Jornal Santuário

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Ano IV - n 48 Sábado, 06 de Abril de 2013

Amizade com Deus

A Juventude responde presente!!! O Domingo de Ramos e a acolhida da Vida Cristã e a visão comprometida do jovem escritor!

Abertura da Celebração pelo Pe. José Franco

Oração de acolhida

Bênção da Água

Fiéis portando os seus ramos para serem abençoados

Ministros aspergindo os ramos

Chegada da procissão no Santuário

Existe um defeito que diminui a eficácia das meditações que fazemos. Este defeito consiste em meditar os fatos da vida de Nosso Senhor e não aplicá-los ao que sucede em nós ou em torno de nós. Este é um fato que fazemos diariamente sendo iguais aos fariseus da época de Cristo. Assim, por exemplo, a nós espanta a versatilidade e ingratidão dos judeus que assistiram a entrada de Jesus em Jerusalém. Nós os censuramos porque proclamaram com a mais solene

recepção o reconhecimento da honra que se deveria ter ao Divino Salvador e, pouco depois, O crucificaram com um ódio tal que a muitos chega a parecer inexplicável. Essa ingratidão, essa versatilidade para mudanças de opinião e atitudes não existiram apenas nos homens dos tempos de Nosso Senhor! A atitude das pessoas contemporâneas de Jesus, festejando sua entrada em Jerusalém e depois abandonando-O à mercê de seus algozes, assemelha-se a muitas atitudes que toma-

mos, afinal hoje as pessoas vivem e pregam apenas o que convém. Muitas vezes louvamos a Cristo e nos enchemos de boas intenções para seguir os seus ensinamentos, porém, ao primeiro obstáculo, nos deixamos levar pelo desânimo, ou pelo egoísmo, ou pela falta de solidariedade e, mais uma vez, por esse desamor, alimentamos o sofrimento de Jesus. Viver uma verdadeira Fé exige disciplina. Seguir rotina ou apenas guardar o jejum da semana Santa não

demonstra uma vida cristã, resume apenas em uma ação para tirar o peso de consciência e dizer que fez parte e esteve em todas as celebrações. Ainda hoje, no coração de quantos fiéis, tem Nosso Senhor que suportar essas alternativas, essas mudanças que balançam entre adorações e rotinas, entre virtude e pecado? E estas atitudes contraditórias e defectivas não se passam apenas no interior de alma de cada homem, de modo discreto, no fundo das consciências:

Em quantos países essas alternações se passam e Nosso Senhor tem sido sucessivamente glorificado e ultrajado, em curtos intervalos espaços de tempo? Mais uma vez a Igreja celebra esta semana, propõe e celebra seguindo o ideal que poucos até hoje não compreendem, afinal desde que Nosso Senhor pisou por este mundo o homem ainda não aprendeu a reconhecer e corresponder ao amor que ultrapassa limites. Não é verdade que, muitas vezes, depois de termos glorifica-

do a Nosso Senhor ardentemente, caímos em pecado e O crucificamos em nosso coração? O pecado é um ultraje feito a Deus. Quem peca expulsa Deus de seu coração, rompe as relações filiais entre criatura e Criador, repudia Sua graça. Que possamos viver bem este tempo Pascal. Que este tempo de festa e celebração da festa do Senhor seja repleto de ardor e testemunho. Um santo e abençoado tempo pascal. Adriano Pergano


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