atacadista obter novos credenciamentos para utilização do benefício que oferece pagamento de apenas 2% nas vendas de mercadorias, instituído pelo Decreto nº 31.287/2015.

Os critérios foram fixados na Portaria 34/16 da Sefaz determinando, ainda, ao atacadista que já possui credenciamento ativo, desfrutar dos benefícios até a data do seu vencimento.

De acordo com a Portaria, os pedidos de credenciamento serão formalizados por meio do sistema de autoatendimento Sefaznet, onde o atacadista deverá apresentar um conjunto de documentos que comprovem a operação efetiva do atacado para fazer jus ao credenciamento.

Foram definidos um conjunto de exigências para a concessão do credenciamento, entre elas a exigência de adimplência com os tributos estaduais, entrega regular da Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF), da Escrituração Fiscal Digital (EFD), ser emitente regular de Nota Fiscal Eletrônica (NFe) e não ter praticado ação caracterizada como crime contra a ordem tributária.

A empresa beneficiária deverá possuir dentro do Maranhão instalações físicas com capacidade de armazenamento de mercadorias compatíveis com as atividades de atacadista cadastradas na Sefaz e, no caso de realizar vendas fora do estabelecimento, possuir frota própria ou terceirizada, com no mínimo 80% dos seus veículos licenciados no Estado do Maranhão, ainda que o estabelecimento tenha filial em outra unidade federada.

ICMS Por meio do Decreto 31.287/15, o Governo do Estado reestruturou a tributação do ICMS para incentivar e desenvolver o setor atacadista a partir de 1º de janeiro de 2016, instituindo o subprograma Mais Atacadista, no âmbito do programa estadual Mais Empresas.

A nova tributação do setor atacadista prevê a concessão de crédito presumido do ICMS, para que a carga tributária alcance 2% sobre as vendas de mercadorias destinadas a outros contribuintes inscritos em cadastro de contribuintes do ICMS, que farão a revenda dos produtos.

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SICOMÉRCIO

Congresso Patronal em Blumenau Comitiva de presidentes de sindicatos filiados à Fecomércio representará o Maranhão durante o evento.

O 32º Congresso Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNSP) será realizado entre os dias 25 e 27 de maio, no Parque Vila Germânica, em Blumenau-SC. Com o tema “O Sindicalismo na Era da Inovação”, uma delegação de 14 presidentes de sindicatos filiados à Federação do Comércio do Maranhão estará representando o estado durante o evento, que nessa edição terá como pauta a importância da capacitação dos dirigentes sindicais, com o estímulo para a propagação de ideias e das melhores práticas em defesa do setor.

Para o presidente da Federação do Comércio do Maranhão, José Arteiro da Silva, o Congresso proporciona o alinhamento das atuações e o fortalecimento das representações junto aos empresários. “A necessidade de se reinventar tornou-se

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essencial aos sindicatos patronais brasileiros que precisam de criatividade para vencer em meio à conjuntura econômica desfavorável. Para participar do intercâmbio de ideias promovido pelo evento, a Fecomércio está apoiando e organizando a comitiva que representará o Maranhão em mais uma edição do Congresso que possibilita o desenvolvimento da categoria”, explicou.

Reunindo em torno de 1,5 mil líderes sindicais, dirigentes executivos, assessorias jurídicas e profissionais do setor de bens, serviços e turismo dos Sindicatos de todo o País, o Congresso vai reforçar a partir de palestras, reuniões, debates e painéis, a necessidade da contínua atualização dos empresários e das lideranças no atual contexto de revolução promovida pelas novas tecnologias e pelo mundo virtual.

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PROGRAMAÇÃO GERAL Na programação, temas como o “Sindicalismo Patronal no momento Brasil” e a “Mediação e Conciliação” serão discutidos durante o evento. Além disso, o professor e historiador, Leandro Karnal, abordará sobre o atual momento da sociedade ministrando a palestra “Vida sem Ética dá Mais Trabalho”, situando o tema a partir das mais marcantes definições criadas pela filosofia, as contradições e dilemas éticos no cotidiano e na trajetória de grandes líderes empresariais.

Paralelamente às atividades do 32º CNSP, acontecerá a tradicional Feira de Negócios que se configura como a melhor vitrine para a apresentação e comercialização de serviços e produtos às entidades sindicais e federações. Nesse espaço as empresas relacionadas ao setor têm a oportunidade de apresentarem novidades, bem como interagirem com lideranças do sindicalismo patronal brasileiro.

O evento proporcionará ainda, a Rodada de Conhecimento, espaço focado em propostas temáticas para servir de canal e estreitar as relações entre os sindicatos, além de mobilizar dirigentes e lideranças para a troca de experiências inovadoras referentes a práticas gerenciais e cases de sucesso.

Saiba mais O Congresso Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo acontece anualmente. Nesta edição, será realizado pelo Sindilojas Blumenau, tendo como parceiros Sincavi e Sincofarma do Vale do Itajaí, Sindilojas Gaspar, Sinpeb do Alto Vale, Sindasseb, Secovi, Sirecon de Blumenau, Sincor-SC e CDL Blumenau. Os interessados em participar do CNSP podem fazer a inscrição no site do evento (www.32cnsp.com.br) e acompanhar mais informações.

Todo o 32º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo foi elaborado pensando no melhor aproveitamento da programação para os líderes das entidades de representação. Confira: 25 de Maio | Quarta Feira 8h30 Início do Credenciamento 9h às 12h30 Reunião de Executivos Lair Montenegro 10h às 10h20 Coffee Break 13h30 às 17h Reunião de Assessores Jurídicos 13h30 às 17h Reunião de Comunicação e Marketing 15h às 15h20 Coffee Break 19h às 20h Solenidade de Abertura 20h30 Show de abertura / coquetel 26 de Maio | Quinta Feira 9h às 10h30 Palestra - Sindicalismo Patronal no momento Brasil 10h30 às 10h50 Coffee Break 10h50 às 12h Palestra Min. Marco Aurélio Buzzi Mediação e Conciliação 12h às 13h30 Almoço no local do evento 13h45 às 15h30 Pinga Fogo 15h30 às 15h50 Coffee Break 15h50 às 17h30 Palestra Leandro Karnal - Vida sem Ética da Mais Trabalho 27 de Maio | Sexta Feira 9h às 10h30 Painel Momento Econômico do Brasil - Estatísticas 10h30 às 10h50 Coffee Break 10h50 às 12h Palestra à definir 12h às 13h30 Almoço no local do evento 13h30 às 16h Temáticas (com coffee break) 1 - Negociação Coletiva 2 - Gestão da Qualidade dos Sindicatos 3 - Shopping Center: cenário atual 4 - Relacionamento Sindicato x Legislativo 5 - Projetos Desenvolvimento Sindical 6 - Comércio de Rua 20h Encerramento - Mini Oktoberfest * Programação sujeita a alterações.

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ASSISTÊNCIA

Cuidados com a saúde bucal Em 2015, as clínicas odontológicas do Sesc realizaram 40.415 atendimentos em atenção básica, entre ações de caráter educativo e terapêutico O Sesc no Maranhão desenvolve relevante trabalho na área de saúde, favorecendo o acesso a serviços odontológicos de qualidade à baixo custo aos comerciários e seus dependentes. Essa ação, articulada a outras que a instituição desenvolve no estado, consolida sua missão de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos maranhenses.

O serviço de excelência na promoção, proteção e recuperação da saúde bucal do trabalhador do comércio é ofertado pelas clínicas fixas e móvel, localizadas na capital e interior do estado. Em São Luís, o atendimento é realizado na Unidade Sesc Saúde. Em Caxias, localiza-se na Unidade Sesc Caxias. Já a Unidade Móvel Projeto OdontoSesc percorre municípios do interior em atendimento às demandas reprimidas por serviço odontológico, estando atualmente instalada em Imperatriz.

Em 2015, as clínicas odontológicas do Sesc realizaram 40.415 atendimentos em atenção básica, beneficiando crianças, jovens, adultos e idosos, entre ações de caráter educativo e terapêutico como: restaurações, limpezas e polimentos corono radiculares, extrações, tratamento de canal, RX e fluorterapias.

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“As ações educativo-preventivas em incentivo a boas práticas de higiene e cuidados, aliadas ao atendimento clínico com enfoque em saúde bucal, constituem o compromisso do Sesc com a nossa clientela”, declarou a diretora Regional do Sesc Maranhão, Maria dos Remédios Serra Pereira, ao reafirmar o papel social estratégico da instituição no fomento a políticas públicas voltadas à humanização, equidade, acessibilidade e integralidade à saúde.

De acordo com dados de pesquisa nacional, realizada em 2014, pelo Conselho Federal de Odontologia e Instituto de Pesquisa Data Folha, com abrangência em 133 municípios brasileiros, cerca de 3 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista, ressaltando a insuficiente oferta de serviços gratuitos como principal motivo. Entre os assistidos por serviços púbicos e particulares de odontologia, mais de 42% relataram como motivo principal a necessidade de extração.

Na observância deste cenário, o Sesc desenvolve atividades educativas no âmbito coletivo com a finalidade de estimular a adoção de estilos de vida saudáveis, atuando de forma complementar na ampliação da oferta de atenção à saúde bucal.

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ENCONTRO

DPD promove reunião avaliativa Encontro teve o propósito de avaliar as atividades desenvolvidas ao longo de 2015 e identificar as melhores práticas de gestão A Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento (DPD) do Regional do Sesc no Maranhão realizou Reunião Avaliativa com a participação de equipe técnica das Coordenações de Orçamento e Custos e de Tecnologia da Informação, como também dos Núcleos de Desenvolvimento Técnico e Serviço de Matrícula (Central de Atendimento) e Assessoria Técnica Operacional.

A Reunião Avaliativa foi realizada na Sala de Vídeo do Sesc Turismo e na abertura contou com a Diretora Regional Maria dos Remédios Serra Pereira, cuja fala foi precedida de um momento de acolhimento de música e violão com a participação do instrutor do Projeto Musicar, Rafael Guterres.

A Diretora Regional destacou a importância do encontro de avaliação, por se tratar de iniciativa de uma área estratégica, a Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento. “Essa é uma área extremamente estratégica, que se propõe a este

exercício de pensar, de trabalhar as principais políticas do Sesc de forma planejada”, ressaltou Maria dos Remédios Serra Pereira.

Para a Diretora de Planejamento e Desenvolvimento, Rutineia Monteiro, o encontro teve o propósito de se avaliar as atividades desenvolvidas pelos setores ligados ao Planejamento ao longo de 2015 e identificar as melhores práticas de gestão. “Também foi uma momento de integração e compartilhamento de nossa equipe”, ressaltou.

No decorrer da programação, houve apresentações das ações realizadas pelas Coordenações, Núcleos e Assessoria, enfatizando os pontos fortes e fracos e os impactos de gestão, antecipando a revisão de práticas de gestão para a proposta programática 2016.

A diretora da DPD apresentou, ainda, as metas de trabalho projetadas para 2015 e abordou a gestão 2016/2017, à luz do Referencial Programático.

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ADMINISTRAÇÃO

Fecomércio apresenta planejamento para 2016 Reunião destacou os principais projetos e metas previstos pela entidade.

Para apresentar o programa estratégico de ações e atividades a serem desenvolvidas durante o ano de 2016, a Federação do Comércio do Maranhão realizou em fevereiro, uma reunião com os colaboradores da instituição. Entre os projetos previstos estão a mudança ainda no primeiro semestre da sede administrativa do Sistema Fecomércio para a Avenida dos Holandeses, a organização da próxima edição do Fórum da Amazônia Legal que deverá acontecer no Maranhão, e a implantação da Rede Nacional de Assessorias Legislativas – Renalegis, na esferas estadual e municipal.

Além disso, a criação da Ouvidoria Jurídica que visa prestar atendimento às empresas, englobando questões relacionadas a sugestões, críticas, novos serviços, procedimentos em andamento e, principalmente, a orientação acerca de questões jurídicas, deve se concretizar em 2016.

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“Realizamos essa reunião todos os anos para apresentar aos nossos colaboradores as metas que a instituição pretende alcançar, reafirmando a importância do engajamento de todos para o pleno desenvolvimento das ações”, explicou o superintendente da Fecomércio-MA, João Torres.

Outros projetos que também se destacam no planejamento são a implantação e divulgação mensal da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) e a continuação das Pesquisas de Intenção de Consumo nas Datas Comemorativas, realizadas desde 2011. O programa engloba ainda, a instalação do Sistema de Gestão de Representação (SGR), uma ferramenta online que servirá para promover o acompanhamento das representações da entidade juntos aos órgãos colegiados e conselhos deliberativos, além da realização de cursos

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e capacitações para dar suporte técnico aos empreendedores em diversas áreas relacionados ao universo empresarial.

No campo da comunicação, estão previstos para 2016 a continuidade da edição da Comércio em Revista, que passou recentemente por uma formatação inovadora, e a reformulação do site institucional da entidade para acompanhar as transformações tecnológicas e estar conectado com as novas mídias.

Destaque A reunião marcou também, a implementação do programa Ecos de Sustentabilidade, com ações que induzam a mudança de pensamentos, posturas e procedimentos internos, em prol do desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto. Na oportunidade, foram distribuídas canecas personalizadas aos colaboradores visando à redução do uso dos copos descartáveis e o incentivo a ações de sustentabilidade.

Ao final da apresentação do planejamento anual, cada funcionário foi homenageado com um certificado em reconhecimento ao esforço e dedicação no desempenho de suas funções ao longo de 2015.

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AGENDA

D 1

Programe-se

S 2 T 3 Q 4

14 a 18

| Março de 2016

20ª Feira de Móveis da América Latina A Movelsul é a melhor feira de móveis da América Latina e a maior, abrigando em 57.219 m2 de exposição centenas de expositores que apresentam de forma segmentada sua diversidade em mobiliário.

Q 5

Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves – Bento Gonçalves-RS Informações: www.movelsul.com.br

S 6 S 7

31

| Março

a 02

| Abril de 2016

3ª Feira de Franquias do Centro-Oeste

D 8 S 9

Feira comercial uni-setorial (franquias), com exposição de franqueadores e outras empresas pertinentes ao setor. Expectativa de 60 expositores, representando mais de 150 marcas diferentes.

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília-DF Informações: www.brasiliaexpofranquias.com.br

T 10 Q 12

05 a 08

| Abril de 2016

15 a 17

| Março de 2016

28ª Feira do Varejo de Alimentos, Bebidas, Equipamentos e Serviços da América Latina A Super Rio Expofood é um evento que transforma marketing de relacionamento em parceria comercial, gerando muitos frutos durante todo ano. O volume de negócios é a grande marca do evento que cresce a cada ano.

Local: Riocentro – Rio de Janeiro-RJ Informações: www.superrio.com.br

05 a 08

| Abril de 2016

18ª Feira e Congresso Internacionais de Automação para o Comércio A Autocom é o principal evento de automação para o comércio da América Latina.

Reúne anualmente os maiores nomes da automação para o comércio: fabricantes de hardware e periféricos, software houses, suprimentos e canais de distribuição.

Local: Expo Center Norte – São Paulo-SP Informações: www.feiraautocom.com.br

13 a 16

| Abril de 2016

33ª Feira Brasileira de Brinquedos

Q 13 S 14 S 15

A ABRIN, maior feira de brinquedos da América Latina e terceira maior do mundo, reúne os principais fabricantes nacionais de brinquedos, puericultura e afins.

Promove o lançamento de milhares de novos produtos que vão abastecer o varejo durante o ano.

Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP Informações: www.abrin.com.br

14ª Exposição Óptica da América Latina A Expo Abióptica, maior e mais representativo evento óptico da América Latina, oferece a oportunidade de discutir, traçar novos rumos e apresentar aos profissionais toda a gama de novidades, inovações e tendência da óptica mundial.

Local: Transamérica Expo Center – São Paulo-SP Informações: www.expoabioptica.com.br

UM MOSQUITO NÃO É MAIS FORTE QUE UM PAÍS INTEIRO.

TUDO QUE ACUMULE ÁGUA É FOCO DE MOSQUITO. ATENÇÃO!