Minas Faz Ciência 56

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Na maioria dos países, os índices de expectativa de vida aparecem, hoje, acima das sete décadas. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tal marca é de 74,6 anos. O maior valor identificado por pesquisadores diz respeito ao Japão, à Suíça e a San Marino – nações onde as pessoas vivem, em média, 83 anos –, enquanto o menor (47 anos) foi verificado em Serra Leoa.

Segundo Cristiano Gomes, muitos senhores e senhoras preferem a expressão “melhor idade” como designativa de sua fase de vida. “Percebemos que os termos ‘idoso’ e ‘velho’ caíram em desuso, em função das próprias formas de valorização da juventude em nossa sociedade. Falo da concepção de que o que envelhece precisa ser descartado, por não apresentar mais funcionalidade”, comenta, ao sublinhar que a relevância social das investigações científicas está, justamente, em auxiliar a quebra de preconceitos coletivos: “As pesquisas podem eliminar estereótipos e proporcionar maior qualidade de vida às pessoas”.

MINAS FAZ CIÊNCIA • DEZ/JAN/FEV 2014

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