Os instrumentos mortais - cidade das cinzas - vol 2 - cassandra clare

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punhos decepados. Clary hesitou - ela deveria ir até Luke ou correr e ajudar Jace? - e naquele momento de hesitação ela ouviu Simon gritar, "Clary, cuidado!" e se virou para ver o segundo demônio se arremessando direto para ela. Não havia tempo de alcançar a espada serafim em seu cinto, nenhum tempo para se lembrar de gritar seu nome. Ela jogou suas mãos e o demônio acertou ela, jogando-a de costas. Ela foi abaixo com um grito, batendo seu ombro dolorosamente contra o chão irregular. Tentáculos lisos rasparam contra sua pele. Um envolveu seu braço, apertando dolorosamente; o outro chicoteou a frente, envolvendo sua garganta. Ela agarrou freneticamente seu pescoço, tentando puxar o tentáculo, o flexível membro à distancia de sua traquéia. Os seus pulmões já estavam doendo. Ela chutou e retorceu... E subitamente a pressão se foi; a coisa estava longe dela. Ela sugou uma respiração sibilante e rolou em seus joelhos. O demônio estava meio encolhido, encarando ela com olhos negros sem pupilas. Preparando-se de novo para atacar? Ela agarrou a lâmina, e cuspiu: "Nakir," e um lance de luz atirou vindo de seus dedos. Ela nunca tinha segurado uma faca de anjo antes. O cabo dela tremia e vibrava em sua mão; ela a sentiu viva. "NAKIR!" ela gritou, vacilando em seus pés, a espada estendida e apontada para o demônio Raum. Para sua surpresa, o demônio agitou-se para trás, os tentáculos ondulando, quase como se ele estivesse - mas isso não era possível - com medo dela. Ela viu Simon, correndo em direção a ela, com um comprimento do que parecia um tubo de aço em sua mão; atrás dele, Jace estava ficando em seus joelhos. Ela não podia ver o demônio que ele tinha lutado. Talvez ele tenha matado. Enquanto que o segundo demônio Raum, sua boca estava aberta e ele estava fazendo um barulho angustiado, um ruído assobiante, como uma monstruosa coruja. Abruptamente, ele se virou, com os tentáculos acenando, lançando-se em direção a margem e saltou dentro do rio. Um jorro de água empretecida espalhou-se acima, e então o demônio tinha ido, desaparecendo embaixo da superfície do rio sem nem mesmo uma revelação de gotículas de bolhas para marcar o seu lugar. Jace alcançou ela ao lado, justo quanto ele desapareceu. Ele estava inclinado e ofegante, cheirando a sangue negro do demônio. "O que... aconteceu?" ele exigiu entre o ofegar da respiração. "Eu não sei," Clary admitiu. "Ele veio até mim - eu tentei lutar com ele, mas ele era muito rápido - e então ele apenas foi embora. Como se ele visse alguma coisa que o assustasse." "Você está bem?" Era Simon, escorregando em uma parada em frente a ela, não ofegando, ele não respira mais, ela lembrou a sim mesma - mas ansioso, agarrando um grosso e longo cano em sua mão. "Onde você conseguiu isso?" Jace perguntou. "Eu arranquei isso ao lado de uma cabine de telefone." Simon olhou como se a recordação surpreende-se ele. "Eu acho que você pode fazer qualquer coisa quando a adrenalina está alta." "Ou você tem uma maldita força dos diabos," Jace disse. "Ah, calem a boca, vocês dois," rebateu Clary, vendo um martirizado olhar vindo de Simon e um olhar atravessado vindo de Jace. Ela se empurrou passando os dois, em direção a margem do rio. "Ou vocês se esqueceram de Luke?" Luke ainda estava inconsciente, mas respirando. Ele estava tão pálido quanto Maia tinha estado, a manga dele estava rasgada através do ombro. Quando Clary afastou o tecido enrijecido de sangue de sua pele, trabalhando com mais delicadeza quanto ela


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